Entrevista: Shaun Ross fala sobre o relançamento do “disco perdido” do Excel quase 30 anos depois

entrevista de Luiz Mazetto

Criado em 1985 em Los Angeles, o Excel se destacou rapidamente como uma das bandas de hardcore/crossover mais interessantes da segunda metade dos anos 1980 com os seus já clássicos “Split Image” (1987) e “The Joke’s on You” (1989). Mas o que pouca gente sabia, até recentemente pelo menos, é que a banda gravou um terceiro disco nos anos 1990, com uma sonoridade bem diferente.

Lançado originalmente em 1995, “Seeking Refuge” traz o conjunto liderado pelo vocalista Dan Clements e o baixista Shaun Ross experimentando com uma sonoridade mais stoner/doom, um pouco como aconteceu com o Corrosion of Conformity a partir do início dos anos 1990, com “Blind” (1991), “Deliverance” (1994) e “Wiseblood” (1996), quando o grupo da Carolina do Norte deixou o hardcore/crossover um pouco de lado e passou a misturar influências diferentes em seus discos.

No entanto, ao contrário do COC, o Excel acabou não tendo a mesma sorte com essa transição sonora. Apesar de trazer músicas fortes e uma ótima produção, a cargo de Ron Champagne (Alice in Chains, Jane’s Addiction), “Seeking Refuge” acabou marcando o começo do fim dessa primeira fase da banda californiana, que deixou de tocar no fim dos anos 1990 e só voltou aos palcos em 2014, já tendo passado pelo Brasil algumas vezes desde então, inclusive.

Na entrevista abaixo, feita por telefone um pouco depois do relançamento do disco, no fim de julho, o gente fina Shaun Ross, falou sobre “Seeking Refuge”, obviamente, incluindo como a banda acabou gravando uma música com o icônico vocalista do Bad Brains, H.R., e fazendo um clipe com o lendário skatista Tony Alva, além de relembrar os seus primeiros dias com o Excel, a polêmica envolvendo “Enter Sandman”, do Metallica, os discos que mudaram a sua vida e muito mais. Confira!

Em primeiro lugar, parabéns pelo relançamento, o disco soa muito bem. Queria saber como vocês decidiram relançar esse álbum que estava basicamente fora de catálogo há cerca de 30 anos. Vocês vêm trabalhando com o Greg Anderson, da Southern Lord, já há algum tempo. Por isso, queria saber quem teve a ideia de relançar o “Seeking Refuge” (1995)?
Bom, a Southern Lord já tinha lançado as reedições do “Split Image” (1987) e do “The Joke’s on You” (1989). E o Greg já era um fã do Excel – ou conhecia a banda – desde que lançamos as primeiras demos em 1985. Mas mesmo o Greg não conhecia esse disco (“Seeking Refuge”) até que eu o mencionei para ele, acho que em 2000 ou 2001. Foi algo como “Ei, aliás, você já ouviu o nosso terceiro disco?” e nem ele tinha escutado. Então nós apenas partimos daí. Fazia sentido fazer (o relançamento) com a Southern Lord, eles fazem relançamentos muito legais. Tipo, de um ponto de vista histórico, eles fazem as cosias do jeito certo, os relançamentos são super completos. Então foi mais ou menos assim que aconteceu.

E vocês se envolveram em todos os aspectos desse relançamento, como a nova versão da capa, baseada na original, mas agora com o logo original? Isso era algo que vocês queriam fazer já há algum tempo, ter uma nova versão do álbum? Porque entendo que o disco talvez não tenha recebido a atenção que deveria na época do lançamento.
Bom, acho que nos 1990 era algo muito diferente de um disco do Excel, não sei se algumas pessoas, se uma parte pequena das pessoas talvez conseguiu juntar as coisas (que esse era um disco do Excel). Quando penso nisso, acho que não nos conectamos realmente com muita gente quando o disco foi lançado originalmente. Então nós basicamente fizemos essa nova versão da capa com o nosso amigo Usogrow, do Japão. Nós queríamos incluir algumas das imagens e coisas do álbum que não tínhamos conseguido fazer na época, acho que talvez não tivéssemos talvez tantas informações. Como quando ocorreu o relançamento do “Split Image”, com um livro e tudo mais. Mas é isso, acho que é uma representação muito boa e a versão remasterizada soa muito bem, penso que as gravações se seguram bem hoje em dia em termos de qualidade.

