CALMANTES COM CHAMPAGNE Imitação Tosca de Um Blog -
Página Principal Marcelo Costa
31/01/2007 - 13h43
"My Idea of Fun", música nova dos Stooges, é aquilo que se
espera de uma música: sujeira, diversão e Iggy Pop. A música
pode ser baixada gratuitamente no site da revista Spin. http://www.spin.com/mp3/2007/01/070126_iggyandthestooges/
Aliás, você soube que os Stooges vão abrir o show do The Who...
em Buenos Aires?
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A Carla manda avisar que atualizou o blog http://nuncaescutou.blogspot.com.
Dei uma passada rápida lá, e dei de cara com a trilha sonora
do Fear and Loathing in Las Vegas, versão filme do
famoso livro de Hunter Thompson. Você sabe quem é Hunter Thompson,
certo? Não. Diz a Carla: "Se você não sabe quem é Hunter
Thompson, sua vida ainda não está completa". A dica é
começar por essa trilha, que deve dar uma boa ambientada na
história toda. E ir atrás. No blog também tem o The Real Tuesday
Weld, que não conheço, mas fiquei interessado. Vai
lá.
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Queria ir passar o carnaval em Recife, pra ir no Rec Beat...
queria...
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O CEL lançou, no último sábado, pela Mojo Books, sua versão
literaria para o álbum Comes a Time, de Neil Young.
Você pode baixar gratuitamente no http://www.mojobooks.com.br.
Aproveita e baixa o meu Pixies também (hehe).
30/01/2007 - 12h50
Logo que sai de casa, hoje de manhã, lembrei que precisava
carregar o meu cartão VR Smart. Na rua da minha casa há um
Pão de Açúcar com uma máquina da VR para abastecer cartões.
Fui lá. Só havia um velhinho na minha frente, e pela falta
de jeito dele em lidar com a máquina, vi que recarregar o
meu cartão talvez demorasse mais tempo do que eu imaginava.
Primeiro sinal de que você está se deixando levar pelo ritmo
estressante da cidade que vive. Você olha e pensa: 'droga,
vou me atrasar por causa desse velhinho'. Até que ele percebe
que há alguém na fila, e que ele está ocupando o lugar sem
conseguir resolver a situação. Ele sai da máquina, e abre
espaço para mim. Fica tão ao meu lado, que acho que ele quer
saber quanto irá ser o saldo que vão creditar no meu cartão.
Segundo sinal de que você está se deixando levar pelo ritmo
estressante da cidade que vive. Você olha e pensa: 'ele pode
roubar o meu cartão!'. E você pensa isso sem perceber que
o velhinho não conseguiria fazer isso, nem mesmo que tivesse
uma arma, e além de tudo, está com um avental de trabalho.
Após estes dois sintomas de estresse urbano, percebo que o
velhinho precisa realmente de ajuda. O ajudo. Ele me diz que
seu cartão é carregado semanalmente. O cartão dele é diferente
do meu, e requer comandos diferentes do meu. Ajudo. Teclo
os caminhos requeridos no visor da máquina, e após duas tentativas
(e uns cinco minutos de papo - e frases como: 'Essa máquina
é lenta, né. Eu não gosto de demorar aqui, pois sobrecarrego
outra pessoa no trabalho', me diz ele) o cartão é abastecido
com o dobro do valor do que o meu foi carregado. Ele aperta
a minha mão, agradecido, e diz: 'Muito obrigado. Gostei de
você, viu. Tenha um bom dia'. E sai pela porta do supermercado
em direção à rua. Eu paro uns segundos, rindo da minha tolice,
e da beleza do mundo, tão tocante e tão próxima de nós, mas
que insistimos em deixá-la de lado, impregnados que estamos
pelos temores da rotina. Saio do supermercado para o trabalho,
com a alma feliz. Do outro lado da calçada, o velhinho caminha
em direção ao seu trabalho. Neste mesmo horário, milhares
de pessoas como ele e eu caminham nessa cidade imensa, que
assusta, mas também emociona. Mesmo assim... ainda vou morar
em uma montanha.
*********
Um grande amigo me escreve: 'Tô voltando de uma fazenda
e, sinceramente, adorei o estilo Globo Rural de viver... abrir
porteiras, peixe assado e banho de bica. Vida lenta. Só não
vou tomar chá de cipó porque aeh já é maculêlê demais : )
'
E penso: ainda vou morar em uma montanha... com Internet...
mas uma montanha...
29/01/2007 - 12h56
O excelente "Sublime Mundo Crânio", dos cariocas da Lasciva
Lula, é o disco da semana da coluna Revoluttion. Leia
aqui a coluna Revoluttion.
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Assisti a "Babel" neste fim de semana. O filme que encerra
a trilogia da dor - como alguns vem chamando a seqüência de
filmes de Alejandro González Iñárritu composta ainda por "Amores
Brutos" e "21 Gramas" - é o mais fraco dos três. E até decepciona
um tiquinho. Não que seja um filme ruim. Não é. Só não imprime
a força narrativa e emocional de seus dois antecessores. É
um filme interessante, em que até o clichê funciona a favor
da história, mas faltam momentos de força estrutural no roteiro,
que opta por deixar o espectador distanciado da trama, como
um observador que pouca relação têm com aquilo que está
acontecendo na tela. "Babel" consegue traduzir sua idéia central
(a falta de comunicação no mundo moderno), mas não consegue
seduzir o espectador nessa tradução, seja na
emoção, seja na dor. Na corrida pelo Oscar, Scorsese salta
na frente na minha preferência pessoal...
27/01/2007 - 15h17
Assumo, ando em débito com este espaço, mas... feriadão, né.
Namorada viajando, um monte de shows na cidade e um pouco
de trabalho em casa. O que eu fiquei fazendo? Baixando discos.
