Os Dez Piores Discos do Rock
Nacional em Todos os Tempos
por
Carlos Eduardo Lima, Leonardo Vinhas, Jonas Lopes, Marcelo Costa
e Marco Antonio Bart
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06/03/2006
Nem tudo são flores. Ou melhor, no rock brasileiro, desde sempre,
nem tudo foram boas músicas, bons arranjos, bons discos, grandes
interpretações para canções que se tornaram clássicos de gerações.
No meio de vários grandes álbuns que fizeram a cabeça de, ao
menos, umas três gerações após a grande "explosão" pós-Blitz
"batata-frita", muitos erros se perderam no meio de alguns poucos
acertos.
Pensando nisso, o S&Y juntou seu staff para relembrar alguns
dos piores discos que o rock brasileiro viu chegar às lojas
nos últimos 30 anos. De cara, o núcleo formado por Marco Antônio
Bart, Jonas Lopes, Carlos Eduardo Lima, Leonardo Vinhas e Marcelo
Costa optou por não gastar palavras com "cafés-com-leite". Então
é só por isso que nomes como Cidade Negra, Jota Quest, Detonautas,
Egotrip, Charlie Browr Jr., O Surto e muitos outros ainda menos
cotados não "ganharam" uma análise pessoal de seus fracassos.
Estarem listados aqui talvez seja o máximo que se possa fazer
por tão pouca colaboração musical de qualidade.
Assim, os dez álbuns listados abaixo partem de opiniões do staff
do site - nem mesmo todas elas concordantes - para jogar luz
sobre álbuns que se tornaram o ponto mais baixo da carreira
de grandes artistas. Não que eles tivessem feito apenas estes
discos ruins. Paulo Ricardo é um exemplo vivo de um cantor que
têm o grande dom de cavar para baixo. Suas tentativas patéticas
de se tornar Roberto Carlos também mereciam estar nessa lista
assim como o álbum de covers do Titãs, As Dez Mais, destaque
nas listas pessoais dos votantes, que deveria ser uma homenagem
da banda e se tornou um grande fardo.
No fim das contas, como dizemos sempre, isso é só uma lista.
Com toda certeza, muita gente irá reclamar da inclusão desse
ou daquele disco, assim como também irá nos lembrar de algum
álbum medonho que, por sorte do destino, apagamos de nossas
memórias. Certa ou errada, sensata ou cruel, esta é a lista
dos dez piores discos do rock nacional em todos os tempos, alinhada
por ano de lançamento. Adaptando o nome de uma seção do S&Y,
esses são discos que você "não" precisa ouvir...
Marcelo Costa
Editor
Você Não Precisa Entender, Capital Inicial (1988)
por Marcelo Costa
Após uma estréia cheia de hits clássicos (Música Urbana,
Psicopata, Fátima) e um segundo álbum feito às
pressas, mas que ainda rendeu um indiscutível sucesso (a excelente
Independência), o Capital chegou ao terceiro disco completamente
perdido. Afundados em drogas, a banda deixou o controle do álbum
para Bozo Barreti, que havia produzido a estréia e sido incorporado
à banda em Independência (1987). Com as mãos no volante,
o tecladista enfia o álbum no primeiro poste que vê. Nem Marcelo
Sussekind, que assina a produção, consegue salvar o Capital
Inicial do fiasco. Você Não Precisa Entender é o pior
disco do grupo, quiça, um dos piores do rock brasileiro. Esbanjando
arranjos tecnofunk, o álbum só tem uns vinte segundos interessantes,
em A Portas Fechadas quando, sob uma cama de teclados,
Dinho canta: "Meu último desejo / Seu beijo / Seu beijo / Meu
último desejo / À luz da lua / Testemunha de um amor / Que com
o vento flutua / Sopra-nos a brisa / Lua nua". De resto, uma
baladinha normal (Fogo), um funk de branco azedo com
lema punk (Pedra na Mão) e muitas bobagens (Blecaute,
Movimento, Limite). Não bastasse estragar o repertório
original, a banda joga no lixo uma das melhores letras de Renato
Russo: Ficção Científica permite que Russo viaje em citações
malucas: "Hoje à noite / Flash Gordon / Vai tentar ser / Barbarella
/ Para ver se aprisiona / O Albert Einstein". No final, um perfeito
retrato a lá Star Wars: "Revolução!! / em selvas tropicais
/ Raio laser mata índios / Descoberta o novo mundo envelheceu".
