CALMANTES COM CHAMPAGNE
Imitação Tosca de Um Blog - Página Principal 
Marcelo Costa

30/03/2006 - 20h06
O CD que mais tenho ouvido em casa nos últimos dias, ou melhor, desde antes da viagem para Maceió, é Vou Tirar Você Desse Lugar, o tal tributo ao Odair José. Acho que o André foi bem feliz no texto que ele escreveu para o S&Y e duas músicas já podem ser baixadas por ai para que você tenha uma idéia do que é o disco:

Ela Voltou Diferente - Mombojó (Download)
"Uma das melhores versões do tributo, é uma música tristíssima e muito sutil, que ganhou uma gravação supimpa, com um solo de órgão Hammond de fazer chorar. Os pernambucanos do Mombojó tem know-how para tanto, já que eles também mantém o projeto Del Rey, só de covers da Jovem Guarda. Tirando as de Lupicínio Rodrigues, essa deve ser a mais pungente "música de corno" já escrita em português". André Fiori

Que Saudade de Você - Terminal Guadalupe (Download)
"Os curitibanos levam Odair José para passear no BRock dos anos 80". André Fiori

Minha preferida no tributo é a fofa Você Que Não Pára, com o Suzana Flag...

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Detalhe: nos dois links que levam para o download gratuito das faixas do tributo acima também estão trabalhos próprios das duas bandas, os premiados Nadadenovo do Mombojó (melhor disco de 2004 pelo S&Y) e Vc Vai Perder o Chão do Terminal Guadalupe (melhor disco de 2005 na votação do público da revista Laboratório Pop). Dois discos que merecem ser ouvidos.

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Falando em discos que merecem ser ouvidos, ando ouvindo por aqui At War With The Mystics, novão do Flaming Lips (na próxima discotecagem vou rolar Yeah Yeah Yeah Song, que já tem até clipe para baixar, aqui) e também Ringleader of The Tormentors, novão do maior inglês vivo, o senhor Stephen Patrick Morrissey. Aliás, o cara continua afiado. O disco novo com doze músicas nem aportou nas lojas (embora já esteja sendo distribuido de computer em computer desde o começo deste mês) e ele aporta com o single You Have Killed Me nas lojas incluindo mais TRÊS músicas completamente inéditas. São elas Good Looking Man About Tow, com bateria quebrada, clima oriental e linha de baixo marcante; Human Being, com direito a "Um, dois, três" em português na abertura; e I Knew I Was Next, de boas guitarras. Quer baixar as quinze músicas, ou seja, o CD e o single? Babyborderline te ajuda.

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Cerca de dois, três, quatro anos atrás, não me lembro, o amigo Daniel Askera partiu para Londres com sua banda, a ótima Wacko. A banda batalhou dois anos, rachou, uns caras vieram embora e ele ficou. Quem lê esse blog deve lembrar de um papo meu com ele sobre os atentados em Londres. Então, o Askera tá com nova banda por lá, o Super8Porn, e está disponibilizando as duas (ótimas) primeiras músicas (Devil e NC Babes) do grupo no My Space. Recomendo duas vezes: baixa lá, baixa lá.

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Me perguntaram do Cidadão Instigado. O selo Slag Records disponibiliza a ótima O Pobre dos Dentes de Ouro e o vídeo de O Tempo, a música que o trio de jornalistas independentes (Mac, Matias e Bruno) ouviu em versão violão e rabeca nos camarins em Maceió. Baixe a música, o vídeo e saiba mais sobre eles aqui.

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Ei, você leu a entrevista divertida e sarrista que o Lima Duarte deu para a Folha Online detonando a Globo, a Fernanda Lima atriz, o Fantástico? Ri muito. Confira.

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Pra fechar, duas dias rápidas: nesta sexta, o Ludov sobe ao palco do Sesc Santana, em São Paulo, para interpretar canções do Mutantes com a participação de Tatá Aeroplano (Jumbo Elektro) e Fábio Pinc (Mamma Cadela e produtor musical). No sábado, o Multiplex divide a noite do Camalehon com o aclamado Vanguart. Se eu estiver com o livro finalizado, apareço lá para tomar uma breja e comemorar ao som das duas bandas. :) Para quem ainda não decorou, o Camalehon fica perto da minha casa, ou seja, do lado do Mackensie, rua Piauí, 103. Dez pilas pra entrar.

29/03/2006 - 19h40
Já estão no ar o podscast Vida Fodona, de Alexandre Matias (Trabalho Sujo), e o relato de Bruno Natal, do URBe, sobre o FMI Maceió. Junto aos dois está linkado um vídeo editado pelo Bruno com trechos dos shows de Cidadão Instigado, Wado, Sonic Jr e a sensacional iguaria "crepe com borda de queijo". Logo preparo o meu, prometo. Enquanto eu organizo o caos de falta de horários que se transformou os meus dias, você pode baixar o podcast do Matias e assistir ao vídeo do Bruno abaixo:

Na maciota em Maceió, por Bruno Natal
Vida Fodona #5: O FMI e o I-Chinga, por Alexandre Matias


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O duo paulista do Projeto Mono lança novo single: Erotic Pleasure.
Baixa e fica de olho neles...

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Que tal o tributo a Bruce Springsteen que saiu na Uncut, para download? Aqui, ó.

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Aproveitando a vinda ao Brasil, o Supergrass têm o seu excelente Road To Rouen lançado no país. O disco, com influência folk e country, será a base do show que o trio irá fazer no Campari Rock, não neste sábado, no outro. Já garantiu o seu ingresso nesse país em que esgota tudo antes? Site Oficial do Campari Rock.

O que andou ganhando também edição nacional foi o novo do Belle & Sebastian (Life Persuit) e o debute do Babyshambes, este último por R$ 19 na Velvet CDs.

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Revi Crash ontem. Chorei bastante. Eta filme foda... vale uma terceira olhada...

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Pra fechar, dois textos interessantes que pintaram por aqui nos últimos dias. O primeiro eu li na escala do vôo para Maceió, quando entrei no avião em Brasília e encontrei um Correio Braziliense para matar o meu tempo. E eu nem sabia que a Fernanda Takai, do Pato Fu, era colunista do jornal. Bem, o texto é interessantíssimo. Fernanda estava gravando um clipe do Pato Fu, descendo a Augusta, em São Paulo, vestida à la Edward Mãos de Tesoura. A idéia era valorizar um trecho da canção dizia: "a gente se acostuma com tudo". Não foi isso que aconteceu. Fernanda foi agredida em uma das casas noturnas da rua (Vegas? Sarajevo? Outs?). Ela conta sua desilusão aqui:
"As pessoas não suportam a diferença", por Fernanda Takai

O outro texto foi publicado ontem no Estadão Online, e é sobre o Bonde do Rolê, que vocês já sabem, não gosto. Diz a notícia: "Funk de Curitiba na lista de revelações da Rolling Stone". Ok, ok, ok. A gente tenta ter paciência, mas então eu leio o texto:

"A brincadeira é ser tão estúpido e idiota quanto você puder", ensina à Rolling Stone o MC Pedro Deyrot. "E as pessoas vão comprar o disco".
Leia a integra do texto.

Às vezes dá vontade de desistir de tudo. Só me pergunto para o que serve um cérebro? Porém, adaptando Blake, "se eles não fossem idiotas, nós teríamos que ser".

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Estou feliz, não se engane. Apesar da idiotia do mundo, existem algumas pessoas queridas que conseguem arrancar sorrisos da gente mesmo após um dia difícil. :o)

28/03/2006 - 21h01
Alguém poderia dizer: "Mac, você só gostou do CD do Cidadão Instigado pq bebeu cerveja com eles na beira da piscina em Maceió, e viu como eles são legais, e acabou indo prestar atenção em um disco que vc nem chegou a passar para ouvir". Olha, eu continuo pouco me fodendo para o que os outros vão comentar depraciadamente sobre as coisas que escrevo, mas garanto que não tenho o dom de ser falso. Tenho muitos amigos que tocam em bandas, muitas delas cujo som não me agrada, e ao invés de falar mal eu prefiro nem falar. Sou daqueles que perdem a piada, mas não o amigo. Porém, no caso do Cidadão é estranho. Como eu não fui ouvir o disco eleito nos Melhores de 2005 do S&Y como melhor álbum do ano? Sei lá. Eu tenho meu próprio tempo, poderia dizer, e estaria sendo sincero. Mas agora que a ficha caiu, fico me perguntando como não fui atrás deste sensacional Método Túfo de Experiencias. Estou viciado em Te Encontra Logo, Os Urubus Só Pensam em Te Comer e O Pobre dos Dentes de Ouro. Disco do ano no S&Y, voto meu atrasado.

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Dica do amado amigo Palandi: "Querido Marcelo, não te escrevi antes, mas você sabe que eu torço por você incondicionalmente. Esse mail é pra duas coisas. Primeira delas, desejar boa sorte no novo trampo, seja qual for. Segunda, no MySpace do Twilight Singers (http://www.myspace.com/twilightsingers) os caras colocaram o áudio de "Bonnie Brae", do próximo disco deles, "Powder Burns", que sai em maio e é do caralho. Não adianta: Twilight Singers é banda de macho, carnívoro, passional, descendente de italianos. abraço Pala"

Para você ter uma idéia, caro leitor, nem ouvi a música ainda. Neste momento, ouço o podcast Vida Fodona Nº 5, que traz comentários meus, do Alexandre Matias e do Bruno Natal sobre o FMI Maceió. Logo linko direto pra ele. O importante agora é que qualquer coisa que tenha assinatura Greg Dulli (o maluco responsável pelo Afghan Whigs e pelo Twillight Singers) é sensacional. Se o Pala recomendou então, deve ser mais foda ainda. Vai lá, ouça, e fica esperto que o disco deve estar vazando logo...

