1996/2011: 15 anos sem Mamonas Assassinas

O nosso work é playá
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or Bruno Capelas

Atenção, “Creuzebek”, diga rápido: o que vem à sua cabeça quando se fala em Mamonas Assassinas? Uma resposta plausível seria lembrar-se de uma banda que se vestia de presidiário e de Chapolin nos programas dominicais da televisão, dos muitos trocadilhos e da maneira absurda e irracional como o grupo chegou ao fim, em março de 1996. Pois agora olhe bem o calendário: sim, exatamente, faz 15 anos que Dinho & Cia. faleceram em um desastre de avião na Serra da Cantareira. Feito um cometa, a ascensão e a queda da banda ainda assombram por sua rapidez e pela maneira como atingiu não só determinados ouvintes, mas a todo o país, em todas as faixas etárias.

Como todo fenômeno musical de amplo alcance e duração breve, por assim dizer, não basta apenas apontar uma ou duas razões para tanto sucesso. Pode-se argumentar que é uma mistura de muito talento, um pouco de sincronicidade e alguma sorte com a conjuntura social-econômica do país naquele momento. Pra quem fugiu das aulas de história no Ensino Médio – ou, no caso dos mais velhos, esteve em Marte nos anos 90 –, vale a recapitulação: à época do lançamento do primeiro disco da banda de Guarulhos, pela primeira vez em vinte (ou seriam trinta? cinqüenta?) o país vivia uma onda de bonança econômica. Tudo isso graças ao Plano Real, que impulsionou o consumo de uma classe média dormente desde a falência do Plano Cruzado II, no final de 1986. Assim, produtos e serviços anteriormente tidos como supérfluos (congelados, frango, iogurte, CDs) acabaram sendo largamente consumidos por esse estamento social.

Os Mamonas (Dinho, vocais; Bento Hinoto, guitarra e violão; Júlio Rasec, teclados; Samuel Reoli, baixo; e Sérgio Reoli, bateria) acabaram por pegar carona nesse momento: a vendagem de seu disco de estréia ultrapassou os 3 milhões de cópias vendidas e muito do clima do álbum é concebido nesse “zeitgeist”, como a referência à Brasília amarela – um carro velho, que se assemelha a uma carroça, mas é o que podia ser comprado pelos brasileiros. Pelo menos duas músicas retratam com maior especificidade o que acontecia nesse sentido na época: “Chopis Centis” é a marca dessa geração deslumbrada com a possibilidade de ter eletrodomésticos e ir ao cinema, nem que seja pagando isso tudo em prestações a perder de vista (“a felicidade é um crediário nas Casas Bahia”). Já “1406”, por sua vez, exibe os sonhos materiais desse mesmo pessoal, que parecem simplesmente não ter fim (“Mas a pior de todas é minha mulher/Tudo o que ela olha a desgraçada quer/Televisão, microondas, micro system/Microscópio, limpa-vidro, limpa-chifre/Facas ginsu”).

Outro ponto que conta a favor dos Mamonas é o fato de suas músicas, apesar de serem marcadas por determinadas referências locais (em especial, o litoral paulista), poderem ser compreendidas nacionalmente sem grandes problemas. É como se “Pelados em Santos” pudesse ser situada em Florianópolis, Ipanema ou Jericoacoara e ainda assim não haveria qualquer prejuízo de entendimento para o ouvinte. Ou ainda “Jumento Celestino”, que apesar do humor, toca o problema da migração de maneira muito perspicaz. Isso sem falar em determinadas canções que já partem de premissas universais, como “Uma Arlinda Mulher”, “Mundo Animal” ou “Bois Don’t Cry”. Além disso, é notável o esforço (talvez involuntário) da banda em captar a linguagem popular, criando um exemplo vivaz de “variação lingüística”, algo que foi feito tão bem anteriormente por mestres como Adoniran Barbosa.

