Entrevista: Made in BH, a mistura de punk, reggae e ska d’O Leopardo

entrevista por Bruno Lisboa

Fruto da efervescente e diversificada cena cultural belo-horizontina, O Leopardo é um dos bons exemplos do que de melhor acontece na cena underground local. O som é uma mistura de punk, reggae, ska e música latina envelopada num formato pop e dançante. Liricamente a banda aposta tanto no clima festeiro quanto aborda temas políticos.

Nascida em 2015, a banda é formada pelo trio Bruno Moreno (guitarra e voz), Daniel Mello (baixo e voz) e o recém-chegado baterista Makai. Após um EP de cinco faixas (“St”, 2015) e dois singles, o trio volta à baila com “Mundo Selvagem”, que, apesar de também ser apresentado como um EP, conta com 12 faixas (contando com faixas bônus em espanhol e inglês).

Na conversa abaixo, Bruno e Daniel falam sobre suas formações musicais, afinidades, o processo de gravação de “Mundo Selvagem”, mercado musical internacional, arte e militância política, as agruras da pandemia, a influência da cidade de Belo Horizonte no fazer artístico, planos futuros e muito mais. Confira!

Primeiramente eu gostaria de saber como se deu a formação musical de vocês e como o punk, ska e adjacências entraram na jogada?
Bruno: Acredito que todos nós d’O Leopardo temos o punk rock e a música alternativa como a base musical pra estar nessa banda. Somos fãs de Clash, de Specials, Inocentes, Police e de todo mundo que se meteu nessa fusão de misturar rock com reggae, com ska. Sou da geração dos anos 1990, do rock gravado na fita K7, do skate de rua, do boom do punk rock e do ska na música pop daquela época, do Green Day e do No Doubt fritando na MTV Brasil – esse é meu marco zero no rock. Tentava fazer música desde 1998 lá nos meus 18 anos, seja punk rock, seja reggae. Ainda que precariamente, curtia isso com meus amigos. Comecei com um violão velho. Com três meses de aula, dei um bolo num recital de música pra ir andar de skate e perdi o professor. Daí tive que aprender a tocar guitarra sozinho. Mas sempre fui rueiro, da noite e de olho na diversidade. Nunca saí de BH, então sempre chupei cada novidade cultural que surgia nessa cidade até o caroço. Acompanhei quase tudo que rolou por aqui nos últimos 20 anos. Fui na festa hip hop no fim dos anos 90, no baile da black music, no som punk suburbano, vi o hardcore melódico bombando nos anos 2000, as noitadas na balada indie rock, na música latina, no pós-punk, no hard rock, no rolê LGBTQI+, no bar do povo do teatro. Em 2008, ajudei a fundar um soundsystem de música jamaicana em BH, o Rood Boss. E também vi o novo Carnaval de Rua de BH nascer. Um carnaval de movimentos sociais, livre, de luta, de graça, que surgiu a 10 anos atrás e se tornou um dos principais eventos de rua do Brasil. E isso amarra tudo, porque ajuda a trazer o aspecto de música tropical para o som da banda. Pra completar, também sou DJ de música latina – faço isso por prazer, pra ver gente louca de dançar e beber. Acho que, no fim das contas, sempre tive um pé na música alternativa e outro na música pop. Não sou bem visto por isso. Mas BH é fusão, é mistura, eu sou assim. Sou um produto do meu meio.

