CALMANTES COM CHAMPAGNE
Imitação Tosca de Um Blog -
Página Principal
Marcelo Costa
29/04/2005
- 02h21
Brasileiro é metido a entender de tudo, mas querer discutir
sobre o Papa é demais. Sinceramente, as poucas coisas que
sei sobre o Vaticano e Papas ganhei de leituras de vários
(e bons) Morris West. O resto não me interessa, mesmo. Porém,
de tudo que li, o texto com maior clareza foi publicado em
um dos melhores sites do País, o genial Cocadaboa, em texto
assinado por Chico Barney. Leia.
Eu assino embaixo!
Alguns posts atrás eu louvava a organização do Claro Que é
Rock, pela excelente seleção de bandas, reconhecimento de
quem trabalha/batalha. Porém, a quantidade de furos que o
festival vem cometendo (desclassificando bandas, colocando
produtores de bandas que participam para serem jurados) joga
pela janela toda idoneidade que eu acreditava que o festival
pudesse ter. Claro que é marmelada.
Pra finalizar, nesta sexta tem show da Stela Campos no Hotel
Cambridge, lançando Hotel Continental. Para quem quiser
ir já conhecendo ao menos duas músicas novas, e para aqueles
que não estão por perto para conhecer nossa "Lou Reed de saias"
(grifo do Marcel Plasse, no jornal Valor), no site
oficial da cantora é possível baixar duas músicas novas (Cassino
e Girl From 33), e outras quatro dos dois álbuns anteriores.
Segundo a própria Stela, Girl From 33 é "claramente
inspirada no Velvet Underground e Modern Lovers. Me fez lembrar
o quanto é bom ter uma banda de garagem suja". Já em Cassino,
"a sonoridade me lembra um pouco o terceiro disco do Velvet
Underground - algo limpinho e ao mesmo tempo sujo, lírico
e amargo. A idéia dos efeitos foi surgindo aos poucos e no
final eles se encaixaram perfeitamente, traduzindo bem o espírito
da letra". Curioso? Curiosa? Ouçam!
Pra fechar: tô até gostando do disco novo do Kid Abelha...
28/04/2005 - 13h17
Show do Placebo, em SP, em uma palavra: burocrático.
Em sua passagem por SP, em um Credicard Hall praticamente
lotado, a banda de Brian Molko conseguiu transformar os bons
rocks de seu repertório em rockzinhos, e os rockzinhos em
baladas arrastadas. Pra quê duas guitarras no palco se não
dá para ouvir nenhuma, se o que importa é colocar a (boa)
voz de Brian Molko lá em cima, sobre todos os instrumentos,
para que os fãs reconheçam e cantem juntos? Não dá para dizer
que o show foi ruim. Não foi. Foi nota 6, vai. Só que eu e
muita gente esperava mais. Estranhamente faltou peso, faltou
rock, faltou sexo e faltaram drogas no show do Placebo. Sobrou
um showzinho certinho, blasé, tremendamente burocrático.
Perfeitinho para conquistar fãs de FM e não assustar as mães
que estavam presentes no local, levando seus filhos (as) tatuados,
com piercings e olhos sombreados. Se ser fácil é isso, como
disse Molko na entrevista, eu preferia que eles fossem difíceis
e fizessem um show arrebatador. Não foi o caso. Uma pena.
Mesmo.
27/04/205 - 19h01
Vocês não levaram a sério quando eu disse que iria abastecer
a geladeira, levaram? Bem, um cara que mora sozinho e não
tem fogão não tem muito o que colocar na geladeira.
Dei uns goles na vodka, ontem. Ajuda? Tá bom, tá bom, comprei
uma bandeja de Danone (daquela de seis), sucos, água e só.
Nada de cerveja ainda. :/
Por que estou escrevendo duas vezes no mesmo dia? Oras, porque estou de folga. E já estava de folga ontem. Antes de você dizer "eu quero um trabalho assim", coloque na balança o fato de que eu trabalhei quinze dias direto, sendo que um dos finais de semana foi feriadão de quatro dias (daqueles emendados). Eu mereço essa folga, vai.
Ontem assisti a alguns DVDs que estavam parados aqui. Vi A
Última Noite, do Spike Lee, e não gostei. Ok, foi o primeiro
filme a tratar sobre o atentado às torres gêmeas, há um tom
de "nós colhemos o que plantamos" aqui e ali no roteiro, mas
acho que tenho alergia à bandeira dos Estados Unidos.
Toda vez que ela aparecia na tela me dava enjôo. Spike Lee
já foi beeeeem melhor. Na seqüência assisti A Taça
do Mundo é Nossa, dos Cassetas. Na boa, não é nenhuma
TV Pirata, mas tem seus bons momentos. Ainda tenho
dois Steven Sodenbergh na fila: Full Frontal, que eu
vi no cinema, mas não me lembro bulhufas (devo ter dormido)
e Sexo, Mentiras e Videotape, que eu nunca vi. Depois
conto o que achei.
Também foram dois dias de muita música por aqui. Neste momento,
o ótimo Planet Waves de Bob Dylan faz a trilha, mas
a manhã foi palco de uma briga estranha: David Bowie contra
Luiz Melodia. Achei em um sebo, ontem, o Space Oddity
(R$ 14). Hoje de manhã achei o Pérola Negra, nessa
versão remaster do Marcelo Fróes, que tinha desaparecido.
Estava lá, na minha lojinha preferida para se comprar MPB,
ao lado das reedições de Sacundin, África Brasil
e Ben é Samba Bom, do Jorge Ben (na série Samba & Soul),
do primeiro do Mautner (Para Iluminar a Cidade) e do
clássico do Elomar, Das Barrancas do Rio Galvão. R$
12 cada um. Desses, eu só não tinha o Pérola Negra
(e tava atrás há tempos) e o Elomar (eu só tinha uma cópia
em CDR). Peguei os dois. No discman, a caminho da consulta
com a fonoaudióloga (vou precisar fazer mais exames, mas o
martelo está ok, garantiu a doutora?!?!?), Bowie fazia a trilha.
Porém, não demorou muito e decidi trocar pelo Melodia. De
uma tacada só, foram quatro audições completas seguidas. Talvez
Bowie tivesse chance se fosse o Ziggy Stardust, mas
Space Oddity (que até é um bom disco) não segurou a
peleja.
PAUSA
Começou a tocar Forever Young. Palmas para o Dylan.
FIM DA PAUSA
Estácio, Eu e Você ("Estácio pode lhe querer / Eu posso
querer você / Nós dois podemos lhe querer / Estácio, eu e
você") , Vale Quanto Pesa ("Quanto você paga pra me ver sofrer"),
Estácio, Holly Estácio (da linda abertura: "Se alguém
quer matar-me de amor, que me mate no Estácio"), a maravilhosa
faixa título ("Tente passar pelo que estou passando
/ Tente apagar este teu novo engano / Te me amar, pois estou
te amando /Baby, te amo, nem sei se te amo") e, ainda, Magricela, Farrapo Humano e Forró de Janeiro fazem deste um disco clássico. CLÁSSICO, com letras maíusculas.
