Scream & Yell e Monstro Discos apresentam “Paranoar”, da YPU! Ouça online, faça o download gratuito do MP3 e compre o vinil

entrevista por Leonardo Vinhas

Paranoar”, da YPU, é um disco de casal, um disco de banda, um disco de ousadia e reencontro. É um álbum nascido do desejo de purgar as dores do recolhimento pandêmico, de afastar as teias de aranha que se instalaram na libido com a suspensão de vida do lockdown, de redescobrir a si mesmo depois de anos de isolamento, vida conjugal e distopia ultradireitista. É, também, o primeiro álbum da banda, depois de dois EPs e alguns singles, e um que apresenta uma sonoridade totalmente nova – quase radicalmente nova – para a banda.

Ayla Gresta e Gustavo Halfeld são a YPU, e portanto os sujeitos a quem todos os objetos das frases acima pertencem. Parceiros na vida e na música, tiveram – como todos nós – muitos planos interrompidos ou frustrados pela pandemia. E enquanto o peso do não-vivido se acumulava, viveram muito intensamente outras questões, entre elas a própria relação conjugal diária, a maternidade e a paternidade (o filho deles nasceu em 2019), a redefinição profissional. E no meio de tudo isso, tiveram pouca chance de entender a si mesmos como músicos e como indivíduos.

Cessadas as restrições sanitárias, era a hora de pôr a vida de volta nos trilhos – só que, como todos viemos a saber de uma maneira ou de outra, isso não seria tão fácil quanto parecia. A música foi um dos caminhos escolhidos para ritualizar, acompanhar e impulsionar essa retomada, e o resultado foi um álbum psicodélico, sensual, com espaço para uma energia bruta e solar que não aparecia no som até então mais enevoado e mântrico do grupo (que até então contava com Ramiro Galas, do Forró Red Light, na formação).

O nome do disco é um neologismo que faz referência ao Paranoá, lago artificial que delimita as dualidades e inconsistências sociais do Distrito Federal. Brasília é uma cidade de céus abertos, horizonte amplo, farta vegetação do cerrado – mas também de muito concreto, asfalto e pompa oficial. É uma cidade onde nasceram diversas obras artísticas relevantes, mas também um lugar com espaço restrito para a vida cultural – especialmente para a música ao vivo, limitada por uma Lei do Silêncio controversa e arbitrária, que, ao contrário de outras leis, é observada com ridícula diligência pelas forças públicas.

Paranoar” é, de certa forma, o ato de viver nessa cidade onde exclusão e privilégio são gritantes, uma espécie de Disneylândia do urbanismo criada e sustentada pelo sacrifício das tais “bases da pirâmide” (i.e., a camada mais lúmpen da população). E é, também, esse movimento de saída para fora de casa e de si mesmos empreendidos por Gresta e Halfeld.

O disco vem ao mundo em uma parceria inédita entre o Scream & Yell e a Monstro Discos, um dos selos mais longevos e tradicionais da cena cultural brasileira, em especial do Centro-Oeste. Está disponível em todas as plataformas, pode ser baixado em mp3 de 320Kbps aqui no site e tem edição em vinil vendida exclusivamente pela Monstro. Cabe dizer que essa parceria nasceu da crença de que esse é um dos álbuns de estreias mais inventivos da safra atual da música brasileira, com uma mistura ímpar de inocência e conhecimento de causa que só é possível quando se está buscando uma transformação pessoal e artística profunda e significativa, só que sem a poeira dos anos de estrada para atrapalhar o funcionamento das engrenagens criativas.

Conversamos com a YPU sobre a gênese desse disco, e na entrevista abaixo você encontra os melhores momentos desse papo. Logo em seguida, um faixa a faixa escrito pela própria Ayla Gresta.

BAIXE “PARANOAR” EM MP3 VIA MEDIAFIREOUÇA O DISCO EM SUA PLATAFORMA FAVORITA

Vocês dois me falaram que esse é um disco catártico, que foi feito para resolver questões pessoais, algumas conjugais, e muitas delas decorrentes da pandemia. Como foi que isso desembocou em um disco, e não em brigas e terapia? (risos)
Ayla: Uma das coisas legais foi ter esse piano velho lá na sala, que está sempre no caminho, e muita percussão (risos). Se a gente olhar música por música, a gente começa a ver que a música foi sendo o caminho para ventilar todas as coisas que a gente precisava olhar dentro de si e também pra fora. Tipo “Somebody In Love With You”, ela é justamente sobre estar focado em agradar o outro. Ou melhor, focada. Posso até falar no feminino, porque é uma aculturação muito dada ao gênero feminino, isso de que se a pessoa está com uma cara feia, você tem que se preocupar com ela, cuidar dela. Na verdade é um mantra algo falando para mim mesmo, diz respeito aos caras que eu me relacionava no passado, diz respeito ao meu companheiro – que se eu me distrair acabo observando ele o tempo inteiro, cuidando dele – e diz respeito também ao meu próprio ego. Porque se deixar, a gente passa a vida servindo, né? Então, a canção também é “ego, não tô apaixonada por você, tô conseguindo lidar de outro jeito”. Todas essas personagens podem ser externas e também podem ser internas.