A coleção completa do Chico (tenho a segunda caixa, "Francisco",
mas no arquivo que encontrei, além dela, vinha também a "Construção",
que eu ainda vou ter, e umas raridades, como a versão retirada
das lojas de "Apesar de Você"), vários álbuns de Tom Zé, os
novos do Arcade Fire (muuuuito bom) e Klaxons (discaço) e
vários EPs. Foram dois dias assim. Hoje decidi dar uma folga
para os downloads, e monologar por aqui. :) Voltando no tempo...
Na terça-feira, fui ao Via Funchall ver Ben Harper, mais por
causa da namorada, que queria fotografar o show, do que por
gosto. Só tenho um disco do Harper em casa, e nem é só dele:
"There Will Be a Light", com os Blind Boys of Alabama, discaço.
Sobre o show... Donavon Frankenstein, que abriu a noite, mostrou
que como músico, ele deve surfar muito bem, e estendeu seu
set por uma longa hora inteira. Fora isso, Ben Harper me surpreendeu.
Influências nítidas de Led Zeppelin flutuam pelo ar em um
show do cara, que ainda conta com o apoio de uma banda competentíssima.
O problema era o adiantado da hora. O cara entrou no palco
às 23h50. Às 1h15 eu já estava pensando na minha cama,
e tomei direção à ela às 1h30. O show acabou às 2h30 da manhã,
com direito a cover de Neil Young (Heart of Gold).
Na quarta tinha show do Montage, que eu queria muito ver,
mas não rolou. Na quinta, aniversário da cidade, uma viagem
surreal de ônibus da Paulista até o Parque da Independência
para voltar no tempo. Porém, antes, esbarrei mais uma vez
na Nação Zumbi. Vi uns dez shows deles nos últimos dois anos,
e mesmo assim ainda gosto, muito. Impossível não ter vontade
de pular ao som de "Da Lama Ao Caos". Na sequência, Tom Zé
subiu ao palco e, apesar de ser um palco de grande show (a
PM disse que o público foi de 70 mil pessoas), que acaba por
fazer que nem todo o público confira "in loco" as estripulias
do músico, foi uma senhora apresentação. Ele passou por todas
as fases de sua carreira, cantando desde canções de seu primeiro
álbum, de 1968 ("São São Paulo", ainda perfeita para resumir
essa cidade "meu amor, quanta dor"), até o mais recente "Danç-Eh-Sá
("Atchim"). Tom Zé é um homem de letras, então é impossível
não se deliciar ao ver um público imenso ouvindo temas inteligentes
como "O Pib da Pib", que diz:
"Imagine um gringo daquele tamanho / Em cima da criança
pobre nordestina / Sufocada, magricela, seca, pequenina /
Ah, Nossa Senhora minha // A Prostituição Infantil Barata
/ É a criança coitadinha do Nordeste / Colaborando com o Produto
Interno Bruto / E esse produto enterra bruto // A grana da
Europa que bate na porta / Doutor pouco se importa se ela
seja porca / Vêm o godo, o visigodo, o germano, o bretão /
Eita, globarbarização"
Os pontos altos da apresentação de Tom Zé
(além de "São São Paulo", claro), foram as paulistanas "Augusta,
Angélica, Consolação" e "A Volta do Trem das Onze", e a internacional
"Companheiro Bush", com 70 mil pessoas homenageando - em alto
e bom som - a mãe do excentíssimo presidente da nação mais
rica do planeta.
Pra fechar a noite, Mutantes. Existem vários prós e
contras nessa volta da banda. Os contras, a rigor, são quatro:
1) É uma clara volta caça-niqueis 2) A figura de Sérgio Dias
posando como dono da banda. 3) A figura de Arnaldo Baptista
marcada pelos excessos 4) O risco da banda em perder seu encanto
da época. Vamos por partes: 1) Todo mundo precisa de grana,
e se existem RBD e Jota Quest faturando com música, por que
não Os Mutantes? 2) É impossível acreditar numa frase que
seja de Sérgio Dias. Quando ele diz que sua alma é nossa,
nós sabemos que isso não é verdade, pois ele está mais preocupado
com a fama e com o dinheiro nos nossos bolsos (e no cofrê
da Prefeitura) do que com qualquer outra coisa. Mas a calhordagem
faz parte do rock 3) O que mais incomoda nessa volta da banda
é Arnaldo Baptista estar no palco mais como convidado do que
como membro. Arnaldo é o gênio da banda, e seus excessos acabaram
por deixa-lo debilitado de bancar o front-man, função que
ficou para o Sérgio, infelizmente. Mesmo assim, se existe
um homem neste País que merecia a grande ovação do público
na tarde de quinta-feira, esse homem era Arnaldo Baptista.
Gênio, louco, autor de versos que perduram em direção a eternidade,
Arnaldo cantou desafinado, falou frases incompreensíveis no
intervalo de uma canção para outra, mas encarna hoje o espírito
mutante de ser. É a história da música brasileira na nossa
frente. Respeito é bom, e eu gosto.
Para finalizar o assunto Mutantes: a banda não perdeu o encanto.
