Selo Scream & Yell: Ouça / baixe o tributo a Tom Bloch

Entre 1999 e 2009 existiu uma banda chamada Tom Bloch.
por Leonardo Vinhas

Você poderia chamá-los de “banda de rock” sem medo de imprecisão, mas jamais poderia chamá-la de “banda de rock gaúcho” a não ser como referência de origem geográfica. Porque o “rock gaúcho”, tal como entendido na maior parte dos ambientes onde se fala de música, é ou revisionista, ou autorreferente, ou uma coleção de idiossincrasias que parecem ser destinadas a alguns poucos interessados. E a Tom Bloch – com o artigo feminino, como é praxe no Rio Grande do Sul – não se encaixava em nenhuma dessas três definições.

A Tom Bloch olhava para os lados e para a frente, e quase nunca para trás. Suas referências sonoras estavam no presente ou no passado imediato, e a vontade era de fazer um som que não soasse datado já de largada. Seu universo de referências estava no cinema, na literatura, na arquitetura e até na ciência, mas nunca neles mesmos. E sua música não parecia ser destinada a poucos interessados: era pop – simples nas harmonias, sofisticado nos arranjos, impecável na maioria das melodias.

Foram dois álbuns: o de estreia, epônimo, do ano 2000 (Pedro Veríssimo escreveu sobre ele aqui no Scream & Yell), e o segundo, que recebeu apenas o acréscimo do número 2 em seu título. 13 canções no primeiro, nove no segundo. Essas 22 canções são toda a obra gravada da Tom Bloch.

Você pode perguntar – como provavelmente está fazendo se essa é a primeira vez que ouve falar da banda: “e o que os diferencia de um monte de artistas que fizeram bons trabalhos e caíram no limbo?”. A resposta cômoda seria: “é só escutar e descobrir”. Mas deixemos a preguiça de lado.

A banda tinha uma força compositiva enorme, dividida entre vários integrantes. O vocalista Pedro Veríssimo, arregimentador da banda, tinha protagonismo (involuntário) por sua linhagem familiar – filho de Luis Fernando Verissimo, neto de Erico. Mas o trabalho de Pedro como letrista é único – coisa que talvez nunca tenha sido dita enquanto a banda existia. Pedro escrevia sobre o amor como fatalidade, impossibilidade, desencontro, o lado mais frágil e patético da vulnerabilidade, o desejo que inevitavelmente levará à perdição.

O guitarrista Juliano Faerman (Goyo) e o baixista Guilherme Dable tiveram grande papel na arquitetura sonora da banda – basta ver o crédito das faixas que compõem esse tributo. Do noise ao trip hop, buscavam elementos que pudessem traduzir seu amor pela canção em algo novo, mas que não destoasse da música que os encantava como ouvintes. O baterista Iuri Freiberger, hoje um dos produtores mais respeitados do país, tinha uma busca por outras sonoridades, que inclusive levaram a conflitos com outros integrantes na metade da primeira década da banda, mas que foi fundamental para chegar ao resultado sonoro do segundo disco – um dos melhores do rock brasileiro de todos os tempos, na opinião deste produtor e jornalista.

E ainda na primeira fase da banda estava Gustavo “Mini” Bittencourt, também dos Walverdes, que escreveu sozinho algumas canções do primeiro disco com um refinamento que não empregava na brutalidade garageira de sua banda “principal”. E além desses nomes, passaram muitos outros integrantes – a estabilidade das fileiras não era uma característica da Tom Bloch, o que torna ainda mais notável a coesão sonora.

E havia os shows. Boa parte dos artistas que participam desse tributo tiveram o primeiro contato com a Tom Bloch quando os viu num palco. Nunca esqueceram – a resposta afirmativa aos convites veio acompanhada das fortes impressões que tiveram da banda ao vivo. E recebi feedback de pelo menos cinco organizadores de festivais definindo o show da banda em seus eventos como “inesquecível”.

