por Marcelo Costa
Texto escrito especialmente para o site português Bodyspace
A música brasileira vive um de seus melhores períodos em toda sua história. E isso é sério. O cantor e compositor Marcelo Jeneci, que reuniu 2 mil pessoas para um show surpresa anunciado no próprio dia, um domingo de sol de janeiro deste ano, alertava: “Isso que a gente (essa geração) está fazendo aqui hoje é tão importante quanto o que aconteceu no Festival da Record”, em comparação com a geração sagrada da música brasileira que despontou nos anos 60 (Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Tom Zé, Paulinho da Viola e muitos outros). Não é um pensamento isolado. Em entrevista ao site Scream & Yell, em 2010, o músico Romulo Fróes, adiantava o pensamento de Jeneci: “Acho (a cena atual) uma das melhores da história. Têm uns dez discos que estão entre os melhores da discografia de todos os tempos”, opinava o compositor. Já o editor da revista britânica Sound & Colours, Russell Slater, também em entrevista ao Scream & Yell, provocou: “Há algo realmente especial acontecendo que os brasileiros realmente deveriam se orgulhar. Esqueça Caetano Veloso, João Gilberto e Milton Nascimento: a nova geração está ai e ela é tão boa!”.
Algo neste momento sai de foco: se a música brasileira vive um de seus períodos mais efervescentes, por que o próprio público brasileiro não sabe disso? A resposta é bastante simples: porque o cenário fonográfico brasileiro está absolutamente falido desde o começo deste século. Gerenciado por senhores decrépitos (que só sabem lembrar-se dos “velhos tempos”) e jovens “talentos” que estão mais interessados em marketing do que em música, a nova cena vive a margem do grande mercado, e, consequentemente, do grande público. Quer um exemplo? Na votação de Melhores de 2013 do Scream & Yell, que reuniu 119 votantes (entre jornalistas, blogueiros especializados em música e produtores culturais), todos os discos na categoria Melhor Álbum Internacional eram de selos renomados (Sony, Universal, Def Jam, Sub Pop, XL) enquanto a categoria Melhor Álbum Brasileiro estampava QUATRO discos produzidos e liberados para download gratuito pelos próprios artistas (Apanhador Só, Boogarins, Bruno Souto e Bixiga 70), e outros lançados com apoios de editais públicos (via empresas de cosméticos e telefonia) ou mesmo pelo próprio artista, como é o caso de Emicida e seu selo Lab Fantasma: nenhum disco ali presente era de uma grande gravadora, e isso é apenas a ponta de um iceberg bastante profundo, e que representa o descaso com que a própria indústria vem lidando com uma geração exemplar de músicos.
Agora, antes que alguém comece a chorar sobre a caipirinha derramada, é melhor avisar: essa geração está aprendendo a se virar com o que tem, e segue em frente. “Ainda é uma briga de Davi contra Golias, sendo a indústria cultural o gigante que domina o mercado com práticas indecentes – como a compra de espaços nas grandes mídias de rádio e televisão –, e o cenário independente o pequeno guerreiro que precisa fazer das tripas coração pra seguir existindo, sempre sufocado e menos prolífico do que poderia ser”, opina Alexandre Kumpinski, da Apanhador Só, em entrevista exclusiva. De Aracajú, no estado de Sergipe, Alisson Coutto, da ótima banda Coutto Orchestra de Cabeça, contemporiza: “Essa missa já haviam rezado para nós. Ser artista independente há muito tempo já não é só tocar. É a velha regra Do It Yourself, tem que fazer de tudo um pouco: administrar, produzir seus próprios shows e tours, correr atrás de financiamento, fazer seus cartazes, vender seus discos, alimentar seus canais de comunicação, além, claro, de viver 24 horas em network”, explica.