É possível dizer que a obra dos Mamonas contém camadas de apreciação. Feito uma metralhadora, suas canções disparam referências sem cessar: The Cure, Jerry Adriani, Henry Mancini, Roberto Leal, mitologia grega, matemática básica, ficção científica, ditados populares, o nascente pagode da época, Sepultura, Titãs… a lista é imensa. Observando dessa maneira, dois comentários se fazem necessários: é de impressionar o conhecimento animalesco dos clichês e símbolos do rock pelo grupo (tanto musicalmente quanto esteticamente); e é óbvio que quanto mais se compreende tais menções, mais saborosas se tornam as idéias do conjunto capitaneado por Dinho. Pra não comentar a beleza de achados “poéticos” como “Eu não vejo a hora de descer dos andaime/Pra pegar um cinema, ver Schwarzneger/E também o Van Damme”.

A fusão de gêneros também é algo a ser destacado em “Mamonas Assassinas”, o disco. Misturar forró, pagodão, música de roda, death metal, baladas sentimentais bregas e punk rock tudo num mesmo disco poderia soar indigesto. Cabe aqui mais uma vez um elogio à versatilidade da banda, mas não só isso: é de se destacar a mão de Rick Bonadio (sim, ele já fez coisas realmente geniais) na produção, capaz de unificar todo essa salada musical e ainda dar identidade à banda, como se fosse possível ouvir uma canção e dizer: “ah, isso aqui é Mamonas”.

Porém, talvez pensar em tudo isso seja só racionalizar algo que muitos ouviram e simplesmente gostaram. Mas após quinze anos, o que foi feito de sua obra? A indústria fonográfica, em um primeiro momento, procurou substituir sua galinha dos ovos de ouro lançando mil cópias dos Mamonas, das quais as mais memoráveis seriam Baba Cósmica (os “irresponsáveis” por “Sábado de Sol”) e Virgulóides (aqueles do “eu acho que o bagulho é de quem tá de pé”). Como o leitor mais atento pode perceber, trata-se de uma linhagem que diretamente não gerou herdeiros, similares ou evoluções, o que é possível que tenha contribuído para um status ainda maior de “lenda” do conjunto, capaz de conquistar fãs que nasceram depois de sua morte. Mas seria irracional dizer que a imortalidade da banda se deve só a isso. Trata-se de um trabalho genial, expressão de uma época que ficou para trás, ainda que um tanto quanto subestimado por público e crítica hoje em dia.

Se você lê este texto, provavelmente já ouviu o disco dos Mamonas uma dúzia de vezes, pelo menos. Tal como um velho amigo (ou os brinquedos da trilogia Toy Story, pra comparar com outro símbolo dos anos 90) ele está lá, à espera, ainda cheio de velhas e boas histórias pra contar. Assim como Andy, você provavelmente amadureceu, conheceu outras bandas e passou por outras experiências. Esse texto se encerra com uma sugestão a você, leitor: aproveite a ocasião pra ouvir esse disco de novo. Não simplesmente porque parece que você vai entendê-lo melhor ou pra relembrar os velhos tempos. Ouça esse disco por você.

– Bruno Capelas é estudante de jornalismo e assina o blog Pergunte ao Pop

24 thoughts on “1996/2011: 15 anos sem Mamonas Assassinas

  1. O disco dos Mamonas tem a rara qualidade de ser bom do início ao fim, sem faixas que se sobressaem ou que sejam “fillers”; dá até a impressão de ser um álbum conceitual, rs. (O fato de as canções não terem intervalo colabora para isso) Não tenho dúvidas de que é um dos melhores discos do rock nacional, que até hoje soa atual – e divertido.
    Também já tinha percebido essas críticas sociais (sempre debochadas e nada pretensiosas, é claro!) em canções como 1406 e Chopis Centis. Vale também citar Cabeça de Bagre II (“Fome, miséria e incompreensão / O Brasil é Treta Campeão (…) A polícia é a justiça de um mundo cão / Mês de agosto sempre tem vacinação / Na política, o futuro de um país / Cala a boca, e tira o dedo do nariz”).
    De fato, naquele triênio 1995-97, o sucesso da estabilização econômica do Real permitiu uma febre de consumo que foi muito benéfica à indústria musical. Outros exemplos de CDs que na época venderam na casa dos milhões de cópias vão desde o Acústico dos Titãs até “coisas” como É o Tchan e Só Pra Contrariar. =D