A capa original de “Seeking Refuge” (1995) e a capa da reedição em 2024

Sim, acho que soa como um disco novo, recém-lançado.
É, os riffs e a música definitivamente tem o som dos anos 1990, mas acho que a apresentação é moderna. Por isso, estamos muito felizes com como tudo acabou saindo neste relançamento.

Você disse que muitas pessoas não sabiam na época que esse era um disco do Excel. Você se lembra como foi o lançamento, em termos de recepção dos fãs e na imprensa? E vocês conseguiram sair em turnê ou fazer alguns shows?
Nós fizemos uma turnê nos EUA e na Europa e foi quase como, acho que havia algumas pessoas que nos conheciam do Excel. E então elas vinham aos shows principalmente para ver e ouvir a gente tocando músicas dos dois primeiros discos. E então você tinha as pessoas que nos conheciam daquela época, de quando esse disco foi lançado. Então foi um pouco estranho, porque a maior parte do nosso setlist nos shows era de músicas do “Seeking Refuge”, mas o público queria ouvir coisas dos álbuns anteriores, o “Split Image” e o “Joke’s on You”. Foi meio que um experimento na época, porque quando estávamos fazendo essa turnê, em 1994, 1995, o Excel já estava na ativa desde 1985 e queríamos tocar coisas diferentes, não queríamos necessariamente tocar thrash metal. Nós queríamos nos desafiar, em termos de composição. E algumas vezes isso funciona. Se nós tivéssemos seguido com um disco de thrash metal, acho que as coisas teriam sido diferentes. Mas depois que terminamos as coisas do “Seeking Refuge”, o Dan e eu tocamos mais ou menos até 1998, com formações diferentes e então apenas demos um tempo nas coisas, até nos reunirmos de novo em 2014.

Sei que são discos diferentes, mas quando ouvi o “Seeking Refuge” não pude deixar de lembrar do “Blind” (1991), do Corrosion of Conformity, por serem situações um pouco similares, basicamente bandas clássicas de thrash/crossover fazendo um movimento mais para o stoner/doom, ainda que com alguns anos de diferença. Mas encontrei alguns vídeos de vocês no YouTube já tocando músicas desse disco em 1992. Por isso, queria saber se houve alguma banda ou disco que influenciou vocês nessa transição e também entender quando vocês começaram realmente a escrever as músicas do álbum?
Na verdade, nós começamos a escrever essas músicas ainda com o lineup original da banda, com o Adam Siegel (guitarrista) e o Greg Saenz (baterista). O disco inteiro foi escrito usando a afinação Drop D, o que é bem no estilo Soundgarden. Acho que o primeiro disco do Sleep, eu vi o Sleep ao vivo muitas vezes. Mas nós não queríamos (copiar), sabe, o Sleep fazia o próprio lance deles. Mas acho que eles eram uma banda muito legal e nova depois de passar tantos anos, desde o início dos anos 1980, ouvindo punk e thrash metal, bandas desse tipo. Nós apenas queríamos talvez tentar a nossa abordagem. E você tem razão, nós fizemos alguns shows com o COC no início dos anos 1990. E acho que não fomos apenas nós, muitas bandas da cena da nossa época também tomaram essa mesma direção. Mas em vez de continuar tocando, nós paramos por muito tempo depois do disco, acho que isso fez diferença.

