500 Toques por Marcelo Costa
“Good Evening New York City“, Paul McCartney (Universal)
O repertório compila 33 faixas retiradas de três shows no Citi Field, estádio construído ao lado do demolido Shea Stadium, em Nova York, e tirando duas do fraquinho “Memory Almost Full” (2007), o resto é nostalgia pura. “Helter Skelter” e “A Day In The Life” arrepiam, mas áudio e DVD pouco acrescentam a carreira do homem (“Tripping the Live Fantastic”, registro da turnê de 1990, é melhor), embora o set para o programa de David Letterman seja bacana. In loco deve ser inesquecível. Como DVD é isca para fã.
Nota: 7
Preço em média: R$ 45 (Nacional – Dois CDs e um DVD)
R$ 70 (importado – Dois CDs e Dois DVD)
“Live at Hollywood High”, Elvis Costello (Universal)
Carregando dois álbuns sensacionais nas costas (“My Aim Is True”, de 77, e “This Year’s Model”, de 78), Elvis Costello baixou em Hollywood com os Attractions para uma apresentação arrasadora em junho de 1978. Lançado como compacto em 1979, “Live at Hollywood High” retorna agora em CD com a integra do show (20 músicas), mesclando canções dos dois primeiros álbuns (“Alison”, “Radio Radio”, “Pump It Up”) com faixas até então inéditas (“Accidents Will Happen”), que mostram o poder ao vivo do trio. Fase clássica.
Nota: 8
Preço em média: R$ 40 (importado)
Leia também:
– “Live at The El Mocambo”, Elvis Costello, por Marcelo Costa (aqui)
“Dreamin” Man Live 92”, Neil Young (Warner)
Lançado em 1992, o bonito “Harvest Moon” é revisitado neste novo volume (o 12º) da série “Archives”, de Neil Young, que reúne números solo (com Neil se alternando entre o violão, o banjo, a harmônica e o piano) retirados de diversos shows do mesmo ano. A economia instrumental valoriza o lirismo de um belíssimo repertório, que encanta em “From Hank To Hendrix”, “Harvest Moon”, “Unknow Legend” e “Dreamin’ Man”. Nua ao piano, “Such a Woman” soa uma descoberta. Um disco para ouvir por mais dezoito anos.
Nota: 8
Preço em média: R$ 40 (importado)
Leia também:
“Fork in the Road”, Neil Young, por Marcelo Costa (aqui)
Não acho que “Memory Almost Full” do Paul McCartney seja um álbum fraquinho. Acho um bom disco, como quase todos os demais da discografia solo do Paul.
Também gosto do Memory Almost Full. Comprei o Costello na minha última viagem a São Paulo. Excelente, pra ficar ao lado do Live At The El Mocambo. Já o Neil Young comprei recentemente. Eu gosto muito do Harvest Moon e o Dreamin’ Man iluminou ainda mais o disco.
Grande Marcelo,
Prazer encontra-lo sabado em SP na galeria do rock, grata supresa. E logo pinta um ROCK RARO, deixa eu voltar de viagem desta terra maravilhosa. Aguarde !
Bacana mesmo os textos, simples e objetivos, mas nao querendo polemizar concordo com a galera ae de cima, acho este disco do Paul muito bacana mesmo, talvez um dos melhores desde Band of the Run. Dá um desconto ao velho Macca, o cara ta com 67 e ainda esbanja energia e vontade de criar..
e Neil Young é padrão, gosto até do azarão Landing on the Water dele, o que dizer deste entao, ??!!!
Abraços
Neil Young sempre com discos bons.
Mestre.
Galera, o nome da série que está sendo lançada pelo Neil Young não é Arquives, mas sim Archives. Abraços.