Daniel – Realmente as influências em comum eram muitas. O punk 77 e essa mistura com a música jamaicana trazida pelos imigrantes nos bairros da classe operária de Londres eram sempre uma coisa que me encantava e intrigava, essa integração tão improvável e que deu tão certo. O Clash representa isso muito bem, arrisco dizer que é uma das principais influências d’ O Leopardo. Mas também o interesse pela música latina, brasileira e tudo que acontece ao nosso redor. A consciência do seu lugar no mundo e essa verve cosmopolita de diversidade de referências. Misturar tudo isso, fazer ao mesmo tempo um som onde são perceptíveis as várias influências, mas também fazer algo único, diferente. No mais, acredito que pude trazer influências diferentes para O Lepardo. Além das referências citadas anteriormente, tenho no post punk um elemento fundamental na minha formação musical, tanto o inglês quanto o brasileiro. Cresci ouvindo isso nos anos 80/90 e tem uma memória afetiva, é uma marca. E assim como no ska, o baixo tem um protagonismo, umas linhas melódicas muito marcantes, mas mais soturnas, sombrias. Nestes tempos de trevas caiu como uma luva n’O Leopardo. Como eu brinquei com o Bruno outro dia: antes de eu entrar pra banda, O Leopardo era Califórnia. Quando eu entrei, ficou Manchester UK (risos).

E a banda é capitaneada por vocês, Bruno e Daniel, há basicamente 6 anos. Como se deu a aproximação de vocês e quais as afinidades foram determinantes para a formação do grupo?
Bruno – O Leopardo nasceu em 2015 no meio desse turbillhão de rock e música tropical que falei antes e seguiu com várias formações. Sou o membro fundador da banda junto com Poodle e Ravi, que saíram um tempo depois. O conceito de misturar punk rock e ska não é novo, mas é algo pouco usual por aqui e é a marca da banda. Acho que esse é o diferencial que fez o Daniel colar n’ O Leopardo em 2019. A afinidade vem do desafio de fazer algo diferente em BH. Uma cidade com um cenário musical tão viciado. Se é rock, tem que ser metal. Se é punk, tem que ser anti-música. Se é pop, tem que soar Clube da Esquina. Se você não segue a regra, você está no gueto, está na margem, vai ser ignorado. Tanto eu, como o Daniel, como o Makai, nosso novo baterista que chegou agora, somos fritados com essas regras não escritas no rock daqui. Esse pragmatismo extremo também nos uniu. Se o rock está preso nestes tabus, acho que podemos ser o ponto fora da curva.

Daniel – Conheci o Bruno e O Leopardo nos idos de 2019 através de um anúncio no Facebook: “Baixista pra banda de Ska Punk”. Opa, interessante isso aqui – pensei. Nunca vi nada parecido pra esses lados. Fui no streaming dos caras e escutei “Rude Boy Blitzkrieg”. Cara, isso é The Specials demais, não é possível que essa banda tá sem baixista. Oportunidade de fazer um som diferente, sair dessa cartilha do punk Brasil que “não pode tocar assim, não pode escutar isso, não pode falar daquilo” e blá blá blá. Trocamos uma ideia, fizemos um som e deu bom. Afinidade política e ideológica também é um fator importante, nesses tempos de obscurantismo e revisionismo histórico canalha. As pessoas simplesmente se esqueceram que o rock’n’roll nasceu negro, gay, latino, mulher. Que o punk falava de vício em drogas, transexualismo, prostituição. É uma manifestação cultural de atores marginalizados pela sociedade, de caráter questionador dos dogmas e do status quo. É subversivo. Digo isso porque aqui em BH o rock virou lugar comum de homem de meia idade reaça. O arquétipo que só vai em show cover e fica postando memes nas redes sociais falando como era boa a música das antigas e como a de hoje é um lixo. É por causa desses babacas que as gerações mais jovens nos vêm com desconfiança. Por isso a importância d’O Leopardo em se posicionar, de ironizar o isentão, o cara da moralidade “superior”. Aquele que não suja as mãos no jogo político, de não fazer oposição ao governo fascista que chancelou a intolerância às populações historicamente marginalizadas, de trazer o rock’n’roll de volta ao seu papel subversivo e questionador.

