David Bowie, Phoenix, Dirty Projectors

500 Toques por Marcelo Costa

“David Bowie – Deluxe”, David Bowie (Universal)
A estréia de David Robert Hayward-Jones data de 01/06/1967, ano mítico para a música pop, mas não para Bowie, que viu o disco fracassar no mercado. A voz marcante que iria conquistar o mundo cinco anos depois já está aqui, mas a música é um pastiche de pop psicodélico que, se não soa original, também não faz feio. Esta reedição junta as duas versões do álbum (mono e stereo) mais 25 bonus tracks entre versões alternativas, b-sides e registros ao vivo na BBC Radio 1. Se todos errassem assim na primeira vez…

Nota: 7
Preço em média: R$ 70 (importado)

Leia também:
– “Space Oddity (40th Anniversary Edition)”, David Bowie, por Marcelo Costa (aqui)

“Wolfgang Amadeus Phoenix Special Edition”, Phoenix (V2)
Figurinha fácil em listas de melhores de 2009, o quarto álbum do Phoenix ganhou uma edição especial com um CD bônus com 15 remixes. O Animal Collective deixa “Love Like a Sunset” mais climática. Devendra tira o corpo (e a força) de “Rome”. O Friendly Fires enche “Fences” de sedução (já o Soft Pack a deixa deliciosamente punk). “Lisztomania” surge em duas versões. A de Alex Metric é mais dançante, e a de 25Hrs a Day, mais gingada, mas nenhuma delas chega perto da original, imbatível. Vale a curiosidade.

Nota: 8,5
Preço em média: R$ 50 (importado)

Leia também:
– Phoenix: 5º melhor disco e 2ª melhor música no Melhores do Ano Scream & Yell (aqui)
– Phoenix ao vivo no Nokia Trends, em São Paulo, por Marcelo Costa (aqui)

“Bitte Orca Special Edition”, Dirty Projectors (Domino)
Pequena pérola jogada aos porcos no final dos anos 00, “Bitte Orca” é o primeiro álbum dos nova-iorquinos por uma gravadora de renome, e o oitavo (!?!?) da carreira da banda. Estranheza é a palavra que os define, pois eles integram a mesma linhagem de “Tomorrow Never Knows”, dos Beatles, e “Sangue Negro”, de Paul Thomas Anderson, dois monólitos de estranheza – e genialidade. Nesta edição, um CD bônus junta duas novas versões da bela “Stillness Is the Move” com dois experimentos. O que era bom ficou melhor.

Nota: 9,5
Preço em média: R$ 50 (importado)

Leia também:
– Dirty Projectors: 5º melhor disco e 4ª melhor música no Melhores do Ano Scream & Yell (aqui)
– “Sangue Negro”, um filme que deixa um gosto amargo nos lábios da alma (aqui)

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