Você pensa que se vocês tivessem continuado por esse caminho, as coisas poderiam ter sido diferentes, no sentido de que as pessoas talvez ficassem mais abertas a escutar essa nova versão da banda?
Acho que sim, acho que sim. Penso que se tivéssemos dado mais tempo e continuado tocando. E acredito que, em retrospecto, não ter tido o logo original da banda no disco foi algo que fez diferença. Além disso, o nome do disco é meio vago, não é um nome que… Acho que o ponto é que não continuamos tocando, não seguimos em frente. Mas a boa notícia é que estamos trabalhando em um disco novo agora que eu acho que será muito legal. Vamos tentar juntar tudo que já fizemos desde 1985.

E a ideia é lançar esse disco no ano que vem? Vocês têm uma estimativa do lançamento?
Na verdade, não. Estamos trabalhando o mais rápido que podemos. O nosso novo guitarrista, Greg Cerwonka, também toca em outra banda, Take Offense, e atualmente eles estão promovendo o disco deles. Então estamos trabalhando no álbum, devemos ter metade do disco escrito. Apenas precisamos nos sentar e dar uma refinada nas coisas, vamos fazer uma demo primeiro, com umas cinco músicas, e depois ir para o estúdio.

Outra coisa que eu queria perguntar é que o disco tem uma participação do H.R. (Bad Brains) em uma música chamada “Take Your Part Gotta Encourage”. Como aconteceu de vocês conhecerem ele e de acabar chamando-o para o disco?
Nos anos 1990, eu trabalhava com uma empresa de roupas chamada Fuct e eu estava vivendo no armazém deles, porque eu era meio que o gerente do armazém. Nós estávamos escrevendo o disco, “Seeking Refuge”, e um dos donos da marca tinha um amigo que conhecia o H.R.. Acho que ele estava ficando em Venice ou algum lugar perto, nós apenas ficamos sabendo que ele estava pela área. E, por meio desse amigo, eu apenas arrisquei e perguntei, tipo “Ei, você quer dar uma passada aqui e talvez fazer uma música com a gente?” e ele disse “Sim”. Então basicamente eles deixaram o H.R. no estúdio e foi isso. Ele chegou e nós já tínhamos a música pronta. Mas então ele e o Dan trabalharam juntos nos vocais, mas basicamente ele foi deixado com a gente e não tinha para onde ir. Então ele acabou ficando comigo no armazém por uns seis meses, provavelmente. Então basicamente foi assim que aconteceu. Ele foi deixado no estúdio e não tinha para onde ir. E nós ficamos, tipo “Esse é o H.R., do Bad Brains”. Na época, eu não estava pagando aluguel nesse armazém em que estava morando. Então apenas disse para ele que estava tudo bem se ele quisesse ficar lá e ele acabou ficando com a gente por um tempo.

Que demais. Imagino que nessa época ele ainda não tinha voltado para o Bad Brains, certo?
Acho que eles tinham terminado a banda há uns oito anos (nota: a formação original inicialmente terminou em 1987, com a saída de H.R. e seu irmão, o baterista Earl Hudson, retornou em 1989 e depois se desfez novamente, com a banda seguindo em frente com outros vocalistas até o retorno em 1994). E o H.R. veio falar comigo porque penso que ele achou que, porque eu tinha o armazém de roupas, eu talvez tivesse dinheiro ou algo assim. Então ele queria que eu fizesse um contrato de gravação, para um disco que ele queria fazer. Mas tipo, eu não sabia nada, eu só tocava baixo no Excel, não sabia nada realmente sobre a indústria musical necessariamente. Então eu redigi esse contrato, mas então isso me deu uma ideia, porque nós tínhamos uma loja (da marca de roupa) bem em frente ao armazém, que era chamada X-Fuct e tinha roupas extra grandes. E, naquela época, os Beastie Boys eram ligados a roupas extra grandes e tudo mais. Então eu falei com um dos donos, tipo “Ei, o H.R. está ficando comigo meio que indefinidamente e ele veio falar comigo sobre um contrato para um disco, então eu queria ver…”. Na época, o Beastie Boys tinha a Grand Royal Records, eles tinham a gravadora e uma revista. Então eu pensei “Se tem alguém que saberia valorizar o Bad Brains e cuidar do H.R., talvez seriam eles”. Então eu e o Dan acabamos levando o H.R. para uma reunião com os Beastie Boys no Lollapalooza. Mesmo não tendo saído pela gravadora do Beastie Boys, acho foi assim que o disco “God of Love” (1995) foi iniciado.