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Primeiro dia de trabalho é sempre estranho, mas fiquei mais surpreso do que o normal. Não é o emprego dos sonhos, mas me animei com o projeto. Mesmo. E isso me basta.

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Renato Russo canta por aqui O Descobrimento do Brasil. Sabe o finalzinho da música? Estou vivendo ele... sorrisos apaixonados

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Falando em paixão... e música... e romantismo... o querido amigo Ricardo Manini acaba de estrear um blog novo, o Polp Fiction ou Gimme Fiction. Zé Ricardo, não tinha como não linkar aqui. O assunto do post do dia 26 é bastante oportuno... :)

"Pessoas inseguras que marcham se parecem com céticos que dançam tango. Quem viu 'Perfume de Mulher' sabe que não combina. O auge é a paixão segura. Pena que não exista nenhuma segurança em se apaixonar e não se apaixonar é pior ainda. No exército, a lavagem cerebral dá margem para auto-confiança em áreas múltiplas. Já dançar é tradução para viver música. Viver música não é para céticos. Quem marcha e dança bem vive em conflito. Razão versus romantismo. Pode conseguir muito, mas talvez pareça pouco. Quem marcha e dança mal não tem escapatória. Provavelmente vai ser feliz. E?" Vai lá e comenta!

27/03/2006 - 11h53
"Pode ir armando o coreto e preparando aquele feijão preto
Eu tô voltando

Põe meia dúzia de bohemia prá gelar, muda a roupa de cama
Eu tô voltando

Leva o chinelo prá sala de jantar
Que é lá mesmo que a mala eu vou largar
Quero te abraçar, pode se perfumar porque eu tô voltando"
Chico

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Não me venha com essa que eu demorei muito. Cá estou, de mala, cuia e teclas. Muita coisa mudou em uma semana. E ainda preciso brigar com os ponteiros do relógio para me acertar com o tempo. O coração bate feliz e apaixonado. Amanhã acordo às 7h para um novo emprego. Voltei de Maceió, mas deixei meu celular por lá, ou seja, estou meio incomunicável nesta semana. Preciso cortar o cabelo, descobrir a beleza de O Método Túfo de Experiências, do Cidadão Instigado (o grande show do fim de semana) terminar um livro, escrever sobre o Terruá Pará e sobre o FMI Maceió. Muita coisa pra contar, muita coisa pra cantar. Eu tô voltando. Aos poucos...

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Apenas três momentos musicais para se registrar: o primeiro aconteceu na quarta-feira, no Sesc Pompéia. A música que deveria fechar o show do trio Medeski, Martin & Wood (deveria pois o público pediu tanto que eles voltaram para um segundo bis) de maneira antológica foi um momento de rara beleza. Medeski na escaleta, Martin na cuíca e Wood no baixolão acústico sem microfones. E mais nada. O trio deu uma aula de som orgânico, divertindo e encantando o público paulista. O segundo belo momento aconteceu na abertura do FMI Maceió, em um velho e belo teatro da cidade. Apresentando seu novo álbum, Estudando o Pagode, Tom Zé abriu espaço para a clássica 2001, parceria com Rita Lee, parceria dele com Rita Lee gravada pelos Mutantes nos áureos tempos, de uma forma toda particular, acelerando a letra, parando tudo para repetir um verso, inesquecível. O show teve como base o álbum Estudando o Pagode, que traz tantos momentos de lirismo que credenciam Tom Zé como o grande poeta da música popular em atividade. Um verso antigo grudou:

"Quando eu vi que o Largo dos Aflitos não era bastante largo pra caber minha aflição" - Augusta, Angélica e Consolação

O terceiro momento logo estará no Youtubes. Trata-se do trio de jornalistas Marcelo Costa, Alexandre Matias (Trabalho Sujo) e Bruno Natal (Urbe) assistindo a um pequeno ensaio do Cidadão Instigado no camarim dos caras. Assim que o Bruno postar o vídeo, linko aqui.

E teve mais: o mito do camarão caiu! E se um dia você for para Maceió, a indicação é conhecer o Bar do Pato, no bairro de Massagueira, na cidade de Marechal Deodoro. O bar tem uma escadinha na beira de um lago enorme, o Mangaba, (afinal, estamos nas Alagoas, lembre-se) que rendeu um dos grandes momentos da viagem: três jornalistas conversando no meio da tarde, com sol se pondo, dentro da água bebendo Bohemia. Foi lindo, e não registramos. Essa é só para contar para os amigos (hehehe)

Bem, vou ali matar saudade. Volto logo. :)

Ps. Obrigado pelo carinho imenso de quem me escreveu nesses dias... e de quem torceu, rezou, e pensou: "essa feladaputa merece ser um pouco feliz"... obrigado

21/03/2006 - 16h36
Poucas coisas me fariam vir aqui antes do tempo que me prometi de silêncio... poucas coisas como (o amor ou) por exemplo as seis faixas inéditas das sessões de Howl, segundo melhor disco internacional de 2005 segundo os votantes do Top Seven S&Y, que vazaram nesta semana. O clima do álbum se estende em canções como Pretend, Steal A Ride, Grind My Bones e Felt It Now. A perfeição estendida. Para baixar.

Para reler: Howl, do Black Rebel Motorcycle Club, por Marcelo Costa
Um disco que honra as sete letras da palavra 'matador'

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É tão bom se apaixonar! Então porque me assusta tanto, mas tanto assim? Sei lá...

19/03/2006 - 06h21
A maioria dos meus amigos, e das pessoas que conheço, conheci por algo relacionado a música. A grande maioria deles foi a música que me trouxe. Então não me é nada estranho que se dois dos meus melhores amigos assumem as pick-ups de uma festa, o resultado é que vou dançar/pular e me divertir muito a noite inteira. Afinal, nossos gostos são parecidos. Eles tocam coisas que eu tocaria. Desta forma, saí com a alma (e a camiseta) lavada da Funhouse nesta madrugada, "culpa" do André e da Ana, que me fizeram dançar e se divertir muito. E eu não bebi quase nada! Sorrisos :)

No entanto, essa abertura alegre de post apenas acentua a confusão que paira sobre os meus sonhos, confusão esta que fez casa em meu coração. Após pensar um pouco decidi tirar uma mini-férias deste blog, do orkut, do MSN, da vida online, sabe. Na verdade, tenho muito trabalho pela frente, e calculo que as próximas duas semanas vão ser decisivas para tudo aquilo que vou fazer no resto do ano, talvez no "resto" de minha vida. Assim, decidi que além de terminar os trabalhos que preciso entregar, arrumar a bagunça da casa, e consolar meu coração tolo, preciso de um tempo sozinho, para mim. Como escreveu Hanif Kureishi em Intimidade:

"Nunca me ensinaram a arte da solidão, tive de aprendê-la sozinho. Ela se tornou tão necessária para mim quanto Beatles, tanto quanto beijos na nuca e carinho".

É mais ou menos isso. Preciso ficar sozinho para descobrir realmente o que quero da vida. E o que ela quer de mim. Preciso ficar sozinho para cuidar de um coração idiota que ousa se apaixonar pela herdeira do trono, sendo seu dono um pobre plebleu. Já tenho uma Alison, não preciso de outra. Na verdade, a última coisa que eu precisava: um amor impossível. Sou mestre em desencontros. Dito tudo isto, vou aproveitar que tenho um livro para entregar e uma viagem para Maceió pela frente para descansar da vida online. Com isso, esta imitação tosca de blog não será atualizada nos próximos dez, quinze dias, não sei ao certo. Se você pensa que eu iria passear no meu mundo particular e deixa-lo sem nenhuma ocupação você está realmente enganado e não me conhece tão bem. :) Enquanto eu coloco ordem no meu caos, você se diverte na comunidade "Mp3 Discografias para download". Cada tópico da comuna abriga um artista, e seus álbuns para download. É imperdível e viciante. Tem clássicos do rock, MPB, coisas indie, metal e muito mais. Levando em conta que os arquivos Rapidshare só podem ser baixados de hora em hora, você vai ter bastante diversão e passatempo para os próximos dias. No começo de abril eu volto, ok. :)

Me espera! E torce por mim.

18/03/2006 - 17h18
Tô pensando na vida...

Enquanto isso você pode ir no Baby Borderline e baixar os discos novos do McLuski (Mcluskyism, ao vivo), Beth Orton (Comfort of Strangers, a capa é linda) e The Fiery Furnaces (Bitter Tea) e muito mais. Divirta-se. http://babyborderline.blogspot.com/

17/03/2006 - 09h26
Bom dia. :)

Acho que vou voltar a dormir. Na verdade, deitei meio bêbado às 3 da manhã, e acordei com o celular tocando às 6h45. "Máááááááá, acorda! Vê se não bebe tanto hoje! Eu ainda não estou congelada". (risos). Era a Cá, feliz, de Londres. Passei uma meia hora sorrindo e decidi vir pra cá atualizar o site, que essa semana recebeu uma boa dose de textos bons. Então fico pensando: dormir ou não dormir, eis a questão?

