Texto por Renato “Moikano” Beolchi
Fotos por Flávio Monteiro
GOIÂNIA NOISE 2014 – DIA 1
Quando vista de cima, Goiânia parece extremamente rural. A paisagem na aproximação aérea ao aeroporto da capital predomina entre o verde e um vermelho de terra. Os primeiros momentos na cidade também não ajudam a tirar essa impressão campeira da cidade. A menos que seja fim do ano e você esteja na cidade para o Goiânia Noise Festival. Aí, meu chapa, a banda toca de outro jeito. E, a não ser que você venha de um lugar ainda mais inóspito para rock do que a capital da música sertaneja, você vai se sentir até envergonhado pela facilidade com que você virou roqueiro.
Completando duas décadas em 2014, o Goiânia Noise Festival é mais que um dos maiores festivais undergrounds do Brasil, é quase uma guerrilha roqueira, uma rede independente sem muita divisão entre fãs e artistas. Porque todos eles (quem organiza, quem toca, e quem vai ao festival) têm uma coisa em comum: são roqueiros. E ser roqueiro em Goiânia é bem mais que curtir um estilo musical. É uma profissão de fé.
O sururu começou de verdade algumas semanas antes, quando um festival de cinema organizado pelo festival trouxe documentários preciosos para a cidade (na abertura, “Hated: G.G. Allin and the Murder Junkies” (1993), de Todd Phillips). No quesito shows, a porrada começou na sexta, 05/12, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, com seis bandas no line-up. Correção. Teve Biohazard e mais cinco. E a exaltação aqui não se trata de americanismo ou síndrome de pangaré de que “os gringos são muito melhores que a gente”. A questão é que essa falta de fronteiras hierárquicas entre todos os envolvidos no festival foi mais bem compreendida e executada pela banda do quase brasileiro Billy Graziadei.
Mas… do início. Uma chuva de causar os mais profundos orgasmos pluviométricos em qualquer paulistano caiu durante sete horas em Goiânia na sexta-feira. Sete horas! Por volta das 20h, o festival ainda não tinha começado por conta de atrasos em passagem de som, chegada de artistas, etc. Tudo aceitável depois de a cidade tomar água na cabeça durante tanto tempo. Com o espaço ainda bem vazio, o Ghon, banda local, abriu os trabalhos. Thrashzão descarado e de qualidade – pena que tinha pouca gente e que a noite pendia mais pro hardcore.
Logo depois, e com set enxuto pra ajudar a não atrasar muito o cronograma todo, veio o Coletivo Sui Generis. Hardcore puro como se tivesse sido parido nas ruas do Brooklyn, em Nova York. Agnostic Front, Cro-Mags, Sick Of It All ficariam orgulhosos. E na camiseta do vocalista Sedel, a sigla GHC, Goiânia Hardcore. Montar banda de HC em São Paulo, Rio, é fácil. Encontrar tanta gente que curta isso numa cidade como Goiânia é onde mora a treta.
Logo depois, o grande palco do teatro ficou mais bonito, mais perfumado. As quatro meninas do Girlie Hell promoveram um show curto demais pra quem precisava de um pouco de alívio da porrada musical. Longe delas baladinhas ou vocais melosos, mas é impossível não se empolgar com a visão de Julia, Carol, Fernanda e a vocal Bullas despejando rock de gente grande na tua cara, magrão!
A partir de então, meu amigo, a porrada veio bem mais forte. Presentes em todas as edições do festival, o Mechanics era a última banda local da noite. A suruba toda é comandada pelo vocalista Marcio Junior, que também é da Monstro Discos, que também é organizadora do festival. E tem duas baterias tocando ao vivo, ao mesmo tempo, no mesmo palco.
Já era meia noite e a programação dizia que era a vez do Matanza, do Rio de Janeiro. Mas uma alteração foi feita e o Biohazard, que fecharia a noite, subiu antes. Aí a brincadeira acabou. Billy Graziadei e Bobby Hambel atropelaram o público com uma motoniveladora. Um set que só trouxe músicas dos três primeiros discos banda, lançados entre 1990 e 1994: “Biohazard”, “Urban Discipline” e “State Of The World Address”.