Um desses organizadores foi Fernando Rosa, do El Mapa de Todos e Noites Senhor F. Em um encontro fortuito em São Paulo, em 2018 ou 2019, me deparei com Rosa e Iuri Freiberger num bar na rua Bela Cintra, em São Paulo. Não lembro se fui convidado ou me convidei a sentar (a inconveniência às vezes me acomete), mas me juntei à mesa enquanto eles falavam sobre quem consideravam “a última grande banda de rock do Brasil”.

A opinião deles era de que outra banda – muito boa, de fato – do Rio Grande do Sul merecia esse “título”. Eu disse: “não. A última grande banda foi a Tom Bloch”. Iuri riu e não acreditou – nem quando insisti. E a mesma reação de descrença foi manifestado por outros integrantes da banda quando disse que estava armando um tributo.

Assim, ficou mais claro que nunca que esse tributo precisava ser feito. Porque havia um repertório que nem mesmo seus próprios autores conseguiam posicionar na história ou dar seu devido valor. Porque muito pouca gente ouviu a Tom Bloch, de fato, mas ela não persistiu na vida delas como mera lembrança e sim com a importância que só a verdadeira arte tem.

Em 2009, a banda “acabou” oficialmente, mas fez esparsos e esporádicos shows até 2019 – quando a pandemia do coronavírus impossibilitou shows ao vivo. Quase impossibilitou esse tributo, também – seguramente, o atrasou muito mais que qualquer pessimista poderia prever.

Mas você tem, aqui, 12 canções do repertório da Tom Bloch revisitadas por gente que encontrou em sua obra beleza, sedução e potência. Tem, ainda, uma canção não-lançada da Tom Bloch. Tem a arte de capa que resgata a impecável iconografia da banda, revista pelo grande artista Pedro Bopp. Tem um trabalho de masterização apaixonado e primoroso de Rodrigo Stradiotto. E tem tudo que Pedro, Iuri, Guilherme, Michel, Juliano, Edu, Gustavo e vários outros músicos ajudaram a construir.

Tom Bloch não está na “história oficial do rock brasileiro”. Não está em números de Instagram ou Spotify. Não está em documentários laudatórios e revisionistas. Está onde a boa arte costuma estar: no íntimo de quem teve contato com ela. Esse tributo é só uma tentativa de fazer com que isso chegue ao seu íntimo também. Obrigado por confiar.

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Sob a Influência, um Tributo a Tom Bloch
Produção executiva e curadoria: Leonardo Vinhas
Masterização: Rodrigo Stradiotto (exceto em “Sob a Influência”, por andre L.R. mendes ,e “Thalassocracy”, por Iuri Freiberger.
Capa e arte: Pedro Bopp.
Lançamento: selo Scream & Yell.
Distribuição digital: Tratore.

Agradecimentos: a Rodrigo Stradiotto e Pedro Bopp, pela parceria incondicional e dedicação extrema desde o início; a Iuri Freiberger e Guilherme “Sapo” Dable, pelo apoio e pelas portas abertas; e também a Pedro Veríssimo, Gustavo Mini, Diego Medina, Jair Naves, Marcelo Costa, Fernando Rosa, Bruno Capelas, Michel Vontobel, Gustavo Sá, Rogério Bigbross, Ana Soares, Helena Brigido, Mauricio Bussab e equipe Tratore.