Não dormir. Hoje o dia promete. Tem filme à tarde (cabine de Manual do Amor) e algumas cositas à noite, entre elas Polar na Funhouse e aniversário de amigos queridos no Stúdio SP ao som de Karine Alexandrino. Vou tentar estar nos dois lugares ao mesmo tempo. Hoje também começa o interessante Terruá Pará, festival que traz a variadíssima cena musical paraense para o Auditório do Ibirapuera, em SP.

"O mais importante e interessante desse evento é mostrar a variedade, a riqueza, a unidade e identidade da cena paraense - conseguida mesmo com toda a diversidade de estilos que vai do tecnobrega à guitarrada, carimbó e outros ritmos da região - e misturar veteranos, como Mestre Vieira e Aldo, Nilson Chaves e Dona Onete com os mais novos, La Pupuña e Gabi.", explica um dos organizadores do evento, o velhinho Carlos Eduardo Miranda. Se o Miranda tá metido no negócio, vale conferir. Mesmo.

O Terruá Pará acontece de hoje a domingo no Auditório Ibirapuera, às 20h30, com preços de R$ 30,00/ 15,00 (estudante). Ainda não decidi que dia vou, mas deve ser ou sábado ou domingo. Mas eu vou, mesmo porque este festival será uma amostra do que irei presenciar no FMI Maceió, na semana que vem. Vôo para a capital alagoana na quinta-feira à noite para presenciar nomes novos como Tororó do Rojão, Basílio Sé, Xique Baratinho, Jackson Envenenado, entre outros, ao lado de Wado, Tom Zé, Bonsucesso Samba Clube, Autoramas e Cidadão Instigado. Saiba mais sobre o FMI.

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Ainda não arrumei a casa. Na verdade, baguncei ainda mais. O DVD do filme Interiores, do Woody Allen, está jogado sobre o sofá laranja, lacrado. Eu ia tentar ver ontem, mas quem diz que consegui. O excelente O Estilo Foda-se, estréia do rapper carioca De Leve, voltou com tudo em meio aos Beatles aqui em casa. Tudo culpa das novas faixas que o cara disponibilizou para audição em seu site oficial: México e Diploma são hilárias demais. Ouça aqui, sem preconceito. E se você ficar o dia inteiro com o refrão de México na cabeça, não me culpe. Aliás, o site dele tá caindo e voltando ao ar, caindo e voltando ao ar. Não desiste. Ouça as músicas.

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Duas da madrugada, e a Kátia (brigadinho) me passando por MSN dados do meu mapa astral. Interessante, interessante. Sol em Leão, Lua em Virgem, Ascendente em Touro, Saturno na primeira casa, Sol na terceira, a Lua na quarta, e Venus na quinta. No geral, é tudo uma confusão no meu mapa, o que me explica muito, realmente:

"The only area in which Virgo and Leo do agree is that Leo gives tremendous clarity and perspective concerning the pride, emotions, and ideas of other people, while Virgo gives an analytical capacity which facilitates deep comprehension."

"A única área...", percebeu? Agora, isso daqui sou totalmente eu:

"You are attentive, careful, and observant. Outwardly, you are pure in love and sexual matters, but inwardly, you have a devouring passion."

O resto do mapa não vou nem comentar... me expõe mais do que este blog e o orkut. Juntos.

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Decisão de última hora: dormir. Prometo que é só um cochilo rápido.
(Cá, me acorda de novo?) :))))

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Para ler:

Entrevista com a banda carioca Polar, por Marcelo Costa
Desesperadamente cantamos em português

O Estilo Foda-Se - De Leve, por Marcelo Costa
De Leve é foda

16/03/2006 - 03h25
Minha casa está uma bagunça. Minha vida está uma bagunça. Ok, vou rir. :) A minha casa eu tenho idéia de como começo a arrumar. Preciso levar algumas roupas para a lavanderia, ajeitar os livros na estante (hoje voltei a ler Rilke, belas cartas, belas cartas), e terminar o que preciso escrever sobre os Beatles, porque eles tomaram conta da sala. Tá o Anthology aberto de um lado, a biografia do Paul de outro, duzentas páginas de anotações do outro e a discografia completa dos caras jogada aqui e ali. Acho que na segunda-feira essa sala volta ao normal. Já a minha vida... :)

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A série Friends é uma das grandes influências do novo disco do... Sonic Youth. Isso mesmo. Com certeza o disco deverá ser melhor que o Sonic Nurse, álbum que serviu de base para os shows chatos que a banda fez no Brasil no final do ano passado. Se eles voltarem a fazer música como no Murray Street já está bom demais. Mas tendo Friends como influência é possível esperar mais... :)

Murray Street, do Sonic Youth, por Marcelo Costa
Uma pequena ópera rock

Falando em Friends, a quarta temporada é, disparada, a melhor até o momento. Um episódio supera o outro. Tem amigo "roubando" namorada de amigo, gente apostando apartamentos em jogos e até gravidez. Sensacional.

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Lembra do Yeah Yeah Yeahs? Disco novo deles aqui.

Sabe o Bloc Party? O áudio do primeiro DVD ao vivo deles está aqui.

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O Terminal Guadalupe, de Curitiba, banda queridissima do S&Y, ganhou presente duplo nos últimos dias. O jornalista Arthur Dapieve, em texto especial para o site No Mínimo sobre os melhores CDs de bandas novas que chegaram para ele no ano passado, elogiou bastante a banda curitibana:

"Além disso, houve uma banda hors concours nesta avaliação: Terminal Guadalupe. Ela tinha chegado à listinha de 2003 com 'Burocracia Romântica' e, no ano passado, lançou o igualmente belo 'Vc Vai Perder o Chão'". Leia a integra do texto.

Dias antes a banda havia vencido o Prêmio Laboratório Pop como Melhor Disco Independente de 2005 na votação do público. Particularmente me emocionou o relato sincero do baixista Rubens K em texto replicado no blog da banda. Diz Rubens:

"Não sou ninguém no palco sem o meu baixo. Me sinto mal, só isso. Quando já tava lá em baixo, alguém me puxou pelo braço e me deu um abraço e disse um 'parabéns, brother, o público é quem sabe qualé disso aqui, mermão!' Era o Falcão do Rappa. Ele não precisava ter feito isso. Eu não o conheço e ele nem sabe que porra de som que eu faço. Uns dizem que ele é populista e tal. Pois eu achei du caralho o cara me cumprimentar. Só isso." Leia a integra do texto.

Faço coro com Arthur Dapieve (um dos raros jornalistas musicais deste país que deve ser lido com atenção) e não me surpreende o prêmio da Laboratório Pop. Votei na TG como disco do ano, e quem acompanha o S&Y sabe que se tivéssemos grana para montar uma gravadora decente, a TG seria uma das primeiras bandas contratadas.

Fica a dica para se correr atrás dos álbuns da banda, todos disponibilizados para download gratuito no site do quarteto curitibano. Dicas rápidas: a versão acelerada da balada Tambores (do EP Delação Premiada), as excelentes O Bêbado de Ullysses, Esquimó por Acidente e Por trás do fator Gallagher (do álbum Vc Vai Perder o Chão), além de Favas Contadas e As Cinco Horas da Jornada (do álbum Girassóis Clonados).

Entrevista com Terminal Guadalupe, por Marcelo Costa
Terminal Guadalupe é Leoni com Nirvana: pop de garagem

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Cositas: são 03h15 da manhã e meu vizinho do andar de baixo está dando uma festa. Dormir pra que? :) Vamos lá beber cerveja! (com o sono que estou, durmo com o copo na mão). Falando em copos, quebrei um no show do Wander anteontem. 50ml de cerveja para os santos roqueiros. Tudo bem, porque o Drex derrubou uma garrafa de 600ml (hehehe). Em algum lugar, Keith Moon e John Bonham brindam e sorriem.
O brownie da Bela Paulista é algo maravilhoso, não? Aliás, adoro a palavra brownie. Vamos, repita comigo: brownie! Não soa bem melhor do que lhama? :)~

Ps. Estou com uma pilha enooooorme de CDs de novas bandas para ouvir aqui em casa. Vou tentar arrumar tempo para procurar algum tesouro perdido por ali. O fato é que não ando muito animado para escrever sobre música. Se você pegar o arquivo de textos do site irá perceber que, ultimamente, só ando escrevendo de cinema. Mas vou dar atenção ao material que andei recebendo de uns seis meses pra cá, e está superlotando a sala. Lembra que eu falei que vou começar a arrumar a casa? Então...

Ps 2: Escrevi bastante e até de bom humor, hein. Prometo que vou almoçar! :o)

15/03/2006 - 09h43
Preguiça enorme de escrever bobagens, preguiça enorme. Ou será o humor? Só pra não dizer que não falei das flores. O show de Wanderley Luiz Wildner no Camalehon, ontem, foi mais correto que o usual, mas não menos divertido e empolgante, com o repertório bastante diferenciado da noite de estréia. Na semana que vem, Wander se apresenta com o Replicantes em POa e retorna ao Camalehon no dia 28 de março.

Vou tomar um café da manhã e ler. Tô precisando ler.

14/03/2006 - 01h42
Filme da noite: Clube da Lua. Nova "parceria" do diretor José Juan Campanella com o ator Ricardo Darín, Clube da Lua não honra a beleza de O Filho da Noiva e ainda fica abaixo do mediano Um Mesmo Amor, Uma Mesma Chuva. Tudo que se espera de um filme de Campanella está ali, mas o filme não emociona. O diretor novamente centra foco nos derrotados (assim como Cameron Crowe, outro especialista no tema), mas o drama não consegue extrair beleza da história, o que deveria ser o intento do filme. Ao final, fica-se com pena do sonhador personagem principal. Não há beleza nisso.