Já o compositor Wado, cujo disco mais recente, “Vazio Tropical” foi produzido por Marcelo Camelo (ex-Los Hermanos) e Fred Ferreira (Orelha Negra), mesmo sem tocar em rádios e programas de TV, observa uma melhora no cenário: “Está muito melhor (hoje) do que 10, 12 anos atrás. Quando comecei, pouquíssima gente ouvia de fato a cena indie, ficava mais no circuito da crítica. Hoje a internet está muito plena na sua função de mídia, e chegamos fácil em 90 mil plays. Antigamente circulávamos mil ou dois mil discos e era isso”, compara. A observação de Wado sobre a função de propagadora que a internet exerce sobre a nova cena brasileira é bastante pertinente. Ao contrário de países como os Estados Unidos, Inglaterra ou mesmo Portugal (apesar do excelente trabalho da Optimus Discos), a cena brasileira percebeu que, sem o auxilio da grande mídia (rádios e TVs, principalmente, ambas reféns de criminosas “verbas publicitárias”), precisaria chegar de alguma forma até seu público, e o download gratuito tornou-se uma maneira bastante usual para alcançar este intento – a ponto do Scream & Yell reunir 50 grandes discos brasileiros liberados para download gratuito em 2013, e ainda deixar quase o dobro disso de fora da lista final.
“Liberar o disco gratuitamente na internet faz com que um maior número de pessoas conheça seu trabalho, e consequentemente aumente as possibilidades de que essas pessoas compareçam a seu show”, opina Bruno Souto, responsável por “Estado de Nuvem”, um dos lançamentos mais elogiados no cenário brasileiro em 2013. “Precisamos que as pessoas conheçam nosso trabalho e esta é uma das nossas principais ferramentas de promoção que temos”, avalia Júlio Andrade, do duo The Baggios, que disponibilizou em 2013 seu segundo disco, “Sina”, que poucos meses depois foi lançado também em vinil. “Estamos vendendo bem (o vinil). Possivelmente iremos fazer uma nova tiragem até o segundo semestre”, comemora o guitarrista, mostrando que, muitas vezes, o download gratuito pode auxiliar as vendas. Wado reforça: “(O download gratuito é) Importantíssimo. Ter feito isso com meus últimos discos me deu um tamanho de mercado que eu não tinha. Em qualquer lugar do Brasil que eu toque, percebo grande parte do público cantando as músicas. Isso é internet, e se isso está oficialmente no site, com um download fácil, é metade do caminho”, justifica.
Além de viver um grande momento criativo, a atual música brasileira é espetacular em sua variedade. Aos nomes presentes neste texto – Marcelo Jeneci, Wado, Romulo Fróes, Apanhador Só, The Baggios, Coutto Orchestra de Cabeça e Bruno Souto – podemos unir Tulipa Ruiz, Emicida, Nevilton, Saulo Duarte e a Unidade, Far From Alaska, Herod Layne, Cérebro Eletrônico, Boogarins, Cambriana, Lê Almeida, Silva, Cabezas Flutuantes, Rael, Jair Naves, Garotas Suecas, Giallos, Don L, Karol Conka, Rocarte, Baleia, Transmissor, Graveola, Fábrica, Loomer, Maglore, Porcas Borboletas, Submarinos, Lupe de Lupe, Hangovers, Bona Fortuna, Pierrot Lunar, André Mendes, Cacique Revenge, Metá Metá, Phillip Long, Ganeshas e muitos, mas muitos outros, numa pluralidade que tem tudo para agradar a todos (de um deles, no mínimo, você vai gostar: há de tudo para todos os gostos).
Enquanto centenas de artistas pré-fabricados por grandes gravadoras em busca do lucro fácil tomam a programação das rádios como se fossem anúncios de sabonete, a nova cena brasileira segue produzindo uma das melhores músicas do planeta. Há um namoro natural com o passado, e muito respeito, mas a sensação é de que se o repórter britânico Simon Reynolds morasse no Brasil, ele nunca teria escrito um livro como “Retromania”, porque teria a seu dispor uma nova música viva, vibrante e pronta para se tornar popular. Neste ponto, Marcelo Jeneci, Romulo Fróes e Russell Slater estavam certos ao comparar a atual geração com a dos anos 60. Aquela geração (apoiada pela TV, pelas rádios e pelo próprio público) enfrentou com inteligência a truculência de uma ditadura cruel, e se tornou clássica. Já a atual geração se desdobra para enfrentar outro inimigo, o capitalismo burro e sem escrúpulos, para sair de um gueto que, ainda que mostre sinais de evolução, está longe do reconhecimento merecido. E esse reconhecimento virá? Esperamos que sim. Enquanto isso, ela está a sua disposição, a um toque do mouse. Não perca tempo.