Ahhh, ali embaixo eu falei do Nick Hornby, né. O 31 Canções
me olha na estante toda vez que entro em casa, mas não consigo
de maneira alguma abandonar Paul Auster e sua coletânea de
histórias maravilhosas. São mais de 120 histórias, e eu só
li 40 até o momento (umas 35 devem ter me emocionado). Vou
me dedicar nos próximos dias para terminar e contar a experiência
em um texto. Na segunda, posto um dos contos aqui, para dar
uma idéia do que é Achei Que Me Pai Fosse Deus - E Outras
Histórias.
Aliás, mais sobre livros: A Cia Das Letras, uma das
grandes editoras do País, acaba de se render aos pocket books.
De cara, colocam na praça Cem Dias Entre o Céu e o Mar,
Amyr Klink (que é bem bacana), Estação Carandiru, Drauzio
Varella, Além do Bem e do Mal, Nietzche (não lembro
nada desse livro), O Evangelho Segundo Jesus Cristo,
Saramago, e Nova Antologia Poética, de Vinicius de
Moraes. Destes, o do Saramago é o mais caro: R$ 22.
Os outros títulos variam de R$ 16 a R$ 18,50. Não
dá para dizer que está barato, mas os preços
são convidativos.
Escrevi muito hoje. Desculpe. Vou ali ver qualé a do Brian
Molko e já volto.
27/04/2005 - 02h01
Não posso demorar. O tal do fonoaudiólogo ficou
para esta manhã. E a noite tem Placebo... vamos? E na sexta
tem Stela Campos lançando seu novo disco, Hotel Continental,
no bar do estiloso Hotel Cambridge, vamos também?
A passagem por aqui é rápida. Enquanto escrevo tento aceitar
que a Internet na minha casa é discada, e lennnnta. E que
as coisas são assim... :/
Porém, por mais que demorasse para baixar os emails, valeu
a pena. Três emails, pelo menos, me fizeram sorrir. O amigo
e colaborador S&Y Drex Alvarez avisa que voltou a atualizar
o seu blog, o excelente Cartas
de Maracangalha. Ótima notícia, André! O Fábio escreveu
para me parabenizar pela nova geladeira (hehehe). "Lendo o
que escreveu, me lembrei da época que eu tinha uma geladeira
gigante só minha e só tinha cubos de gelo, uma garrafa de
água sempre, caixinhas vazias de cervejas (daquelas que vem
seis latas) e um catálogo de pizzaria! hahaha". Fábio, vou
deixar para comprar as caixinhas de cerveja no fim de semana!
:_)))) E obrigado pelo elogio ao site. De coração
bêbado (hehehe). Pra fechar, um email do Maurício
de Almeida, que escreve coisas bacanas no Maquinário,
diz: "Escrevi só para dizer que li a matéria sobre o Polar
no Scream & Yell e fui atrás da banda. Muito boa. Gostei muito
do som deles". Maurício, estou para escrever uma coluna
exatamente sobre isso, e foi seu email que me motivou a trazer
os outros pra cá e abrir o meu sorriso. Pois depende
só da gente correr atrás das coisas, do que
ouvir, ler, assistir. Eu, assim como você e muitos outros,
falamos de um monte de coisas legais, para nós, e que
também podem ser bacana para muitas pessoas, e muitas
destas coisas estão a um toque do mouse. Estamos vivendo
o "faça você mesmo" mais do que em qualquer outra época. Bandas
como a Polar, o Terminal Guadalupe, a Bidê ou Balde, o Walverdes,
o Wander Wildner, a Lasciva Lula, o Reu e Condenado e dezenas
de outros colocam MP3 de graça em seus sites. É só chegar,
baixar e ouvir. Gostou? Faça uma cópia para um amigo, divulgue!
Custa quanto isso? O preço de um CDR!!!! Não dá para esperar
que um milagre faça as nossas rádios abrirem as portas para
a boa música, mas é possível dar uma chacoalhada nas coisas,
principalmente porque a gente começa mudando o mundo dentro
de casa. Mauricio, fiquei feliz pra caralho de saber que você
foi lá, e baixou a música. Gostar ou não faz parte de outro
departamento. O que estou comentando aqui é que ir atrás de
textos legais, músicas legais e bons filmes só depende de
cada um de nós. Faça você mesmo. Sei que as coisas
não são tão simples assim, mas tudo é questão de sonhar, e
querer transformar esse sonho em realidade. Não é fácil, e
quem disse que era mentiu, mas a vida esta aí para
ser vivida. Não dá para abrir mão, né.
Vou tentar organizar melhor as idéias para uma coluna, tá,
mas queria agradecer muito a todos. Por tudo. E por nada.
Obrigado! :_)))
Pra fechar: um cara, tempos atrás, pediu autorização para
republicar a entrevista que eu tinha feito com o Wado em seu
site. Essa semana ele me passou o link do site. www.cenabaiana.net
É um site bem profissional, de baladas e serviços,
e fiquei contente de ver meu texto sobre o Wado ali ("Até
agora, achei a matéria que melhor descreve o disco!",
comentou Wado comigo, logo depois de ler o texto publicado),
sem contar minhas impressões sobre o Como Ser Legal,
do Hornby. Valeu, Mark. E vou dormir, agora.
25/04/2005 - 02h59
Então, sono. Tudo bem por ai?
Bem, sabe aquela "brincadeira" que eu costumava fazer, quando
dizia que tinha mais de 3 mil CDs, sei lá quantos livros e
DVDs, mas não tinha geladeira e nem fogão. Já era.
Ou quase. Ainda não tenho fogão, mas depois de 3 anos e cinco
meses sem geladeira, decidi está semana por fim ao suplício
e comprar uma. Sacumé, né. Pagamento em dez vezes e tal. Mas
ela está ali, na cozinha vazia, mas está ali, uma Eletrolux
branquinha linda, linda, linda. :_) Quer saber o que tem dentro
dela? Tá brincando, né. Não? Bem, ok. No momento, tem uma
coca-cola 600ml no finalzinho, um coca-cola 2 litros pela
metade, um suco de Sufresh de Pera (cortesia da namorada)
praticamente vazio e uma garrafa de Orloff recém-aberta. E
duas bolsas térmicas de gel para os meus joelhos castigados
(lembra que eu tinha que estar fazendo fisioterapia). E só.
Me desculpa. A geladeira chegou no sábado e eu estive
de plantão o feriado todo, não deu para abastece-la.
Mas vou fazer isso. Prometo.
Passou voando pelo meu discman o décimo segundo álbum de Elis
Regina que retiro da caixa Transversal do Tempo: Elis
Regina In London (1969). Nas notas do disco, escritas
por Roberto Menescal, o violonista conta como a Pimentinha
surpreendeu o diretor artístico da gravadora britânica, com
seu carisma ao vivo. O cara convidou a brasileira para gravar
um disco. A história é boa: a banda de Elis (a saber: Antonio
Adolfo no piano, Jurandir Meirelles no baixo, Wilson da Neves
na bateria, Hermes na percussão, e Menescal no violão) gravou
os arranjos de base no Brasil, mandou o tape para a Inglaterra,
e lá o maestro Peter Knight fez os arranjos para uma big band.