É, não deu para entender mesmo.
Big Bang, Paralamas Do Sucesso (1989)
por Carlos Eduardo Lima
Este é o pior disco já feito pelos Paralamas, apesar de contar
com duas boas músicas, Pólvora e Perplexo. E é
seu pior disco por um motivo muito simples. Ele encerra um ciclo,
inaugurado em Selvagem?, de 1986. Ali os PDS conseguiram
uma alquimia poderosa entre o som enguitarrado, letras relevantes
e uma pitada de Brasil Grande, aquela coisa de misturar o "que
é nosso" com o "que vem de fora". Depois de um pequeno intervalo
para tocar no Festival de Montreux de 1987 e gravar outro disco
na mesma trilha tropical de Selvagem?, Bora Bora,
de 1988, a fórmula esgotou. E foi Big Bang que levou
a pior nessa seqüência. Ainda há ecos de axé music pelo disco,
fruto da época em que coisas como a Lambada estavam na ordem
do dia. Portanto, temos uma cover de Jubiabá, de Gerônimo,
um dos expoentes da axé music inicial (se é que se pode falar
isso). As próprias composições da banda caem num poço sem fim,
exemplo de Nebolosa do Amor, Esqueça O Que Disseram Sobre
O Amor e da insuportável Lanterna Dos Afogados, que
se tornou o maior hit do disco. Todas com muitos metais caribenhos,
como se você estivesse numa celebração torta de musica caliente
e sem alma. Depois desse trabalho a banda se perderia mais ainda
em Os Grãos (1991), disco em que abraçou a MPB dos anos
70, mas que serviu para zerar o caminho até então, abrindo as
portas para uma bela retomada em Severino (1994). Este
Big Bang, infelizmente, não passou de uma pequena bombinha
de São João. Fraco, pouco inspirado, desorientado e vitimado
por péssimas influências.
Titanomaquia, Titãs (1993)
por Jonas Lopes
A incursão dos Titãs pelo rock pesado, ensaiada em Tudo Ao
Mesmo Tempo Agora (1991), ganhou tons definitivos quando
a banda convidou Jack Endino, produtor de Bleach (Nirvana
e sua herança nefasta...) para trabalhar em Titanomaquia
(1993). Até hoje não deu para entender se o disco é uma piada
proposital ou uma obra à frente do seu tempo. O que dizer de
pérolas como Felizes São os Peixes (cuja letra consiste
em "tanto faz/é igual/felizes são os peixes"), Nem Sempre
Se Pode Ser Deus ("nem sempre se pode ser Deus/por isso
que estou gritando"), e o hit Será Que é Isso Que eu Necessito
("Não sei o que você quer/nem do que você gosta/não sei qual
é o problema/qual é o problema seu bosta")? Na parte musical,
arremedos de Sepultura circa Beneath The Remains (Estados
Alterados da Mente), um Soundgarden hardcore (Agonizando)
e Alice In Chains (A Verdadeira Mary Poppins, com os
auto-explicativos versos "eu sei que estou fedendo/eu sei que
estou apodrecendo"). Só se salva a boa Hereditário -
única cantada por Nando Reis, redimindo-se do "amor, eu quero
te ver cagar" de Tudo Ao Mesmo Tempo Agora. Aliás, justiça
seja feita: a produção de Jack Endino é excelente. Poucas vezes
guitarras soaram tão potentes em um álbum nacional. Só que uma
produção sozinha não salva um disco. O próprio Endino devia
saber disso, já que - reza a lenda - ao ser convidado para produzir
o disco seguinte da banda, Domingo, Jack respondeu que
aceitaria. Desde que eles parassem com esse negócio de fazer
rock pesado. A capa original é essa em destaque, embora na época
o disco tenha sido vendido embalado em um saco plástico preto...
de lixo.
Música Calma Para Pessoas Nervosas - Ira! (1993)
por Leonardo Vinhas
No ano de 93, o Ira! entrou numa espiral de brigas internas
e fracasso contínuo, onde uma coisa levava a outra, e assim
continuamente. Com os quatro integrantes de saco cheio e loucos
para acabar com tudo, a banda lançou esse lastimável disco para
cumprir um contrato, comprovando que o fim da burocracia é sempre
o mesmo: merda. Sendo fã da banda e estando cheio de boa vontade,
dá para livrar a cara da sub-Kinks Campos, Praias e Paixões.