– Marcelo Costa (@screamyell) é editor do Scream & Yell e assina a Calmantes com Champagne
– Crédito das fotos: Liliane Callegari
Download gratuito:
– “Antes Que Tu Conte Outra”, Apanhador Só: http://www.apanhadorso.com/
– “Estado de Nuvem”, Bruno Souto: http://www.brunosouto.com/
– “eletro FUN farra”, Coutto Orchestradecabeca: http://www.couttoorchestra.com.br/
– “Sina”, The Baggios: http://site.thebaggios.com.br/
– “Vazio Tropical”, Wado: http://wado.com.br/
Veja também:
– A música brasileira: cenário, download, alcance: 4 perguntas para 5 artistas (aqui)
– A nova música brasileira em 10 clipes (Tulipa Ruiz, Selton, Herod, Silva e mais) (aqui)
Marcelo respeito demais sua opinião, mas particularmente acho a nova cena musical do brasileira de qualidade no mínimo duvidosa. Penso que a falta de reconhecimento do público em geral passa pela vala comum da falta de critério e gosto musical das pessoas do nosso país. o que penso é os novos artistas ligados a essa nova safra de indie+mpb+rock chato não entendeu que não se faz sucesso com esse tipo de música no Brasil e nunca ninguém fez. Eu penso que todos os artistas citados tem na matéria tem seu público, seu circuito de shows e até reconhecimento na grande imprensa. O que eu acho que tem que acabar são 2 coisas: exaltar essa geração como algo acima da média, coisa que ela não é, e principalmente acabar com esse mimimi dos artistas e parte da imprensa em querer um reconhecimento por parte de um público em geral. Podemos pegar como exemplo o rap, o metal e o punk no Brasil. Desde o surgimento dessas cenas, o público e as bandas se renovam, e ninguém desses generos fica cobrando um reconhecimento por parte de ninguém, cobrando seu lugar na história, criticando a industria ou a imprensa por fazer ou não sucesso. Desculpe discordar, esse é seu espaço e como disse respeito sua opinião. Acho válido sempre o surgimento de novas idéias, novos artistas e principalmente a discussão em torno da música praticada no Brasil. Gosto do Jeneci, do Vanguart, do Zefirina Bomba e acho chato demais Romulo Froes, Wado e Silva e a vida segue. Abraços e desculpe por discordar e por me estender.
Imagina, Thiago, é uma opinião válida.
Acho, no entanto, complicado comparar com rap, metal e punk, que são gêneros que sobrevivem à parte da mídia. Alguns grupos e artistas nacionais já conseguiram isso. Móveis e Autoramas, por exemplo. E os ex-Hermanos. A grande questão é que há um cenário mainstream, que não é rap, não é metal e não é punk, e poderia ser uma música de qualidade, independente de você gostar mais de alguns que de outros (o que, claro, também acontece comigo). De resto, valeu muito pelo comentário.
Mas o que seria esse “reconhecimento merecido” citado no final do texto? Maior público, para isso assinar com grandes gravadoras? Tenho medo que muitos dessa geração talentosa passem para o outro lado, consigam excelentos contratos etcs, mas fiquem pasteurizados, fazendo musiquinha pra tocar no rádio. Sei lá, acho que estar à margem aguça a criatividade.
Não podemos confundir reconhecimento com estruturação de mercado. O que essa geração precisa é da existência de um mercado que os permita fazer shows, lançar e vender discos, sobreviver dedicando-se a música. Qualquer outra geração (dos anos 60 com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque e companhia – dos anos 80 com Paralamas do Sucesso, Legião Urbana e Titãs) que estivesse surgindo nesse cenário atual iria encontrar muito pouco espaço para trabalhar. Mas discordo do Marcelo quando ele diz que o mercado está falido. Os sertanejos estão por ai vendendo bastante, lançando discos, fazendo shows com cachês absurdos.