E assim foi a banda tocando “Shades of Grey”, “What Makes Us Thick”, “Urban Discipline”, “Tales From The Hard Side”, “Five Blocks To The Subway”, “Black, White and Red All Over”, “Love Denied”, “Punishment” e “We’re Only Gonna Die”, cover do Bad Religion. Mas onde está o atropelo além de um setlist bem feito, e convenhamos, pouco ousado? Na atitude. Porque o Biohazard deixou bandas excelentes como Coletivo Sui Generis, Girlie Hell, apenas muito boas? Porque eles compreenderam, de modo perfeito, que o Goiânia Noise Festival é mais uma comunidade e menos um evento.
Logo na segunda música um fã subiu ao palco para um stage diving, aquele mergulho no escuro que você dá sobre o público quando tem menos de 30 anos. Um segurança tentou tirá-lo, mas a reação de Graziadei impediu. E não foi uma bronca teatral que o vocalista deu no segurança, daquelas que a gente vê o artista advogando a favor do fã e que ganha a simpatia imediata do público. Foi quase um gesto, um sinal de que, ali, o palco e a pista eram exatamente a mesma coisa.
E aí, para superar isso, a tarefa foi ingrata, mesmo sendo o Matanza uma das bandas mais esperadas da noite em estudo picareta, baseado no número de camisetas. Como disse um conhecido diante da difícil missão dos cariocas: “te vira, malandro”. A solução foi apelar para o que se tinha à mão: começo frenético, velocidade terminal e volume ensurdecedor. E assim, sem nenhum breve momento de silêncio, Jimmy e seus canalhas emendaram cinco músicas, uma da bota da outra, antes de dar um oi para o público que estava por lá quando já passava da uma da manhã. “Ressaca Sem Fim”, “Remédios Demais”, “Odiosa Natureza Humana”, “O Último Bar” e “Tudo Errado”.
Foi só antes de “Clube dos Canalhas” que começou o primeiro respiro. Mas nada que desse muito sossego ao fôlego. Porque ainda teve “Barril de Whisky”, “Carvão, Enxofre e Salitre”, “Mulher Diabo”, “Pé Na Porta E Soco na Cara” e “Eu Não Gosto de Ninguém”. Tudo meio adolescente, e teatral? Sim, mas por ser um show de rock, quem disse que não somos adolescentes e teatrais? Então deixa eu juntar minha adolescência e correr pro segundo dia que hoje tem Space Trucks, Hellbenders, Radio Moscow e Mundo Livre S/A…
GOIÂNIA NOISE 2014 – DIA 2
Se o Centro Cultural Oscar Niemeyer é uma espécie de Memorial da América Latina versão Goiânia, pela sua arquitetura e função cultural na cidade, o Centro Martim Cererê é algo sem muita comparação para que nunca esteve na capital goiana. É quase uma grande praça com duas caixas d’água desativadas que foram transformadas em pequenos teatros. Cada uma comporta algo em torno de 600 e 700 pessoas. Cravado em um bairro residencial da cidade, tem uma mística e tanto: dizem os locais que, quando os reservatórios foram desativados, o lugar chegou a ser usado por órgãos da ditadura como centro de detenção e tortura de acusados de subversão.
O lado externo do Martim Cererê é uma praça que os organizadores preenchem com um grande bar, tendas de parceiros vendendo camisetas, discos, acessórios e comidas. No menu de 2014, pizza, hotdog enrolado em bacon, yakissoba, churros e muito mais mandando um sonoro “chupa” para festivais estrelados que vendem apenas hotpockets sem gosto a R$ 15. Essa foi a recepção quando pisei pela primeira vez no Martim Cererê para o segundo dia do Goiânia Noise Festival 2014 (o local abriga o festival pela oitava vez!).
Com os ouvidos ainda zunindo do dia anterior, cheguei bem a tempo de ver o primeiro dos 20 shows que se alternariam entre os dois teatros do lugar (cada banda com direito a meia hora de som). Quase ninguém estava por lá pra ver o Off A Cliff, banda local que faz um rock oitentista bacana e cheio de timbres e teclados. Também de Goiânia, o Pedrada (antiga Expressão Urbana) fez, para poucas testemunhas, um punk rock urbano classicão de vocais berrados. Redson, do Cólera, sorriu no céu.