Seguindo a risca o repertório gravado no Barbican Theatre,
em Londres, o show do aniversário de São Paulo (que deve virar
DVD) foi emocionante, exibindo um repertório sensacional por
uma banda afiada. É impossível não traçar o paralelo temático
d'Os Mutantes dos anos 60 para a cena atual nacional, e ver
o quanto a banda está acima de seus pseudo-concorrentes. Um
dia, eles pediram a cabeça de Lúcifer, numa bandeja ("Ave
Lucifer"); estenderam o mês por mais cinco dias para levar
a vida adiante ("Dia 36"); treparam na escada, para pintar
o nome da pessoa amada no céu ("Top Top"); fugiram de casa
levando a mala cheia de ilusão ("Fuga nº II"). Ao vivo, Sérgio
se solta e acaba solando um tiquinho além da conta, e faixas
mais pesadas como "Tecnicolor" e "A Hora e a Vez do Cabelo
Nascer" soam perfeitas para isso. Os bons momentos foram "El
Justiceiro", com Sérgio Dias citando Lula e Chaves; "Top Top"
(pesadaça); "Balada do Louco" (com todo o público cantando
em coro), a batida contagiante de violão em "Minha Menina";
a citação de Beatles em "Ando Meio Desligado"; e a participação
de Tom Zé, cantando (com microfone inaudível) "2001" (do pungente
verso "meu peito é de sal de fruta / fervendo num copo
d'agua") e a desconstruída versão de "Qualquer Bobagem",
que foi regravada pelo Pato Fu anos atrás. Neste show, ela
voltou a sua vesão original, com Tom Zé interpretando como
um cantar gago (arranjo que Arnaldo usou na versão original,
com uso de pedais, no segundo álbum da banda). Eles nem precisavam
voltar para cantar "Balada do Louco" novamente, mas voltaram.
As margens plácidas do Ipiranga, Os Mutantes atravessaram
o tempo, e ainda são imbatíveis.
Na quinta à noite, após Os Mutantes (o show acabou cedo, por
volta das 22h), a balada indicava o Studio SP, com os moleques
ingleses do Eight Legs mostrando seu novo rock, e o pessoal
do Bonde do Rolê exibindo seu contrato com a Domino Records.
Na Funhouse tiha MQN. E na minha casa tinha... uma cama macia
me esperando. Mal ae. Pulamos pra sexta, balada dupla: os
chapas Alexandre Matias e Luciano Kalatalo discotecando mash-ups
no Audio Delicatessen e shows em dose dupla no Studio SP:
Os Telepatas e Supercordas. Fui primeiro ao Studio, e depois
passei no Audio. Os Telepatas (www.myspace.com/ostelepatas)
abriram a noite mostrando boas músicas novas. Não gostei do
primeiro EP da banda, então não tinha grandes expectativas
para o show, mas o novo repertório me surpreendeu. Boas canções
vem por ai. Na sequência, o Supercordas trouxe seu frog rock
para alegrar a todos, mantendo ao vivo os ótimos arranjos
de seu primeiro álbum, "Seres Verdes ao Redor", lançado no
final do ano passado. A sensacional "Ruradélica" foi um dos
pontos altos do show, mas não dá para não citar as ótimas
"3000 Folhas" (com apoio vocal de Gui Barrela), "Fotossintese"
e o delicioso folk rancheiro "Frog Rock", com seu irrestivel
refrão: "Em qualquer lugar, tem um sapo a espreitar"
(Ouça no My Space da banda: www.myspace.com/supercordas).
Já disse várias vezes, e repito: prestem muuuita atenção no
Supercordas.
*******
Sábado, dia de trabalhar após dois dias de preguiça. Até fiz
o meu primeiro arroz hoje, e ficou bom. Já posso casar! Ok,
teve o bife: ao invés de comprar alcatra, comprei coxão duro,
que como o nome é diz, e um poquinho duro. Mas o que importa
é que meu primeiro arroz solo ficou branquinho, mezzo soltinho
(não gosto dele todo soltinho) e delicioso. Tanto que após
devorar o prato de comida, fui direto na panela e matei o
restinho de arroz que tinha sobrado ali. :)~ Agora é voltar
aos risotos para aprender a fazer risoto de morango... aguarde.
24/01/2007 - 13h36
Em São Paulo, hoje é sexta-feira, e amanhã tem show d'Os Mutantes.
Melhor: amanhã tem Tom Zé tocando suas canções paulistanas,
coisas como "Augusta, Angélica, Consolação" e a "A Briga do
Edifício Itália com o Hilton Hotel". E neste fim de semana,
a começar de hoje, São Paulo terá shows de Montage, MQN, Supercordas,
Os Telepatas, Cidadão Instigado, Mamelo Sound System, Bonde
do Rolê, Eight Legs, Pato Fu e Biônica. Confere na agenda
Out, e a gente se esbarra em vários destes shows, se tudo
der certo.
*******
Nem terminei de ouvir os discos de 2006, e já vazaram, só
ontem, os novos álbuns de Kristin Hersh (Learn to Sing
Like a Star) e do recente "casal" Dean Wareham e Britta
Phillips (Back Numbers). Sem contar o showzinho em
uma igreja que o Arcade Fire fez no sábado passado tocando
boa parte do repertório do novo álbum, Neon Bible (Lúcio
conta toda história aqui). Os três álbuns seguem linkados
abaixo:
Para os leitores que perguntaram em que catzo de lugar foi
parar a lista de músicas da Last.Fm que estava aqui em cima,
joguei ela lá pra baixo, no "pé" deste blog, ok. E além das
dez últimas músicas que ouvi no computador, também estão os
dez artistas que eu mais ouvi no computador nos últimos meses,
segundo contabilidade da Last.FM
23/01/2007 - 11h58
Vinicius de Moraes escreveu um dia: "As feias que me perdoem,
mas beleza é fundamental". Não me lembro qual foi a
relação, mas foi exatamente nisso que pensei
ao ouvir No Promises, segundo álbum que Carla Bruni,
