textos por Bruno Capelas, Marcelo Costa e Renan Guerra
fotos por Fernando Yokota
DIA 1 – 19 de maio de 2023 – Sexta
introdução por Renan Guerra
Saiba como foi o Dia 2 e o Dia 3
Sexta-feira de tarde, um dia ensolarado em São Paulo, o trânsito fica caótico, mas a meta era chegar cedo ao C6 Festival, no Parque do Ibirapuera. A equipe do Scream & Yell foi de diferentes modos, entre ubers e ônibus, todos conseguiram chegar cedo, com o calor do sol que ainda aparecia, mas sem imaginar o frio que cairia. Primeiro dia de C6 em São Paulo, segundo dia de festival que já havia estreado em terras cariocas, como contamos por aqui. Se o Rio estreou com Kraftwerk e Underworld, São Paulo começaria de forma indie, com shows de Dry Cleaning, Arlo Parks e Christine and the Queens, na Tenda Heineken além das apresentações de Nubya Gracia, Julian Lage e Tigran Hamasyan, no Auditório do Ibirapuera.
Irmão mais novo do Free Jazz e do Tim Festival, o C6 seguiu a mesma logística do século passado, em que os palcos são vendidos de forma separada e as pessoas ficam divididas por tapumes e portarias. Por aqui, nossa equipe ficou quase toda concentrada na Tenda Heineken, o tal palco indie, enquanto os shows de jazz rolavam no outro palco – vocês verão abaixo o relato do Bruno Capelas, nosso correspondente do lado jazz. Além do frio da noite, a sensação geral era de pouca gente circulando, pois parece que essa logística de vendas realmente afastou uma parcela do público. O dinheiro anda curto, os festivais estão pipocando e as pessoas tiveram que escolher um único dia para ir ao C6 e parece que não foi a sexta-feira – pelo menos não nos espaços em que circulamos.
Apesar de diminuto, o público que circulou nessa sexta-feira parecia realmente apaixonado por aquilo que estava no palco. Desde cedo, uma pequena parcela da audiência já guardava seus locais na grade dos shows para ver Arlo Parks e Christine and the Queens. De todo modo, é complicado organizar um festival que começa às 5 horas da tarde de uma sexta-feira em São Paulo. Qualquer pessoa com um emprego normal bate ponto nesse horário e até chegar ao local do evento é um bom circuito de trânsito, rotina que qualquer morador da capital paulista conhece bem. O trânsito daqui não é brincadeira, ainda mais sexta-feira perto da Avenida Brasil. Enfim, na medida do possível, o pessoal foi chegando e o calor humano foi aumentando.
Com estrutura excelente, o primeiro dia de C6 Fest mostrou uma interessante forma de se utilizar o Parque do Ibirapuera. A Tenda Heineken incluiu as árvores em sua paisagem e o Pacubra se apropriou do prédio da Bienal de forma louvável. Sobre o Auditório, nem tem o que se falar, pois é um espaço único na cidade e quem não conhece, precisa visitar – só o seu foyer com obra de Tomie Ohtake já é um absurdo de lindo. Estruturalmente, algo lindo de se ver, nada mais São Paulo do que ocupar o Ibirapuera, porém abaixo você terá um pouco dos múltiplos olhares do Scream & Yell sobre o evento. Vamos lá:
16h às 18h
BRUNO CAPELAS: Tem coisas que São Paulo faz direitinho por você. O Bilhete Único, por exemplo, é um negócio que me deixa encantado toda vez que eu uso a integração — como usei pegando dois ônibus do centro até o Parque do Ibirapuera pra chegar no C6 Fest, que também envolveu uma caminhada à beira do lago curtindo um sol outonal paulistano. Uma tarde de clima gostoso, que pedia um casaco leve… a menos que você estivesse dentro da tenda Heineken, onde um ar condicionado no talo fazia paulistas, mineiros e cariocas se agasalharem (e paraenses darem provas de amizade ao resistir incólumes ao lado dos companheiros). Mas tem coisas que São Paulo faz errado. Tipo sushi de frango (sério), acarajé com catupiry (por quê?) ou criar áreas de palco com árvores no meio. Manja aquele ditado que melhor que aprender errando é aprender com o erro dos outros? Pois é: o C6 não aprendeu com o erro do Primavera… e repetiu a cagada na Tenda Heineken. Não que isso tenha afetado o começo do festival: Xênia França subiu ao palco às 17h com plateia bastante reduzida (e 100% à frente das primeiras árvores) para abrir os trabalhos da Tenda Heineken. Foi um show correto, sustentado por uma banda competente, mas… que me lembrou demais a São Paulo Fashion Week, que durante muito tempo aconteceu neste mesmo Ibirapuera. É porque tem um monte de paradas elegantes acontecendo no palco, mas eu não consigo sentir muita coisa vendo — ainda mais por conta do discurso meio astral-coach-quântico de Xênia ao final do show, antes de encerrar com o semihit “Pra Que Me Chamas?” Desculpa aí, mas daqui a pouco a gente lava mais roupa suja.