A primeira grande surpresa veio com o Gonorants, de Brasília. Se você não conhece a banda, talvez a melhor forma de definir o estilo seja hardcore caótico. Tudo com eles é na base do caos. Por exemplo, o show começou sem o guitarrista que ninguém sabia onde estava. Na metade da segunda música, um sujeito carregando guitarra nas costas surge correndo, pula no palco monta seu equipamento em segundos e começa a tocar. Herdeiro direto dos Raimundos, Gonorants teria estourado facilmente 20 anos atrás. Letras escrachadas e uma facilidade para pesar a mão em riffs marcantes.
A tarde ainda seguiu com pouca gente para prestigiar o enérgico show da mineira The Dead Pixels, liderado pelo lendário Claudião Pilha, dono de um visual meio Thurston Moore e praticante de guitarradas pouco ortodoxas, no sentido mais positivo da expressão. Foi também o início de uma sequência de shows espetaculares, que prosseguiu com Gasper, hip hop num festival que leva na certidão de nascimento o sobrenome Noise? Isso aí, malandro! Deixe teu preconceito em casa e vá encarar um show desse MC, que coloca no palco baixo, guitarra e violão, além de um DJ. Ouça: é um tremendo som.
Logo depois foi a vez do Damn Stoned Birds dar aula de desprendimento. Stoner na veia e um monte de imprevistos que deram apenas um tempero para o show. Que tal você ter uma guitarra apenas e perder a primeira corda, a mais aguda, ou mizinha para os iniciados? Tranquilo, certo? Corte alguns solos e o que der pra adaptar passe para a corda de cima, também apelidada de Si. Pois, então que tal perder a última corda, o mizão? Volte algumas linhas no texto e veja o estilo musical: stoner, leia-se som grave. Meu chapa, tocar isso com quatro cordas, e ainda fazer parecer que não tinha nada errado, é coisa de gente grande.
E bora correr para o outro palco ver Overfuzz, dono de um grunge tão competente quanto anacrônico. Dois moleques no palco fazendo barulho e um baterista ensandecido. Receita perfeita de rock and roll de qualidade.
A próxima boa surpresa da noite tinha sotaque de caipira norte-americano e pegada de música de caminhoneiro. Them Old Crap é de Londrina e toca um bluegrass furioso com direito a bandolim, banjo, baixo acústico e violão. Nas letras, a temática de beira de estrada e botecagem, cantadas em português. Olhos arregalados, incrédulos com o que acabamos de testemunhar, e um desejo urgente de ouvir esses caras em disco, que segundo a banda deve sair em algum momento do próximo ano.
Pra não dizer que o metal não deu as caras nesse dia, teve Revolted e Spiritual Carnage arregaçando tímpanos com thrash, black, grind e toda a mixórdia metaleira que é composta por distorções, urros e massacre percussivo.
Da escola mais tradicional do hardcore e stoner, o destaque ficou com o Barizon, do Rio de Janeiro, que conseguiu contar com bom público e rodas de pogo bem agitadas. Quase o mesmo feito alcançado pelo doméstico Hellbenders. A banda local é venerada pelo público goiano e deu para entender o motivo no curto show do festival. Teatro lotado e bolacha comendo solta na pista. No pequeno palco, rockão de qualidade, veloz e raivoso.
Bem diferente da única atração gringa da noite, o Radio Moscow. O grupo foi criado pelo guitarrista e vocalista Parker Griggs e contou com fila na entrada e teatro lotado para ver a apresentação de pouco mais de uma hora. O estilo é uma espécie de stoner e blues psicodélico, cheio de trechos instrumentais que carregam no DNA a sonoridade sessentista de gente como Cream e Blue Cheer. Coisa fina – bem podia ter contado com um espaço maior pra comportar todo mundo que queria ver.
Já passava das duas da manhã quando a última atração lembrou a todos que este Goiânia Noise Festival é especial. Duas décadas de história independente, meu irmão. Com sotaque pernambucano, a Mundo Livre S/A fez festa dupla no Martim Cererê. Porque os 20 anos de festival coincidem com o aniversário do primeiro álbum do grupo de Fred Zero Quatro, “Samba Esquema Noise”. E para a festa, que tal tocar o disco inteiro na íntegra? Quem foi, viu! Ano que vem, organize-se e venha!