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Dois amigos/parceiros estréiam novos blogs. Danilo Corci, editor do Speculum, está postando suas idéias no Smoke com Bloquinho enquanto Marcos Paulino, editor do caderno Plug do jornal Gazeta de Limeira, estréia o Blug. Dois jornalistas com idéias e pensamentos que merecem serem lidos. Acompanhem.

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Nesta terça, o Espaço Unibanco SP e a Folha de São Paulo realizam uma sessão especial do clássico Os Incompreendidos, de Truffalt. A sessão gratuita está marcada para às 20h, e o cinema libera os ingressos meia hora antes, mas é bom avisar: ali pelas 18h30 já vai ter gente fazendo fila para (re)ver este clássico do Truffalt em tela grande. Vale, sempre. Após a exibição, debate com o jornalista Gilberto Dimenstein, mediado pelo crítico de cinema Sérgio Rizzo.

Um pouco depois, às 22h, Wander Wildner faz o segundo show de sua temporada paulista de lançamento da coletânea 10 Anos Bebendo Vinho. É no Camalehon, Rua Piauí 103, voz e guitarra, com cerveja de garrafa. :)~

Continuando nessa de shows, na quarta tem Oasis no estacionamento do Credicard Hall, certo. Quem tiver pique para emendar balada, o Vanguart se apresenta novamente na Funhouse, ali pela 1 da manhã, coisa assim. Eu já falei deles no post passado. Leia e morra de curiosidade.

Na sexta é a vez dos cariocas do Polar tocarem na Casa Divertida. O CD credencia bastante (baixe no Trama Virtual). E, por fim, o Echo & The Bunnymen adiou os shows que iria fazer no próximo fim de semana para abril ou maio. Achei melhor, viu.

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Bobagens: revi Feitiço do Tempo e continuo chapado pelo roteiro, pela história e pela cafajestagem do Bill Murray. Filmaço. Acho que vejo outra vez antes de devolver. Também terminei o DVD Classic Albums - Never Mind The Bollocks, dos Sex Pistols. Excelente, excelente. Steve Jones ensina o riff de cada música, viu (risos). De resto, passei o dia inteiro sonado, suspirando pensamentos tolos e vagando entre copos de sorvete, taças de champagne (mesmo) e Regret, do New Order (psiu, você sempre dizia que essa música te deixava alegre, né. Lembrei disso e sorri :o)

Pra fechar, conversinha rápida de corredor de festa:

Ele: Poxa, não pude vir ver você discotecar ontem... eu tinha ligado pra ela dizendo que estava meio enrolado no trampo, mas que ia sair logo. Ai ali pelas 3h eu liguei. Nada. 3h10 nada. 3h25 nada. 3h40 nada. 4h nada. Eu já estava ficando preocupado. Chamava, chamava, chamava e caia na caixa postal. Depois das 4h ela me ligou...
Ela: Eu disse pra ele que você tinha entrado para discotecar às 3h e que eu fui pra pista dançar e não teve como sair. Foi uma hora dançando, pois você só tocava coisa legal e não tinha como não dançar. Nem ouvi o celular tocar"...
Ele: Deve ter sido legal demais. Na próxima eu venho"...

Esse é o tipo de comentário que faz valer ter saído da cama de manhã :)

13/03/2006 - 09h37
Em muitos momentos, a voz do cara lembra a de Thom Yorke. Ele toca violão como se fosse Bob Dylan, lembra fisicamente Arthur Lee e se porta no palco como um Johnny Cash. O nome dele é Hélio Flanders, e ele lidera a banda Vanguart. O show que o quinteto matogrossense fez na Funhouse, na noite de domingo, foi uma das melhores apresentações de uma nova banda que já vi em minha vida. O lance dos caras é folk rock, com leves toques de psicodelia. Eles cantam em inglês, mas já estão compondo em português. O site oficial da banda traz três músicas e fica a intimação: se o Vanguart estiver tocando na sua cidade de um jeito de ir. Leve a (o) namorada (o), o (a) melhor amigo (a), troque de horário no trabalho, mate aula, de uma desculpa aos pais, mas não perca estes caras. Depois não diz que eu não avisei.

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Já aconteceu com você de todas as coisas cismarem em dar errado, mas mesmo assim não afetarem o seu estado de bom humor? E, por isso, você continuar fazendo tudo e, no final, dar certo? Estranho isso, muito estranho. O final de semana foi um quase caos que, em outros tempos, até iria provocar a minha amada gastrite que bate suave no estômago, mas não é que fui dormir ontem rindo e sorrindo muito. O humor estava tão bom que nada conseguiu afeta-lo. Nada. Como fazer isso sempre? Será uma simples conjunção de lua em Marte, uma anestesia romântica platônica, cerveja demais nas veias ou tolice de um louco, sonhador e apaixonado? Dúvidas.

12/03/2006 - 14h21
Foi um caos a discotecagem na Casa Divertida na noite passada. Um caos. E, provavelmente por isso, foi extremamente divertido. Fazia tempo que eu não me divertia tanto brincando de discotecar. Num pequeno resumo, aconteceu o seguinte: levei 14 CDRs para fazer a seleção de músicas da noite, uma média de 17 músicas por CD. Numa discotecagem normal é possível rolar umas 20 músicas. Preparei um set list em casa, imprimi a relação de músicas dos CDs e... perdi tudo isso sei lá onde. Cheguei na cabine, mexi nos bolsos, olhei pra pista cheia, e nada. Quem manda beber, né. :) O fato é que eu tinha 14 CDRs nas mãos sem saber de nada o que havia em cada um deles. No fim acabou sendo mesmo uma discotecagem de hits, como eu queria, e só faltou uma coisinha ou outra. Enquanto uma música tocava na pickup 1, eu ficava na pickup 2 procurando uma música que mantivesse o clima. E olha, foi beeeem legal. A pista estava ótima. Até onde me lembro foi mais ou menos isso:

Afghan Whigs - Miles Iz Ded
Teenage Fanclub - Sparky's Dream
Ash - Girl From Mars
Backbeat - Rock and Roll Music
Pulp - Common People
Supergrass - Alright
Jesus and Mary Chain - Head On
Suede - Beautiful Ones
Weezer - The Good Life
David Bowie - Velvet Goldmine
Manic Street Preachers - Can't Take My Eyes Off You
The Ronettes - Be My Baby
Backbeat - Please Mr. Postman
Violent Femmes - Blister in the Sun
Killers - Smile Like You Mean It
Franz Ferdinand - Walk Away
The Libertines - Can't Stand Me Now
Strokes - Heart in a Cage
The Smiths - What Difference Does It Make

Procurei, procurei, procurei e não achei The Cure nos CDRs (tinha Why Can't I Be You e Just Like Heaven por ali) e queria muito ter tocado You Have Killed Me, novo single do Morrissey, a versão dos Bunnymens para In The Midnight Hour (com Peter Hook, do New Order, nas baquetas), Day Tripper com a Nancy Sinatra, Somethin' Hot com o Afghan Whigs, Steady As She Goes com o Racounters, e, principalmente, a música do momento em casa: Goodnight, Goodnight, do Hot Hot Heat. Porém, não posso reclamar: eu toquei Be My Baby. "Boa seleção a sua. Você ganhou a pista com Be My Baby", comentou um cara no balcão do bar. E teve a Gé, fofíssima, dizendo: "Má, eu comecei a discotecar depois que vi você discotecando no DJ Club. Você parecia que estava se divertindo tanto fazendo aquilo, colocando os CDs e vendo as pessoas dançarem as músicas que você escolheu, que me deu vontade de fazer o mesmo". :) Bem, entre muita cerveja e nenhuma água, sobrevivemos todos. E eu cheguei às oito da manhã em casa. Da próxima vez levo dois sets, combinado. E bebo menos... :)~

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Dia de sol, e a vontade de ficar em casa de molho lendo Shakespeare e vendo filmes em DVD. Se der coragem, vou ao cinema. À noite, o Vanguart se apresenta na festa Trombador, na Funhouse. A banda matogrossense é a mais comentada/badalada no cenário independente desde o ano passado. Se fosse na Inglaterra, os caras já estariam na capa da NME, sem nenhuma dúvida. Porém, foda-se o hype. O negócio do Vanguart é folk rock e muita gente anda dizendo que eles são "a" banda. É possível baixar músicas no Trama Virtual (aqui). A casa abre às 20h, a entrada é seis contos, a cerveja Sol estará gelada, e a pinga é Salineiras ou Seleta. Experimenta. E a queridissima Kátia Abreu promete um bailão folk em sua discotecagem.

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O mundo é tão imperfeito às vezes, não é? O que devemos fazer? Rir dos acasos?

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Hipólita - É muito estranho o que contam esses amantes.
Teseu - Mais estranho do que verdadeiro. Jamais poderei crer nessas antigas fábulas, nem nessas frivolidades feéricas. Os apaixonados e os loucos têm cérebros ardentes, fantasias visionárias que percebem o que a fria razão jamais irá compreender. O louco, o apaixonado e o poeta são todos feitos de imaginação.