  2. Concordo com o amigo aí de cima, Mamonas foi um marco no rock nacional. Esses caras esbanjavam talento, criatividade e qualidade músical. Mas uma verdade há de ser dita: poucos souberam, de fato, apreciar esse quinhão da banda.

    A mídia o tempo todo pintou o Mamonas como comediantes, palhaços, e a grande massa comprou a idéia. O Mamonas “músicos” viraram secundários. A qualidade dos arranjos e a inventividade, eram sumariamente ignoradas, a graça toda estava em falar do “corno”, do “português”, do “gay” e para o povão brasileiro, isso bastava.

    Lembro vividademente, no auge de meus oitos anos, cidadãos como Gugu Liberato, Silvio Santos e principalmente o Faustão, com suas famosas interrupções hediondas, interrompendo os raros momentos em que Dinho falava sério para o público, para lhe atormentar as idéias: “Vai lá, agora imita o Lula!”,”Agora repete, imitando o Roberto Carlos”,”E o que o Romário acha disso, hein?”…”Ô looouco, meu!”.

    E foi principalmente esse Mamonas, os Palhaços, que consquistaram adultos e crianças em todos os cantos do país. O Talento dos meninas estavam lá, o tempo todo, mas como disse, poucos souberam apreciar o que era pra ser apreciado.

    Eu tenho um respeito e admiração profunda por essa banda. Um album para entrar no hall das obras indefectiveis. Mas foi também com eles, nos tais programas dominicais, que eu senti pela primeira vez algo que, anos mais tarde, descobriria que se chama “vergonha alheia”.

  3. Nossa cultura ocidental gosta de dá qualidade aos mortos, quando em muitos casos eles não têm.
    – Vi o enterro do PC.Farias pela tv e o padre o chamou de um grande brasileiro –
    Peloamordedeus, né galera. Mamonas Assassinas?!?!
    Os mamonas foram um Tiririca com guitarra. Nada mais que isso.
    Hilário o Kaio chamar o É o Tchan e o Só Pra Contrariar de “coisas” e exaltar o Mamonas como autor de um dos melhores discos de rock do Brasil.
    Os outros são “coisas” por que não são rock?
    O fato de ter uma guitarrinha distorcida faz de comediantes uma banda de rock?
    Claro que há comediantes que são “rock’n’roll” e roqueiros que são meros palhaços- no mal sentido. Não estou perguntando nesse aspecto.

  4. Cada um vê, e ouve, realmente o que quer.
    Elogiar a qualidade dos Mamonas como músicos é demais! rsrsrrsrsrs
    Tiago, seus parâmetros estão muito baixos, meu chapa!
    Corra atrás, vc é novo.

  5. Arranjos inventivos??? Bonadio já fez coisas geniais??? Um dos melhores discos do Rock Nacional???? Hããã!!!!!!!!!
    Cara, é obvio que Mamonas é melhor que Dogão, NXZero e outras perolas do nosso Bonadio (até porque não dá pra ser pior). A idéia era só ser divertido, e era só isso mesmo que eram. Não dá pra levar nada ali a sério. Existem arranjos bem feitos, e eles eram músicos competentes sim, mas não há nada de genial ali. Praticamente eles surripiavam tudo de outras bandas. Tem Chilli Peppers ali adoidado por exemplo. O texto exagera totalmente nos elogios. Mas eu me divertia com eles e gostava das músicas…

  6. Incrível a quantidade de gente comentando que parece não ter entendido o texto.

    A análise técnica é uma justiça feita a um disco onde muita gente só via piada. Aliás, o Miranda, aquele produtor gordão e barbudo, recusou produzir os Mamonas e justificou: “não tinha nada ali, só piada”. Besteira. Mundo Animal, para ficar em um exemplo só, é rock bem trabalhado, que não faria feio em um disco dos Foo Fighters com outra letra.

