Uma das “promessas” de ano novo que fiz pra mim mesmo na virada de 22 para 23 era o de tentar assistir ao menos três filmes por semana, e acho que tenha me saído bem desde então, mas tenho sentido falta de anotar para acompanhar, então bora partir a partir desta semana, ok.

13/02 – Os Banshees de Inisherin (Cinema) – Texto (01)
14/02 – Tár (Cinema) Texto (02)
15/02 – In Bruges (DVD) Texto (03)
17/02 – Triângulo da Tristeza (Cinema) Texto (04)
18/02 – Gato de Botas 2 (Cinema) Texto (05)
18/02 – Bardo (Netflix) Texto (06)
19/02 – Gato de Botas 1 (Netflix) (07)

Os filmes da semana

Meu bootleg favorito do Manics, comprado numa lojinha tosca e sensacional escondida dentro do Flea Market, de Atenas, “What You Loose On The Swing, You Gain On The Slides” registra um show secreto pré-tour do Manics no Rockmagasine, em Copenhagen, na Dinamarca, em 20 de agosto de 1998 mostrando o repertorio do “This Is My Truth Tell Me Yours“, que seria lançado no mês seguinte, em 19 de setembro! Eu tive uma outra edição desse show em CDR, comprado na guerrilheira Velvet CDs, e fiquei feliz demais de ter encontrado esse daqui.

Na New Yorker, destaque para a tradução da entrevista perdida de Clarice Lispector, concedida ao jornalista Júlio Lerner pouco antes de morrer, e exibida, a pedido da escritora, somente após sua morte.

“Desde sua morte em 1977, Clarice tornou-se mais do que uma grande escritora, atraindo leitores e estudiosos. No Brasil, ela é uma igreja. Ela aparece em sessões espíritas e ocasionalmente reencarna: sei disso porque suas reencarnações às vezes me procuram no Instagram”.

“Clarice – tamanha é sua fama no Brasil que, como presidentes e craques do futebol, ela sempre é chamada por um só nome – fala de si e de sua escrita. No entanto, o que ela diz causa menos impressão do que sua aparência e como ela soa. Sente-se que ela está no fim: que ela está, de fato, falando de seu túmulo. Vê-la nesse estado é como assistir a uma catedral em chamas ou a um grande navio sendo destruído.” Leia aqui em inglês.

Da série #bootlegs, “Rip Her To Shreds! Live” flagra um Yeah Yeah Yeahs em início de carreira, fase “Master”, o primeiro (grande) EP de 2001. Esse álbum compila três sessiions de 2002, uma na BBC (quatro músicas), outra na XFM (quatro faixas tb) e um show de fevereiro de 2002 transmitido pela XFMU (com 10 canções)…

postado no Facebook em fevereiro de 2019