Esse olhar para as coisas da relação aparece em muitas letras. Aliás, a sexualidade é muito presente, na letra e na música. E tem muito sobre ciúmes, sobre desejo – inclusive um desejo reprimido durante todo esse tempo pandêmico, que precisou aflorar de uma maneira visceral nessa catarse de vocês. Então imagino que esse disco seja um jeito de se reapresentar pro mundo.
Ayla: Você vê, no nosso primeiro EP, não tinha o rosto da gente. Eu mesmo não queria me identificar, e agora mudou totalmente. Pô, sair do puerpério, da pandemia, e também de um mergulho nessa vida monogâmica, tudo ao mesmo tempo! O disco anuncia essa saída, e também a acompanha.

Insistindo nessa questão do desejo, temos “Transformação”, que fala de um assunto que é tanto um clichê quanto um tabu em todos os círculos, a não-monogamia. Ele não é ponto pacífico em discussões normativas ou não-normativas, nem para conservadores ou liberais de costumes. Embora não usem personas na letra, é algo que saiu bastante pessoal. Essa exposição de uma questão íntima, mesmo que de uma maneira despersonalizada, não é algo arriscado nesses tempos em que está todo mundo cuidando da vida de todo mundo?
Ayla: Não. Na verdade, é justamente para falar que a gente está pra jogo mesmo, sabe? Quem sabe conseguir umas paqueras (risos). Ah, vai ser sem vergonha mesmo, Vinhas! É importante para mim a gente sair do armário mesmo. É pra jogar mesmo, é um corre para mim, bem pessoal e importante. A gente é esse casal hetero-cis-normativo-branco-magro (risos)… Que horror! (risos) Então a gente se questiona: o que a gente pode pôr pra jogo e balançar um pouco as crenças? Porque a gente idealiza a vida dos outros, e imagino que os outros idealizem a nossa também, né? A música vira nossa linguagem para abrir brechas mesmo, abrir lugares para discussão, para imaginar os perrengues também – para não ficar só naquela imagem do Instagram, para a gente poder atravessar e chegar junto.

Pode ser só papo de jornalista musical, mas eu acho que uma semente disso já estava plantada no [single] “In Circles”. É um som que havia sido composto muito tempo antes, mas ganhou outra roupagem na gravação, e principalmente no vídeo essa questão de estar aberto pra sexualidade ficou evidente: vocês estão super andróginos, sendo tocados por várias pessoas, literalmente se colocando no meio da galera. Era um processo que já estava rolando e a pandemia cortou?
Ayla: Com certeza! Esse processo da gente se jogar para o mundo e se abrir já estava aparecendo. A gente teve que dar essa demorada, mas agora chegou, né?

Gustavo: Não só pela pandemia, teve também o puerpério, né?

Aproveitando que o Gustavo entrou na conversa (risos): você vinha de uma linhagem de classic rock, não só com a Cassino Supernova, mas também como produtor. Só que essa linguagem roqueira do seu passado que não aparecia nos trabalhos anteriores da YPU, e nesse álbum ela está bem evidente – em alguns casos, como “Livin’ Together”, de forma escancarada. Você fez as pazes com sua identidade musical?
Gustavo: Cara, é interessante isso, porque eu tive realmente esses 10 anos de Cassino, e a gente explorou essa coisa de rock’n’roll. Era o que eu ouvia na época, muito específico, rock dos anos 60. Depois disso rolou um bode. Quando veio o lance do filme (“Ainda Temos a Imensidão da Noite”), eu já estava experimentando outras sonoridades, recebendo novas referências. E logo em seguida teve o começo da YPU, que veio dessa necessidade de experimentar outros caminhos que não o que era usual. No começo do Ypu, minha onda era: “se eu tô pensando isso desse jeito, eu vou lá fazer de outro”. Pra Ayla, esse começo teve um significado próprio, diferente disso, mas pra mim era um procedimento para tentar outro lugar, mudar o interesse. Era fruto desse bode de ter ficado tanto tempo imerso nisso. Ao mesmo tempo, realmente era uma coisa autêntica e que até extrapolava para outras áreas da vida, essa necessidade de expandir fronteiras, de navegar pelo desconhecido. Mas a questão é que eu gosto muito de rock (risos).