FAIXA A FAIXA

01. “O Amor (Zero Sobrevivente)”, Érika Martins
Autores: Juliano Goyo/Pedro Veríssimo
Do álbum “Tom Bloch” (2000)
“Conheci a Tom Bloch quando os vi ao vivo no Ruído, um festival que rolava no Ballroom (Rio de Janeiro) organizado pelo Gabriel [Thomaz]. Ali eu escutei ‘O Amor (Zero Sobrevivente)’ e fiquei alucinada, pus na cabeça que eu iria gravá-la. Já ia incluir no meu primeiro disco, mas o [Carlos Eduardo] Miranda e a Constança [Scofeld], que estavam produzindo, acharam que ela destoava das demais faixas e não foram a favor. Foi aí que pedi uma canção pro Pedro Veríssimo, porque eu já tinha me tornado fã dele. Ele me deu ‘Sacarina’, e no meu segundo álbum, me presenteou com ‘Rolo Compressor’, que depois regravei com o Autoramas. Quando o Leo Vinhas me falou desse tributo, disse na hora: ‘tô dentro, mas ‘O Amor’ é minha e ninguém pega!” (risos). Íamos gravar em um estúdio em Jundiaí, mas aí veio a pandemia e quase que a gravação não rolou, mais uma vez. No fim de dezembro, eu e Gabriel estávamos na Bahia e conseguimos o Virgun’s Studio, nosso vizinho na Chapada Diamantina, para gravar com segurança e fizemos essa versão mais despojada, deixando as guitarras e os efeitos criando a cama para um vocal mais etéreo. Fiquei bem feliz com o resultado final”


02. “Vendetta”, O Fio (R. Stradiotto & L. Pellanda)
Autores: Pedro Veríssimo/Iuri Freiberger
Do álbum “Tom Bloch 2” (2008)
“Escolhemos ‘Vendetta’ porque, além de ser uma de nossas favoritas, era a que nos parecia mais condizente com a estética que havíamos acabado de criar para O Fio, em 2019. Em relação à letra, à temática e melodia, ela se encaixava perfeitamente com um desejo nosso de trabalhar narrativas ambíguas, apenas sugeridas pelos versos, numa estrutura que favoreceria as elipses e as repetições, o embaralhamento e o enriquecimento dos sentidos. Também havia ali muito espaço para o contracanto e a invenção, estrofes que seguissem um padrão de pergunta-e-resposta, algo de que gostamos muito. Essa mesma estética da estrutura dos versos também direcionou a parte instrumental da faixa. Com o uso exclusivo de sintetizadores modulares, reforçamos uma ideia de repetição, mas com espaço para surgirem sons aleatórios, quase acidentes, viabilizados pelas características desse tipo de instrumento. A profundidade dos timbres e as riquezas harmônicas dos módulos analógicos nos ajudaram a construir a ambiência e as cores que imaginávamos para essa releitura.” (Luis Henrique Pellanda e Rodrigo Stradiotto)


03. “Pela Ciência”, Albaca
Autor: Gustavo “Mini” Bittencourt
Do álbum “Tom Bloch’ (2000)
“O bom da vida musical artística são os encontros. Assim foi como começamos, assim foi com o Leo Vinhas para esse tributo. O convite veio num momento muito oportuno, antes da pandemia, e foi um desafio intelecto-musical interpretar ‘Pela Ciência’ em formato mais reduzido, já que somos um duo de bateria, teclados e nossas vozes, mas, no final, achamos que conseguimos imprimir nosso jeito. Essa composição é incrível, ela coincide tanto com nosso tempo atual – como costuma ser com as boas canções na relatividade do tempo. Também foi muito bom gravar e produzir com o nosso mago argentino do som, Seu Cris aqui no Hell de Janeura. Viva Tom Bloch. Viva Música!” (The Alberto e Bacalhau Baca)


04. “Entre Nós Dois”, Meio Amargo.
Autores: Pedro Veríssimo/Guilherme Dable / Iuri Freiberger / Juliano Goyo
Do álbum “Tom Bloch 2” (2008)
“Eu me lembro quando conheci a Tom Bloch. Foi no festival Se Rasgum, em 2008. A banda me marcou demais, tanto pelas músicas com refrões pop como pelas letras viscerais. O convite pra participar dessa coletânea me deixou muito feliz pela oportunidade de interpretar ‘Entre Nós Dois’, que é uma das minhas músicas favoritas da TB. Foi um desafio produzir com a banda toda isolada, e aí a intenção foi simplificar o arranjo, só que ainda soando como uma banda. Nesse contexto que rolou a bateria eletrônica, e acabou dando também uma sonoridade post-punk que acho que contribui pra atmosfera da letra. A faixa foi mixada pelo Caio Cruz, da banda Velodkos, de Jundíai.” (Lucas Padilha)


