TOP SEVEN 2012 SCREAM YELL

A décima edição do Melhores do Ano do Scream Yell (em 13 anos online) bateu o recorde de convidados na história da premiação: são 119 votantes listando o que de melhor eles ouviram, assistiram, leram e navegaram em 2012. Na história do Scream & Yell, apenas não tivemos especial de Melhores do Ano em 2002 e 2003. De resto, desde o primeiro ano do site, em 2001, convidamos amigos para listarem seus favoritos, e sempre rende algo bacana.

Para ampliar ainda mais o alcance do especial, neste ano decidimos linkar todos os votos de quem já tinha participado em alguma votação do Scream & Yell nas outras nove edições. O que você verá em cada uma das categorias será aquilo que chamou a atenção de uma parcela considerável da lista de votantes, mas cada voto esconde uma novidade, uma peculiaridade que merece uma olhadela com calma e muita atenção. Tem alguns tesouros perdidos em todos os anos, acredite.

Se Los Hermanos dominou 2001 e Criolo foi o nome de 2011, a edição 2012 do Melhores do Ano do Scream & Yell surge dividida. O disco eleito o melhor do ano pela maioria dos votos não colocou nenhuma música entre as 7 mais da votação. Já o álbum que ficou em terceiro lugar na votação nacional cravou três canções entre as 7 mais de 2012. No território internacional, 2012 também foi um ano dividido entre vários bons discos e várias boas canções, mas nenhuma grande surpresa no “primeiro pelotão”.

Alguns dos maiores destaques desta votação estão na lista de 50 discos mais votados – de nomes novíssimos até usinas de barulho. Outro bom destaque foi a votação de livros. Geralmente quem leva nessa categoria é sempre algum livro “musical”, e tudo bem que há muitas referências musicais no livro vencedor, mas ainda assim ele é um romance – assim como o segundo, o quarto e o quinto colocados nessa categoria. A votação de filmes também traz coisas bacanas (tanto nacional quanto gringa).

Algumas mudanças surgem este ano. A categoria Sites foi fundida com Blogs representando apenas um vencedor na área de Internet. E estreamos uma nova categoria em 2012: quais os cinco shows que o (a) votante mais quer ver no Brasil em 2012? A lista, imperdível, ficou ótima, mas daria para fazer um Top 25 de shows imperdíveis tamanho a qualidade do material. Como de praxe, não fizemos pré-lista, e tudo que está elencado é lembrança e escolha de cada participante. Confiamos na memória… ainda.

Para finalizar, a mesma ladainha anual. Juntando 119 votos de uns aqui e outros acolá apontamos os 7 Melhores de 2012 em diversas categorias. Por que 7? Curtimos essa coisa meio cabalística do número, mas também gostamos de posar de diferentes. No mais, assim como de praxe, optamos por manter votos de músicos que votaram na própria banda e de editores que votaram no próprio site/twitter, mas eles não foram computados. Os vencedores estão ai embaixo, divirta-se. E até o ano que vem!

Marcelo Costa
Editor Scream & Yell – Ano 13

14 thoughts on “TOP SEVEN 2012 SCREAM YELL

  1. Na boa, o pessoal que vota neste ranking é muito limitado. As listas de filmes e livros são risíveis. Tem que botar gente que lê uma boa quantidade de livros e que vê uma boa quantidade de filmes (fica claro que os votantes não entendem da coisa). Quanto às listas internacionais, que tal trocar Internacional por “em inglês”. Melhores discos em inglês..etc. Seria mais honesto. A internet permite acesso às produções do mundo inteiro, mas nossos “especialistas” seguem na preguiça do óbvio e do mercadológico.

  2. Risiveis? Vejamos: o livro do ano ganhou o Pulitzer e as obras de Daniel Galera, de David Foster Wallace e de Ian McEwan estão muito longe desse seu adjetivo. Mesmo as bios do Mick Jagger e do Neil Young tem qualidade, e acredito que essa sua critica é balizada em achismo, não em leitura. Dos filmes, o que venceu levou o Globo de Ouro e concorre ao Oscar. O segundo foi apontado como grande ausência no Oscar passado, e embora eu não tenha votado em nenhum dos dois, e discorde de suas qualidades, respeito quem votou. A minha verdade está na minha própria lista. Esse especial é um resumo de 119 votos. Você pode até tentar direcionar um resultado com seus próprios amigos, pedindo para que eles votem nos melhores discos que ouviram, sem citar obras em inglês, mas é direcionado. E mesmo assim não irá funcionar. Eu poderia ter incluso Bomba Estereo, Cuarteto de Nos e Juan Cirerol na minha lista de shows, por exemplo, mas apesar de terem sido todos grandes shows, preferi colocar outros que, na minha ótica, foram melhores. Cada lista pessoal aqui guarda surpresas bem agradáveis, mas nosso “comentarista” segue na preguiça do óbvio. Uma pena.

  3. Tudo do mundo “anglo”. O Globo de Ouro e o Oscar também não são parâmetro de qualidade. E o risíveis se refere também às listas dos outros anos, com vitória de O Código da Vinci e O dia. Concordo com você quanto aos livros da Egan, Galera, Foster Wallace e McEwan (embora, mais uma vez, predominância de autores que escrevem em inglês). Retiro o “risíveis” quanto a esses quatro. E as listas internacionais são, sim, excessivamente centradas em produtos em inglês. Não é possível que não haja nada a ser destacado na França, Alemanha, Argentina, Japão, Índia, Argentina, Chile, etc. Falo das listas que sintetizam os votos e não dos votos individuais.

  4. Sou leitor, não é meu papel fazer lista. Em tom mais ameno: sinto falta de mais conhecimento nos rankings de livros e filmes. E de artistas e bandas de outros lugares do mundo (fora do universo anglo) nas listas musicais. Mas não me interprete mal: gosto bastante do conteúdo do site.

  5. Muito legal as listas! Gostei muito do material selecionado. Entretanto, de qualquer forma, concordo com o Fábio: é preciso ir além do mundo “anglo”. Não tem nada de “mimimi imperialismo” ou “hipster”. Porra, tá cheio de coisa bacana por aí.

  6. Esse ano não participei por não achar ter ouvido coisas e visto coisas em numero suficiente, mas é fato que toda nossa cultura pop é baseada em ingleeses e americanos, isso é o que nos formou, não adianta negar. acho que seria meio falso alguem dizer que ouve o tempo todo bandas de heavy metal sérvias, hip hop árabe, pop senegalês, etc. isso não existe. nos anos 70 ouviamos pop frances e italiano, mas isso nao rola mais dessa forma. o nosso universo é brasileiro com influencias inglesas e americanas. aqui e ali variamos, mas esse é o nosso mundo.

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