MARCELO COSTA: Primeiro dia de festival é sempre dia de reconhecimento de local: a gente se organiza para chegar antes e não ser surpreendido com imprevistos que possam custar esse ou aquele show. No caso do C6, a coisa toda foi bastante sossegada: ônibus (o 669-A) da Avenida Paulista para o “Deixa-Que-Eu-Empurro” (o Monumento às Bandeiras em frente ao lago do Parque Ibirapuera) e uma leve caminhada de 10 minutos até o Auditório concebido nos anos 50 pelo arquiteto Oscar Niemeyer, mas só construído em 2005. Credencial no pulso, hora de ver o que a produção do evento preparou de estrutura, e ainda que algumas coisas ainda estivessem sendo organizadas, o espaço disposto para o público pareceu bem agradável. A primeira surpresa, no entanto, foi entrar na Tenda Heineken e encontrar uma área tomada por frondosas árvores do parque em meio ao espaço de show (quem odiou o “palco das árvores” do Primavera Sound São Paulo em 2022 irá se morder de raiva se entrar aqui). Na memória, as tendas das edições anteriores do Tim Festival no Ibira não tinham essa particularidade – tanto no ano de Brian Wilson (em 2005) quanto na passagem de The National, MGMT e Kanye West (e seu showzinho em 2008) –, mas achei bonito e, com a expectativa baixa de público – que se concretizou – diante do preço alto dos ingressos, elas não iriam atrapalhar em nada quem estivesse a fim de ver e ouvir música: no show de Xênia França, por exemplo, que abriu a programação, cerca de 500 pessoas bastante animadas (numa tenda de 5 mil pessoas) tomavam metade da frente do palco, e ela fez uma apresentação bonita e correta mesclando músicas de seus dois álbuns.
RENAN GUERRA: Chegar ao Ibirapuera é sempre uma questão em São Paulo, pois o maior parque da cidade até hoje não tem uma ligação digna com o metrô, o que é uma vergonha. A linha lilás do metrô hoje em dia até se aproxima mais do parque, mas ainda assim bem distante do espaço em que precisávamos chegar. Meu caminho foi ir até o Terminal Ana Rosa e de lá pegar um ônibus. O sol enganava a gente e até me fez suar na entrada, porém era só uma cena, pois mal chegamos e o frio se instalou. Algo raro aconteceu e toda a turma do Scream & Yell já se encontrou de cara, sem dificuldades, fomos todos para a tenda Heineken. Por lá encontrei a turma do Podcast Vamos Falar Sobre Música e logo já nos organizamos para esperar o show de abertura de Xênia França. 5 e pouco da tarde, Xênia começou seu show do disco “Em Nome da Estrela”, lançado ano passado. Com banda completa, a artista baiana fez aquilo que faz de melhor: encantou um público que ficou seduzido por seu talento e por sua beleza. Mesmo com o ar-condicionado forte e frio da tenda, o público diminuto abraçou o show de Xênia e se encantou com sua força no palco. Eu esperava um show de 50 minutos, mas mal deu 40 minutos e se encerrou. A sensação foi de show interrompido, rápido demais, curto demais para quem se aventurou em chegar cedo.