05. “Situação de Dança”, Kassin.
Autores: Pedro Veríssimo/Guilherme Dable / Iuri Freiberger / Juliano Goyo
Do álbum “Tom Bloch 2” (2008)
“Escolhi ‘Situação de Dança’ por me identificar com a letra. Me vejo nela, poderia tê-la escrito. Dei a sorte de no dia que eu ia gravar o Iuri Freiberger estar no Rio de Janeiro. Chamei ele pra tocar comigo e levantamos a base juntos!” (Kassin)


06. “Questão de Tempo”, Ana Clara.
Autores: Juliano Goyo / Guilherme Dable/ Pedro Veríssimo/Iuri Freiberger
Do álbum “Tom Bloch” (2000)
“Eu já era fã da Tom Bloch antes mesmo de ver o show em Belém, no Festival Se Rasgum de 2008. Ao longo dos anos, o afeto pela banda aumentou ainda mais. Eu acabei ficando amiga do Iuri Freiberger, que tem estado presente no meu trabalho há anos, seja como produtor, baterista ou mixando – inclusive foi ele quem mixou essa faixa. Além disso, gravei uma composição do Pedro Verissimo no meu disco (‘Flores e Refrigerantes’, parceria dele com Fernando Aranha). Por todos esses vínculos, foi muito especial ser convidada pra participar desse tributo e ainda ter a chance de escolher a faixa. Eu gosto demais da letra de ‘Questão de Tempo’ e acho o arranjo original bonito demais. Foi um desafio prazeroso fazer uma releitura de uma música que amo tanto. Tudo muito cheio de significado.” (Ana Clara)


07. “Carbonos Perfeitos”, Beto Só
Autores: Pedro Veríssimo/Gustavo “Mini” Bittencourt
Do álbum “Tom Bloch” (2000)
“’Carbonos Perfeitos’ foi uma das músicas que me chamaram logo a atenção quando ouvi o primeiro disco do Tom Bloch. Ela tinha alguns dos elementos principais que faziam a banda ser tão boa: letra refinada e muito bem construída, guitarras poderosas e alternância de momentos suaves e explosivos, tudo embalado numa produção cuidadosa e bem acima da média do que se ouvia, então, no indie nacional. Foi desafiador fazer uma versão nova de uma canção que foi apresentada pela primeira vez tão bem-acabada, já com cara de versão definitiva.”


08. “Sorte”, Fábio Cardelli e Filipe Vianna
Autores: Guilherme Dable/ Juliano Goyo/Pedro Veríssimo/ Iuri Freiberger
Do álbum Tom Bloch (2000)

“Conhecemos a Tom Bloch através do Iuri, grande produtor e mentor. A escolha dessa canção para o tributo reflete muito o processo criativo que tivemos. Escolhemos a faixa por acaso (sorte?) num encontro de descarrego criativo, no fatídico 16 de março de 2020, quando a sorte do planeta mudou. Admirados com as possibilidades da melodia, produzimos uma versão cheia de elementos; mas num novo encontro, separado por meses de pandemia, mudamos de rumo e decidimos ‘despir’ a música o máximo possível, deixando-a mais minimalista e crua”. (Fábio Cardelli)


09. “Sob a Influência”, andre L.R. mendes
Autores: Pedro Veríssimo/Iuri Freiberger
Do álbum “Tom Bloch 2” (2008)
“Logo que o produtor Leo Vinhas me convidou pra participar do projeto do tributo a Tom Bloch, tive a sorte de ter a música ‘Sob a Influência’ disponível. Letra fina, inteligente… e isso é o que mais me seduz numa música! Gostaria muito de ter escrito essa canção. (andre L.R. mendes)