ex-modelo, lança em fevereiro. No Promises é
candy folk pop, simples, e bastante encantador. Tanto quanto
sua capa, que sempre me chamava a atenção quando eu entrava
em meu blog de downloads predileto, ela ali, só de
camiseta, lendo um livro ajoelhada sobre uma almofada, com
o violão acústico jogado ao lado. No Promises
segue Quelqu'un M'a Dit, com uma capa ainda mais bonita
e provocante que seu sucessor. Esses são daqueles discos que
eu compraria pela capa, fácil. Veja as capas abaixo e ouça
Those Dancing Days Are Gone, faixa que abre o novo
disco, que chega às lojas no dia primeiro de fevereiro,
mas já está para download em vários endereços:
*******
A Academia divulgou, nesta manhã, os concorrentes ao Oscar
deste ano, que já começa a ser apelidado de "o Oscar mexicano"
(Marcelo Bernardes, do Media
Soup, conta que sete
mexicanos receberam indicações individuais
na premição), devido as várias indicações para
os filmes de Alejandro González Iñárritu, Alfonso Cuaron e
Guillermo del Toro. Surpreende a ausência de "Volver" na categoria
"Melhor Filme Estrangeiro". Na contagem geral, "Dreamgirls
— Em Busca do Sonho" lidera com oito indicações, mas ausente
das quatro categorias principais. "Babel" surge com sete indicações
(incluindo filme, diretor, duas atrizes coadjuvante e roteiro
original), (mas ausente das quatro categorias principais)
a frente da surpresa "O Labirinto do Fauno", que teve seis
indicações, nas categorias Melhor Filme Estrangeiro, Roteiro
Original, Direção de Arte, Fotografia, Maquiagem e Trilha
Sonora; e "A Rainha", de Stephen Frears (incluindo melhor
filme, diretor e atriz). "Diamante de Sangue" recebeu cinco
indicações (incluindo ator e ator coadjuvante). Martin Scorsese
também alavancou cinco indicações para "Os Infiltrados" (incluindo
filme, diretor, ator coadjuvante e roteiro adaptado), uma
a mais que Clint Eastwood com "Cartas de Iwo Jima" (indicado
em melhor filme, diretor e roteiro original). Com quatro indicações
ainda se encontram "Piratas do Caribe — O Baú da Morte" (apenas
categorias técnicas), "Pequena Miss Sunshine" (filme, diretor,
ator coadjuvante e roteiro original) e "Notas sobre um Escândalo"
(atriz, atriz coadjuvante, roteiro adaptado e trilha sonora).
Abaixo, as categorias principais:
Filme
"Babel", de Alejandro Gonzalez Iñarritu
"Pequena Miss Sunshine", de Jonathan Dayton
"Cartas de Iwo Jima", de Clint Eastwood
"Os Infiltrados", de Martin Scorsese
"A Rainha", de Stephen Frears
Diretor
Clint Eastwood ("Cartas de Iwo Jima")
Stephen Frears ("A Rainha")
Alejandro González Iñárritu ("Babel")
Paul Greengrass ("Vôo 93")
Martin Scorsese ("Os Infiltrados")
Ator
Leonardo DiCaprio ("Diamante de Sangue")
Ryan Gosling ("Half Nelson")
Peter O'Toole ("Venus")
Will Smith ("À Procura da Felicidade")
Forest Whitaker ("O Último Rei da Escócia")
Atriz
Penélope Cruz ("Volver")
Judi Dench ("Notas sobre um Escândalo")
Helen Mirren ("A Rainha")
Meryl Streep ("O Diabo Veste Prada")
Kate Winslet ("Pecados Íntimos")
Ator Coadjuvante
Alan Arkin ("Pequena Miss Sunshine")
Jackie Earle Haley ("Pecados Íntimos")
Djimon Hounsou ("Diamante de Sangue")
Eddie Murphy ("Dreamgirls")
Mark Wahlberg ("Os Infiltrados")
Atriz Coadjuvante
Abigail Breslin ("Pequena Miss Sunshine")
Adriana Barraza ("Babel")
Cate Blanchett ("Notas de um Escândalo")
Jennifer Hudson ("Dreamgirls — Em Busca do Sonho")
Rinko Kikuchi ("Babel")
Filme Estrangeiro
"Dias de Glória", de Rachid Bouchareb (Argélia)
"Water", Deepa Mehta (Canadá)
"After the Wedding", Susanne Bier (Dinamarca)
"The Lives of Others", Florian Henckel von Donnersmarck (Alemanha)
"O Labirinto do Fauno", Guillermo del Toro (México)
Roteiro Original
"Babel"
"Cartas de Iwo Jima"
"O Labirinto do Fauno"
"Pequena Miss Sunshine"
"A Rainha"
Roteiro Adaptado
"Borat: o Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Casaquistão
Viaja à América"
"Filhos da Esperança"
"Os Infiltrados"
"Notas de um Escândalo"
"Pecados Íntimos"
Desde ontem está disponivel para download gratuito o meu "livro"
sobre o disco Doolittle, do Pixies, no site da Mojo
Books. Baixe
ele aqui. Não há muito o que falar, além de que me diverti
escrevendo, e que foi bom demais ouvir novamente o disco que
me deixou "quase" surdo, no talo e prestando atenção em todos
os detalhes. Espero que vocês se divertam lendo, e prefiram
o inferno ao paraiso, como eu. :)
Três perguntas para Marcelo Costa, do site da Mojo
Books:
Por que você escolheu esse disco?
"Porque ele é o disco pop perfeito... no mundo dos loucos.
Linhas de baixo que grudam de tão melodiosas, e que constrastam
com as guitarras barulhentas e inventivas. Por cima disso
tudo a voz e as letras absurdas e deliciosas de Frank Black.
Não podia ser outro disco. Além do mais, é o disco que me
deixou quase surdo"
Como foi o processo de transformar música em literatura?
"Interessante. Ele é um disco pop, mas intensamente estranho
em sua temática. Quanto mais você afunda no álbum, mais você
percebe que as coisas ali estão muito além da imaginação.
Tentei seguir essa corrente, e foi divertido".
Com qual canção do álbum você falaria para o leitor iniciar
seu conto?
"Debaser. O livro começa com ela. Tem tudo ali.