Com muita magnanimidade, dá para dizer que She Smiled Sweetly
(cover dos Stones) é passável e que o riff de Arrastão
não faria feio num disco do Golpe de Estado. Ou seja, isso é
o mais do elogio que o disco permite. Guitarras no piloto automático,
execuções frouxas, letras constrangedoras e coisas francamente
patéticas como Fado De Minh'Alma e a versão musicada
de um velho texto de Raul Seixas, Pai Nosso da Terra.
Nem o encarte colaborou: não bastando a capa horrível, ainda
trazia a inolvidável grafia "nenhuma vida descança (sic!) em
paz/ O homem é esperto mas a morte é mais". Título da última
faixa: U.T.I., provavelmente o único lugar onde encontrar
alguém que ouça esse disco.
Equilíbrio Distante, Renato Russo (1995)
por Jonas Lopes
Em 1995, Renato Russo, tentando manter longe o baixo astral
da AIDS, resolveu ir atrás das origens do seu lado Manfredini,
e gravar um disco só com músicas italianas - um ano antes lançara
The Stonewall Celebration Concert, em inglês, um tanto
irregular, mas com algumas coisas boas. Para isso, foi até a
Itália pesquisar composições para gravar. Voltou com um repertório
pronto; só que de músicas românticas... como se um gringo resolvesse
gravar música brasileira e escolhesse coisas de José Augusto
e Fábio Jr. Os carros-chefes de Equilíbrio Distante,
por exemplo, eram dois hits da breguíssima Laura Pausini (em
voga por aqui na época): Strani Amori e La Solitudine.
Todas as músicas do disco seguem a constrangedora linha "diabéticos,
mantenham distância". Há também uma versão - em italiano - esquecível
de Como Uma Onda, de Lulu Santos. Como não bastasse a
pieguice das músicas, Equilíbrio Distante peca ainda
pela presença do abjeto tecladista Carlos Trilha, arranjador
medíocre, fã de sons "atmosféricos" e, pior, das cordas tocadas
no teclado. Se for para colocar cordas, que seja com músicos
de verdade, ora. Para nossa sorte, Renato recuperou a moral
no ano seguinte, com o belíssimo A Tempestade ou o Livro
dos Dias (e morreu pouco depois). Porém, Laura Pausini não
pode, Laura Pausini não dá, mio amico.
Puro Êxtase, Barão Vermelho (1997)
por Carlos Eduardo Lima
Barão Vermelho e modernidade nunca se deram bem. E isso não
é algo totalmente reprovável, uma vez que a banda de Frejat
e companhia sempre admitiu e chamou pra si um ar retrô intencional,
calcando seu som na repetição de clichês melódicos do rock tradicional
stoniano ou de qualquer outra banda dos 70's. Portanto foi um
pequeno rebuliço quando anunciaram que gravariam um disco com
influências de música eletrônica, o tal techno, que, de estilo
musical dos 90, serviu para muita gente decadente ou sem criatividade
se revestir de "muderno". Era simples, não precisava ser bom
ou tocar qualquer coisa. O Barão chamou o DJ Memê, que dera
um upgrade em Lulu Santos três anos antes. O resultado é caótico,
pois o disco evidentemente não é techno. Apenas mais um disco
do Barão Vermelho, só que sem as guitarras de Frejat e Fernando
Magalhães, substituidas em sua maioria, por blips e toins sem
sentido. O mais irritante do disco é justamente esse meio do
caminho estético. Ele não cumpre o que promete - mudar a cara
das músicas da banda - e não admite que deveria ter ficado no
velho som de sempre. O mais estranho disso tudo é que o disco
gerou dois grandes hits para a banda, talvez seus últimos, Puro
Êxtase e a balada Por Você. Claro que a banda deixou
de lado o formato deste disco e passou a executar as músicas
em versões condizentes com sua velha fórmula, sem que o público
notasse grandes diferenças. Enfim, Puro Êxtase, o disco,
é um trabalho daqueles que toda banda se arrepende de ter feito
e prefere desconversar sobre suas consequências. A maior delas,
a idéia de Frejat gravar um disco solo e uma crise criativa
que inseriu o Barão na desconfortável situação de banda que
vive de passado. Não que não fosse já assim antes.