Esse discurso de que o mercado não reconheceu essa “geração genial” é hipócrita, tanto por parte dos artistas quanto dos jornalistas e digo o porquê. O Vanguart tem 3 discos que musicalmente não variaram tanto assim e quando era “independente” foi eleito o melhor do ano. Agora lançou um disco que tem música na novela e na rádio e não apareceu nem no top 50. O Guilherme Arantes lançou um disco o ano passado que poderia ser facilmente top 3 em qualquer lista, mas não pode porquê é “mainstrean”. Os únicos artistas “famosos” que aparecem nas listas de melhores do ano é o Tom Zé e o Caetano porquê os discos recentes deles tem participação dessa nova geração que os críticos adoram (banda Cê, Mallu, Amarante, Emicida, O terno). Na real, esses artistas tão satisfeitos nesse esquema, reconhecimento “crítico”, show no Sesc, alguma curadoria amiga e por aí vai. É capaz de algum emplacar um mega-sucesso e todos os outros virarem a cara.
Pois é,pois é,o tal do cenário……Sei lá,eu acho que não deveriam ficar tanto em avaliações da critica e mais em procurar bons empresários,selos decentes(ou formar um!Afinal,tua banda é uma empresa)e fazer shows!Sempre fazer shows,não importa.Quer ser conhecido?Faça muito show,simples.O reconhecimento do publico vem de onde menos se espera.
Cap Troz, assino em baixo em tudo que vc escreveu. Esnobaram o Guilherme Arantes, chega a ser um absurdo. Mas é isso aí, é a geração coxinha fazendo a festa no sesc.
Como diria o velho Jack, vamos por partes, Cap Troz:
Vou responder o que me cabe (e essa opinião abaixo diz respeito a mim) entendendo que faço parte do grupo de jornalistas hipócritas:
1) Vanguart: o primeiro disco foi eleito melhor do ano no Scream & Yell (não votei nele, mas é um disco que marca o surgimento da banda, tem a questão ineditismo e outras coisas intrínsecas); o segundo é um álbum tematicamente difícil, e pouca gente digeriu/entendeu – mesmo com música ganhando prêmio na MTv; o terceiro é um disco mais solar, mais pop. Sobre o segundo e o terceiro, escrevi para a Rolling Stone Brasil (há acervo de resenhas online lá). O terceiro, que você disse que “não apareceu nem no top 50”, foi 22º nos Melhores do Ano do Scream & Yell. Os 119 votos estão abertos e você pode ver em que cada pessoa votou – e o que alguns votantes acharam melhor que o Vanguart. Pessoalmente, e apesar de gostar deles, nenhum dos três discos apareceu em nenhuma das minhas listas pessoais nos três anos que foram lançados, mas, ao contrário de você, acho que são discos que variaram bastante, principalmente o segundo, que pode ter afastado quem havia gostado do primeiro. É uma hipótese, não uma verdade absoluta (como você tenta fazer crer com suas frases de impacto).
A votação: https://screamyell.com.br/site/2014/01/20/os-50-discos-mais-votados-em-2013/
2) Guilherme Arantes e a sucessão de erros que você escreveu. “Condição Humana”, o disco em questão, não é mainstream. Foi produzido e lançado pelo próprio Guilherme Arantes e, neste ponto, é tão independente quanto Bruno Souto, Apanhador Só e The Baggios. É um disco que facilmente poderia ser Top 3 em qualquer lista? Foi segundo disco do ano na lista da revista Rolling Stone (atrás de Emicida, que venceu a votação do Scream & Yell e da Bizz). No Scream & Yell, novamente, com os votos todos abertos, ele foi o 23º disco mais votado.
3) Caetano foi 10º em 2012 com “Abraçaço” porque quem votou achou que deveria votar no disco (do mesmo jeito que você votaria no Guilherme Arantes se fosse convidado por algum veículo). Já Tom Zé
e seu “Tribunal do Feicebuqui” ficou fora dos 25 mais votados da lista do Scream & Yell em 2013, a mesma lista que incluiu os discos de Vanguart e Guilherme Arantes.
4) Os artistas não estão satisfeitos neste esquema. Há dezenas de entrevistas aqui no Scream & Yell com artistas dessa geração, e sempre buscamos sobre expectativas de futuro e, para alguns, se eles inclusive topariam tocar no Faustão. E a resposta, até hoje, unânime, é que sim, eles tocariam.
O que mais atrapalha o cenário é esse exercício de má vontade ancorado em opiniões sem nenhuma base fundamentada, que, outros ainda mais desinformados, compram como verdade. Escrever bobagem (ainda mais escondido atrás de codinome e da “pseudo” máscara da web) é fácil. No entanto, isso facilita descobrir os verdadeiros hipócritas.