O lançamento mais recente do Leopardo é o EP “Mundo Selvagem”, disco em que vocês evidenciam suas influências musicais, junto a letras que oscilam entre um tom mais político (“Coronaradio”) e faixas mais festivas (“Festa na Piscina”). Como se deu o processo de composição e gravação do disco? Quais foram os desafios de gravar neste período pandêmico?
Bruno – Acho que esse disco, na verdade, começou com o single de quarentena “Dislexia”, que soltamos em 2020, ele foi decisivo para nos mostrar que era possível gravar um disco dentro de casa. Sobre o lance das músicas políticas, estamos sendo testemunhas da história através destas músicas. E assim escrevemos sobre um momento único no qual estamos vendo: o desastre de um governo militar com um presidente negacionista e o genocídio brasileiro da pandemia de Covid-19 e da fome, isso seria inevitável não mencionar. Sobre as composições, havia algumas coisas já escritas. Parte das músicas já existiam antes do esforço de gravação do novo álbum e foram recicladas. Outras letras surgiram de maneira coletiva, como foi com “Dia do Caos em Belo Horizonte”. Há parcerias minhas com Daniel, tem música só minha, música só do Daniel. E é um álbum diverso. Tem rock e tem reggae, tem som festivo para o jovem e rockão para o rockeiro já calejado. E tem música pra dançar como tem música pra sentir raiva. O principal gargalo da gravação foi a bateria, a pandemia e o dinheiro. Depois de meses de estudos, noites em claro e testes, superamos a falta de um baterista construindo as baterias virtuais (este é um disco feito quase todo no Do It Yourself, com baterias MIDI e home estúdio). A maior parte deste disco foi gravado em casa basicamente com um baixo, uma guitarra e um microfone condensador. Alguns takes de gravação foram feitos em estúdio. E no fim, a masterização analógica na fita Ampex 456 – o toque mágico dado pelos nossos amigos do White Room Studio. E economizamos uma nota na medida do possível. Por fim, a correria de tentar se virar numa pandemia que matava 3000 pessoas por dia no Brasil no mês de março, quando começamos as gravações deste álbum.

Ainda falando sobre o EP: vocês alternam faixas em português e criaram versões em espanhol e em inglês para algumas delas. Como tem sido a receptividade deste material lá fora? E em se tratando de punk e ska vocês consideram estes gêneros linguagens universais?
Bruno – O lance das versões em outros idiomas, como é o caso dos singles triplos “Festa na Piscina” e “Dia do Caos em Belo Horizonte”, foi inspirado no rolê internacional da Anitta. Como acompanho essa leva de artistas do latin pop e do reggaeton, sei da sacada dos singles duplos ou triplos pra alcançar outros territórios. Isso também é por não ter tido apoio do mercado musical de BH, até então. Desde 2018 estamos vivendo um novo boom do ska punk, é algo global. É um novo revival no rock, a chamada 4ª onda do ska. Como somos desta geração, lançamos as versões espanhol/inglês para surfar nesta onda. Afinal, temos interagido muito com a América Latina, onde o ska punk lota estádios, e com os EUA onde o ska está sendo falado novamente na Billboard e no Washington Post. A música punk como ska são gêneros que já se consolidaram como algo global, é música do século passado que ainda reverbera por todos os cantos do planeta de formas diferentes. Já a repercussão do “Mundo Selvagem EP” fora do Brasil está melhor do que o esperado. Para um experimento de baterias MIDI feito em casa, superamos todas as expectativas. Vários programas de rádio, web rádios, FM’s, paradas musicais, fanzines e podcasts estão tocando nossos lançamentos: Los Angeles e costa oeste dos EUA, Nova Iorque, Londres, Itália, Canadá. México, Costa Rica e toda a América Latina. Fomos destaque no mês de julho pela rádio inglesa Button Down Radio e no Beefy Ska Show da Austrália – o principal show de ska do mundo Oriental. E, por fim, estamos no cast do selo Ska Punk International (EUA), uma das principais mídias ska do planeta, que tá querendo prensar algumas poucas cópias físicas do nosso EP por lá, ainda em 2021. Acho que teve trabalho e teve sorte também. O timing de lançamento dos singles na pandemia foi perfeito.