80, Biquíni Cavadão (2001)
por Marcelo Costa
Primeiro foi Paulo Ricardo, com o mediano Rock Popular Brasileiro
em 1996. Depois tivemos, quase que simultaneamente, os ótimos
Isso é Amor, do Ira!, O Barulho dos Inocentes,
do Inocentes, e o fraquinho As 10 Mais, do Titãs, que
ganhou destaque nas listas pessoais de piores do rock nacional.
Porém, foi nessa onda de discos de covers que o Biquíni Cavadão
resolveu enfiar as mãos nos anos 80 e sair de lá com 13 versões.
O resultado é frustrante. O Biquíni pouco acerta em 80,
cujo capa poderia até sugerir que eles são tão bons moços que
ousam ultrapassar o limite de velocidade. Ao todo, a banda consegue
descaracterizar boas canções como Toda Forma de Poder,
dos Engenheiros do Hawaii, Juvenília, do RPM e Camila,
Camila, do Nenhum de Nós. Chegam a incomodar em Quem
Me Olha Só (um bluezaço deArnaldo Antunes e Frejat na versão
original do Barão Vermelho) e Hoje do Camisa de Vênus.
E nem mesmo a participação da Penélope Érika Martins salva a
regravação da boa Educação Sentimental II, do Kid Abelha
(aquela que no original "empresta" toda introdução de baixo
de London Calling dos ingleses do Clash). Seja mantendo
os arranjos originais, seja tentando novos arranjos, o resultado
fica aquém do esperado. Das 13 faixas, apenas Armadilha,
dos candangos da Finis Africae, convence. E não precisavam ter
regravado Me Chama (até João Gilberto gravou). O ponto
mais baixo acontece quando a banda decide jogar a voz de Renato
Russo a frente na regravação de Múmias (do próprio Biquíni),
tornando o resultado leviano. Não bastasse o artifício, o rap
piegas de Suave, do grupo Jigaboo, no meio da canção, ainda
diz: "Aproveitando nossa liberdade de expressão, Renato Russo,
Suave e o Biquíni Cavadão". Pára tudo, pára tudo, pára tudo.
Os Invisíveis, Ultraje a Rigor (2002)
por Leonardo Vinhas
Maior desperdício de talento já registrado em acetato, e não
é de Roger que estamos falando. Um dos melhores bateras dessa
terra e um baixista carismático e de carreira considerável jogados
numa tentativa de surf music clichê alternada com gracejos "irreverentes".
Para resumir: há uma faixa boa, Miss Simpatia, mas essa
foi assinada por Gabriel Thomaz - que por sinal começou a escrever
muita bobagem depois. Seria a falta de criatividade de Roger
contagiosa? O resto inclui aulas de como se fazer um não-ska
(I'm Sorry), pop de retardado (Me Dá um Olá, que
nem na trilha de Malhação emplacou) e pastiche da paródia
de subcópia (Todo Mundo Gosta de Mim). Bacalhau (bateria)
e Mingau (baixo) devem ser muito camaradas do Roger, pois nem
a necessidade de pagar as contas justificaria eles se meterem
numa embrulhada como essa, que acusa logo na primeira canção:
"esse disco está uma merda / desculpe, mas tenho que sobreviver".
Pelo menos, é uma obra sincera.
Admirável Chip Novo, Pitty (2003)
por Marco Antonio Bart
No meio do caminho entre a troglodice de Chorão e a alma sensível
de Marcelo Camelo, há Pitty. A baiana é o mínimo denominador
do rock brasileiro nos anos 2000, e isso não é um elogio. Montada
em uma filosofia (sic) que reempacota todos os clichês possíveis
de "atitude" rrrrrrroquenrrrrrrrrrrollllll - e uma suspeitíssima
amizade com a mídia - Pitty tornou-se, para o mal e para o mal,
a cara pública do rock nacional. E seu credo, seu Novo Testamento
é Admirável Chip Novo. "Admirável" mesmo é como a jovem
diz ser influenciada por Aldous Huxley (e escreve letras crivadas
de lugares-comuns) e bandas como Mars Volta e Muse (mas faz
o mais genérico dos rocks pseudo-pesados). O som entra por um
ouvido e sai pelo outro. Mas junto às letras e ao papo furado
que ela deita nas entrevistas, tudo forma um conjunto constrangedor
e até nocivo para a molecada. "Veja tudo como se não houvesse
amanhã". "O homem é o lobo do homem". "Não deixe nada pra depois".