11/03/2006 - 03h06
Estou com meus pensamentos fudidamente embaralhados, o que quer dizer que além de estar um bocado bêbado, também estou mais ou menos perdido. É quando nem as palavras, eternas companheiras, conseguem me guiar ao acaso. Faço um rascunho:

"As mãos do anjo sangram vodka. Sobre a TV, silenciosa, a Morte cuida das chaves da casa. Minha roupa cheira a cerveja. O sorriso do amor é quase um poema. Uma estrela cadente atravessa nuvens e me beija. Não consigo dormir sem desejar você. Choveu praticamente o tempo todo. Eu já havia percebido, tentei enganar minha alma, mesmo assim, já fazem trinta e poucas horas que não vejo teu rosto. Parece uma eternidade. Caminhando na estrada das incertezas, a princesa admira o desejo que contamina de vileza minhas mãos. Faltam dois minutos para daqui a pouco."

Abandono o rascunho e retorno ao colo de Shakespeare. Não sei porque faço isso. Instinto? Ele não funciona. Hoje meu sono irá vencer a insônia. Toda noite é longa. Caminho em volta de mim mesmo à esmo. Encontro um fantasma e ele me explica pacientemente praticamente tudo aquilo o que estou sentindo. E eu não entendo.

Desisto. Me dou por vencido. Outro dia perdido. Que venha o próximo. Nas contas do anjo estou ganhando. Tudo está sobre controle quando nada está sobre controle.

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risos

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Estendendo os convites feitos aos amigos do Orkut:

Dois convites para os amigos "paulistas"

Não adianta reclamar: se você está em São Paulo, você é paulista.
Aprenda a conviver com isso... (risos)

Convite 1: Neste sábado, me disfarço de DJ na Funhouse. É a mesma brincadeira de sempre. Eu vou tocar um monte de canções chicletudas para se cantar e dançar. Vai ter Franz, Racounters, talvez Arctic Monkeys, com certeza Backbeat, Ronnetes e Manic Street Preachers. E Suede e Jesus and Mary Chain, senão a Kika e a Camila brigam comigo. Tipo uma hora e meia de boa música segundo Marcelo Costa :)))

Depois até rola um papo, uma cerveja Sol e quem sabe um café da manhã na Bela Paulista para os mais animados.

SÁBADO 11/03
d.e.L.I.C.i.o.U.S.
Festa do Programa Banheiro de Meninas
DJs Convidados: Bene + Marcelo Costa (Scream & Yell)
DJs Residentes: Alê Ricci, Ricardo Lemke & Ricardo Motta
$10 de entrada (homens)
$7 de entrada (mulheres)
A partir das 23h.

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Convite 2: Na terça-feira, Wander Wildner faz o seu segundo show da temporada Dez Anos Bebendo Vinho, no Bar Camalehon, que fica uma rua depois da minha. Ok, é na Piauí, 103. É só o Wander e a sua guitarra tocando clássicos punk brega. É beeeem legal e divertido. Já reservei uma mesa em frente ao mini palco, pra gente beber Itaipava de garrafa e ficar cantando "eu não consigo ser alegre o tempo inteiro" com o cara. Confira o flyer aqui.

O Drex e o Faabio já garantiram um lugar na mesa. Se tiver afim, me avisa.
De repente a gente fecha a casa só pra nós. É nóis.

Wander Wildner
Bar Camalehon
Rua Piauí, 103 (atrás do Mackensie)
14/03 - 22hs

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Wander Wildner ao vivo no Bar Camalehon, por Marcelo Costa
O lugar do rock é sobre um palco

10/03/2006 - 11h47
Uma noite quase hardcore. Do começo, então. Em casa, sessão do DVD Classic Albuns - Never Mind The Bollocks, dos Sex Pistols. Bem legal. Depois, uma passada no Credicard Hall, onde os suecos do Millencolin colocaram mais de 5 mil pessoas. Na boa: não garanto que o Echo & The Bunnymen coloque 2.500 pessoas naquele lugar. Assim como o heavy metal, que vive lotando espaços aqui e ali, o fenômeno está acontecendo com o punk. Está na moda ser punk. Menininhas desfilavam camisetas do Ramones. Os meninos exibiam tatuagens, piercings e suor. Os capixabas do Dead Fish abriram a noite. As canções do último disco, Zero e Um, são mais roqueiras e contrastam com a tosqueira de dois acordes das músicas de início de carreira. Fico com os dois acordes. Já o Millencolin retornava ao Brasil após oito anos. Fizeram um best of da carreira tocando de faixas mais antigas (e mais Bad Religion) até coisas mais novas (que lembram Green Day). O público cantou praticamente todas. Todas. Você já ouviu falar em Millencolin? Então, 5 mil pessoas (que puderam bancar os R$ 80 da entrada / R$ 40 a meia) cantaram em coro o show todo. Algo está acontecendo: a popularização do punk pop, que fixa sua raiz no bom e velho hardcore, mas permite bons riffs aqui e ali. O punk pop é o novo rock. Eu não tenho muita paciência, mas convenhamos, já passei da idade. Prefiro baladas orquestradas ou guitarras competindo com o volume do vocal. Mesmo assim o show foi bem bom, profissional, bem tocado. Só não é pra mim. É claro que nas mais antigas, e mais punks, até deu uma vontadezinha de pogar, mas como já havia uma balada engatilhada pós show, fiquei com os dois pés grudados no chão. Fim de show, fim de hardcore. Não, caro leitor, não. O Vegas, uma das minhas casas preferidas de quinta-feira junto ao Milo, recebia nessa noite os santistas do Garage Fuzz. A discotecagem na parte de cima da casa era só punk, coisas antigas, algumas canções ótimas, até começar uma sessão de emocore. Me desculpem: emocore não pode, emocore não dá. Fui para a pista, nova decepção: tecnopop de terceira categoria misturadas com esquisitices dos anos 80. Como estou chato hoje assumo: não gosto de tecnopop. Nunca gostei. Renego este lado dos anos 80. Tainted Love até passa, pois é uma grande canção. Tirando ela e New Order, quase todo o resto não passa no meu crivo pessoal. Sou daqueles que prefere a versão de Johnny Cash para Personal Jesus do que o original do Depeche Mode. Quando eu já estava desistindo, o DJ quebrou o meu galho e tocou - numa tacada só - White Stripes, Franz Ferdinand e Strokes. Dez minutos para dançar e ir embora sorrindo.

Amanhã estou na Funhouse e prometo um set para se dançar e cantar junto. Muitas guitarras, muito refrão, muitos hits. Eu sou pop, não esqueça. Apenas se lembre que eu preciso tocar Be My Baby, sempre. E Can't Take My Eyes on You, na versão Manic Street Preachers. Tocando essas duas sou um cara mais feliz.

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Romeu: Tive um sonho esta noite...
Mercúcio: E eu, outro...
Romeu: Bem, qual foi o teu?
Mercúcio: Que os sonhadores quase sempre mentem.


09/03/2006 - 18h18
Um pouco de cansaço, muito de melancolia, sorvete de raspas e Lou Reed:

Uma música: Baton Rouge

"When was I the villain in your heart
Putting the brake on your start
You slapped my face and cried and screamed
That's what marriage came to mean
The bitterest ending of a dream"


Outra: Trade In

"I want a trade in, a 14th chance at this life
I've met a woman with a thousand faces
And I want to make her my wife"


A última: Romeo Had Juliette

"And Romeo had Juliette And Juliette had her Romeo"

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Até o sábado, na discotecagem na Funhouse, prometo melhorar. Ao menos tentar...

08/03/2006 - 14h47
Wander Wildner, ressaca, fome, sono, Keira Knightley, platonismo e Beatles.

Tô pensando nisso tudo neste momento, não necessariamente nesta ordem.

E também numa frase "perdida" em uma longa troca de e-mails:

"E, grandes sorrisos, eu expliquei alguma coisa? Às vezes me vejo dando voltas e voltas sobre o mesmo ponto marcado no chão..."

Rapidinho então: o show que abriu a temporada de Wander Wildner no Camalehon, aqui do lado de casa, na noite de terça-feira, foi... arrepiante. Eu fiquei pensando o que vejo naquelas canções que ele canta? Por que elas me arrepiam tanto? De punho próprio, o bardo punk brega cantou Eu Não Consigo Ser Alegre o Tempo Inteiro, Bebendo Vinho, Rodando El Mundo, Eu Tenho Uma Camiseta Escrita Eu Te Amo, e outras. Dos "outros", Candy (Iggy Pop), a ótima Um Bom Motivo (Stuart), Adeus às Ilusões (Jimi Joe), Não Me Mande Flores (Defalla), Você Já Era/Out of Time (Stones), Hippie-Punk-Rajneesh (Replicantes), Lugar do Caralho (Jupiter Maça), Empregada (Graforréia Xilarmônica) e... Durmi na Praça (Bruno e Marrone), esta última um dos pontos altos da noite. E também teve Quase um Alcoolatra e muitas outras. A temporada é semanal. Wander toca todas as terças de março no Camalehon, que fica atrás do Mackensie, colado na Consolação. Já reservei uma mesa para a semana que vem, com amigos e tudo mais. É um dos shows do ano, novamente. Vamos?

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Pra fechar, uma correção do erramos de ontem. A operação "risoto de funghi seco no domingão" foi um trabalho de equipe. A Jeanne coordenou tudo e ainda deu aulas de degustação de vinho. A Lilis cortou cebola, arrumou a mesa e colocou João Gilberto no som. A Kátia ralou o queijo, tomou conta do primeiro risoto, mais encorpado, e ainda fez brigadeiro de sobremesa. Eu fiquei com o segundo risoto - que tinha menos funghi seco (hehehe) e ficou mais clarinho -, com a coca-cola não light e com as piadas oportunas na mesa. A Dri ficou com a louça, as risadas e as boas histórias. E o Silvio, de pé engessado, abriu as garrafas de vinho. Ufa. Créditos a quem merece.