Falando ainda da esfera política, a banda tem se posicionado contra Bolsonaro e toda a corja reacionária, adotando um discurso que transcende a própria manifestação artística em si já que vocês têm usado as redes sociais para divulgar atos contra o governo atual e os tem frequentado. Nesse sentido, qual a opinião de vocês quanto ao papel que a arte e o artista devem adotar em tempos difíceis como os nossos?
Bruno – Arte é contemplação, é performance e também pode ser válvula de escape. O artista é uma testemunha da história e um catalizador do seu tempo. Rock é arte, é expressão. Música é cultura e o punk rock brasileiro faz parte da música brasileira. Cresci vendo o rock brasileiro mainstream, do pop ao metal, ser branco, classe média, idiota, isentão, reaça – de geração a geração. Vi o DFC fazendo música misógina. Vi a polêmica do cara do Olho Seco e a censura ao Porta dos Fundos. Tem o cara do Capital Inicial que se orgulha de tirar foto com um juiz que perseguia opositores e destruiu o que restava de estado de direito no Brasil. Tem o Lobão e o apoio ao golpe político contra a Dilma. Tem o ex-Raimundos que virou pastor e foi passar pano pro Bolsonaro. Agora tem o escândalo da banda dos donos da Prevent Senior. Às vezes acho que essa velha guarda do rock nacional dos anos 80 e 90 morreu, e miseravelmente. Mas sei que sempre houve exceções. Eu vim de um meio em que fazer rock é pôr o dedo na ferida, é confusão, é rompimento, é polêmica, é tirar as pessoas do lugar. E isso é importante (ou deveria ser) num Brasil que acabou: da chacina do Jacarézinho, do feminicídio, da juventude sem futuro, do universitário sem emprego, do trabalhador sem aposentadoria, da fome, da elite racista, do pastor negacionista, do político nazista e do militar golpista. E o artista com bom senso, o rockeiro que sobrevive a essa alienação, pode falar por aqueles que não tem voz, por aqueles que estão enfraquecidos. A denúncia de genocídio indígena acusando Bolsonaro foi aceita no Tribunal Penal Internacional e está sob análise. A União Europeia acaba de acusar Bolsonaro de “crime contra a humanidade”. E os 600 mil mortos de Covid-19 no Brasil? Tudo isso está acontecendo e boa parte das pessoas estão indiferentes, perdidas. O rockeiro brasileiro sempre foi isentão, ele acha que todos os políticos são iguais e assim influencia as pessoas. E isso é uma tragédia, uma ilusão, nossa vida está rodeada de política. Ele se acha esperto em estar em cima do muro, mas é burro, acha que vai perder público caso se posicione contra o genocídio. Ele esquece que está sendo observado por ver tudo calado, por ser conivente com o genocídio e vai ser cobrado por isso. A história é implacável. Em momentos como esse, o artista é uma força e deve se posicionar. O momento é crucial. É rock de protesto, é puxar o #forabolsonaro com os movimentos sociais ou morrer calado.

Daniel – É lamentável que artistas não se posicionem, seja por achar que está fora do jogo político ou por medo de perder mercador consumidor. É um erro nas duas formas, ao meu ver. Não que eu defenda uma arte estritamente de protesto. A arte é muito mais que isso e sinceramente “pra que serve a arte” é um debate no qual não me atrevo a me aprofundar. Mas estamos numa encruzilhada histórica onde diferentes formas de ser e estar no mundo e a própria cultura estão ameaçados. Por isso a importância de posicionar. No EP “Mundo Selvagem” fica muito claro esse posicionamento, da capa ao teor das músicas. Não vamos ficar assistindo a história acontecer debaixo do nosso nariz sem nos insurgir, sem nos mobilizar. Vamos denunciar, vamos agir, vamos participar. Mas também vamos falar de sexo e banalidades da vida.