10. “A Invenção”, Vivian Benford
Autores: Iuri Freiberger/Pedro Veríssimo
Do álbum “Tom Bloch 2” (2008)
“Essa canção veio como sugestão do Vinhas e a ideia inicial do arranjo era usar muitos elementos eletrônicos, primeiro pela independência que me dava, e depois pela sonoridade. Mas surgiu a necessidade de uma batera de verdade, e partimos pro estúdio. Rodrigo EBA! traduziu muito bem as ideias que eu tive, foi ele quem produziu e mixou a faixa, além de fazer todos os arranjos eletrônicos e tocar baixo. O Marcos Banana chegou pra tocar batera, mas deu muitas sugestões de percussão o que resultou, entre outras coisas, na entrada do berimbau. Fiquei bem feliz com o resultado, principalmente por sair totalmente da minha zona de conforto” (Vivian Benford).


11. “O Refém”, Andrio Maquenzi
Autores: Guilherme Dable/Iuri Freiberger/Pedro Veríssimo/Juliano Faerman
Do álbum “Tom Bloch 2” (2008)
“Confesso que apesar de ter tido uma banda (Superguidis) contemporânea à Tom Bloch, não a conhecia muito. O convite para o tributo veio em super boa hora, pois assim – antes tarde do que nunca – tive acesso ao belo repertório do grupo. E ‘O Refém’ me pareceu ser a canção ideal para interpretar. Estou longe da solidão e abandono total da personagem, mas a situação pandêmica de isolamento deu uma ajudinha a vivenciar o que se ouve na letra.” (Andrio Maquenzi)


12. “Fracassos”, Animal Interior.
Autor: Pedro Veríssimo
Do álbum “Tom Bloch” (2000)
“A Animal Interior já nasceu numa queda, no mergulho de criar a trilha sonora do filme “Ainda temos a imensidão da noite”. Daí encontramos na música ‘Fracassos’ a sensação do chão, ou daquele momento pós impacto. Nossa versão acabou ganhando verso arrastado, como quem recobra a consciência, intercalado com fritações rítmicas sustentadas pela dupla baixo/batera e permeadas pelo trompete, vocal, guita e piano. Aproveitamos pra fazer a catarse sonora do ano que passou e juntar os animais”. (Ayla Gresta, vocalista e trumpetista)

13. “Thalassocracy”, Tom Bloch.
Autor: Charles Thompson IV
Inédita (2020) Faixa disponível apenas em MP3 no arquivo para download!
“Havia um fórum de fãs do Frank Black do qual eu participava no início dos anos 2000, e não me lembro muito bem, mas acho que houve um open call para bandas que quisessem participar de um disco em homenagem a ele. A gente escolheu ‘Thalassocracy’ por ser essa pedrada com menos de dois minutos, ter quase essa pegada Irmãos Rocha, que é uma banda muito cara a nós também. A gravação foi muito engraçada: aconteceu na casa dos pais do Michel [Vontobel] no começo de 2004. Começamos a gravar umas 11 e pouco da noite com os pais dele dormindo no quarto ao lado. A gente colocou um colchão na porta para isolar o som, e a gente gravando coisas que precisavam de volume, como voz e bateria. Foi tudo gravado em praticamente uma noite, só o synth foi registrado no dia seguinte. A formação nessa gravação era Pedro, Juliano, eu, Michel, Edu e Iuri, que foi quem gravou e mixou tudo”. (Guilherme Dable, baixista)