:)~

Isso tudo me deu fome...

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Se você chegou até aqui, merece. Acaba de "cair" na web o novo álbum de Stephen Patrick Morrissey, que só chega às lojas em abril. Siga o link para baixar um dos prováveis grandes discos de 2006: Ringleader of the Tormentors.

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Ps: do capítulo "quando uma simples frase resume todo um pensamento":

"Brokeback Mountain é um filme mais importante, mas Crash é melhor"
Pablo Vilaça, do Cinema em Cena.

07/03/2006 - 05h52
Filme da noite: eu nunca prestei muita atenção nas tirinhas do Miguel Paiva, talvez por ler muito mais a Folha do que o Estadão. E não foi isso que me fez ficar com o pé atrás em relação a versão cinemão do personagem Gatão da Meia Idade. É que o Brasil não tem histórico em comédias românticas, não tem jeito. Claro, existem alguns quase acertos como Pequeno Dicionário Amoroso, Amores Possíveis e Bossa Nova, mas parece que o cinema brasileiro sempre confundiu amor com sexo, e transforma tudo em pseudos-pornochanchadas. Não é o caso de Gatão da Meia Idade, porém, o filme não empolga. Fidelíssimo à tirinha, Gatão da Meia Idade peca por ser certinho demais na filmagem. Não há risco, não há gancho no roteiro. As tirinhas vão se passando sem foco ou direção. O filme até começa mediano, melhora no meio, mas se perde totalmente no final absurdamente tolo. Porque o cinema brasileiro não consegue apresentar uma trilha sonora decente? Porque os diálogos não fluem como uma conversa de bar quando se está conversando em um bar? Porque as festas nunca parecem com as festas que todos vamos? E porque, catzo, a Lavínia Vlasak só aparece em uma curta cena de minuto e meio????? Precisamos aprender muito...

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Minhas impressões sobre o Oscar:

A jornalista é enviada para realizar a cobertura do evento e relatar isso:

"Em atriz coadjuvante, Rachel Weisz recebeu das mãos de Morgan Freeman o troféu por O Jardineiro Fiel, uma das quatro indicações para o filme do brasileiro Fernando Meirelles. (...) Não mencionou Meirelles nos agradecimentos, mas o elogiou nos bastidores: "Eu vi Cidade de Deus e, quando soube que Meirelles iria dirigir O Jardineiro Fiel, eu o cacei para este papel. Eu realmente o persegui". Integra.

Essa é a matéria de capa do jornal Folha de São Paulo na segunda-feira pós-Oscar, com uma foto enorme de Rachel Weisz destacando a premiação. Além da assinatura da jornalista, o "pé" do texto explica que a reportagem foi completada com o auxílio das "agências internacionais". E será que ninguém viu que o primeiro nome na lista de agradecimentos de Rachel Weisz foi Fernando Meirelles? Rachel não só agradeceu Meirelles como também elogio o trabalho do diretor brasileiro. "Ele é muito humano", disse ela (alguém comentou ao lado: e o Ang Lee é de Marte?). Bem, segundo a Folha, Rachel não mencionou Meirelles. E vocês ainda acreditam no jornalismo...

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Pausa para mostrar o verdadeiro (sic) jornalismo. (hehehe, Terron)

Confira o vídeo

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Voltando ao Oscar: meu Deus, como a Nicole Kidman estava deslumbrante. E o que era aquele laço ridiculo no vestido da Charlize Theron??? Gostei das gravatinhas borboletas que os vencedores por Melhor Animação (Wallace & Gromitt) colocaram em seus Oscars. A Salma Hayek estava linda, mas será que um dia ela irá aprender a falar inglês? A brincadeira com os filmes western gays ficou muito bacana ("Posso olhar a sua Winchester?") assim como a piadinha do (ótimo) apresentador Jon Stewart em relação aos filmes noir: "Se eles se tornaram clássicos assim, imaginem eles coloridos". Ainda: os discursos emocionados de Reese Whiterspoon e Philip Seymour Hoffman, os pinguins de pelúcia da turma do filme A Marcha dos Pinguins, a cafonérrima apresentação de Dolly Parton (o que são aqueles peitos, meu deus???), a improvisação de Dustin Hoffman, e o cara mais estiloso do mundo fechando as cortinas: Jack Nicholson. Quer saber porque Brokeback Mountain não ganhou? Com a palavra, o sábio Robert Altman, homenageado da 78ª premiação do Oscar:

"Uma história homossexual não se diferencia de outra qualquer. Homens e mulheres, homens e homens, mulheres e mulheres. Ou uma mulher, um homem e uma mulher. Essa é minha fórmula preferida".
Robert Altman

Finalizando o Oscar, alguns pensamentos meus: E o Oscar vai para a... homofobia?

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Erramos: "A gente se mata na cozinha e o Jonas ainda leva os creditos..."

A Lilis tem razão, e ela até cortou cebola. Convenhamos, cortar cebola não é fácil. A operação "risoto de funghi seco" foi um grande trabalho de equipe, ok. E o Jonas não têm nada a ver com essa árdua tarefa. Ele fica tomando sol em Floripa, ouvindo Equilibrio Distante e me fazendo comer essas coisas estranhas. tsc tsc tsc :)~

Ps do erramos: Lilis, o que adorei mesmo foi o sorvete de menta com choco chip...

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Download: a trilha sonora do filme Thumbsucker, assinada por Tim Delaughter, vocalista do Polyphonic Spree, e que ainda incluí três faixas de Elliott Smith. Aqui.

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Meus posts estão ficando muito extensos... :/

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Ps. do Post mesmo: Será que conseguimos, em um momento x de nossas vidas, não estarmos apaixonados? Penso, e me vejo como Jerry Seinfeld dizendo isso, que num passado não tão distante assim, consegui passar ao menos uns seis meses sem uma "confusão romântica". Desde então, sempre me vejo apaixonado. Sempre. Grande parte dessas paixões são platonismos que vem e vão. E apaixonar-se platonicamente não é necessariamente se apaixonar, concorda? Ou é? Bem, estava pensando nisso por que estou me apaixonando de quinze em quinze dias! É um caos. Não tenho mais coração para brincadeiras como essa. :) Inagaki diz: "Amar não é para amadores". Mas, catzo, a gente aprende algo com os erros? Mesmo? Tenho cá minhas dúvidas... Bem, antes que minha sócia venha me acusar de "falta de foco", adianto que sempre foi assim. Desde sempre. Eu sempre estive apaixonado. Na maioria das vezes por uma namorada. Na minoria, por uma paixão platônica. Porque amar é tão complicado?

06/03/2006 - 02h01
Fim de Oscar: das minhas apostas, acertei oito e errei sete. Se tivesse assistido Memórias de Uma Gueixa, talvez tivesse apostado minhas fichas nele ao invés de em Orgulho & Preconceito. E devia ter colocado mais fé em Rachel Weisz. Pessoalmente, acho Crash muito mais filme que Brokeback Mountain, e a premiação não me surpreende. Crash fala de racismo, tem um roteiro e atuações brilhantes. Brokeback é uma bela história de amor, com lindos detalhes, mas é um filme de amor. Munique não levou nada. O que quer dizer que a Mariana me deve uma taça de sorvete. :)

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Por muita influência do Jonas, experimentei o tal risoto de funghi. Eu disse que tinha medo de cogumelos, mas o risoto ficou delicioso. Mesmo. Um trauma a menos.

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Lâge D'or: Coluna nova na Rock Press Online:

"O mundo definitivamente não entende a ironia. O 'Aurelião' explica que ser irônico é 'dizer o contrário daquilo que se está sentindo ou pensando, ou por pudor em relação a si próprio ou com intenção depreciativa e sarcástica em relação a outrem'. O cineasta Woody Allen é gênio no quesito ironias, porém, parece que ninguém ainda havia se atentado para isso. Foi preciso que ele fizesse um filme sério, sem a sua marca de humor, para que muitos vislumbrassem aquilo que ele vêm dizendo no mínimo há 25 anos: que o mundo não é justo, a vida é uma porcaria, e tudo isso passa rápido demais." Leia a minha nova Lâge D'or.

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Entrei na comunidade "Top 5" no Orkut. Um dos tópicos legais é o Top 5 Perguntas p/ a Pessoa Acima. A pessoa abaixo de você da uma olhadela em seu profile e prepara cinco perguntas pessoais. Fiz cinco e respondi dez. Seguem as dez respostas abaixo:

Respostas para a Eduarda
1. Quem é o Fábio?
Qual dos Fábios? :) Olhando minha página de perfil, julgo que seja o que deixou o último testemunho, não? Se for ele, é um amigo querido, que mora em Limeira, faz jornalismo e costuma ler as coisas que escrevo em meu site.

2. Não acredita na existência de um par perfeito?

Me faço de vítima, mas acredito sim. Não há como viver sem acreditar nisso. No entanto, o par perfeito só acontece no momento perfeito. "O amor é questão de timming: Não adianta chegar nem um pouco antes e nem um pouco depois da hora certa" (filme 2046). Não que essa extrema perfeição vá nos fazer desistir... mas acredito... só acho raro de acontecer...