A primeira vez que tive contato com o trabalho de vocês foi numa abertura (histórica) para o GBH e o Total Chaos em BH, numa noite especial em que vocês realizaram uma apresentação enérgica e memorável, dando a impressão de que é no palco em que a banda se sente mais à vontade. Agora como vocês tem passado, como tem sido este período em que, apesar de vocês se mantiveram produtivos, as apresentações minguaram a zero?
Bruno – Aquele show em 2017 foi um bom show pra galera ver O Leopardo ao vivo. Foi foda, tocamos com bandas que a gente já ouvia a anos. GBH é classicão, é de casa. O Total Chaos também. Eu ouvia jogando videogame (risos). O Leopardo está trabalhando nos bastidores. Estamos terminando o pós-lançamento do nosso EP, organizando nosso pequeno merch, as camisas, as parcerias com selos e o EP físico. Agora, a pandemia não acabou, tem novas cepas que apareceram, os negacionistas, a vacinação incompleta no Brasil. Ainda estou um pouco cético em relação aos shows. Mas a grande notícia é a nova formação d’O Leopardo, agora somos um power trio. Estamos tirando a banda da internet e temos um novo baterista. É o Makai, ele vem do punk rock e do crossover de BH, um baterista excepcional e um cara jovem que chega pra somar sangue novo na banda. Neste momento, estamos ensaiando e estamos pensando sobre a possibilidade de um retorno aos palcos.

Belo Horizonte, cidade de origem de vocês, surge como tema em diversas canções do grupo. Nesse sentido qual o papel que a capital mineira exerceu (e ainda exerce) na formação de vocês?
Bruno – Bom, somos daqui, nunca saímos daqui. Fazer shows fora de BH (e de Minas) é sempre muito difícil, ainda mais agora com inflação fora do controle. Qualquer viagem gera um custo insustentável pra bancar. Então BH é nosso universo, é nossa sala de estar. Procuramos fazer músicas que, de alguma maneira, falassem de BH. É bacana ver nossa música sendo tocada em outros países, mas também é importante se conectar com o público daqui. É bacana ver as pessoas locais se reconhecer com a cidade em cada videoclipe. E também mostrar as coisas de BH para o mundo. Rodamos os videoclipes com paisagens notáveis da cidade: Baixo Centro, Rua Sapucaí, Praça Sete, carnaval de rua, Pronto Socorro João XXXIII, Edifício Maletta, os bares, as avenidas, etc. Belo Horizonte é o nosso lar. Se por um lado, fazer rock autoral em BH é uma tarefa ingrata, por outro, levantar essas músicas e videoclipes na cidade nos permitiu redescobrir olhares universais. É algo mágico que acaba nos conectando com outros lugares, outros continentes. Mas nascemos aqui, então BH é meu país! E você que é de BH, vem com a gente!

Para além do EP, recentemente você tem lançado diversos videoclipes para as novas faixas e tem investido no merchandising com a confecção de camisetas e cds. Para além destas iniciativas quais são os planos futuros?
Bruno – Acho que a principal questão é discutir o retorno aos palcos, o que dá pra fazer e o que não dá sobre apresentações ao vivo. Depois de um ano e meio parado e quase seis meses lançando este novo disco com toda essa coisa de cronograma, social media e internet, a gente quer mesmo é retornar a banda pra vida real. E esta nova formação pode ajudar nisto. O Makai chegou agora e já deu um gás nas expectativas, estamos animados. Mas ainda precisamos completar a banda com, pelo menos, um segundo guitarrista. Queremos interagir com outros artistas e buscar os festivais, outros lugares, outros públicos, na medida do possível. E quando a poeira baixar, quando essa correria de lançamento passar, vamos partir para um novo single com a nova formação. É tudo muito recente e intenso, vamos precisar digerir tudo que aconteceu nestes últimos meses. Acho que por hora é isto. Bora pro show! Bora pro rock! Fiquem ligados no nosso som nos principais apps de música, nossos clipes estão no YouTube. No mais, muito obrigado a todo mundo que curtiu, ouviu, criticou, repercutiu e fez parte desta aventura que é gravar um disco de rock na pandemia. Abração pra todos e todas! RRRoooaaarrr!!!

– Bruno Lisboa  é redator/colunista do O Poder do Resumão. Escreve no Scream & Yell desde 2014.

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