Tudo isso feito, os brasileiros embarcaram para Londres e,
em uma tarde e uma manhã, gravaram o álbum. "Entramos no estúdio
com mais 46 músicos ingleses, os quais não conhecíamos, um
maestro que conhecemos na véspera, e um produtor com qual
mal tinhámos falado na viagem anterior, e, como um milagre,
tudo aconteceu. E com um detalhe importantíssimo: Elis colocou
a voz ao mesmo tempo em que se gravava a banda toda", conta
Menescal. O resultado é um álbum tremendamente bonito, mas
que perde em carisma para os registros posteriores, que revelam
uma Elis muito mais solta e ativa. Elis Regina em London
revela uma crooner impecável (que, na verdade, já tinha uns
dez discos na carreira em pouco mais de cinco anos de canto)
e um bom repertório, em que se destacam Corrida
de Jangada (Edu Lobo e Capinam), Se Você Pensa
(Roberto e Erasmo), Zazueira (Jorge Ben) e Wave
(Tom Jobim), entre outros. Posso estar redondamente errado,
mas acho que daqui pra frente, tendo a gostar dos álbuns (todos
da primeira fase de Elis), mas vou sempre remeter aos grandes
discos dos anos 70 (comentados nas páginas deste blog).
Outro disco que passou por aqui, também, foi o Cheap Thrills,
do Big Brother & The Holding Company. Por mais que esse seja
"o álbum" que revelou, de uma vez por todas, Janis Joplin,
prefiro o anterior, com o nome da banda. Cheap Thrills
traz cavalos de batala incontestáveis (Piece of My Heart,
Summertime e Ball and Chain), mas Big Brother
& The Holding Company soa mais compacto, mais forte e
menos datado. Mesmo assim, os bônus bacanas de Cheap Thrills
me impressionaram: a ótima Roadblock (outtake das mesmas
sessões de gravação de Cheap Thrills) e a fodaça Catch
Me Daddy, com Janis até incomodando um pouco com os gritos,
mas impressionando com a sua performance. Muuuuuuito bom.
Vou ali fazer uma visita ao fonoaudiólogo e já
volto.
21/04/2005 - 15h18
O Terminal Guadalupe estréia site novo e coloca o primeiro
single do disco novo para download. Esquimó por Acidente,
primeira faixa de trabalho do álbum Você Vai Perder o Chão,
já é hit aqui em casa. Além dela, é possível baixar um vídeo
especial, que traz uma colagem com cenas de ensaios, gravações
de estúdio e shows da banda. O vídeo é embalado por outra
canção nova, O Bêbado de Ulisses. O novo endereço é:
http://www.tg.mus.br/
Eu trabalho há cinco anos com jornalismo em Internet, e ao
menos dez anos com computadores, mas não entendo bulhufas
de hardware, programas e tais. Digo isto pois, novamente,
meu computer deu uma pane geral no último fim de semana. Precisei
reinstalar o Windowns Millenium às pressas para não perder
o que eu tinha no meu Windows 98. Agora ele está lá, capengando,
com umas coisas funcionando, e outras perdidas. Mas estou
arrumando aos poucos...
Vi a Bizz Melhores Capas de Todos os Tempos. Ela
é bem bonita, mas não vale R$ 14,90, mesmo que a amada Ana
Maria Bahiana tenho escrito sobre Velvet Underground &
Nico. Como não basta criticar, é preciso argumentar, vamos
lá: uma Rolling Stone ou uma Los Inrockuptibles
na Argentina não passam de 7 pesos, ou seja, não chegam a
metade dessa edição especial da nossa Bizz. E elas
têm mais páginas e são mensais. Para uma revista que versa
sobre capas, colocar fotos das capas em 5cm por 5cm é um disparate.
Só as dez capas principais ganharam imagens maiores, e honram
o propósito do especial. As outras ficam devendo. Não estou
dizendo, com isso, que não seja bacana. É. Mas R$ 14,90 é
um preço exagerado para o mercado brasileiro e, se
fosse para cobrar isso, que se enfiasse os dois pés na jaca
e colocassem as capas em páginas inteiras, destacando o propósito
do especial.
17/04/2005 - 00h18
Será que eu lembro de tudo? Bem, vamos começar
por quinta-feira. Show do Defalla, na Outs, em São
Paulo. A Outs tem um dos piores sons de uma casa de shows
na cidade, mas a cerveja é gelada. A apresentação
anterior que vi do Defalla, acho que em janeiro, tinha sido
fodaça e rock. Porém, a banda optou por um repertório
hip hop desta vez, e o show foi até bacana, mas não
tão bom quanto o anterior. Eu gostei, mas não
levem em conta. Eu estava bêbado. Mentira. Bêbado
tava o Carlinhos, da Bidê ou Balde, que ajoelhou na
beira do palco e cantou It's Fucking Boring To Death.
Bem, o fato é que pouco dos meus amigos gostaram do
show. Valeu Bohemia.
Eu posso ver cem vezes o Marky discotecar que vou ficar chapado
TODAS as vezes. Em minha passagem rápida pelo Skol Beats,
só posso dizer que achei normal o pouco do que vi do Faithless
e que me arrepiei na tenda Movement, com Marky comandando
a torcida drum'n'bass. O festival se ampliou (em tamanho)
e, de forma impressionante, tinha muito mais mulheres (a maioria
muito bonita) que homens. :_) Porém, amantes de música eletrônica
mesmo não eram nem metade das 57.500 pessoas que a organização
anunciou como público. Com o decorrer dos anos, o Skol Beats
se transformou muito mais em um evento social do que uma festa
de música.
Para finalizar, estou dissecando o box With The Lights
Out, do Nirvana. Já estou na faixa 29 (a sexta do segundo
CD) e só posso dizer que estou bastante impressionado. Para
quem achava que todo o filé havia sido usado nos sensacionais
Nevermind e In Utero, o box apresenta uma série
de canções que não faria feio em um disco oficial do trio.
if You Must, Clean Up Before She Comes e uma
das quatro covers de Leadbetter, Ain't Ita Shame, são
as minhas preferidas no momento.
Para fechar, o excelente site Recife Rock conta como foi a
primeira eliminatória do Claro Que é Rock e exibe o set list
da primeira apresentação do Placebo no País. AQUI
14/04/2005 - 00h18
Correndo... impressões
rápidas sobre a coletiva do Placebo, em SP
12/04/2005 - 01h38
Existem umas duas dúzidas de bandas que eu investiria
todo o meu dinheiro, se eu pudesse e tivesse. Terminal Guadalupe,
Lasciva Lula, Wonkavision, Bidê ou Balde, Ludov e tantas
outras merecem o sucesso. Mais: o público merece essas
bandas. Me deu na telha falar isso porque hoje caiu, novamente,
em meu discman, Um Compêndio Lírico de Escárnio e Dor,
a estréia do duo goiano Réu e Condenado. Se eu pudesse levar
apenas um disco de 2004 para uma ilha, eu levaria esse. No
site dos caras é possível baixar três
músicas: Funcionário do Mês, Jardineiro Carlos
e Hino da Nossa Geração. Nenhuma das três está entre
as minhas preferidas (a saber, Eu Sou Tão Mal, União
Soviética e Não Consigo Conter Tanta Alegria em Meu
Coração), mas é possível perceber por elas um tiquinho
da genialidade de um dos melhores álbuns nacionais de 2004.