3. Você não respondeu no perfil, qual sua visão política?
Na política o que sempre deveria importar é a razão. O problema da política (da religião, do amor, do futebol) é que muitos pensam apenas em si mesmos, ou no seu partido, ou no seu Deus, ou no seu time, e esquecem que o outro lado também têm coisas boas. Assim, leis excelentes são retalhadas por interesses partidários. Procuro escolher o melhor candidato, independente de partido. Votei no Lula e, até que encontre um homem melhor que ele para comandar o país, votarei novamente. Em política, tento usar o bom senso mais do que uma carteira de associado de partido.

4. Aonde pretende assistir os jogos da copa e com quem?
Não sei. Por mais impossível que pareça, não me nego a chance de assistir a copa lá mesmo. Pensando baixo, no entanto, em algum bar, com muitos amigos (ou no trabalho, escrevendo sobre os jogos) risos

5. Você se considera feliz? Porque?
Vou de Woody Allen: "É uma antiga piada: duas velhinhas em um hotel. Uma diz: 'A comida aqui é um horror'. A outra diz: 'Eu sei, porções minúsculas'. É assim que eu vejo a vida: cheia de solidão, miséria, sofrimento e tristeza, e acaba rápido demais".

Ou seja, não dá para perder tempo sendo triste. Motivos de melancolia existem, assim como existem para ser feliz. Pra mim: um filme, um disco, o sorriso da minha sobrinha, a voz da minha mãe ao telefone...

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Respostas para a Sosô
1. Pq vc escolheu "A Noite Estrelada" do Van Gogh?
Eu "ganhei" um postal com esse quadro de presente anos atrás... no postal vinha escrito: "esse quadro é dedicado a você, é que não dá para ver a dedicatória porque o postal não pega ele inteiro, mas está pequenininho no canto" (risos). Depois disso, fui atrás de outros Van Gogh, mas nenhum me emociona e me encanta tanto com a "Starry Night"

2. Vc gostaria de ir embora para onde??

Não sei, mesmo. Metade de mim acha que estou pronto para escrever, escrever e escrever, e eu sempre pensei nisso tendo em vista uma praia deserta, uma cabana sem energia elétrica, a praia e um lap top. Ultimamente, no entanto, estou pensando em viajar pelo mundo. Não sei... eu só queria ir embora...

3. Me convença pq eu preciso gostar de Trilogia das Cores...
Sorriso - não sei se é preciso convencer alguém de isso ou aquilo, Sosô. Acho que é tudo questão de momentos, daquilo que vc está vivendo. Um livro que vc leu cinco anos atrás seria lido diferente hoje, por tudo que vc acumulou nestes cinco anos. Assim são os filmes, eles sempre trazem novidades. Estes três são pura poesia cinematográfica. Eu falo mais deles aqui e espero que te convença... risos

4. Que poesia vc estava declamando na primeira foto de seu álbum?
Boa pergunta! Não lembro. Tenho o esqueleto da apresentação, que eram poemas meus, da minha amiga, e algumas coisas escolhidas, como Atmosphere (Joy Division) e os Provérbios do Inferno (Blake). Não são nenhum dos dois, pois ambos eu sei de cor. Os meus é que eu precisava ficar lendo... risos

5. Última pergunta: Buenos Aires em julho. Tem lugar na minha mala. Quer ir?
Não oferece duas vezes!!!! sorrisos!!!! Amei a cidade, amei, mas será ok ver a Copa na "casa" do inimigo? Eu não me conteria de felicidade em ver a Argentina eliminada. Será que eles me deixariam voltar... hummm... estou cogitando a idéia!

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Bem, pra fechar corridamente: vi o fofíssimo ABC do Amor (Little Manhatan) que prova, sem muita dificuldade, que o amor não muda de acordo com a idade. Seja com 10 anos e meio, 21, 35 ou 80, se você amar de verdade, você será feliz de verdade. Ou irá sofrer de verdade. Fofo, fofo, fofo. Revi Tiros na Broadway (sensacional, sensacional, sensacional) e já estou indo para o terceiro DVD da quarta (e melhor) temporada de Friends até o momento. Joey é rei, Joey é rei, Joey é rei.

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PS. Um grande abraço ao Victor, que mandou um e-mail bacana que me emocionou:

"Leio o Calmantes com Champagne diariamente como a um livro que é escrito dia a dia, com a vantagem de não ter um final para breve, pelo menos assim espero."

Cara, o que posso que te dizer é que, graças aos deuses, meu futuro não é nada planejado, não está traçado. Ele acontece de acordo com o que estou vivendo, estou construindo ele neste momento. Neste segundo só tenho certeza que está calor, que preciso dormir, começar um livro, e viver a vida de modo que ela valha muito a pena. Sim, dá um tremendo medo. Mas, talvez, a única coisa que eu tenha realmente a oferecer é a minha sinceridade. E eu acredito que ela sobreviva a qualquer outra coisa. Obrigado pelo carinho, meu caro. E mais uma semana começa.

Força sempre para todos nós.

04/03/2006 - 13h34
Me desculpa eu não gostar de Bonde do Rolê. Já passei dos 15 anos... faz tempo. Às vezes fico pensando se alguém que gosta de uma coisa dessas entenderia a beleza de Subtitulo, novo álbum de Josh Rouse... deixa pra lá... ando meio melancólico e isso faz o mundo ficar mais cinza que azul... é preciso... mas passa... tem que passar... não dá para se acabar em lágrimas no cinema como me acabei ao final de Mentiras Sinceras ontem à noite... o filme é bonito... bastante óbvio... mas óbvio de um jeito poético... sei lá... vou tentar explicar isso num textão durante o dia... sorrisos...

Mentiras Sinceras, por Marcelo Costa
Mentiras sinceras podem se transformar em quase verdades

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Para segunda, um pequeno especial com os dez piores discos do rock nacional em todos os tempos nas palavras de Carlos Eduardo Lima, Jonas Lopes, Leonardo Vinhas, Marcelo Costa e Marco Antônio Bart... aviso antes: nada de café com leite. :)

03/03/2006 - 16h19
Extra, extra, extra: Show extra do Oasis no dia 16/03 no estacionamento do Credicard Hall, em São Paulo, pintando no pedaço. Fique atento.

03/03/2006 - 15h00
"Com The Alternative To Love, Brendan Benson crava um punhado de melodias inspiradas em Big Star, Badfinger e Teenage Fanclub de forma tão cativante que é impossível não se deixar conquistar como nos riffs fortes de canções como Stip It Out (em que Benson toca tudo, até um theremin estiloso), o pianinho fofo e o cantar suave da bonita Cold Hands (Warm Heart), a popíssima Fell Like Myself, o country que dá título ao album e mais oito canções reluzentes que pegam o ouvinte pelo cérebro, pelo paladar pop e pelo coração". Marcelo Costa em 2005. Baixa do disco.

No excelente Baby Borderline ainda é possível baixar o EP de raridades Scotland on Sunday do Teenage Fanclub, os novos álbuns de Josh Rouse (Subtítulo) e Calexico Garden Ruin, além do clássico At Folsom Prison de Johnny Cash. Tudo e mais aqui.

Resumo rápido da noite de ontem: o tal Bonde do Rolê é uma grande porcaria. Coisa bem típica de classe média, que ao invés de exibir conhecimento com as grandes vantagens que ostenta em um país majoritariamente pobre como o nosso, se vale de ampliar ainda mais o desconforto com nossa triste situação cultural. Coisa para turista ver. Só isso explica o fato de um DJ renomado como Diplo (que estava presente no local) apostar suas fichas no grupo. Alguém precisava bater no ombro do cara e dizer: "Gringo, tu não tá entendendo. Isso é uma porcaria". Além de Diplo, outro visitante ilustre presente no Milo era John McCrea, líder do Cake, que, segundo orelhadas, está no país para gravar uma participação no novo disco de Tom Zé.

Falando em Tom Zé, ele é um dos nomes badalados que marcará presença no FMI Maceio, que acontece nos dias 24, 25 e 26 de Março, e ainda contará com Wado & Realismo Fantástico, Bonsucesso Samba Clube, Cidadão Instigado, Sonic Junior, Mopho, Autoramas e muitos novos nomes da cena musical nordestina como Jackson Envenenado, Xique Baratinho e Chau do Pife. Conheça o site oficial do festival.

