por Mac
O fim de semana se foi e até que consegui fazer mais de 50% das coisas que tinha prometido fazer. Terminei as duas primeiras temporadas do Seinfeld (e já comecei a terceira), revi “Elizabethtown” (que perde muito em uma segunda sessão), não terminei o livro do Hornby, mas está bem adiantado (e voltou a melhorar após a grande queda no meio da história), peguei minha máquina fotográfica e comprei a bandeja de brownies da Bela Paulista.
Ainda fiz uns testes de madrugada no novo layout do Scream, mas que não deram em nada, e deixei para reservar as hospedagens em Madri e Barcelona após o dia 08, data boa do cartão de crédito (hehe). Bebi duas Harp irlandesas, e prometo hoje resenhar a Palm belga. E não consegui escrever nada além do Cenas de São Paulo do último post. E, claro, baixei e adorei o novo do Elvis Costello além de ser enlevado pelo último do Sigur Rós.
As coisas estão tão corridas que me sinto bloqueado criativamente. Queria ver Mozart e Beethoven compondo aquelas maravilhas se morassem no centro de São Paulo com toda sorte de ofertas de bugigangas e entretenimento que temos. Queria ver Shakespeare se concentrar se fosse tirado de sua época, em que o dia claro era mais curto e a noite, eterna, e jogado ao lado da rua Augusta, de suas buzinas ás 3 da manhã e ofertas constantes de sexo fácil.
Calma lá, não estou reclamando. Amo estar vivendo o século XXI, mas às vezes cansa, sabe. Principalmente quando você quer parar tudo e dedicar-se aquilo que você mais gosta, e não consegue. Meus dias teriam que durar 72 horas, e as segundas deveriam ser feriados. E já que estou pedindo coisas: brownie nas manhãs, bacon com ovos no almoço e garrafas de vinho à noite (risos). A vida segue, o dólar e aviões caem (e vou de Air France para a Europa no fim do mês) e… que essa semana seja ótima para todos nós.