Cinema, música pop, gritaria. É um absurdo. E é sensacional"
*******
Falando em matar saudades, na companhia da amada e de dois
amigos, assisti novamente a Trilogia das Cores, neste
domingo. Os três filmes de uma vez, claro, com uma pausa
prum café entre o segundo e o terceiro. Mesmo assim,
seguidamente, Bleu, Blanc e Rouge, desceram
maravilhosamente bem pela alma. O box com os três filmes,
lançado no País no fim do ano, traz vários extras bacanas
em cada DVD, mas hoje nos concentramos nos filmes. A Liberdade
é Azul é o mais denso e mais forte. Eu sempre gostei dele
assim, meio com descaso (a palavra não é essa, mas como são
quase meia-noite...), reconhecendo a mão de Kieslowski ali
e a grande atuação de Juliette Binoche, mas deixando o coração
na retaguarda, pela força de imagens e temas do filme. A
Liberdade é Azul é lindo, mas difícil de se apaixonar,
ao menos depois que se vê A Fraternidade é Vermelha,
o filme que fecha a trilogia de forma mágica e magistral.
Entre eles, A Igualdade é Branca, o mais fraco dos
três, mas que assumo que cresceu para mim neste novo confrontamento.
Escrevi do filme, ainda quando o Scream & Yell era
um fanzine em papel, sete anos atrás, quando eu não tinha
nenhuma idéia de que um dia seria jornalista. Se fosse escrever
hoje, o texto seria beeem diferente, mas gosto deste que surge
linkado abaixo, afinal,ele respeita a edição de uma publicação
em papel (em que você precisa retirar as "gorduras" e deixar
o texto falar por si só) e dá uma pequena idéia da grandiosidade
desta trilogia, e de seu diretor, Krzystof Kieslowski:
Ps. Lilica, brigado por este presente inesquecível de natal...
*******
Nome ao culpado: foi Jonas
Lopes quem matou as doses de vodka da garrafa quase vazia
que iria ficar "para sempre" em minha geladeira... :)~
*******
Abaixo, um PDF bacana da capa do Caderno C, do Correio Braziliense,
com os melhores do ano pela ótica da equipe do jornal. Leia
aqui.
19/01/2007 - 13h24
Correria, correria, correria, mas vamos em frente:
01) Coluna nova no iG: o futuro do rock nacional se chama...
leia!
02) Minha versão de Doolittle - Teaser 2: veja
a capa
03) Antes tarde do que nunca: como é bom esse I'm Not Afraid
Of You And I Will Beat Your Ass, álbum de estúdio do Yo
La Tengo, lançado no ano passado...
04) Enquanto o disco novo não vem, o Autoramas libera uma
versão ao vivo da inédita Mundo Moderno. Baixe no My
Space: www.myspace.com/autoramas
05) Se você assistiu ao No Direction Home, documentário
de Martin Scorsese sobre Bob Dylan, NÃO PODE deixar
de ver
isso daqui... hehe (valeu, Ju)
06) O que você achou de Ruby, música nova do KaiserChiefs?
Eu achei ela séria demais em comparação com as melhores coisas
do Employment, mas não consigo parar de ouvi-la...
Pega: Ruby,
KaiserChiefs (botão direito, salvar destino como)
07) Babel, de Alejandro González Iñárritu, estréia
neste fim de semana. É "só" o terceiro filme do
jovem diretor que fez Amores Perros e 21 Gramas.
Vá ao cinema.
17/01/2007 - 15h45
Mini-ressaca
*******
É incrível como a maioria das pessoas não entende ironias
e não compreende um texto em sua integra. Na resenha
que escrevi sobre o excelente A Bigger Bang, eu
abria o texto dizendo que não dava pra levar os Stones à sério,
mas era impossível dissociá-los do rock, já que o rock tinha
50 anos e os Stones 40 (ou seja, os Stones são o maior exemplo
de rock existente no mundo). Disse isso e outras coisas.
Mesmo assim, muita gente ficou indignada com minhas ironias
sobre a banda contidas no primeiro parágrafo do texto, e acabou
não prestando que aquele texto era um dos raros elogiosos
ao grupo naquele momento. Um amigo sempre me diz que não existe
espaço para sutilezas no mundo moderno, e não vejo como não
concordar.
Só resgatei esse pensamento, pois trouxe ontem ao trabalho
o álbum Voodoo Lounge, que julgo ser um dos cinco melhores
de toda carreira da banda (vai lá, escolhe os outros quatro),
e é neste álbum que está uma das minhas canções preferidas
do repertório da banda, um delicioso country rancheiro
chamado Sweethearts Together, que traz Mick e Keith
dividindo o vocal preguiçoso no refrão, Ronnie Wood arrasando
na stell guitar, mais um quarteto com banjo, acordeão, órgão
e percussão dando um clima deliciosamente desleixado à melodia.
Se você tem coração, é impossível não se apaixonar por essa
canção.
Sou apaixonado por ela, tanto quanto pelos Stones, o que não
quer dizer que eles sempre acertam/acertaram. Eles erram também,
mas quando acertam...
Sweethearts together
We've only just begun
Sweethearts together
We'll take life as it comes
Sweethearts together
Two hearts together as one
Everybody needs someone
To tell their troubles to
To share the pain and laughter
In a world beset with fools
To help you with your ups and downs
Someone to heal your wounds
So we're
Everyone's so cynical
And says that love won't last
Think about your future
Stop living in the past
Time's not standing still
So stop looking through those tinted glasses
But love is never easy
it's never silky smooth
There's always something tempting
In the wilderness of youth
But I will stay right by your side
The truth will out, You'll realise
We're
Sweethearts together
We've only just begun
Sweethearts together
So glad I'vve found someone
Sweethearts together
*******
O amigo Danilo Corci, editor do Speculum, acaba de estrear
o novo lay-out de seu Smoke com Bloquinho. Veja como ficou
bacanaço o novo espaço neste link: http://www.speculum.art.br/blog/
*******
O Caderno Plug, encartado no jornal Gazeta de Limeira, e parceiro
do Scream & Yell, ganhou um novo espaço na Web: http://www.mundoplug.com.br/
O selo online A Regueifa, da Galícia, está disponibilizando
em MP3 (para download) a integra do CD da banda carioca Luísa
Mandou um Beijo. O site também conta com álbuns de bandas
locais, de Portugal e outro representante brasileiro, o Instiga.