Oscar no domingo
Minhas Apostas
Filme - Brokeback Mountain
Diretor - Ang Lee (Brokeback Mountain)
Ator - Philip Seymor Hoffman (Capote)
Atriz - Reese Witherspoon (Johnny & June)
Ator coadjuvante - George Clooney (Syriana)
Atriz coadjuvante - Michelle Williams (Brokeback Mountain)
Roteiro Adaptado - Brokeback Mountain
Roteiro Original - Crash
Filme de Animação - A Noiva Cadáver
Direção de Arte - Orgulho e Preconceito
Fotografia - Brokeback Mountain
Figurino - Orgulho e Preconceito
Montagem - Crash
Filme Estrangeiro - Paradise Now (Palestina)
Trilha Sonora - Brokeback Mountain

Quem realmente deveria ganhar
Filme - Match Point ou Crash
Diretor - Ang Lee (Brokeback Mountain)
Ator - Philip Seymor Hoffman (Capote)
Atriz - Reese Witherspoon (Johnny & June)
Ator coadjuvante - George Clooney (Syriana)
Atriz coadjuvante - Rachel Weisz (O Jardineiro Fiel)
Roteiro Adaptado - Capote
Roteiro Original - Match Point
Filme de Animação - A Noiva Cadáver
Direção de Arte - Boa Noite e Boa Sorte
Fotografia - Boa Noite e Boa Sorte
Figurino - Orgulho e Preconceito
Montagem - Crash
Filme Estrangeiro - Paradise Now (Palestina)
Trilha Sonora - Brokeback Mountain

O Oscar no S&Y
Capote, por Marcelo Costa - Recorte histórico exemplar, narrativa cansativa
Orgulho & Preconceito, por Marcelo Costa - A vitória da segunda impressão
Syriana, por Marcelo Costa - Hollywood contra o crime
Match Point, por Marcelo Costa - Trágico como história, genial como cinema
Johnny & June, por Marcelo Costa - O amor na idade de ouro do rock'n'roll
Brokeback Mountain, por Marcelo Costa - Uma bela e triste história de amor
Boa Noite & Boa Sorte, por Marcelo Costa - Clooney e o filme certo na hora certa
Memórias de Uma Gueixa, por Marcelo Miranda, Visão folclórica do universo japonês
Munique, por Marcelo Costa - Steven Spielberg tropeça na pieguice moral
A Marcha dos Pingüins, por André Azenha - Um belíssimo documentário
Crash, por Marcelo Costa - O racismo visto por todos os lados
O Jardineiro Fiel, por Marcelo Costa - Uma África não muito diferente do Brasil
A Noiva Cadáver, por Marcelo Costa - Uma deliciosa fábula de amor e morte

02/03/2006 - 15h43
"Fizemos uma turnê no final do ano passado e mudamos o set list. Incluímos canções antigas que não vínhamos cantando, coisas do Heaven Up There, como Show of Strength, The Disease, All My Colours." Ian McCulloch na Folha de São Paulo hoje.

Show of Strength é só a melhor música dos Bunnymen. Gosto pessoal, claro. :)

Ps 1: Já eram 14 mil ingressos do Oasis. Tudo esgotado, tudo.
Ps 2: Já foram 300 dos 400 ingressos de Martin, Medeski & Wood no Sesc Pompéia.

02/03/2006 - 10h27
"Quem me vê sempre parado, distante
Garante que eu não sei sambar...
Tou me guardando pra quando o carnaval chegar", Chico

Mais um carnaval passou... e vou ficar me guardando para o outro. :) Nesse, nem levantar os dedinhos levantei. Foi bem mais rock'n'roll o negócio, muito embora, em casa, Chico Buarque e Jorge Ben estejam dando as cartas. "Meu Deus do céu, que gravata mais linda, que combinação de cores, que perfeição tropical", salve Jorge.

O Bonde do Role, fenômeno curitibano que levou o funk carioca ao indie-rock, toma o Milo de assalto nesta quinta. O Drosophila é atração da Funhouse na sexta-feira. Bordelinerzz se apresenta na festa A Moda é Rock, no Studio SP, também na sexta. The Concept toca na Casa Divertida no domingão. Na fila, eu discotecando na Funhouse dia 11/03, Oasis no estacionamento do Credicard Hall no dia 15/03, os cariocas do Polar na Funhouse dia 17/03, Echo & The Bunnymen no Credicard Hall dia 19/03, o trio Medeski, Martin & Wood no dia 22/03 no Sesc Pompéia, e a Orquestra Imperial nos dias 24 e 25 de Março também no Sesc Pompéia. O roqueiro Wander Wildner retorna ao Café Camalehon para realizar um dos melhores shows nacionais de 2005 (na minha lista de melhores, na de Juliana Zambelo e na de Bárbara Lopes) tocando todas as terças-feiras de março (07, 14, 21 e 28). E a partir de 08/03 começam a ser vendidos ingressos para o 2º Campari Rock, que destaca Supergrass, Mission of Burma, Ira!, Nação Zumbi e Walverdes dia 08 de abril. Programe-se.

Arquivo S&Y
Entrevista - O Jazz Punk do Medeski, Martin & Wood por Diego Fernandes
Entrevista - Walverdes, rock pauleira, conciso e eficiente, por Marcelo Costa

PS: A meia entrada do Medeski, Martin & Wood já está sendo vendida por R$ 7,50

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Ok, Seinfeld é muuuuito legal, mas ontem assisti aos três primeiros episódios da quarta temporada de Friends, um mais sensacional do que o outro. Joey é rei.

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"Ingrid Bergman e Claudia Cardinale. Eu casava com as duas. Já com a Scarlett Johansson eu gostaria de ter algo mais sério." Ricardo Manini em seu Orkut

A frase acima, do amigo Zé Ricardo, me fez pensar. Aliás, ando pensando demais ultimamente, fase platônica total. Audrey Hepburn entra e saí dos sonhos como se só ela tivesse as chaves, mas ela sabe que quem manda por aqui é a Ingrid Bergman. Porém, o divertido texto (linkado no post anterior) do José Geraldo Coutinho para a Folha de São Paulo de ontem me fez pensar bastante. Ok, comparar Scarlett Johansson com uma empregadinha e Keira Knightley com a dona da casa é bastante controverso e irreal. Mas ai eu fiquei pensando, pensando... e a Keira leva uma ligiera vantagem por estes lados. É sério. Me desculpa. Eu gosto mais da delicadeza, sabe. É lógico que respiro fundo cada vez que Scarlett surge na tela, mas passa logo. Zé, não atrapalharei o seu caminho. Imperdoável mesmo foi colocar Angelina Jolie na listinha de celebrações da vulgarização. Angelina é quase uma deusa. Quase. :)~

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O Amor é Mesmo Uma Coisa Idiota

01/03/2006 - 17h14
Era uma vez mais um carnaval, e estou surpreso. Me diverti bastante. Uma amiga querida reclamava da "obrigação de se divertir", mas foi tudo lindo, leve e solto. :) Claro que não há como comparar com os dois anos anteriores, em que fiquei curtindo a folia dentro de uma redação, mas me diverti tanto nestes últimos dias que até acho que alguém lá em cima gosta mesmo de mim. Agora, o ano realmente começa. Vou me afundar em 190 mil toques, tentar tocar os projetos parados e continuar sonhando muito. No som, a Banda Tropicalista do Duprat, Morphine, Chico Buarque e Jorge Ben. Na agenda, Oasis, Bunnymens e discotecagem minha na casa divertida.

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The Deal é o último episódio da segunda temporada da série Seinfeld. E é sensacional. Não a toa, os atores da série comentam, em um interessante documentário, sobre o desenvolvimento natural do programa, que os foi dando confiança para arriscar mais. E a cada episódio eles melhoram mais. Neste em questão, Jerry e Elaine começam a conversar sobre sexo. Para quem não sabe, Elaine é ex de Jerry, e os dois se tranformaram em excelentes amigos após o rompimento. Mas... bem, estão os dois sentados no sofá da casa de Jerry quando o assunto "sexo" surge. Ambos não saem com outras pessoas a um bom tempo, e o diálogo de "sedução" é um dos mais engraçados da duas primeiras temporadas. Após alguns silêncios, várias observações, e algumas regras criadas, Jerry e Elaine decidem "dormir" juntos novamente, mas sem que isso atrapalhe a amizade. "O ideal é combinarmos aquilo (apontando para o quarto) com isso que nós temos agora", observa Seinfeld, sob o olhar confirmativo de Elaine. Desta forma, The Deal apresenta uma situação bastante comum e muito interessante. Será que os dois vão conseguir ficar juntos sem ficar juntos? Será que o sexo irá atrapalhar a amizade que eles tinham? Ou vai melhorar tudo? Bem, não dá para contar. As falas são muito engraçadas e divertidas. Procure e assista.

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Textos que merecem serem lidos:
"Amar Hemburresce", por Alexandre Inagaki, para o site Cracatoa
"Como todos sabem, homens não são muito providos de inteligência natural. Apaixonados, então, tornam-se mais abobados ainda. Quando Alechandre viu Sessília pela primeira vez, seus olhos foram imediatamente fisgados. Nada como um belo par de pernas, cabelo chanel, mamilos querendo rasgar uma blusa justa e um sorriso sugestivo para ruir toda a racionalidade de um homem." Leia mais.

Dormir com Scarlett Johansson por R$ 45,00, por João Pereira Coutinho
"Acordo tarde. Café. Jornal. E então leio na imprensa inglesa que será possível, pela módica quantia de R$ 45, dormir com Scarlett Johansson. Ajeito os óculos. Aproximo o jornal. Confirmo. Confirma-se." Leia mais.

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Esta tirinha (do dia) é especial para quem lê bastante: confere.

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Quinze Paixões

Um poema do Drummond: Consolo na Praia
Um pensamento do Tao Te Ching: Número 33
Um conto de Oscar Wilde: O Rouxinol e a Rosa
Um quadro de Van Gogh: A Noite Estrelada
Um jogo de carteado: Truco
Um riff de guitarra: Where Is My Mind, Pixies
Um personagem de tirinhas: Deus, do Laerte
Um provérbio de William Blake: O ato mais sublime é colocar outro diante de ti.
Um amor à primeira vista: La Toilette de Venus, de William Bouguereau La Rochelle
Uma esquete da TV Pirata: Piada em Debate
Uma comédia privada do Veríssimo: Tu e Eu
Uma sinfônia de Beethoven: sexta, A Pastoral
Uma carta de Rainer Maria Rilke: a sétima
Uma cena de filme: o menino roubando fotos de Cidadão Kane em A Noite Americana
Uma música do Chico: Samba do Grande Amor


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