Baixa
lá. Está na seção "Se você
for surdo, clique aqui".
Aproveita e lê a matéria
de novo! :_)
Bem, a Claro divulgou as 40 bandas que vão abrir para
o Placebo nos oito shows brasileiros. A lista completa está
aqui,
mas já adianto que tem Terminal Guadalupe, Los Diãnos,
Suzana Flag, Brinde, Superphones e Pipodélica, que
já ganharam entrevistas, resenhas e destaque aqui no
S&Y, além de outras que admiro, como Superquadra
(parabêns Claudio Bull), Bugs, Sapatos Bicolores, Violins,
Biônica e Pullovers. Os cariocas do Polar tem sido a
trilha sonora dos últimos dias, com as duas faixas
do bom EP A Mesma Pessoa No Mesmo Lugar. Confesso que
a lista me surpreendeu pela qualidade e o reconhecimento de
quem batalha. Parabêns, Claro.
Lúcio Ribeiro e André Barcinski anunciam o Campari Rock. Detalhes.
O que você estava fazendo em 11 de Setembro de 2001, no exato
momento dos atentados às Torres Gêmeas? O Radiohead
estava em cima de um palco, em Berlim, na Alemanha. Thom Yorke
ia informando o público, incrédulo, sobre o que estava acontecendo.
O show, na integra, foi colocado nesta noite para download
no Glide Magazine, o mesmo lugar que tem o sensacional show
do Neil Young em 1971, e a apresentação familiar do Wilco
em 2004. Mas o link é outro: vai
lá.
O Defalla, que já é responsável por um dos cinco melhores
shows que eu vou ver em 2005 (o do Avenida Club), volta a
se apresentar em SP, na próxima quinta, no Outs!. Se eu fosse
você, não perdia. No sábado, o Thee Butchers' Orchestra apresenta
as canções do recém-lançado Stop Talking About Music, Celebrate
It!. Estarei lá.
11/04/2005 - 09h04
A linda Catalina Sandino Moreno atacou sem piedade meu estômago
no domingo. O bom Maria Cheia de Graça até me rendeu
uns pesadelos no começo da noite...
Ainda pude rever O Iluminado na TV. Jack Nicholson
é foda, muuuito foda.
No quesito DVD, consegui ver o show Under Blackpool Lights,
do White Stripes, na integra. Uma porrada de garageirices
do começo ao fim. E a Meg White é mesmo uma gracinha. Saudades
do show do RJ.
Também passou por aqui o DVD da caixa With The Lights Out,
do Nirvana. Ainda não ouvi as raridades em áudio, mas o DVD
é bem bacana. Tirando o começo totalmente tosco (o tal show
na casa da mãe do baixsita Krist Novoselic), que serve mais
como curiosidade, o resto traz coisas bem bacanas, como o
clipe da Subpop para In Bloom, versões ao vivo e matadoras
para Pennyroyal Tea, Smells Like a Teen Spirit e Territorial
Pissings em Seattle, abril de 1991, pré-lançamento de
Nevermind, e os dois grandes filés do pacote: Jesus
Doesn't Want Me For a Sunbeam, em versão elétrica
e ao vivo capturada no famoso show do Paramount, também em
Seattle, cuja descrição arrepiante pode ser conferida no livro
Barulho, de André Barcinski, e Seasons In The Sun,
que traz Kurt na bateria e voz, Krist na guitarra e Dave no
baixo em um flagra das famosas sessões que a banda realizou
nos estúdios da BMG Ariola, na rua Barata Ribeiro, 181, no
Rio de Janeiro, entre os shows de São Paulo e Rio do Hollywood
Rock de 1993. De arrepiar.
Na sexta, o Terminal Guadalupe deixou por aqui uma cópia do
master de Você Vai Perder o Chão, primeiro álbum da
banda que trará uma formação fixa, e estava a caminho da fábrica.
Os curitibanos vão lançar o CD no formato SMD, que
deverá revolucionar o mercado. Vamos conversar muito
sobre isso. Por enquanto, o primeiro single, Esquimó por
Acidente, já é um dos hits do momento em casa. E a nova
versão - e definitiva - de Lorena Foi Embora também
está entre as preferidas. A banda deve colocar nesta semana
o MP3 de Esquimó por Acidente para download no site
oficial, mas quem quiser ouvir a música agora, dá um alô
que eu mando a canção por email.
No mais, mais um álbum de Elis Regina passou pelo discman.
O ao vivo Elis, Miele e Bôscoli serve mais como curiosidade
do que como álbum de carreira da Pimentinha. Flagra o show
que ela realizou no Rio de Janeiro no Teatro da Praia, com
Roberto Menescal (guitarra), Wilson das Neves (bateria), José
Roberto (contrabaixo, Hermes (percussão) e Jurandir (piano).
As piadas de Miele e o repertório (à la Sinatra) devem ter
soado interessantes ao vivo. Em disco deixam a desejar neste
que é o mais fraco álbum dos onze que ouvi da caixa Transversal
do Tempo até o momento.
Puta show o do Wilco, aquele que está para download ali embaixo,
hein.
07/04/2005 - 21h16
Lembra aquela música do Radiohead, como era o nome
dela mesmo, ahhh, Creep. Então, dá uma conferida nesta
animação
bem bacana.
06/04/2005 - 14h17
Acabo de sair de 1970, depois de ouvir por longas semanas
Elis Regina... Em Pleno Verão, décimo CD da caixa Transversal
do Tempo a passar pelo meu disc-man (os outros nove estão
comentados nas outras páginas do blog). Em Pleno Verão
é outro dos álbuns matadores de Elis, um tiquinho de nada
atrás de Ela, de 1971. Abre com a sacolejante Vou
Deitar e Rolar (Quaquaraquaquá), de Baden Powell e Paulo
César Pinheiro, com Elis à vontade, comandando até o breque.
Traz duas boas canções de Jorgen Ben (Bicho do Mato
e Até Ai Morreu Neves) e duas canções vindas diretamente
do exílio em Londres de Caetano (a ótima Não Tenha Medo)
e Gil (a também ótima Fechada Pra Balanço), além da
clássica parceria de Roberto e Erasmo em As Curvas da Estrada
de Santos, com um arranjo de jazz matador. E tem também
Tim Maia, no dueto em inglês de These Arte These Songs.
Produzido por Erlon Chaves, Em Pleno Verão é outro
dos álbuns nota 10 de Elis Regina.
Que tal baixar um show inteiro em CD duplo do Wilco? E um
show de 1971 de Neil Young? E a bacana banda Calexico, você
conhece? Bem tá tudo aqui.
Se divirta. :_)
05/04/2005 - 15h01
Comprei um sofá... cor de laranja.
Uma coisa a menos para se preocupar.
Se a vida fosse só isso. :_)
Sou um roqueiro mais feliz a partir de hoje. Descobri nos
arquivos de um amigo uma pasta com mais de 30 músicas do João
Penca e Seus Miquinhos Amestrados em MP3. Os Miquinhos são
uma das bandas mais injustiçadas da história do rock nacional.