18h as 20h
BRUNO CAPELAS: Ver festivais é pagar dívidas consigo mesmo. A minha dívida da noite era compensar o fato de que fiquei bêbado degustando vinho do Porto no ano passado e não cheguei a tempo de ver o Dry Cleaning no Primavera Sound português. Agora, não: depois de uma pausa rápida para uma Coca-Cola (a R$ 10 a latinha), me posicionei com alguma antecedência na já menos gelada tenda Raikkonen pra ver o quarteto britânico liderado por Florence Shaw. Valeu cada minuto de espera: em pouco mais de 50 minutos, o grupo fez um show ruidoso, enérgico e vigoroso – ainda que o som pudesse estar um tiquinho mais alto, viu? Quer dizer, foram dois shows: de um lado, o trio baixo-guitarra-bateria faz paredes sonoras que trafegam entre o pós-punk, estruturas clássicas do indie (certas passagens remetem aos momentos viajandões dos Pixies) e bons solos instrumentais. Do outro, Florence Shaw faz um espetáculo por si só, que caberia bem na vizinha Bienal: fazendo caras bocas e performance sem chatice, ela encanta ao caminhar na corda bamba entre declamar e cantar. É nessa linha tênue, nessa combinação marcante, que surgem alguns dos melhores momentos do show – como o falso tema de programa infantil “Gary Ashby”, a forte “Her Hippo” ou o encerramento com “Scratchcard Lanyard”. Só não acabou melhor por conta da falha na guitarra de Tom Dowse bem no meio da última música, mas como diria certo desenho animado infantil, “acidentes acontecem”.
MARCELO COSTA: Após um hambúrguer (R$ 43) e uma Heineken (R$ 16), hora de assistir ao meu show mais esperado da noite, e pouco depois das 18h, o Dry Cleaning entrou em cena para fazer uma apresentação deliciosa, indie art rock na veia, para quem gosta de guitarras ruidosas e vocal falado (alguém pensou em Pavement?). As frases que Tom Dowse tira de suas guitarras surpreende, sempre límpidas e inventivas; o baixo de Lewis Maynard salta para a frente do arranjo em ao menos três canções e o vocal declamado de Florence Shaw é um charme deliciosamente estranho – um amigo resumiu a apresentação de maneira perfeita: parecem dois shows diferentes sendo feitos ao mesmo tempo; num deles, o trio segue tocando ruidosamente, e no outro show, Florence fica narrando suas historinhas. Juntos, esses elementos funcionam como cinema: não é um show para pular, pogar, socar o ar ou algo assim (quem esperava isso certamente nunca ouviu a banda), mas sim uma apresentação para degustar em camadas. Shaw chegou a sorrir algumas vezes e ainda fez piadinha sobre cantar para árvores, mas em grande parte da noite posou de bruxa má, revirando os olhos e honrando seu batom vermelho. Na sequência, Arlo Parks surgiu trazendo a tiracolo o disco mais votado no Melhores de 2021 do Scream & Yell: “Collapsed in Sunbeams”. Como demonstrou na conversa com Bruno Capelas, Arlo é uma fofa e sua felicidade genuína em estar tocando no Brasil pela primeira vez contagia: a gente fica feliz de ver a felicidade dela em cena. O som, porém, é quadradinho demais, e as canções, rearranjadas para o formato banda (baixo, guitarra, bateria e teclados), soam exageradamente parecidas, R&B fofinho e saltitante que só não causa bocejos porque Arlo é magnetismo puro, mas a sensação que fica é de que ela pode mais, ela sabe mais, só ainda não se descobriu…
RENAN GUERRA: 6 e pouco, o sol se pôs e o ar-condicionado diminuiu um pouco na tenda. O Dry Cleaning entrou, mas parecia algo deslocado no final da tarde. A banda inglesa já é por si só estranha e meio que abrindo um festival parece ainda algo mais estranho. No palco, eles parecem estranhos amigos que se encontraram por acaso. O guitarrista parece um skatista, o baixista parece saído de uma banda de metal e a vocalista parece uma bruxa estranha e sedutora: Florence Shaw é o charme central do Dry Cleaning, com sua postura teatral e seu canto que parece spoken word. Em uma definição rasteira, o Dry Cleaning seria uma Laurie Anderson que encontrou o shoegaze. De todo modo, que catarse o show da banda. Ruidoso e estranho, sedutor e caótico. Uma delícia que talvez devesse estar um pouco mais tarde no line-up, pois uma parte do público perdeu essa estranha beleza. Próximo das 7 e meia, foi a hora de outra inglesa subir no palco, a jovem Arlo Parks, de apenas 22 anos. Seu disco “Collapsed in Sunbeams”, de 2021, é excelente, porém ainda assim tinha cara de “disco de pandemia”, mas Arlo surpreendeu mostrando um domínio e uma maturidade gigantesca, de quem sabe como lidar com o palco, com o público e com toda essa estrutura. Ao vivo ela parece leve, segura e divertida, uma surpresa deliciosa para uma artista tão interessante e com canções tão redondinhas.