E vocês pretendem tocar músicas do “Seeking Refuge” nos próximos shows da banda?
Nós fizemos isso quando o disco foi lançado no Record Store Day. Fizemos dois shows em San Diego e tocamos algumas músicas do álbum. É algo um pouco difícil porque essas músicas são em uma afinação diferente do restante do setlist. Com as músicas mais thrash e hardcore, nós conseguimos manter a energia e o “momentum” e poderia ser um pouco estranho parar e tocar uma música com uma levada mais midtempo, por exemplo. Nós vamos tocar eventualmente quando for possível, mas acho que mesmos as pessoas que vão aos shows querem ouvir mais as músicas dos primeiros dois discos.

Excel em 2024: Dan Clements (vocal), Greg Cerwonka (guitar), Damon De La Paz (bateria) e Shaun Ross (baixo)

A música de abertura do disco, “Unenslaved”, ganhou um videoclipe interessante na época com o Tony Alva, um dos Z-Boys originais de Dogtown. Vocês já o conheciam por sua ligação com o skate? Como ele acabou participando do clipe?
O Dan acabou conseguindo isso. Mas é, nós o conhecíamos porque eu e o Dan trabalhávamos com skate desde o começo da banda. E eu comecei a andar de skate muito novo no Marina Skate Park, que era tipo o lugar onde todos os Z-Boys de Dogtown andavam. Então nós o conhecíamos desde mais novos. O Dan teve a ideia e foi conversar com ele e acabou fazendo tudo acontecer.

Você mencionou o envolvimento de vocês dois, você e o Dan, com o skate desde muito cedo. Qual a importância do skate para a banda? Você acha que a banda poderia existir da maneira como a conhecemos se vocês não andassem de skate?
Não sei, porque eu comecei a andar de skate em 1978 com o meu pai e eu tinha uns 8 ou 9 anos de idade no skate park, quando a música era algo realmente grande. Quando nós começamos a andar, acho que o lance mais punk que você poderia ter era o Devo ou os Ramones. Mas então por volta de 1980, 1981, eu fui exposto ao hardcore quando era algo muito novo, que estava começando – e talvez não teria sido (se não estivesse na pista de skate). E era algo que apenas seguia junto com o skate, que fazia parte.

E quando você decidiu que queria tocar baixo, lembra quantos anos tinha? E teve algo específico que te fez querer começar a tocar?
Quando eu era criança, o meu pai era músico. E sempre tínhamos instrumentos pela casa. Basicamente, quando eu conheci o Excel eles se chamavam Chaotic Noise e me tornei manager deles. No começo não havia muita coisa acontecendo, mas éramos crianças e alguém apenas tinha que ser o manager. Então eles mudaram de baixistas algumas vezes e, naquela altura, eu já sabia tocar punk e metal de maneira decente. Aí por volta do final de 1984, talvez no Ano Novo de 1985, eles me chamaram para tocar baixo na banda. Fiz o meu primeiro show com o Excel logo depois do Ano Novo e então me tornei oficialmente o baixista. Foi assim que tudo aconteceu.

No início da banda, vocês fizeram um cover bem interessante de “Message in a Bottle”, do Police, algo que pode ser visto como um pouco incomum para uma banda de crossover dos anos 1980. Vocês sempre tiveram a cabeça mais aberta em termos do que escutavam desde aquela época?
Ah, com certeza. Mesmo a gente sendo uma banda que tocava punk e metal, nós sempre gostamos de rock psicodélico, hip hop, rock clássico, coisas às quais fomos expostos quando estávamos crescendo. Então acho que nós tínhamos uma paleta bastante ampla de sons e tentávamos trazer isso. Mesmo a banda fazendo um som mais crossover, nós tentávamos fazer coisas com tempos diferentes em algumas partes e mudanças diferentes nas músicas, para refletir que tínhamos influências mais amplas do que apenas a música que tocávamos.