Ayla: Nos ensaios até rola a maior zoeira, quando vem um solo do Gustavo, a galera fala: “chegou a hora do não-solo” (risos). Porque ele jura que não gosta de solos, mas tem vários nessas músicas novas (risos). A gente fica tirando ele e falando que é “hora de intervenção de guitarra” (risos).

Gustavo: É que, na banda, tem pessoas que eu já produzi em outros projetos, e era uma tônica do meu trabalho essa tentativa de fugir do rock. Você quer fazer um solo? Ah, mas então vamos, sei lá, fazer barulho em vez de solar, vamos beber de outra fonte. Agora está engraçado, porque esse disco tá cheio dessa coisa que eu renegava.

A Ayla já contou, na entrevista anterior, que não tinha um background de rock, e que quando rolou o filme, ela precisou achar uma persona roqueira para poder compor aquelas canções, poder cantá-las, mas que era algo totalmente novo. Já no “Paranoar”, o registro vocal está totalmente diferente, um canto mais aberto, uma entonação mais solta, alguns registros praticamente ao vivo. Além disso, o trompete também entra com um papel bem diferente do que tinha antes na banda. Essas mudanças foram coordenadas pela parceria criativa de vocês? Foi pensado, ou teve uma mudança espontânea que você só viu depois que tava tudo pronto?
Ayla: Ah, eu acho que é tudo isso. Ao mesmo tempo que é um momento de me assumir em vários aspectos – assumir a minha voz, o que implica em assumir meu próprio corpo – tecnicamente tem a pesquisa do Gustavo com timbres, microfones, compressores. Então eu ficava muitas vezes buscando alguma coisa na minha voz, e ele exigindo uma descrição do que eu queria, e eu não conseguia dizer tecnicamente. Isso provavelmente vinha de uma coisa profunda de insegurança mesmo, com a própria imagem, porque antes eu pedia pra ele mascarar algumas características da minha voz, que agora eu passei a querer deixar evidentes, queria ressaltar mesmo. Minha voz tem, por exemplo, um brilho que atravessa, você escuta num coro e consegue distinguir. Eu tinha vergonha disso, e agora não mais. Agora é “a minha voz”, sabe? Então a gente vai captar algo que represente bem ela.

Gustavo: Ouvindo essa fala da Ayla, eu entendi uma coisa que talvez esse material seja a gente se assumindo: eu assumindo que sou roqueiro mesmo, que gosto de rock, a Ayla assumindo a voz…

Ayla: … sim, que minha voz é estridentemente mesmo, ou sei lá qual o termo…

Gustavo: … e também esse lance de assumir o “ao vivo”, o som de banda, focar mais na energia e não em pirar na edição do som. Eu vejo o microfone como uma lente, dependendo de qual se usa, determinados aspectos serão ressaltados. No começo da YPU, a gente ficava procurando o tempo amenizar essa “estridência” da voz da Ayla, e agora, no “Paranoar”, eu botei três microfones e a gente escolheu o mais agudo, porque a voz dela é isso, e é isso que ela quer por pra jogo.


Faixa a faixa, “Paranoar”, da YPU, por Ayla Gresta

FACE A

1-”Paranoar”: O Gustavo acordou com o riff de guita e a batida na cabeça, correu no estúdio e gravou antes que sumisse. Disse que sonhou que eu tinha mostrado essa música pra ele num saudoso restaurante no clube Nipo, na beira do lago onde o tempo parece parado. Uns dias depois, recebeu um microfone dos anos 70 que ele estava paquerando há séculos e chamou a Ayla pra cantar nele, justamente em cima da base. A liberdade de cantar só pra testar microfone abre caminhos inesperados e essa letra e melodia soltonas, cheias de repetições, foram surgindo como as marolas que batem suaves nas margens do Paranoá. O amigo Cícero Portella trouxe a letra do verso numa correspondência. No arranjo, as entidades das águas e dos ares foram se apresentando, com backing vocals sereios e sintetizadores de criaturas profundas. O amigo Leo Vinhas abriu nossa percepção de que não se tratava apenas de uma vivência de ócio à beira do lago, da lombra de estar sob o céu de Brasília e se sentir dentro dele, mas também de todo gesto necessário nesta capital, de, ao mesmo tempo, ocupar o vazio e preencher-se dele.