No domingo, finaleira do festival. Ainda tenho que fazer alongamento pra curtir Relespública, Cachorro Grande, Korzus e Terrorizer.
GOIÂNIA NOISE 2014 – DIA 3
Um dos elementos mais ricos da natureza de um festival de rock consiste na descoberta de novos sons, bandas, estilos, misturas. Por isso, a graça de chegar cedo em um evento desses, bem antes dos estrelados headliners pintarem no palco, é exatamente a possibilidade de sair de lá com uma meia dúzia de nomes de bandas nos ouvidos. É assim que o rock se renova, e que os horizontes musicais dos fãs vão se expandindo. Blá, blá, blá, bonito discurso e tal. Mas o que fazer quando essas tais bandas novas são tão furiosas que o resto do dia fica prejudicado, até chato? Como continuar acompanhando com atenção o resto do line-up mais famoso quando você não para de pensar na bandinha que fez um dos primeiros shows da sua vida três horas antes?
Foi essa a bucha que a galera do Goiania Noise Festival largou no último dia do evento no Centro Cultural Martim Cererê. Pouco depois das 17h, a primeira banda começou seu show pra quase ninguém. Azar de quem não viu a Red Light House quebrar tudo com um stoner meio psicodélico emanando de dois guitarristas extremamente competentes e que exploram muito bem texturas e timbres. Mais azar ainda de quem se espantou com a chuva que castigou a tarde de domingo goiana e perdeu o Dogman, dono de um som que lembra uma mistura de Red Fang e Alice in Chains. Vocalistas iniciantes, é vital que vocês assistam a um show deles de olhos bem atentos na performance do vocalista Haig Berberian Jr. Aula de presença que garantiu à banda um dos melhores shows do Goiania Noise Festival 2014.
E era apenas a quarta banda do dia. Restavam 13 para fechar o festival. As coisas começaram intensas. Já tinha gasto algumas páginas do bloco de notas no smartphone anotando o que tinha visto e ainda estava bem longe da metade do dia. Rolou ainda Bang Bang Babies, que faz um psychobilly bem redondo. Apenas foi prejudicado pela força do show do Dogman, que fez a galera pular e aproveitou para se reidratar com cerveja enquanto rolava o show. A bizarrice metaleira extrema deixou uma multidão de olhos arregalados quando a Luxúria de Lillith veio em seguida. Duas garotas e um baterista de rostos pintados no melhor estilo black metal escandinavo e uma coleção de profanações religiosas nas letras. Como afirma Angelo Arede, da Gangrena Gasosa, “Rock é agressão, você tem que pegar pesado”. Nesse mantra, nota 10 para a Luxúria de Lillith.
Aí a maionese desandou de vez. Parecia uma banda caipira, mas era uma porrada sonora tão grotesca e brutal. Se você nunca ouviu falar do DDO (Discípulos de Origi) faça uma pausa na leitura e procure a banda no Facebook. Rage Against The Machine com sotaque caipira na voz raivosa de Tiago Bento. Ou Roça and Roll, como ele mesmo batiza. Após o show (ou catarse?) fui bater um papo com ele, que me recebeu oferecendo: “Beba do pé-de-boi”, uma garrafinha revestida em couro animal em forma de pata de vaca. O conteúdo era uma cachaça caseira, receita familiar dos Bento. “O bisavô da minha bisavó criou essa receita. Não pode ser vendida, apenas oferecida.” E lá se foi quase uma hora de papo sobre rezadeiras do cerrado, cagaços infantis de lendas regionais como a Caipora. “Tem que levar cachaça, rapadura e fumo de corda pra oferecer, caso ela apareça.” A conversa toda apenas mostra a formação cultural de Bento, e por consequência o som do DDO. E a cachaça? Das melhores que já tomei na vida.