Apaixonados pelos fifties, com uma quedinha pelos sixties,
o trio jogou pérolas aos porcos em cinco bons discos: a boa
estréia com Os Maiores Sucessos de João Penca & Seus Miquinhos
Amestrados (1983), o obrigatório OK My Gay (1986),
o menor Além da Alienação (1988), o clicletudo Sucesso
do Inconsciente (1989), e o muito bom Cem Anos de Rock'n'Roll.
Tenho todos os vinis, e a coletânea Hot 20, que quebra
um galho, mas o pacote de MP3 trouxe à tona canções como Menino
Justiceiro, O Par, Celso Carlos e Ma
Beibi, Beibi . Porém, nem tudo é perfeito: nas minhas
contas, ainda faltam seis músicas obrigatórias em se tratando
de Miquinhos: O Bom e o Velho Rock'n'Roll, Jazz-Jazz,
a versão Okay My Gay de Popstar, Cachet,
Escrava Sexual e A Surra . Se você tiver fácil
ai, me passa? :_)
Ouvir os Miquinhos me lembrou do Tubaína do Demônio. Já era
para eu ter falado sobre eles, mas acabei esquecendo. Bem,
no caso do Tubaína, as músicas falam por si só: ouça e baixe
o MP3 aqui: http://www.tubaina.com.br/cd.php
Dica: Voltar pra Birigüi e Bauru X BigMac. Tenho
o Ao Vivo deles e eles são melhores ao vivo.
Às vésperas de lançar Você Vai Perder o Chão, o Terminal
Guadalupe disponibiliza os dois discos anteriores, na integra,
no Trama Virtual. Estão aqui, ó: http://www.tramavirtual.com.br/terminal
Bem, o S&Y fechou março com chave de ouro: mais de 33% de
aumento de público, acho que um recorde nos cinco anos do
site, já que a média mensal era subirmos 10% (e olhe lá).
Desta forma, fechamos março de 2005 com 36.891 visitantes
únicos (27.548 em fevereiro) e 92.964 páginas vistas (77.224
em fevereiro). Sem palavras. O negócio é tentar manter o público
agora, com textos novos, bem escritos e muita, mas muita paixão
por cultura pop. Se depender da gente... :_)
04/04/2005 - 03h
Consegui passar batido pelo primeiro de abril. E consegui
aproveitar o fim de semana para fazer uma porção de coisas
legais, que incluem terminar de assistir ao DVD da TV Pirata,
ler mais alguns contos maravilhosos de Achei Que Meu Pai
Fosse Deus, ver dois filmes (Herói e Questão
de Imagem) e assistir a uma peça de teatro (Avenida
Dropsie, da Sutil Cia de Teatro), além de comer batata
assada em um novo lugar, e café da manhã (as
duas da tarde) em uma nova padaria, mas nada tanto assim.
:_/
Espero disponibilizar ainda nesta segunda textos de Miss
Simpatia 2, O Chamado 2, Herói e Questão
de Imagem. Ok, se eu conseguir escrever sobre dois destes
quatro filmes já fico feliz. Temos, pela frente, entrevista
com Leonardo Panço, da banda Jason, que lançou o livro Jason
2001 - Uma Odisséia na Europa, que conta a aventura de
uma banda hc brasileira no velho mundo. Altamente recomendável.
Também teremos nos próximos dias um papo com o ator Guilherme
Weber, que irá contar sobre Will Eisner e a peça Avenida
Dropsie, sucesso tão grande no Teatro do Sesi,
na Avenida Paulista, em SP, que obrigou a Sutil Companhia
de Teatro a adiar para 2006 a remontagem de A Vida é Cheia
de Som e Fúria. E o papo com Bid, que eu estou terminando
de decupar (decupar entrevista é foda!). Talvez tenhâmos pela
frente Fafá de Belém, que está lançando um disco apenas com
canções de Chico Buarque, mas é só talvez. E eu queria muito
papear com Tom Zé, mas não sei se vou conseguir. Muuuita coisa
pela frente, e pouco tempo. Foi diferente?
Cada vez me acho mais estranho: ao invés de comprar a tão
sonhada geladeira, acho que vou embarcar em um sofá estiloso
para a querida sala!!! Assim, leitinho gelado para o sucrilhos
e cerveja gelada para o calor vão ter que esperar um pouco
mais...
Será que sou só eu quem faz tolices assim?
31/03/2005 - 15h11
Literatura rock:
O amigo Bento Araújo acaba de lançar o número 7 do Poeira
Zine, que comemora dois anos de atividade. Especializado em
rock dos anos 60 e 70, a publicação, prensada em gráfica,
é um aula sobre o bom e velho rock'n'roll. Na capa desta edição,
os altos e baixos da fase Tommy Bolin no Deep Purple. E, ainda,
um texto bacana sobre a primeira edição do festival Hollywood
Rock, em 1975, que contou com O Peso, Rita Lee, Raul Seixas
e Erasmo Carlos. O rock progressivo italiano também está em
pauta, assim como um texto especial dedicado ao roqueiro argentino
Pappo Napolitano, que faleceu em um acidente de carro no dia
25 de fevereiro, e entre dezenas de servições prestados ao
rock portenho, também participou da Patrulha do Espaço. O
Poeira Zine pode ser adquirido por email (contato@poeirazine.com),
ao preço de R$ 3. Vale também uma visita ao site: www.poeirazine.com.
A edição de março da Rolling Stone americana dedica 40 páginas
para Hunther Thompson. Abre com um texto passional de Jann
Wenner, traz Johnny Depp relembrando como foi conhecer Thompson
e falando das filmagens de Fear and Loading In Las Vegas,
e ainda Jack Nicholson e o filho de Hunter, Juan, fechando
o especial, além de dezenas de fotos bacanas. Nas bancas
ao preço de R$ 25.
30/03/2005 - 14h49
Tô arrebentado. É sério. A insônia resolveu
bater ponto aqui em casa e eu não dormi nada bem nos
últimos dois dias. Ah, e quem viu, era eu mesmo na
Record, sendo entrevistado na fila para comprar passagens
para o litoral no feriadão. Eu não vi. :_)
Após um reveillon sensacional, com quatros dias de sol escaldante,
esse feriado de semana santa em Ubatuba honrou o apelido da
cidade: Ubachuva. Teve chuva para todos os gostos: tempestade,
garoa, chuva fina, chuva forte, e aquela que você acha que
não molha, mas molha pra caralho. Mas o barato foi que, entre
uma e outra, São Pedro dava uma pausa que permitia ir aqui
e ali. E ainda liberou um solzinho no sábado, o que até permitiu
ler os contos coletados por Paul Auster para o maravilhoso
Achei Que Meu Pai Fosse Deus ao lado de uma Bohemia,
sentado em uma daquelas cadeirinhas de praia, debaixo de um
guarda-sol, olhando o mar. Cool.
Punk, no entanto, foi a volta. A viagem que normalmente dura
pouco mais de três horas passou de sete horas e meia.
Gastei praticamente meu estoque todo de pilhas no discman,
mas foi bacana descobrir que Damage, o último da Jon
Spencer Blues Explosion, é um discaço, que o novo do Butchers
também é foda, que a coletânea que fiz pros amigos até arranca
sorrisos, e ouvir Elis Regina, 5º Andar, e o Tom Zé de
Estudando o Samba, bem bacana. Engraçado foi chegar
em casa e me deparar com o Estudando o Pagode, que
eu nem sabia que ele ia lançar. Sincronismo é isso.