20h as 22h
BRUNO CAPELAS: Eu devia ter falado de Arlo Parks no bloco anterior, mas o Dry Cleaning roubou esse espaço mental na minha cabeça. E olha que o show de Arlo não foi ruim: partindo do neo-soul 90-00, ela consegue criar bons refrães pop e cativa o público. É uma artista de personalidade (e portando uma baita peita de Bob Dylan, vale dizer), mas ainda presa a estruturas convencionais. Com um pouco de molejo e cancha, talvez daqui a uma ou duas turnês Arlo cumpra o potencial que tem pra cumprir no palco. Na sequência, hora de pagar outra dívida comigo mesmo – mas lá no Auditório Ibirapuera. Se viver de música no Brasil já é uma parada, escrever sobre música talvez seja mais doido ainda. Mas tem uns caras que fazem a gente querer entrar no espírito e o homenageado da noite, Zuza Homem de Mello, é um deles. Antigo curador de jazz do Free Jazz/TIM Festival, morto em 2020, Zuza escreveu o excelente livro “A Era dos Festivais”, uma aula de música brasileira em 500 páginas que me abriu a cabeça ainda adolescente. Foi pensando nesse livro que eu me emocionei demais ao ver a Orquestra Ouro Negro – montada para lembrar a a obra de outro brasileiro gigante, Moacir Santos – pagando tributo a Zuza. Foi um espetáculo que “foi uma coisa”. Ou melhor, foram várias: as “Coisas” de Moacir Santos se fizeram presentes por toda noite, com aqueles arranjos de metais supermodernos ecoando no desenho de Niemeyer – dois elementos que fazem a gente lembrar que o Brasil é não só um país, é também uma ideia incrível. Se já tava bom, no final ficou ainda melhor, com a convidada Mônica Salmaso interpretando “A Santinha Lá da Serra” (de Moacir com Vinicius de Moraes) e “Ciranda” (do maestro que “não é um só, és tantos” com Gilberto Gil). Finesse.
MARCELO COSTA: Uma circulada na área externa para encontrar amigos, verificar opiniões (a maioria tinha curtido a sinceridade de Arlo Parks, mas alguns tinham sentido o mesmo que eu, e todo mundo tinha adorado Dry Cleaning) e medir a sensação de frio: no horário anterior, o ar-condicionado dentro da Tenda Heineken estava deixando o ambiente mais gélido do que na área externa, que estava naturalmente gélida, mas a sensação é que uma mente iluminada deu um grauzinho no ar e a tenda pareceu mais agradável, com uma temperatura mais amena para receber o nada ameno Rectar, aka Christine and the Queens, que fez um art teatro pop and roll interessante, mas movido por dezenas de clichês. O público, no entanto, embarcou na onda e esse foi o show mais animado da Tenda Heineken no primeiro dia, o que não quer dizer, necessariamente, que tenha sido o melhor. Foi… interessante para um primeiro dia que não teve nenhum show inquestionavelmente memorável na tenda, mas sim muito equilíbrio entre as atrações, mesmo que cada um alojado em uma casinha musical diferente – e, daí, o som que mais se aproxima daquilo que cada um gosta salta à frente (e uma vez indie guitarreiro, toda vida indie guitarreiro). Que as guitarras voltem a soar estridentes no sábado, confio em você, Mdou!