O Guilherme Arantes também gravou com toda essa galera indie sambinha nesse último disco. Lembro do Jeneci, da Tulipa, do Kassin, do Thiago Pethit e da Tiê, mas tem mais gente
Talvez esse seja o melhor momento criativo para a música brasileira desde os primeiros anos da década de 70. Para chegar a essa conclusão, basta ouvir os 50 discos com download gratuito sugeridos pelo Marcelo Costa. Uma pena que o grande público esteja alheio a esse cenário.
Mac, assim como você é o MAC e tem o CEL aí no S&Y o meu Cap não é pseudônimo fake, é abreviação de Carlos Alberto Pereira. E obrigado pelas respostas, você é um dos poucos jornalistas que vai pro debate, com argumentos. Em relação ao Vanguart eu percebi que rolou uma má interpretação do público indie e da crítica em geral (não me referi somente ao S&Y) por ter uma sonoridade mais pop e música na novela e na Nova FM. Nisso que entra a contradição que eu falei nesse mercado indie. Quando os caras lançaram a Semáforo e só tocava nos festivais FDE era o ápice da nova música nacional, aí lançam essa música “meu sol” faz sucesso e esse público e crítica viram a cara, sendo que poderiam capitalizar pra tentar levar mais músicas do circuito pra grande mídia. Quando falo que Guilherme Arantes é “mainstream” é porquê é um artista conhecido nacionalmente e que mesmo independente pela sua história teve músicas novas tocadas nas rádios e foi em v´srios programas da rede aberta fazer divulgação. Quando usei o Caetano e o Tom Zé como exemplos foi porque os dois “grandes” discos lançados por eles nos últimos anos (Cê e tropicália lixo lógico) foram destaques da crítica especializada por terem participações dessa turma nova aí que citei (Mallu, Emicida, amarante, Banda Cê) …
Nem de longe essa geração é uma das melhores de todos os tempos. Apesar de alguns bons discos, não dá pra dizer que uma geração que tem Rômulo Fróes, por exemplo, como um de seus expoentes, possa ser considerada uma das mais criativas de todos os tempos…e isso nem é saudosismo. Alguns discos considerados sensacionais como o do bruno souto são ‘bonzinhos’, nada que vá sobreviver ao tempo.
Parabéns pela reportagem!
Mesmo descordando da questão de ser uma geração sensacional, até melhor que a dos anos 60…
A geração de 50,60 e 70, não falando apenas do Brasil, não foi apenas um novo cenário musical surgindo, teve um impacto muito grande em diversas camadas da sociedade e na minha foi um motivador para a juventude da época e uma referencia para esta!
A grande diferença é a promoção, conforme discutido no texto. Enquanto Gil, Caetano e Chico tocavam em um festival transmitido para todo país, estes novos artistas ficam “escondidos” do grande publico.
A abrangência da musica é definitivamente um fator decisivo para definir sua importância!
Novamente parabéns pela reportagem e a citação destes novos nomes!! Vou correr atras destes sons!
Abcs,
Matheus Carvalho
Achei engraçado que da caralhada de nomes que o Mac citou nenhum é do meu gosto pessoal. rsrsrrs
Dessa geração eu fecho com Lucas Santtana, Céu, Criolo, Otto, Guizado, Maquinado, Bnegão, Black Alien…
Só pra completar, os caras honram a, como diria Caetano, linha evolutiva da música brasileira.
E Zé Henrique, da lista que você citou pra mim nenhum presta, principalmente o Criolo!!!!! Putz, esse cara é provavelmente a persona mais chata da história da música brasileira! Esse messianismo mala cheio de lições de moral é insuportável. E acho que fora de SP ninguém conhece esse “chute nos bagos”.
Eu não acredito na música brasileira, e que ela descanse em paz. E para mim, não faz qualquer falta!
Tentei ouvir e respeitar vanguart, mas é limitado demais, não desperta interesse.
Apanhador só? Mesma linha de complicação, muita limitação para ser relevante.
Marcelo Jeneci é a única coisa interessante, dentre esses novos artistas.
Lê-se muita besteira neste blog e MUITA aposta errada.
Lembro bem quando endeusavam aquela porcaria chamada réu e condenado.
Tentam fazer os outros agora engolirem esse vanguart e apanhador só, não vai rolar.