Olha, se você não tem aparelho de DVD, dá um jeito de comprar
um. Sei que as coisas não funcionam assim, mas lembre-se:
eu não tenho geladeira, fogão e nem sofás, mas tenho o meu
DVD e tenho me divertido com a TV Pirata. O DVD, duplo,
é sensacional, sensacional, sensacional, sensacional. E já
merece um volume dois! Vou escrever sobre ele na semana que
vem, ok. E, tá bom, acho que eu compro uma geladeira
ainda este mês, calma, não pega no pé.
A grana tá curta pacas. Mesmo.
Pela frente, teremos Drex Alvarez analisando o novo disco
(e a carreira) do Ludov. E entrevista minha com o Canastra.
E com o Bid. E, se eu encontrar algum tempo livre dentro da
mochila, textos sobre as edições especiais e
nacionais de London Calling (o DVD vale!), You Are
The Quarry do Morrissey (com nove músicas a mais em um
DVD legal) e o The Holy Bible do Manic Street Preachers,
esse só na gringa. E ainda quero assistir Robôs. E
eu assisti O Chamado 2 no litoral! Vou escrever também,
além de Miss Simpatia 2, que quem lê esse blog, já
sabe o que eu penso (tá em uns posts ai embaixo). Muuuuuuuita
coisa. Porém, para o momento, já está
na capa do site a nova coluna do grande amigo Carlos Eduardo
Lima, outro filho que retorna à casa S&Y. CEL,
seja benvindo, meu caro. Puxa uma cadeira, deixa tocar Amor
por Retribuição também (uma das minhas músicas preferidas
dos 80) e se sinta em casa.
Olhei ontem as estatísticas e estou até com
medo. Três dias antes de fechar o mês e o S&Y
já ultrapassou em seis mil "unic visitors"
o número do mês passado, o que torna março
de 2005, desde já, o mês em que o S&Y foi
mais lido nos quase cinco anos que estamos no ar. Sorriso.
Comento mais na sexta. E esqueci de avisar, mas atualizei
o editorial na semana passada. Tá na barra do menu, ai em
cima. Olha. :_)
29/03/2005 - 03h22
Tô chegando.
24/03/2005 - 09h28
Véspera de feriadão. Eu ia para Parati, vou
acabar parando em Ubatuba para honrar a combinação
praia e caipirinha de vodka com abacaxi. Preciso comprar as
passagens.
Na terça presenciei, pela primeira vez, João Donato ao vivo,
no palco. Ele só tocou três músicas no show que o Trio Mocotó
fez no CCBB, no projeto 3 Trios, cuja curadoria é do grande
Alex Antunes. Na boa: João Donato é o Brian Wilson brasileiro.
Uma peça. Dava dó do rapaz do piano elétrico, que ficava perdido
quando Donato endoidava, e ele endoidava a toda hora. Desafinava
nas canções, fazia umas notas malucas e divertiu a platéia
com jeito de menino, falando de forma quase bêbada,
aparentemente sem estar bêbado. Engraçado. Fora isso,
o Trio Mocotó, agora com Scowa no lugar de Fritz, fez um bom
show, com algumas histórias e clima mais jazzy que
o samba-rock que eles fazem tão bem. Gostei desse show,
mas já vi melhores.
Fui dormir às três da manhã. Fiquei bisbilhotanto a edição
dupla do TV Pirata que repousa sobre o rack, na sala. Porra,
e não é que os caras eram geniais mesmo! Mais de 15 anos depois,
o humor da TV Pirata continua forte, divertido, impagável
e provocativo. Assisti uns trechos da TV Macho, sensacionais,
das Presidiárias e vários e bons esquetes. Também relembrei
a novela Fogo no Rabo, com a história de Reginaldo
("Como uma deusa"). Simplesmente indispensável.
Outra coisa que apareceu por aqui foram as 31 Canções,
de Nick Hornby, que a Rocco acaba de colocar no mercado. Como
estou terminando o livro que conta da turnê européia da banda
carioca Jason (beeem legal o livro), só dei uma folheada em
31 Canções para perceber que Hornby se mantém fiel
ao seu jeito de escrever, delicado e honesto. Este é daqueles
que eu ainda não li, mas já gostei. :_)
Bom feriado, tá. Eu vou ali, tomar um solzinho, e já volto.
22/03/2005 - 03h18
Ando sem muito o que dizer nestes últimos dias. E meio
sem sono, se você prestar atenção no relóginho
aí em cima. Na verdade, eu estava diagramando a página
do White Stripes e tentando encontrar as diferenças
entre o CD 1 e o CD 2 da edição especial de
10 anos do fodaço Holy Bible, do Manic Street
Preachers. O CD 1 traz o álbum remasterizado e mais
alguns bônus. O CD 2 traz a mixagem americana do álbum
(???) e mais alguns bônus. Eu sempre achei que essas
diferenças de mixagem, masterização e
remasterização são algo que só
músicos e produtores percebem, mas até tem algumas
diferenças, trechos mesmo. Depois explico isso, que
agora que abri o blog o sono começou a me rondar...
Ontem vi Joey, o tal seriado do Matt Le Blanc, que
era do Friends. Bacaninha, viu.
E no sábado peguei nas maõs o DVD duplo da Tv Pirata.
A Globo antecipou o lançamento, que seria no dia 28, e o DVD
já está nas lojas. Bem, na que vi, estava R$ 76, e achei melhor
conter a vontade e procurar preço melhor. No Submarino, por
exemplo, tá R$ 64. Imagina: 8 horas de Tv Pirata, com
a integra de Fogo no Rabo, e mais As Presidiárias,
TV Macho, entre outras coisas. Imperdível.
Olhando no meu profile no Orkut, o Jonas (Lopes) viu que eu
tinha colocado, entre os discos que mais gosto, o V,
da Legião Urbana. Conversamos sobre Legião depois e me deu
vontade de ouvir o Tempestade. Má idéia. Bem, vai o
conselho: se você não tá num dia bom, não ouça esse
disco. Ele derruba, feio. E você vai se pegar enxugando os
olhos no meio da tarde, com um monte de gente vendo. Natália
é uma porrada sem dó no estômago ("A felicidade
é uma mentira / e a mentira é salvação");
L'Avventura é a canção que mais gosto de todo o repertório
da Legião - e um pedaço importante da minha vida romântica
("Triste coisa é querer bem a quem não sabe
perdoar"); Longe do Meu Lado é a balada mais dolorida
de todas as baladas doloridas ("A paixão já passou em minha
vida / foi até bom, mas ao final deu tudo errado"); A Via
Láctea é triste, triste, triste ("Hoje a tristeza não
é passageira"); Soul Parsifal é bela ("Pecado é provocar
desejo e depois renunciar"), Dezesseis é comovente
("E na saída da aula foi estranho e bonito, todo mundo cantando
baixinho: Strawberry Fields Forever"); Mil Pedaços
é matadora ("Eu não perdi, e mesmo assim você me abandonou")
e, por fim, O Livro Dos Dias, um fecho de ouro embebido
em lirismo e muita, mas muita melancolia ("Não
esconda a tristeza de mim / Todos se afastam quando tudo está
errado / Quando o que temos é um catálogo de
erros / Quando precisamos de carinho, força e cuidado").