CATÁLOGO COMPLETO DO SELO SCREAM & YELL

SY00 – “Canção para OAEOZ“, OAEOZ (2007) com De Inverno Records
SY01 – “O Tempo Vai Me Perdoar”, Terminal Guadalupe (2009)
SY02 – “AoVivo@Asteroid”, Walverdes (2011)
SY03 – “Ao vivo”, André Takeda (2011)
SY04 – “Projeto Visto: Brasil + Portugal” (2013)
SY05 – “EP Record Store Day”, Giancarlo Rufatto (2013)
SY06 – “Ensaio Sobre a Lealdade”, Rosablanca (2013)
SY07 – “Ainda Somos os Mesmos”, um tributo à Belchior (2014)
SY08 – “De Lá Não Ando Só”, Transmissor (2014)
SY09 – “Espelho Retrovisor”, um tributo aos Engenheiros do Hawaii (2014)
SY10 – “Projeto Visto 2: Brasil + Portugal” (2014)
SY11 – “Somos Todos Latinos” (2015)
SY12 – “Mil Tom”, um tributo a Milton Nascimento (2015)
SY13 – “Caleidoscópio”, um tributo aos Paralamas do Sucesso (2015)
SY14 – “Temperança” (2016)
SY15 – “Ainda Há Coração”, um tributo à Alceu Valença
SY16 – “Brasil También Es Latino” (2016)
SY17 – “Faixa Seis” (2017)
SY18 – “Sem Palavras I” (2017)
SY19 – “Dois Lados”, um tributo ao Skank (2017)
SY20 – “As Lembranças São Escolhas”, canções de Dary Jr. (2017)
SY21 – “O Velho Arsenal dos Lacraus”, Os Lacraus (2018)
SY22 – “Um Grito que se Espalha”, um tributo à Walter Franco (2018)
SY23 – “A Comida”, Os Cleggs (2018)
SY24 – “Conexão Latina” (2018)
SY25 – “Omnia”, Borealis (2019)
SY26 – “Sem Palavras II” (2019)
SY27 – “¡Estamos! – Canções da Quarentena” (2020)
SY28 – “Emerge el Zombie – En Vivo”, El Zombie (2020)
SY29 – “Canções de Inverno – Um songbook de Ivan Santos & Martinuci” (2020)
SY30 – “SIEMENSDREAM”, Borealis (2020)
SY31 – “Autoramas & The Tormentos EP”, Autoramas & The Tormentos (2020)
SY32 – “O Ponto Firme”, M.Takara (2021)
SY33 – “Sob a Influencia”, tributo a Tom Bloch (2021)
SY34 – “Pra Toda Superquadra Ouvir”, Beto Só (2021)
SY35 – “Bajo Un Cielo Uruguayo” (2021) com  Little Butterfly Records
SY36 – “REWIND” (2021), Borealis
SY37 – “Pomar” (2021), Vivian Benford
SY38 – “Vizinhos” (2021), Catalina Ávila
SY39 – “Conexão Latina II” (2021), Vários artistas
SY40 – “Unan Todo” (2022), Vários artistas
SY41 – “Morphé” (2023), Rodrigo Stradiotto
SY42 – “Paranoar” (2023), YPU (com Monstro Discos)
SY43 – “NO GOD UP HERE” (2023), Borealis
SY44– “Extras de “Vou Tirar Você Desse Lugar”, Cidadão Instigado & Plástico Lunar (2024) – Com Allegro Discos

Discos liberados para download gratuito no Scream & Yell:
01 – “Natália Matos”, Natália Matos (2014)
02 –  “Gito”, Antônio Novaes (2015)
03 – “Curvas, Lados, Linhas Tortas, Sujas e Discretas”, de Leonardo Marques (2015)
04 – “Inverno”, de Marcelo Perdido (2015)
05 – “Primavera Punk”, de Gustavo Kaly e os Hóspedes do Chelsea feat. Frank Jorge (2016)
06 – “Consertos em Geral”, de Manoel Magalhães (2018)
07 – “Toda Forma de Adeus”, Jotadablio (2023)

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