RENAN GUERRA: Confesso para nossos leitores que eu nunca embarquei em Christine and The Queens, então na hora do show dele, até tentei assistir, achei bonito a estrutura de palco, gostei da logística que foi montada, porém não era pra mim. Fugi para o Pacubra, onde os DJs da Gop Tun tocavam, mas a imagem por lá era triste. O evento modificou o horário da Gop Tun e não informou o público. Menos de 10 pessoas dançavam ao som deles, algo quase desconfortável de se ver para artistas tão interessantes e acostumados a movimentar uma plateia ampla por São Paulo. Enfim, desanimador. Esperei até mais tarde, deu 10 horas, o pessoal da Disco Tehran entrou, uma galera a mais chegou, mas meu corpo disse: é, melhor ir embora, ainda temos mais dois dias e aqui não vai render. E foi hora de voltar pra casa, pois sábado e domingo tem mais…
22h as 0h
BRUNO CAPELAS: Pelo horário divulgado no lineup, a noite já deveria ter acabado pra mim. Mas o Auditório Ibirapuera teve um atraso fora do combinado nessa primeira noite de C6 Fest e o show da saxofonista britânica Nubya Garcia, que estava marcado para as 21h, começou mesmo é pelas 22h. Filha de imigrantes caribenhos, em mais um capítulo da longa diáspora africana pelo mundo, Nubya fez um dos discos de jazz mais interessantes dos últimos anos, “Source”, dono de um balanço peculiar que foi uma das trilhas sonoras da pandemia na minha casa. Acompanhada por um excelente trio baixo-piano-bateria, Nubya fez uma apresentação calorosa e cativante, que começou com um charmoso “boa noite” dito pela cantora em português e um convite para o público se levantar e dançar, se quisesse. Pouca gente foi, mas devo confessar que mesmo sentado da cadeira, fazia tempo que eu não mexia tanto o quadril em um único show. Isso porque, mais do que tocar muito (temos!) ou abrir espaço para sua banda em ótimos solos (temos também!), o que Nubya faz de melhor é recuperar, via certa afrolatinidade, a veia corporal e dançante do jazz – ainda que ela própria não goste do termo para definir o gênero. Demonstrações desse melhor de Nubya surgiram na incrível “La Cumbia Me Está Llamando” ou em “Pace”, que encerrou a apresentação com direito a belo improviso do baixista Daniel Casimer. Foi um show tão bom que, ao final de 50 minutos, pareciam que tinham sido só 15 – e foi difícil não descer aquela rampa linda do Niemeyer com um sorriso no rosto, que nem a caminhada pelo escuro até a Brigadeiro Luis Antônio para pegar um ônibus estragou. Ainda tinha Julian Lage e Tigran Hamasyan Trio, mas o metrô ia fechar… e chegar em casa de transporte público de um festival, após o trauma do último Primavera Sound, é uma parada que eu aprecio. Até amanhã, C6 Fest.
Saiba como foi o Dia 2 e o Dia 3
– Bruno Capelas (@noacapelas) é jornalista. Apresenta o Programa de Indie, na Eldorado FM, e escreve a newsletter Meus Discos, Meus Drinks e Nada Mais. Colabora com o Scream & Yell desde 2010.
– Fernando Yokota é fotógrafo de shows e de rua. Conheça seu trabalho: http://fernandoyokota.com.br/
– Marcelo Costa (@screamyell) é editor do Scream & Yell e assina a Calmantes com Champagne.
– Renan Guerra é jornalista e escreve para o Scream & Yell desde 2014. Faz parte do Podcast Vamos Falar Sobre Música e colabora com o Monkeybuzz e a Revista Balaclava.