A paixão de DCEs, DAs e acampamentos pela Legião
- e o imenso sucesso dos quatro primeiros discos - fez com
que a banda repousasse na minha estante, intocada. Os únicos
discos que consigo ouvir são o V, o Descobrimento
do Brasil e este Tempestade, e uma ou outra canção
perdida. É uma banda que faz muita falta, mas cuidado ao ouvir
o Tempestade. Doi.
E eu disse que não tinha muito o que falar...
18/03/2005 - 12h13
Fiquei sabendo só ontem: o S&Y está concorrendo
no Prêmio Claro de Música Independente na categoria
"Melhor site, coluna, blog ou fanzine online":
Depois de quatro anos em papel, o S&Y se transformou,
em 2000, num dos mais respeitados fanzines on line. Com uma
pá de colaboradores, cobre cinema, música, literatura e outras
popices em geral. Revelou e forneceu mão de obra para vários
veículos da imprensa cultural brasileira, e é referência de
bom jornalismo no meio.
Então, vota lá
17/03/2005 - 13h46
Pequenas considerações sobre cinema ao ar livre
no Vivo Open Air:
1) Esperava uma tela maior. Tá, a tela é grande, mas eu esperava
uma tela maior.
2) É estranho e surreal ficar olhando a tela e, de repente,
ver um avião levantando vôo de Congonhas. Ao fundo, prédios
e prédios de São Paulo. Curti.
3) O som é muito bom. No caso da sessão que assisti, Kill
Bill 1 e 2, melhor ainda, pois permiete ouvir com mais
nitidez e perfeição a excelente trilha do Tarantino.
4) Porém, o Vivo Open Air é muito mais um evento social do
que cinema.
5) Existem garças no Jockei? Acho que várias vezes as ouvi
ao fundo. :_)
6) No geral, foi um programa muuuuuito legal. E deu para admirar
ainda mais o Tarantino. Kill Bill é um filme para durar.
Em tempos de clássicos instântaneos, que todo mundo elogia
hoje e esquece na manhã seguinte, Tarantino conseguiu criar
uma fábula tão rica em detalhes que vale ver muitas vezes.
E, acredito, não envelhecerá. 7) Por fim, as dicas: chegue
cedo para pegar um lugar legal. Você só chega, reserva o lugar
e pode ir dar um passeio pela área dos bares ou circular pelo
Jockei. As cadeiras (tipo praia) que ficam em frente a tela
são as mais disputadas, mas meu conselho é ficar
nos pufes, que ficam logo atrás das cadeiras, mas já
são protegidos pela cobertura da arquibancada do Joquei.
Alias, o grande enigma: e se chover? Bem, se chover, vai todo
mundo para a arquibancada coberta, sem problema. Quanto a
comida, dispense o hamburguer de R$ 12. Vá de pizza. Custa
R$ 5 um pedaço caprichado e engana tão bem que nem parei para
comer depois da sessão. :_)
Fui dormir às 4h. Acordei às 9h para ir à sessão para jornaistas
de Miss Simpatia 2. Perdi tempo precioso que poderia
ter usado na cama? Não. O filme é bonitinho. Já contei alguma
vez sobre o que mais me incomoda nos pseudo-intelectuais?
É que eles são intelectuais 24 horas por dia, e isso se resume
assim: eles são chatos. O legal da vida é que ela permite
que você ria de bobagens durante a manhã e participe de uma
reunião séria na parte da tarde. É insensível querer bancar
o intelectual com uma pessoa simples, pedindo dinheiro para
você na rua, o que acontece mais do que o normal. Cada núcleo
da sociedade (da família aos amigos, passando pelo trabalho
e pelos estudos) tem seu próprio modo de entender as coisas.
Querer bancar o superior não é só uma tremenda babaquice,
mas também uma tremenda idiotice. Ficar só lendo/vendo coisas
sérias faz a pessoa perder aquilo que mais conquista os outros:
o humor. É por isso que é importante ler de tudo, assistir
de tudo e conversar com todos. Assim, um filme aparentemente
banal como Miss Simpatia 2 pode melhorar o humor de
uma pessoa. São só piadas inocentes e diversão. E é
cinema: sempre vale a pena. E estar dormindo é estar perdendo
minutos preciosos da vida. Acorde! :_)
Vou ali trabalhar um pouquinho, e volto já.
16/03/2005 - 13h46
Estou me sentindo fudidamente estranho hoje. Sei lá...
Bem, o que importa é que descobri na sexta passada que minha
folga seria justamente hoje e, adivinha: vou ver a sessão
dupla de Kill Bill no Vivo Open Air. No dia em que
descobri que estava de folga, parecia um menino, pulando sozinho
na redação às 2h da madrugada. Tem coisas que só uma folga
faz por você.
Não sei se acontece com vocês, mas o meu disc-man não toca
algum CDs. Ele é um Citizen que também toca MP3, mas vez em
quando barra alguns CDs que quero (ou preciso) ouvir (para
escrever). No entanto, acabei de entrar no mundo dos ripadores
e já fiz uma seleção bacana para estreiar meu primeiro CDR
feito em casa. Tem Bidê ou Balde, Brinde, Canastra, Casa Flutuante,
Charme Chulo, Lasciva Lula, OAEOZ, Pelebrói Não Sei, Réu e
Condenado, Terminal Guadalupe, Walverdes e Wander Wildner,
duas faixas de cada. Acho que vou fazer algumas cópias para
os amigos...
Quando uma borboleta pousa na nossa roupa é sorte ou azar?
Uma conversa no MSN na madrugada me fez lembrar que eu escrevia
poesias. Nada muito sério, mas que eu mesmo curto ler vez
em quando. Você já leu? Tão
aqui.
Pela frente, temos Leonardo Vinhas falando sobre o novo livro
do Laerte, Andye Iore falando sobre o DVD do White Stripes,
e eu vou tentar traduzir em palavras a beleza de Funeral,
do Arcade Fire. Logo logo na capa do S&Y...
14/03/2005 - 08h46
Finalmente, assisti Menina de Ouro. Não há muito o
que falar que já não tenha sido falado. Um belo filme. Um
dos filmes mais tristes do cinema recente. Clint é foda.
12/03/2005 - 08h46
Alguém avisa lá em cima que São Paulo
não é o Rio de Janeiro! Sério. Acho que,
no mínimo, estamos tendo tardes de sol a 40º a
semana toda. E tá foda dormir com essa caloreira toda.
Se tivesse uma prainha, ainda...
Se tivesse uma geladeira para gelar cerveja.
Se a banheira fosse maior... alias, momento comédia: quando
fui em uma vidraçaria pedir um box para a banheira, a solicita
senhora me informou que o tamanho das banheiras é padronizado.
Então tá. Quer dizer que quando construiram meu prédio só
existiam pessoas de menos de 1m50 na cidade, né. Foi o seguinte:
na quinta, após um dia punk de trabalho, decidi que merecia
um banho de banheira. Até tomei, mas é incômodo. E olha que
eu nem sou tão alto, é só 1m74. Deu pra ajeitar o corpo, deixar
a água gelada cair sobre o corpo e quase dormir, mas faltou
o vinho... :_)
O estômago clama por um emprego novo. Tô facinho, hein.