    Mas isso só é comentado no texto como bônus. Está dito ali: “talvez pensar em tudo isso seja só racionalizar algo que muitos ouviram e simplesmente gostaram”. Exato. Mamonas não era legal porque os cinco eram bons músicos, era legal porque representou o feeling de uma geração.

    Quem não entendeu os Mamonas na época, nunca vai conseguir entender e devia parar de tentar. Para os demais, sortudos, a banda é eterna.

  7. Mamonas era muito ruim!

    Tem gente que gosta até hoje, mas prefiro acreditar que é mais porque eram crianças na época e ficou aquela coisa romântica de heróis da infância, um passado melhor, etc.

  8. Os comentários pró Mamonas são mais engraçados que a banda! ehehehe
    “Representou o felling deu uma geração”
    Geração dente de leite, né? De 8 à 10 anos. rsrsrsrsrs
    Porraaaa, na época tava rolando Chico Science & Nação Zumbi!!!
    Banda engraçada por banda engraçada o Mamonas não lambe as botas dos Raimundos.

  9. Essa de Feeling de uma geração foi foda!!!! Vc se sentia representado pelos Mamonas????
    Talvez seja o feeling da geração axé\pagode, aí até pode ser. Se vc faz parte dessa turma, tudo bem, até porque, não há mal nenhum em gostar deles, há em acha-los geniais pelo simples fato deles não serem. Como instrumentistas eles eram bem competentes, isso é inegavel, mas as músicas não tinham nada de genial, os arranjos eram cópia de Chilli Peppers (1406 é o exemplo claro disso) e outras bandas, e as letras podem ter suas sacadas (Sempre em forma de piada) , mas geniais fica foda! Não dá… Eu gostava deles porque achava divertido, e só. Os Raimundos realmente são bem superiores, nem dá pra comparar!
    Realmente no Brasil, todo mundo que morre, vira mito… Se o Rodolfo tivesse morrido…

  10. Também não me sinto “representado” pelos Mamonas (até porque eu tinha 5 anos de idade, e foi só ano seguinte, 1996, que comecei a gostar mesmo de rock, graças aos Titãs e… Bon Jovi). Eu achava MA engraçado na época; quando voltei a ouvir, aos 13/14 anos, fiquei surpreso quando percebi que as letras tinham conteúdo (e não só piadas), mas levei um susto quando ouvi Should I Stay or Should I Go do The Clash pela 1ª vez e descobri que o riff de Chopis Centis foi ‘chupado’ dela, rs.
    Hoje, quando ouço o disco, ainda gosto muito dele; como eu disse, é um álbum que não envelheceu, que ainda soa “fresco”.
    Quando falei que era dos melhores do rock nacional, não quis endeusá-los nem nada. Longe disso. Houve disco melhores na própria década de 90, dos já citados Raimundos e Chico Science, assim como dos próprios Titãs, da Legião, do Pato Fu etc. Porém, continuo sustentando que Mamonas é bom; se isso é mero gosto pessoal ou é algo “abalizado pela crítica musical”, whatever.
    P.S.: Amaury, o problema do Rodolfo foi ter virado crente. =D

  11. Kaio, também gosto do cd dos Mamonas. Achei o texto exagerado quando chamam de genial o Bonadio , por exemplo, já que a sonoridade do disco já era bem batida. As letras tem umas sacadas críticas, mas não tem nada de genial!!! Concordo que é diversão popular de um nível melhor do que 99% do que nos é mostrado no nosso castigado Brasil.
    Só espero que não venha ninguém escrever por aqui que sente falta dos Virgulóides, que aquilo que era época boa!!!!! Rssss
    P.S.: As pessoas não devem cruxificar o Rodolfo porque ele escolheu a igreja, tem que pensar que se ele se sente melhor, que siga assim. Se ao invés disso tivesse morrido de overdose se tornaria um ícone! Abraçoss

  12. Era muito foda ouvir essas coisas,minha irmã tinha o cassete da coisa.Nossa,só musica foda,isso falo até hoje.Fora que não tinha como não rir das letras,é cada perola.Vira-Vira mesmo,nem sabia direito o que era comer uma pessoa,o significado.