2- “Somebody in Love with You”: Veja bem, essa canção é um mantra de negação. Parece pouco elevado isso de repetir tantos “nãos”, mas a real é que sempre é preciso voltar-se pra ele. É autobiográfica, porque passei uma vida me apaixonando por pessoas que tocam lindamente seus instrumentos e, apesar de continuar com esse hábito (risos), isso é secundário à minha própria relação com a música, e me evita entrar em várias enrascadas. Porque muitas vezes a gente passa uma vida alimentando uma dependência de uma figura afetiva, uma muleta, algum aspecto limitante de si, e perde várias oportunidades de ir em direção ao que se deseja. Por isso tem um refrão delícia pra cantar várias e várias vezes e arranjo dançante. É uma música colorida e calorosa, que paquera o pop, mas não deixa de ter camadas sonoras pra nos acompanhar nesses momentos difíceis de ir contra o vício.

3- “I Wanna Go Back Again”: Essa música se fez de um jeito bem YPU – voz e piano surgidos depois de um encontro com um amigo foram enviados para serem devidamente “Ramirados” – ou seja, subvertidos pela rítmica e pela eletrônica brasileiríssima do nosso grandioso amigo Ramiro Galas, do Forró Red Light e Meduna. Voltou toda swingada. Aí foi só alegria: a gente executa o arranjo lindo como quem aceita o destino que lhe foi proposto, uma folga ao ego instrumentista. Dá-lhe backing vocals, guitarras soltinhas e percussões, porque além de narrativa, o ambiente conta tudo.

4- “Transformação”: O contato com outras formas de existir é transformador. E Brasília é um lugar onde circulam povos de todo o rico Brasil, ainda que não propício a encontros casuais. Aqui conhecemos Geni Nuñes, psicóloga guarani que poeticamente abre caminhos para formas de existir e amar menos baseadas na monocultura. De tal forma que, surpreendentemente, sentimentos se transformam a partir do momento que entendemos que o ciúme, a posse, a comparação, são características de uma cultura, não necessariamente inatos em nossos corações. Não é um caminho fácil nem instantâneo, mas contemplar a pessoa amada nos seus diversos afetos e alegrar-se com isso é tão potente que rendeu essa música, bem-humorada e otimista, desse processo constante de transformação.

5- “Carícia”: Linhas de baixo e riffs de guitarras se repetem, convidativos. “Carícia”, pele na pele, homenageia a voz de Gal e tudo que tem a potência do agora. Numa alusão solta ao filósofo Simondon, relaciona o tempo ao espaço: “o que tá dentro é o que já foi, e o que tá fora é o ainda não. E o agora, meu amor, é a pele, e num instante antes entra o pelo eriçado em prece. No espaço infinito e milimétrico, o encontro acontece.”

FACE B

1- “Fruta”: Emancipação e autonomia! É poder gozar sozinha de compor com loop, camada a camada, beatbox, trompete e voz, ir construindo uma atmosfera própria. Foi assim que “Fruta” apareceu, num quartinho, em pleno lockdown. É claro que a banda chegou arrastando a fruta pra um rock numa enxurrada coletiva junto com a base eletrônica proposta pelo Ramiro Galas.

2- “Livin’ Together”: “Livin’ Together” é uma catarse necessária com certa frequência pra gente que tá na aventura de viver a dois, que acaba sendo corre puro e que ainda almeja um momento de partilha e reconhecimento mútuo. É também uma conciliação com os clássicos de rock que nos embalam e que em algum momento estávamos muito blasés pra assumir.

3- “Cão de Estrada”: Cruzar estradas do nosso planaltão e imergir no território tem sua própria sonoridade. Foi PoodleSharonMegRyan, uma estopinha com “olhar de derreter coração de parachoque de caminhão”, que nos revolucionou desde que a resgatamos num posto de combustíveis e tiramos os carrapichos. Abriu em nós canais de afeto e aceitação de pessoas nascidas nas Minas Gerais e radicadas no DF, que também é Goiás e sertanejos, por que não?

4- “Hunger”: Uma linha de baixo indagadora e uma resposta intrigante: não é fome, é só um apetite sem fim. Insatisfação e tristeza medicada parecem ser marcas do nosso tempo, mas lembrando dos Stones, que não encontravam satisfaction por mais que tentassem, e os milenares Yoga Sutras de Patanjali falando das flutuações da mente, sabemos que a busca por felicidade através do mundo externo sempre será em vão. Essa música é uma realização para buscadores iniciantes como nós. No fundo, estamos preenchidos, só precisamos de uma pausa pra conseguir perceber.