E estou ouvindo Quinto Andar, banda que é o destaque da Outracoisa,
que entra em seu segundo ano (parabêns grande lobo). Ontem,
uma boa "rodada" de Bidê ou Balde no som me fez pensar se
as pessoas que detonam a banda ouviram o disco novo. Na boa,
vale a pena. Mesmo para quem não gosta dos dois discos anteriores,
É Preciso Dar Vazão Aos Sentimentos é um discaço e
melhora ainda mais a cada audição. Vai lá, por mim, e baixa
a faixa título, e Mesmo Que Mude e Pelo Menos Isso
no site oficial.
A Bidê mudou, e para melhor. Na segunda, entra no ar a entrevista
que fiz com a ex-vocalista do Sex Beatles, Cris Braun. Vai
lá no site dela
e baixa a linda Bom Dia, Drum and Bass is Past
e Atemporal, se quiser ficar por dentro da interview.
:_) Por fim, o grande Wander Wildner estréia site novo com
uma porção de MP3 pra lá e pra cá. Tá
aqui, ó. No mais, estou quase desempregado. Não chore,
festeje. Mas eu preciso de um emprego novo. Se alguém souber
de algo, me avisa, hein.
08/03/2005 - 10h35
Alguém ai já viu a programação
do Vivo Open Air, aquele telão de cinema de seis andares
que é instalado no Joquei Clube? Bem, só para
provocar, numa quarta-feira vai ter Kill Bill 1 e 2,
direto, na veia, nesse telão. E eu não vou poder ir. Se você
estiver por aqui, não perca. Deve ser muuuuito legal.
Acordei com uma preguiça do tamanho do mundo, mas vou me levantar
e tocar o barco. Acho que vale uma esticada até a piscina,
isso se o meu exame médico ainda não venceu. Saudades do futebol.
Agora me lembro que abandonei a fisioterapia. Não sou um bom
exemplo, mas foi interessante a médica me dizer que só me
liberava da fisio se eu voltasse a jogar. Cada uma. Acabei
me liberando. E ainda estou sem time.
Pouco da preguiça surge por causa do sono. Ainda não me acostumei
a dormir no novo quarto, e não sei se o barulho ou a claridade,
mas o fato é que 7h30 da manhã, todos os dias, acabo acordando.
O bom é que dá para aproveitar mais, mas como manter o corpo
em pé após ter ficado até às 4h rabiscando novos textos...
O dia parece vazio, hoje.
NOVIDADES
Música
Em Casa
Você Não Sabe Muito Bem Onde Eu Estou,
Charme Chulo
Atemporal, Cris Braun
Ziggy Stardust 30Th Aniversary, David Bowie
You Are The Quarry Special Edition, Morrissey
No Disc Man
Funeral, Arcade Fire
Bambas e Biritas, Bid
True Confessions, The Undertones
Bubblegum, Mark Lanegan
Música do Momento
Freak Cat, Jumbo Elektro
Bom Dia, Cris Braun e Paula Toller
Piada Cruel, Charme Chulo
Teenage Kicks, Undertones
Filmes
Mar Adentro (Cinema) - A delicadeza da morte
Espanglês (Cinema) - Ninguém se entende
mesmo
Livros
Jason - 2001, Uma Odisséia na Europa, Leonardo
Panço - Diário Punk Rock
04/03/2005 - 20h29
Dei uma sumida nesta semana, né. Bem, me desculpem.
O clima do trabalho não estava dos melhores, o que
fez a sra gastrite aparecer com força total. Por outro,
a Dona Vilma, a mãe mais maravilhosa do mundo, deu
as caras pela primeira vez, em seis anos, em São Paulo,
para conhecer o novo cantinho do filho bastardo, que deixou
tudo em Taubaté para vir brincar de ser jornalista
em São Paulo. Por mais que eu tenha escondido as roupas
sujas e ficasse dizendo "mãe, você está
de férias, pára de mexer ai", não
teve jeito. Ela lavou toda roupa, e ainda reclamou da cor
amarelada das camisetas de bandas, que, segundo ela, são
fruto do meu vício em deixar tudo na lavanderia. Mais:
me fez arrumar todos os CDs na sala para que ela desse um
brilho na cozinha e fizesse do banheiro um lugar decente.
Resultado: agora parece que realmente estou em um novo apartamento.
Vou ver se tiro umas fotos do meu novo aconchego e posto aqui,
apesar que a cozinha está vazia (geladeira, fogão
e microondas ainda devem demorar uns três meses, se
o estado lastimável da minha conta bancária
sair do vermelho). Na sala, falta o sofá. E no quarto,
falta eu fuçar em algumas caixas de papelão
(umas cinco) e colocar ordem no meu passado. Há de
tudo naquelas caixas, mas, principalmente, papel. São
cartas, emails, recados, anotações, recortes,
ensaios poéticos, textos, lembranças. Vai ser
especial...
Nestes dias de silêncio, Charme Chulo, de Curitiba, está rolando
no CD-player. A comparação, primária, é Smiths com viola caipira.
Tem mais, mas eu digo depois, que escrever o texto. Ainda
tem uma entrevista com a Cris Braun para ser decupada e uma
com o Bid para ser feita. E eu ainda não vi Menina de Ouro.
A propósito, minha mudança causou dois estragos: malhei o
vidro do rack na escada, e morri em R$ 40 em um novo. E a
televisão também decidiu não ligar na nova casa, mas felizmente
estava na garantia. No entanto, ela foi na quinta passada
para o conserto e voltou nesta quinta. Ou seja, não pude ver
Charlie Kaufman sendo premiado no Oscar, mas fiquei feliz
- e comovido - com uma amiga que escreveu dizendo que Kate
Winslet festejou muito o prêmio, e com outros amigos que estouraram
champagne mesmo, ou então vibraram como seu time do coração
tivesse feito um gol. Era para tudo isso? Era. E explico.
Na vida tumultuada que vivemos, é muito difícil ver um trabalho
fudidamente genial sendo reconhecido. Como diz um grande amigo,
acordamos com o placar do estádio já em 0x3 e passamos o dia
todo tentando empatar. Kaufman simboliza, ao menos para mim,
a inteligência dentro da máquina. Uma pessoa que pensa e,
inteligentemente, sabe sobreviver dentro de uma mega-corporação
escrevendo os roteiros mais doidos de que se tem notícia.
Ele é o cara que demonstra que vale a pena fazer as coisas
do seu jeito. Curvo-me. E me inspiro.
Por fim, curti muito o show do Jumbo Elektro na semana passada.
Os caras são muuuuuito bons ao vivo. Na minha discotecagem,
quase tudo aquilo que falei, mas valeu muito porque em quase
toda música vinha um ou dois perguntar o que era que tava
rolando... e pedir Mombojó. :_)
BLOG
- PÁGINA 3
De
dezembro 2004 até fevereiro de 2005
BLOG
- PÁGINA 2
De
outubro 2004 até novembro de 2004
BLOG
- PÁGINA 1
De
março 2004 até setembro de 2004
Contato - maccosta@hotmail.com