"Quem não tem teto de vidro atire a primeira pedra". "Eu possuo
muitas coisas e nada disso me possui". "O importante é ser você".
Um tosco Lair Ribeiro para adolescentes revoltados, embalado
nas doces facilidades do jabá e da MTV. Seu rock estéril e sua
rebeldia sem objetivo só se "justificam", perversamente, pela
total convicção com que vêm ao mundo. O mais grave é que ela
realmente acredita naquilo que canta. Em resumo: "Rebellion
(Lies)".
Acoustic Live, Paulo Ricardo (2005)
por Marco Antonio Bart
Paulo Ricardo é o PFL do rock nacional. Sempre indo com a onda,
virando de casaca para faturar um qualquer. Não, não. Paulo
Ricardo é o João Kleber do rock nacional. Quando se acha que
o sujeito chegou ao fundo do poço, ele dá um jeito de se enlamear
mais ainda. Se o ex-líder do RPM (ou atual? Ainda existe?) morresse
no instante em que estas linhas são digitadas, ler-se-ia em
seu obituário: "O homem que já foi o popstar mais famoso do
Brasil deixa à posteridade um disco de covers-do-cover". Sim,
pois em Acoustic Live a nova aspiração do moço é virar
Emmerson Nogueira, atingindo o que no vernáculo shakespeariano
poderia se chamar de *the lowest ebb ever*. Ele suga duas tendências
mercadológicas (nunca artísticas) que já deram o que tinham
de dar: a moda dos unpluggeds e a mania de covers de sucessos
gringos em versões semi-musak. Para escolher seu repertório,
PR deve ter passado umas horas escutando rádios FMs de consultório
dentário, saindo-se com uma renca de ecléticas obviedades. Tem
rock! Tem r'n'b! Tem baladas! Tem...reggae?! Tem… Jack Johnson?!?!?
Tem... James Taylor?!?!??!?!?!? Tem Corcovado, de Tom
Jobim, com letra em inglês, a qual o Paulo Ricardo só deve ter
ouvido na abertura daquela novela da Globo. Agora, indispensável
mesmo é o DVD, que se encerra com PR, suado, peito cabeludo
arfante qual um Fábio Jr., sambando (sentado!) ao cantar Kiss,
do Prince. Seu defeito, Paulo Ricardo, é não saber parar.
Os 10 piores para Marco Antonio Bart
As Dez Mais, Titãs
80, Biquini Cavadão
Presente, Renato Russo
Acoustic Live, Paulo Ricardo
Admirável Chip Novo, Pitty
A Tempestade, Legião Urbana
Todo Mundo Doido, O Surto
Sarahnãnazabelê, SNZ
Egotrip, Egotrip
Tá na Boa, Tianastácia
Os 10 piores para Carlos Eduardo Lima
As Dez Mais, Titãs
Oxigênio, Jota Quest
Siderado, Skank
Condon Black, Otto
Puro Êxtase, Barão Vermelho
Big Bang, Paralamas do Sucesso
80, Biquini Cavadão
Eletricidade, Capital Inicial
Honolulu, Lulu Santos
Aqui, Ali, Em Qualquer Lugar, Rita Lee
Os 10 piores para Leonardo Vinhas
Na Moral, Jota Quest
Os Invisíveis, Ultraje a Rigor
3001, Rita Lee
Puro Êxtase, Barão Vermelho
As Dez Mais, Titãs
Kavookavala, Raimundos
Tudo é Permitido, Kid Abelha
Cowboys Espirituais, Cowboys Espirituais
Eletrocidade, Astronautas
Detonautas, Detonautas Roque Clube
Os 10 piores para Jonas Lopes
Você Não Precisa Entender, Capital Inicial
Oxigênio, Jota Quest
Burguesia, Cazuza
Equilíbrio Distante, Renato Russo
Puro Êxtase, Barão Vermelho
Raimundos, Raimundos
Titanomaquia, Titãs
1, Wilsom Sideral
Sobre Todas as Forças, Cidade Negra
Aqui, Ali, Em Qualquer Lugar, Rita Lee
Os 10 piores para Marcelo Costa
Você Não Precisa Entender, Capital Inicial
80, Biquini Cavadão
Oxigênio, Jota Quest
Os Invisíveis, Ultraje a Rigor
Surf, Kid Abelha
3001, Rita Lee
Nome, Arnaldo Antunes
Rock'n'Aula, Cascavelletes
OAEOZ, Mutantes
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