No início dos anos 1990, houve um pouco de barulho com o lançamento do “Black Album” pelo Metallica porque muita gente apontou que eles estavam copiando vocês na “Enter Sandman”. Por isso, queria saber se vocês já chegaram a falar com o Metallica sobre isso, ou mesmo com o Robert Trujillo (que tocava no Suicidal Tendencies, banda próxima do Excel), que já está na banda há cerca de 20 anos? Vocês chegaram a algum tipo de acordo sobre isso?
Não, nós nunca falamos com eles. Sabe, basicamente sempre foi meio que… Apenas o que a Internet fala sobre o assunto em 2024, sempre há novas coisas surgindo no YouTube, como comparações (entre as músicas). As pessoas nos mandam podcasts que falam sobre isso, mas até onde eu sei, houve apenas um artigo do LA Times na época quando as estações de rádio ouviram as similaridades nas músicas. Mas basicamente nunca houve nada, nós definitivamente nunca falamos com o Metallica sobre isso. Não sei se eles fariam isso (falar conosco).

E você se lembra da primeira vez que ouviu “Enter Sandman”? Você gostou da música ou pensou algo como “já ouvi isso antes”?
Sabe, eu nunca fui realmente um grande fã do Metallica. Quer dizer, eu gosto dos primeiros dois, três discos, mas nunca fui muito fã. Então não escutei na época. Eu vi o artigo no LA Times antes mesmo de escutar o “Black Album”. Provavelmente o Dan (Clements), nosso vocalista, já conhecia, porque ele era muito mais fã do Metallica do que eu. Eu sempre fui mais do time do Slayer.

Essas são as duas últimas perguntas. Por favor, me diga três discos que mudaram a sua vida e porque eles fizeram isso.
O primeiro disco do Trouble (lançado em 1984), que na época era auto-intitulado, não era chamado de “Psalm 9”, como é hoje em dia. Outro seria o “Dehumanization” (1983), do Crucifix. E o “Hear Nothing, See Nothing, Say Nothing” (1982), do Discharge.

Nós falamos há pouco sobre o fato de a banda estar prestes a completa 40 anos de história. Por isso, queria saber do que você tem mais orgulho na sua carreira com o Excel em todo esse tempo?
Ah, acho que apenas o fato de podermos representar a nossa cidade, Los Angeles, e de ainda fazermos isso. Se você olhar no YouTube, poderá encontrar os nossos shows na cidade, desde 1985 até o nosso último aqui, que não lembro quando foi. Acho que apenas nos mantemos, nunca houve muitas bandas de crossover ou hardcore, você tinha as bandas do início dos anos 1980, do meio dos anos 1980 e depois dos anos 1990. E agora, com a gente sendo uma banda legado, apenas poder representar LA no nosso estilo, acho que para mim seria isso.

E você também curtia as bandas do fim dos anos 1970, como X, Germs, Screamers?
Claro! Sim, sim. Meu pai me levou para ver muitas dessas bandas, antes de eu poder ir em shows sozinho. Então é, claro. Mesmo bandas como o The Doors, que é um legado de Los Angeles. Eu não pude ver o The Doors ao vivo, mas quis dizer apenas no sentido de bandas de LA ao longo do tempo.

–  Luiz Mazetto é autor dos livros “Nós Somos a Tempestade – Conversas Sobre o Metal Alternativo dos EUA” e “Nós Somos a Tempestade, Vol 2 – Conversas Sobre o Metal Alternativo pelo Mundo”, ambos pela Edições Ideal. Também colabora coma a Vice Brasil, o CVLT Nation e a Loud! 



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