Tudo gratuito para baixar aqui: http://www.aregueifa.net
Já ouviu a nova música do Modest Mouse, que conta com a participação
de Johnny Marr? Vamos lá, "botão esquerdo e salvar destino
como": Dashboard,
Modest Mouse
15/01/2007 - 13h42
Ressaca... mas uma ressacazinha mínima. Já tive piores. Acordei
e comecei a me lembrar desde quando bebo. Não lembro a data
exata, mas me lembro que a minha primeira grande paixão alcoólica
foi o uísque, isso ainda na fase junkaça dos 17 aos 22. Eu
escondia garrafas de Jack Daniels no guarda-roupa, para minha
mãe não ver. Passada a fase do uísque, veio a fase da pinga,
que bateu direitinho com o começo da faculdade. Batíamos cartão
em cachacarias (havia uma muuuito boa em Tauibaté) e acabei
até indo duas vezes ao Festival da Pinga, em Parati (e quero
voltar lá). Depois foi vodka. Dois grandes amigos bebiam copos
enormes no almoço, e eu não entendia como eles podiam gostar
daquilo. Fui na deles, e adorei. Vodka passou a ser a minha
principal companheira, no entanto, quando me mudei para São
Paulo, acabei encontrando prazer em beber cerveja. Nas baladas
entre 2001 e 2005, geralmente eu entornava de seis a dez latinhas
(raramente mais que dez) por noite, e dormia feliz com os
anjos dos bêbados. De um ano e pouco pra cá, as cervejas começaram
a ficar mais tempo do que o normal na geladeira, e precisou
que um amigo matasse as duas doses de vodka de uma garrafa
que estava na geladeira fazia meses. Em baladas, a bebida
principal passou a ser a caipirinha, de preferência de morango
ou abacaxi. Já tenho um longo caso de amor com a caipirinha
de abacaxi. A gente se encontra sempre em quiosques nas praias
do litoral norte, ou mesmo Santos, e foi uma tremenda decepção
não encontrar nem caipirinha de morango, nem de abacaxi, em
mais de dez quiosques da orla de Copacabana, no reveillon.
Como assim, só há a "tradicional caipirinha de limão"? Tudo
bem que uma das melhores caipirinhas que já provei tenha sido
uma de lima, em Santa Tereza, nesta mesma viagem ao Rio de
Janeiro, mas ignorarem o sabor da caipirinha de morango é
uma afronta. Ontem, o porre foi de cerveja. Não contei quantas,
mas serviu para desarranjar meu estômago, e me fazer sentir
vivo. Um brinde à ressaca. :)
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Disco da semana no iG. Aproveita e baixe as cinco músicas
do sensacional álbum destacado por lá nesta semana... Confere
aqui.
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Assiste ontem, e só ontem, Cinema, Aspirinas e Urubus.
Bonito, poético e muito bom, mas não leva o Oscar de Melhor
Filme Estrangeiro se estiver entre os cinco indicados. Acho
que eu esperava mais...
14/01/2007 - 13h08
Agora posso assumir: comida indiana não me assusta! :o) Eu
já tinha ido a um restaurante indiano no final de ano, com
a chefe e os amigos do traalho (é tão bacana poder falar 'amigos
do trabalho'). E tinha curtido. Ontem, de mãos dadas com a
amada após ver um filme do Fellini no CCSP (o doce e divertido
Amarcord), encarei outro indiano, o Tandoor, uma estrela
no Guia da Folha (o que é bastante!), e foi ótimo. Arroz vermelho
(com açafrão), carne de carneiro, uma deliciosa samosa e pão
indiano. Uma delícia. Já até prometi voltar ao lugar (ou mesmo
que seja a um restaurante indiano) uma vez por mês. Para um
viciado em gostos fortes e apimentados, a comida indiana é
deliciosamente especial.
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E o Violins está liberando mais uma música inédita do (provavelmente)
sensacional Tribunal Surdo. É Delinquentes Belos,
outra porrada de guitarras barulhentas. Baixe no site oficial:
http://www.violins.com.br/
E, falando em discos sensacionais, já baixou Pernambuco
Chorou, do Terminal Gudalupe? Uma das canções de 2007,
e nós só temos 14 dias de janeiro. Mas é ouvir pra ter certeza.
Pega ela aqui: http://myspace.com/terminalguadalupe
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Rômulo Fróes apresenta canções de seu excelente Cão
em dois shows, um no Grazie a Dio (segunda) e outra no Sesc
Vila Mariana (terça). Vale a pena ver. E
ouvir.
A Mojo Books está liberando hoje Dummy, do Portishead,
recontado pela querida Ludmila Azevedo. Baixe
o livro no site da Mojo. E confira qual é o próximo da
lista...
12/01/2007 - 18h10
Após ir dormir às 4 da manhã editando as últimas páginas,
e acordar às 8 para finalizar todo o processo, está no ar
o TOP SEVEN SCREAM & YELL 2006. E, modéstia de lado, ficou
beeem legal. Confere
aqui.
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A banda carioca Lasciva Lula está lançando seu primerio álbum
oficial. Sublime Mundo Crânio pode ser ouvido na integra
no site da banda. Adorei A Letra da Canção Desgovernada.
Ouça
aqui.
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Estou viciado em O Tempo Contra Nós, single de Beto
Só disponibilzado no site Senhor F. Dá vontade de ficar ouvindo
e ouvindo e ouvindo... Baixe
aqui!