  13. com 11 anos de idade, eu gostava de Mamoras. era engraçado ouvir alguém imitando o Netinho e o Belchior (muito embora eu só fosse conhecer o segundo alguns anos depois) e essas coisas todas.
    o texto vale pela análise histórica-cultural e lembrar da banda vale a pena pelo valor afetivo. como qualidade músical e tudo mais, é forçar um pouco.
    e Bonadio sentiu o momento e foi um grande oportunista. esperto sim, genial? duvido.

  14. Hoje em dia o Mamonas Assasinas seriam somente 15 minutos no youtube…

    na epoca foi legal… mas somente naquela epoca como diz o texto

    re-ouvir o cd uma vez ou outra pela nostalgia vale a pena tambem…

    o esquema eh morrer no auge… Ou nao…

  15. Mamonas nunca honrou o rock brasil. este já tão debilitado naquela epoca. Foi simplesmente a banda engraçadinha e diferente que a midia jogou nas alturas para serem alguem. E que se nao fosse a tragedia estaria ainda apelando para ter sucesso ou esquecida como muitas outras. Infelicidade ver que para a midia do jabáculê… o que vale é o que trás grana mais rapido de volta. O que bitola mais e o que presta menos. Ouvi sim por que era impossivel nao ouvir nada dos caras. Por que nas radios e tv era só o que tinha. Acho que foi assim que conquistaram multidões…enchendo até o pessoal cansar e gostar.

  16. Só se fala em Mamonas porque também tiveram a sorte de morrer com um único disco, fomentado pelo jabá, e de forma trágica. E quanto ao disco, ouvi-lo uma segunda vez, seria como ouvir uma mesma piada pela quarta ou quinta vez , ou seja, perde a graça.

  17. Tudo o que vejo nos comentários é muito rancor de meia dúzia de músicos provavelmente frustrados, com seus discursinhos de ‘não era rock’, ‘não era isso’, ‘não era aquilo’ e passa gelol no cotovelo ao lembrar o que os caras conseguiram com o próprio talento. Sim, queridos, é preciso ter talento para misturar música e humor e vender ‘míseras’ 3 milhões de cópias. Não tenho dúvida que, se fossem vivos hoje, os Mamonas estariam no limbo, pois era um trabalho de tiro curto. Mas desmerecer o que eles fizeram é só rancar. Frustração pq nunca vão conseguir a mesma coisa que eles, exceto a morte que é comum a todos.

    Menos rancor, mais ação. Que tal?!

  18. Eu não sou músico, portanto a carapuça – esburacada – do Bruno não me serviu.
    Mas, confesso, gostaria de saber tocar um instrumento.
    “Como é bom poder tocar um instrumento” Caetano Veloso.
    Porém, ahhhhhhhh porém, se soubesse e fosse músico não me contentaria com tão pouco.
    É uma questão de parâmetros.

    PS: Quantidade de cópias vendidas não mede talento de ninguém. Costuma ser justamente o contrário.

  19. Graças a Deus o Mamonas nunca “honrou o Rock nacional” ou coisa patriótica semelhante. E esse papo de honra… coisa mais bocejante, sonífero de primeira. Não tem que honrar porra nenhuma, música não é merda de monumento sagrado nenhum e ninguém é divindade. E se alguém hoje reclama de jabá de rádio… existe uma lan house em todo o canto e um blogspot servindo todo mundo com uns bilhões de músicas de forma gratuita e transferível. E uns bons aparelhos portáteis para se ouvir música, eu acho.

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