Daí em diante a coisa foi fluindo com uma sequência muito boa, mas não tão arrebatadora. Ainda assim bons momentos valem destaque como o show do Boca Seca, um coletivo de hip hop que, a exemplo do que o Gasper fez no dia anterior, levou banda completa para fazer as bases. Inclusive com uma flauta transversal! O eterno garoto podre Mau mostrou seu novo projeto, O Satânico Dr. Mao e os Espiões Secretos. Escolha acertada de repertório cheio de clássicos como “Garoto Podre”, “Fuzilados da CSN”, “Johnny” e “Papai Noel, Velho Batuta” pra fechar com uma homenagem ao bom velhinho.
Uma mudança nos palcos atravancou um pouco o festival neste momento. O Korzus que fecharia o Goiânia Noise havia instalado uma bateria com bumbo duplo que ocupava grande parte do palco do Teatro Pyguá. Assim, Ressonância Mórfica, Cachorro Grande e Terrorizer tocariam no outro palco do Martim Cererê. Mas a Relespública do Paraná ainda se submeteria ao palco diminuído do Pyguá. Mas não se submeteu a um corte do setlist. Vieram de longe pra tocar, e foi isso que fizeram, mesmo encavalando com o início do Ressonância Mórfica no outro teatro.
Um tempo maior de espera se fez para que os gaúchos da Cachorro Grande tocassem no mesmo palco. Apostando no disco novo, o vocalista Beto Bruno e companhia tocaram cinco novas, causando um pouco de estranheza no público. Experientes, entretanto, lançaram mão de um cover para fechar o show e consagrar a noite. Porque com uma banda no palco, a última impressão é a que fica. E no caso da gauchada, essa impressão foi uma versão (ainda mais) enérgica de “Helter Skelter”.
Para respeitar o horário original, os paulistanos do Korzus inverteram seu show com o dos americanos do Terrorizer. Metal muito pesado nas primeiras horas da segunda-feira. Alma lavada na tribo das camisetas pretas, e a sensação de que a celebração dos 20 anos do Goiânia Noise Festival atingiu seu objetivo. Mostrar que a cena goiana é uma das mais sólidas e produtivas do rock nacional. A história, felizmente, continua ano que vem (e no outro, e no outro, e no outro)…
Top 10 melhores shows do Goiania Noise Festival 2014:
01 – DDO
02 – Biohazard
03 – Dogman
04 – Hellbenders
05 – Matanza
06 – Coletivo Suigeneris
07 – Them Old Crap
08 – Damn Stoned Birds
09 – Red Light House
10 – Gonorants
– Renato Beolchi (@renato_moikano) é jornalista e guitarrista. Fotos de Flávio Monteiro.
Leia também:
– 19º Goiânia Noise honrou a promessa de barulho: felicidade roqueira garantida (aqui)
– Leo Bigode fala do Noise 2012: “É muito gratificante olhar pra trás” (aqui)
– Leo Bigode fala do Noise 2013: “Um festival de rock. Sem hypes, sem modismos” (aqui)
– Leo Razuk fala do Noise 2014: “Nunca imaginei que (o festival) fosse tão longe” (aqui)
Outros festivais de 2014:
– A edição de 2014 do El Mapa de Todos entregou mais do que prometeu (aqui)
– Três dias em Natal: Grandes shows e ótimas surpresas no Festival DoSol (aqui)
– Dois dias em Brasília: Titãs faz grande show no Festival Porão do Rock 2014 (aqui)
– Quatro dias em Belém: Festival Se Rasgum 2014 segue um modelo inspirador (aqui)
– La Route du Rock 2014: muita lama e Portishead na Bretanha francesa (aqui)
– Em Oslo, Øya Fest: esses sabem fazer um festival de música de qualidade (aqui)
– Festival Casarão 2014 promove duas noites de boa música em Porto Velho (aqui)
– Stockholm Music & Arts e a tempestade sônica de Neil Young & Crazy Horse (aqui)
Muito bom! Vai rolar matéria sobre o terceiro dia também?
como assim o radio moscow nao entrou no top 10 de melhores shows? foi, no minimo, impressionante. o melhor, de looonge.
Sacanagem, não comentaram nada a respeito da banda que toco… Revolted…
nem viu o show do galo power, o melhor da noite junto com o radio moscow. pena pra vc.
Junão Cananéia do mechanics é sem dúvida um dos melhores bateristas do Brasil!! parabéns aos caras!