11/01/2007 - 01h51
Passou da uma da manhã faz tempo, e o especial Top Seven S&Y
entra só nesta sexta. Fiquei devendo os 25 filmes ontem
ou anteontem, eu sei, mas eu precisava assistir ao mexicano
"O Labirinto do Fauno" e também à "Caché" antes de fechar
a minha lista final. Abaixo, os 25 filmes de 2006 por Marcelo
Costa :)
FILMES
01. Match Point
02. 2046
03. O Grande Truque
04. Obrigado Por Fumar
05. Bonecas Russas
06. V de Vingança
07. Estamira
08. Os Infiltrados
09. Volver
10. Paradise Now
11. Eu, Você e Todos Nós
12. Boa Noite, Boa Sorte
13. O Segredo de Brokeback Mountain
14. O Diabo Veste Prada
15. O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias
16. Johnny e June
17. Estrela Solitária
18. Mentiras Sinceras
19. Carros
20. Árido Movie
21. Piratas do Caribe - O Baú da Morte
22. ABC do Amor
23. Pequena Miss Sunshine
24. O Labirinto do Fauno
25. Caché
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Enquanto não vai ao ar o Top Seven S&Y, vale dar uma olhada
nos Melhores do Ano do ótimo site Poppycorn. Confira
as categorias Música
e Cinema.
Álbuns, demos, EPs, shows e muito mais em MP3 de uma das poucas
bandas na atualidade que realmente importa alguma coisa no
mundinho pop. Vai lá.
08/01/2007 - 19h12
A Mojo Books manda avisar: já está para download gratuito
a edição em livro da versão de Jota Wagner para o álbum Revolver,
dos Beatles. Baixe
aqui.
Amanhã, lista dos 25 filmes de 2006. Preciso ver O Labirinto
do Fauno, representante mexicano no Oscar. E vi Cachê,
e achei bom, mas esperava muito mais.
No Top Seven S&Y, 91 votantes já definiram os melhores do
ano...
07/01/2007 - 17h01 TOP 25 MÚSICA GRINGA, por Mac
1. Workingman's Blues Nº Two, Bob Dylan (Ouça)
2. Bang Bang You're Dead, Dirty Pretty Things (Clipe)
3. Made Up Love Song #43, Guillemots (Clipe)
4. When You Were Young, The Killers (Clipe)
5. Pull Shapes, Pipettes (Clipe)
6. Think I'm In Love, Beck (Clipe)
7. Lovely 2 C U, Goldfrapp (Personal
Vídeo)
8. I Bet You Look Good On The Dancefloor, Arctic Monkeys
(Live
Vídeo)
9. Chasing Cars, Snow Patrol (Clipe)
10. Sundress, Ben Kweller (Clipe)
11. The Yeah Yeah Yeah Song, Flaming Lips (Clipe)
12. Get Myself Into It, The Rapture (Clipe)
13. My Secret Is My Silence, Roddy Woomble (Live
Video)
14. Playhouses, TV On The Radio
15. Nobody Move, Nobody Get Hurt, We Are Scientists
(Clipe)
16. Queen of Apology, The Sounds (Personal
Vídeo)
17. The Man Who Doesn't Know How To Smile, Josh Rouse
18. Persona Gone Missing, Eskobar (Clipe)
19. Black Magic, Jarvis Cocker (Ouça)
20. You And Me, The Delays (Clipe)
21. Young Folks, Peter Bjorn And John (Clipe)
22. The Young Idealists, Lloyd Cole (Live
Vídeo)
23. Magick, Klaxons (Clipe)
24. Hello Consience, The Zutons
25. Crazy, Gnarls Barkley (Clipe)
06/01/2007 - 16h58
Reta final dos Melhores do Ano S&Y. Faltam apenas três ou
quatro votantes para entregar suas cédulas, e acreditem: esses
quatro votantes podem mudar muita coisa na votação. Para manter
o clima, vou publicar, de hoje, até quinta que vem, os 25
melhores segundo Marcelo Costa (sic). Para começar, as 25
melhores músicas nacionais de 2006. Amanhã, as gringas.
MELHORES MUSICAS NACIONAIS, por Mac
01. Semáforo, Vanguart (Ouça)
02. Lospi Gospel, Los Pirata (Ouça)
03. Minhas Lágrimas, Caetano Veloso (Ouça)
04. Ruradélica, Supercordas (Ouça)
05. Outros Sonhos, Chico Buarque (Ouça)
06. O Tempo Contra Nós, Beto Só (Ouça)
07. Rocks, Caetano Veloso (Ouça)
08. Eu Canto Só, Romulo Fróes (Ouça)
09. Realismo Convincente, Mombojó (Ouça)
10. 40 Dias no Espaço, Leoni (Ouça)
11. Malevolosidade, Superguidis (Ouça)
12. Onde os Anjos Não Ousam Pisar, Nasi (Ouça)
13. Mazzaropi Incriminado, Charme Chulo (Ouça)
14. República de Los Banana, Los Pirata (Ouça)
15. O Mais Vendido, Mombojó (Ouça)
16. Fora da Lei, Wander Wildner (Ouça)
17. Paulo André Não Me Ouve, The Playboys (Ouça)
18. 1932, Pullovers (Ouça)
19. Chega de Falar de Amor, Seres (Ouça)
20. 3000 Folhas, Supercordas (Ouça)
21. Diploma, De Leve (Ouça)
22. Dois Perdidos, Arnaldo Antunes (Ouça)
23. Outro, Caetano Veloso (Ouça)
24. Lado Z, Leoni (Ouça)
25. Gênio Incompreendido, Violins (demo) (Ouça)
Menção: De Turim a Acapulco, Terminal Guadalupe (versão
demo)
*******
Descrito pelo amigo Sérgio Martins (na revista Veja
que chegou hoje às bancas) como uma banda prestes a estourar,
o Terminal Guadalupe coloca para download o primeiro single
de A Marcha dos Invisíveis, novo álbum do quarteto
curitibano, que será lançado só em março. Baixe a música
Pernambuco Chorou, uma das futuras candidatas a melhor
música de 2007 no My Space da banda: http://www.myspace.com/terminalguadalupe
Nas palavras de Sérgio Martinns:
"Outro pólo roqueiro é Curitiba, que conta com uma centena
de bandas. Uma delas está próxima de estourar. O Terminal
Guadalupe é seguidor do rock político dos roqueiros dos anos
80, em especial Legião Urbana. Seus integrantes adoram renegar
a fama de "cidade-modelo" ostentada por Curitiba. No palco
eles se vestem como cobradores de ônibus – e o nome da banda
faz menção a um terminal da cidade que à noite é reduto de
punguistas, traficantes e moças de má fama. "Falam tanto do
progresso de Curitiba, mas somos o quinto município brasileiro
em número de favelas", dispara o vocalista e líder Dary Jr.