5- “A Cara do Colonizador”: Lindamente arranjada de maneira fluida na casacájá com JP Mansur tocando piano abafado e sintetizadores, esse mergulho observa que tudo que há no universo que existe dentro de nós. Igualmente, mentalidades e atitudes opressoras não irão perder força ao menos que enxerguemos como elas atuam dentro de cada um de nós. “A cara do colonizador, olhei pra dentro, e a mente também, só pensando em se dar bem. Qual a paz de um coração que sempre quer mais?”

– Leonardo Vinhas é jornalista, escritor e produtor cultural. Colabora com o Scream & Yell desde 2000, onde também assina a coluna Conexão Latina. É também colaborador eventual dos sites Music Non Stop (Brasil) e Zona de Obras (Espanha).

CATÁLOGO COMPLETO DO SELO SCREAM & YELL

SY00 – “Canção para OAEOZ“, OAEOZ (2007) com De Inverno Records
SY01 – “O Tempo Vai Me Perdoar”, Terminal Guadalupe (2009)
SY02 – “AoVivo@Asteroid”, Walverdes (2011)
SY03 – “Ao vivo”, André Takeda (2011)
SY04 – “Projeto Visto: Brasil + Portugal” (2013)
SY05 – “EP Record Store Day”, Giancarlo Rufatto (2013)
SY06 – “Ensaio Sobre a Lealdade”, Rosablanca (2013)
SY07 – “Ainda Somos os Mesmos”, um tributo à Belchior (2014)
SY08 – “De Lá Não Ando Só”, Transmissor (2014)
SY09 – “Espelho Retrovisor”, um tributo aos Engenheiros do Hawaii (2014)
SY10 – “Projeto Visto 2: Brasil + Portugal” (2014)
SY11 – “Somos Todos Latinos” (2015)
SY12 – “Mil Tom”, um tributo a Milton Nascimento (2015)
SY13 – “Caleidoscópio”, um tributo aos Paralamas do Sucesso (2015)
SY14 – “Temperança” (2016)
SY15 – “Ainda Há Coração”, um tributo à Alceu Valença
SY16 – “Brasil También Es Latino” (2016)
SY17 – “Faixa Seis” (2017)
SY18 – “Sem Palavras I” (2017)
SY19 – “Dois Lados”, um tributo ao Skank (2017)
SY20 – “As Lembranças São Escolhas”, canções de Dary Jr. (2017)
SY21 – “O Velho Arsenal dos Lacraus”, Os Lacraus (2018)
SY22 – “Um Grito que se Espalha”, um tributo à Walter Franco (2018)
SY23 – “A Comida”, Os Cleggs (2018)
SY24 – “Conexão Latina” (2018)
SY25 – “Omnia”, Borealis (2019)
SY26 – “Sem Palavras II” (2019)
SY27 – “¡Estamos! – Canções da Quarentena” (2020)
SY28 – “Emerge el Zombie – En Vivo”, El Zombie (2020)
SY29 – “Canções de Inverno – Um songbook de Ivan Santos & Martinuci” (2020)
SY30 – “SIEMENSDREAM”, Borealis (2020)
SY31 – “Autoramas & The Tormentos EP”, Autoramas & The Tormentos (2020)
SY32 – “O Ponto Firme”, M.Takara (2021)
SY33 – “Sob a Influencia”, tributo a Tom Bloch (2021)
SY34 – “Pra Toda Superquadra Ouvir”, Beto Só (2021)
SY35 – “Bajo Un Cielo Uruguayo” (2021) com  Little Butterfly Records
SY36 – “REWIND” (2021), Borealis
SY37 – “Pomar” (2021), Vivian Benford
SY38 – “Vizinhos” (2021), Catalina Ávila
SY39 – “Conexão Latina II” (2021), Vários artistas
SY40 – “Unan Todo” (2022), Vários artistas
SY41 – “Morphé” (2023), Rodrigo Stradiotto
SY42 – “Paranoar” (2023), YPU (com Monstro Discos)
SY43 – “NO GOD UP HERE” (2023), Borealis
SY44– “Extras de “Vou Tirar Você Desse Lugar”, Cidadão Instigado & Plástico Lunar (2024) – Com Allegro Discos

Discos liberados para download gratuito no Scream & Yell:
01 – “Natália Matos”, Natália Matos (2014)
02 –  “Gito”, Antônio Novaes (2015)
03 – “Curvas, Lados, Linhas Tortas, Sujas e Discretas”, de Leonardo Marques (2015)
04 – “Inverno”, de Marcelo Perdido (2015)
05 – “Primavera Punk”, de Gustavo Kaly e os Hóspedes do Chelsea feat. Frank Jorge (2016)
06 – “Consertos em Geral”, de Manoel Magalhães (2018)
07 – “Toda Forma de Adeus”, Jotadablio (2023)

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