Bandas políticas sempre correm o risco de cair na pregação,
mas o grupo possui uma sonoridade à prova de chatice. Marcha
dos Invisíveis, o quarto disco do Terminal Guadalupe, com
lançamento previsto para março, tem aquele frescor que o roqueiro
Ian McCulloch atribui ao "pop perfeito": canções com apelo
comercial, mas longe da banalidade, e um som de guitarra como
pouco se ouve no rock brasileiro."Leia
Mais
05/01/2007 - 09h59
Para que não sabe, Wado - além de compor grandes canções -
é desenhista de primeira. É dele, inclusive, a arte do excelente
CD A Farsa do Samba Nublado. Enquanto prepara o repertório
do quarto disco, o compositor mostra seus desenhos no endereço
abaixo. E avisa: "Estão convidados a visitar e voltar sempre
que apetecer. Tenho postado diariamente. Compromisso com a
novidade. Pelo menos até esgotar a primeira leva de desenhos".
Nos últimos acertos do lançamento de A Marcha dos Invisíveis,
a banda curitibana Terminal Guadalupe colocou três músicas
completamente inéditas no My Space. São três canções finalizadas
que adiantam um grande disco: Recorte Médio Oriental,
Cachorro Magro e Pernambuco Chorou abrem 2007
em alta na música pop nacional. Ouça:
Reta final dos Melhores do Ano S&Y. 85 votos já chegaram por
aqui. Ao menos 10 devem fechar a lista final, que ainda pode
ser alterada em algumas categorias. Dois discos brigam pelo
posto de Melhor Disco Nacional. 22 votos pra um, 20 pro outro.
Em Disco Internacional, o vitorioso está praticamente definido
com 20 votos, e a briga é mais pra saber quem vão ser os últimos
a entrar entre os 7 do ano. Dez discos ainda têm chances.
Música Internacional já definiu o vencedor, com 21 votos até
o momento (a segunda música tem apenas 9 votos). Em Show Nacional,
tudo embolado. Em Show Gringo, o vencedor conta 22 votos,
contra 15 do segundo e 14 do terceiro. Oito shows brigam por
duas vagas entre os 7 do ano. O Melhor Filme tem 23 votos
contra 15 do segundo e 13 dos terceiros. O destaque da votação
é o Melhor Site, que já foi votado 26 vezes, e deve chegar
aos 30 votos até o final da votação. Melhor Livro é uma categoria
embolada. Melhor DVD também já tem um vencedor, com 14 votos
(o segundo lugar tem 5 votos). E tudo pode acontecer em Melhor
Blog. Na semana que vem, o resultado final...
*******
Conversa de Casal
Ela diz: vou começar um regime na segunda, dia primeiro.
Ele olha desconfiado.
No quarto dia, ele chega em casa, e pergunta: Jantou? Você
comeu hoje?
Ela: um sanduiche... e Biss. Isso foi errado.
Inocentemente ele questiona: quantos?
Ela responde: Todos...
Ele: Todos??? Uns 30?
Ela: Não.. 20. - E sorri o sorriso mais lindo do mundo...
04/01/2007 - 10h51
Correria, correria. Sei que estou em débito, mas vamos combinar
que você têm textos novos pra ler na capa do S&Y enquanto
eu não retorno ao ritmo normal (ainda estou em ritmo de plantão
no trabalho).
No entanto, um palinha da passagem pelo Rio pode ser conferida
no blog Comidinhas, da querida Alessandra Blanco. Fiz um textinho
rápido falando da delícia de tarde passada no Bar do Mineiro,
boteco apresentado a mim pelo chapa Marco Antônio Bart, e
que fui pela segunda vez no fim de semana passado. Abaixo
o link e... fotos!
Legendas: Foto 1: Lili em um ângulo em que busquei ainda
pegar as fotos de artisas e os bondinhos de madeira na parede;
Foto 2: Demos sorte e pegamos a melhor mesa do bar. Fica no
fundo, e permitia ver o bar inteiro, além da rua. Detalhe
para a placa na parede; Foto 3: Kátia adorou o seu
Diógenes, dono do bar, uma simpatia, e fez questão
duma foto; Foto 4: na hora da volta, bondinho lotado, sobrou
vir em pé. E foi beeeem divertido...
01/01/2007 - 20h49
Primeiro dia do ano, e já trabalhei bastante. Quer
ser jornalista? Então lembra que feriados significam plantões,
e não folgas. Mesmo assim, não posso reclamar. Às 13h já estava
na redação. Mas posso garantir: o Rio de Janeiro continua
lindo. :)
Para os próximos dias:
01) Atualizações do site
02) Histórias de um feriadão no Rio de Janeiro
03) Melhores do Ano S&Y (já com 56 votantes)
04) Inclusões de discos essenciais na Revoluttion sobre discos
influentes
05) Tem mais coisas, mas me esqueci... é sério... risos