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Posts from — julho 2017

Cinco festivais: Brasil e EUA

Coma Festival, Brasília
De 4 a 6 de agosto de 2017
Infos: https://www.facebook.com/FestivalCoMA/

Coala Festival, São Paulo
12 de agosto de 2017
Infos: https://www.facebook.com/coalafestival/

CalJam Festival, em San Bernardino, Califórnia, EUA
Dias 6 e 7 de outubro de 2017
Infos: https://www.facebook.com/caljamfest/

Desert Daze Festival, em Joshua Tree, Califórnia, EUA
De 12 a 15 de outubro de 2017
Infos: https://www.facebook.com/desertdazemusicfest/

Sound on Sound Fest, em McDade, Texas, EUA
Dias 4 e 6 de agosto de 2017
Infos: https://www.facebook.com/SOSFestTX/

Confira o line-up de outros grandes festivais de música

julho 21, 2017   No Comments

Dicas Scream & Yell: QOTSA

No Dicas Scream & Yell de hoje, a estrela é “Songs For The Deaf”, do QOTSA, na edição japonesa que traz três bonus tracks, incluindo “Gonna Leave You”, que é cantada pelo Nick Olivieri (e não pelo Mark Lanegan como falo no vídeo) em espanhol. Confira as dicas anteriores na playlist completa no Youtube: https://goo.gl/snfppu

julho 19, 2017   No Comments

Na rota dos vinhos na Argentina (parte 7)

Iniciando o processo de retorno, deixamos Mendoza para trás numa quarta-feira pós almoço e partimos de ônibus para San Rafael, onde na sexta-feira teríamos um voo para Buenos Aires. A ideia era conhecer um pouco mais essa pequena cidade de 170 mil habitantes que me remeteu bastante a uma Campos do Jordão um tiquinho mais modesta, mas ainda assim bastante elegante e charmosa. Casualmente há pouco de vinho nesse último trecho do passeio.

Após o tour Alta Montanha, que nos encantou em Mendoza, decidimos encarar outro, desta vez em San Rafael, esperando repetir a paixão pela experiência, mas foi o contrário. Entre as opções possíveis de tour escolhemos uma que passava pelo Cânion de Atuel, com paredões de rocha separados por uma estradinha de terra e um rio, que nestes dias estava quase seco, mas com o degelo torna toda a região uma atração para esportes de canoagem.

O problema do tour é que apenas o Cânion renderia um tour de pouco mais de duas horas, então a agência outras “paradas” que além de soarem meio forçadas, acabaram por fim tornando o que seria um passeio pelo Cânion de Atuel no passeio pelas comportas da hidrelétrica Nihuil (“Aqui vocês podem descer para ver uma das turbinas da Hidrelétrica”, disse em certo momento a guia, que não exibia a mesma simpatia da guia do tour Alta Montanha).

Antes de adentrar o cânion, porém, paramos para almoçar na pequena vila de El Nihuil (que rendeu o pior vinho da viagem) e, depois, para fotos no primeiro grande dique, que leva o nome da vila. Paisagem bonita, muito vento, alguns kioskos e segue o jogo. A descida para o cânion, de van, é interessante, mas não há paradas no meio do trajeto, o que tira um pouco da graça de fotos: ou é no topo, ou é no fundo. Ainda assim, paisagem bem bonita.

Dai, então, começa a peregrinação pelas comportas da hidrelétrica (são quatro no total), que me deixaram com tanto tédio que numa passagem que renderia um foto lindíssima, fiquei tão atônito que esqueci de pedir ao motorista para parar – na verdade, eu achava que ele iria parar após ver aquela paisagem. Seguimos em frente, entediados, até uma área em que, na época do rio cheio, deve ser bem disputada com diversos modelos de esportes de ação, mas que neste dia só serviu para me fazer experimentar a Patagonia 247, uma Session IPA refrescante.

Antes de pegarmos o caminho para San Rafael ainda paramos no último grande dique da região, o do Valle Grande, que rende uma bela paisagem, e no único local que me deixou sem fôlego, a visão de todo o vale e da formação rochosa que os locais chamam de Submarino (na foto acima). Absolutamente lindo! Teve mais: na entrada da cidade conhecemos uma fazenda que produz vinho de mesa (mediano) e uma extensa variedade de frutas secas e em compotas além de uma bela sala de maturação de carne (o bacon estava bastante aromático). Foi mais um item de visita incluso pela agência que não acrescentou nada ao pacote do passeio. Uma pena.

Na sexta-feira voltamos para Buenos Aires, e no sábado teríamos um voo à noite para São Paulo, e, enfim, home, sweet home. Mesmo assim não desperdicei esse pouco tempo na capital federal. Na sexta á noite sai decidido a conhecer mais bares de cerveja artesanal argentina, e o passeio, que rendeu caminhadas produtivas até San Telmo, permitiu escrever o post especial 11 points de cerveja artesanal em Buenos Aires.

No sábado, último dia da viagem, uma nova surpresa: lembra que eu escrevi uns posts atrás que ainda iria falar da melhor carne da viagem? Então, no sábado rolou almoço com o casal de amigos André e Giovana em um dos meus, desde então, lugares favoritos para se comer carne na cidade: La Carniceria, em Palermo, e me apaixonei pelos cortes da casa. Pegamos um corte de parrila e um corte defumado, e bateu a carne que comi no 1884. Não é pouco. Com essa despedida caprichada deixamos Buenos Aires em direção à São Paulo, mas já penso que preciso voltar logo.

Turismo: Na rota das vinícolas argentinas (aqui)

julho 19, 2017   No Comments

Scream & Yell Discos: Latinos e Tugas

Nestes dois programas seleciono alguns dos meus discos favoritos do pop rock cantando em espanhol e também da nova cena portuguesa, dois especiais além fronteira. Espero que você curta : )

julho 17, 2017   No Comments

Cinco fotos: Street Art SP

Veja mais imagens de cidades no link “cinco fotos” (aqui)

julho 15, 2017   No Comments

Dicas Scream & Yell: “Então?”

Marcelo Viegas compila neste livro suas reportagens sobre Música, Skate e Arte. São mais de 20 anos dedicados ao jornalismo cultural esbarrando ainda na criação de um selo próprio (que chegou a lançar um disco do Pin Ups) e na função de editor na importante Edições Ideal.

julho 14, 2017   No Comments

Dicas Scream & Yell: Luna

Formado no começo dos anos 90, na esteira do fim do Galaxie 500, o Luna despejou nas prateleiras uma sequencia de álbuns imperdíveis até anunciar um hiato em 2005 (e voltar em 2015 para shows). Neste vídeo falo sobre o “Best Of” da banda, que traz um segundo CD especialíssimo recheado apenas de covers.

julho 14, 2017   No Comments

Scream & Yell Discos: Paul McCartney

Quem acompanha o Scream & Yell sabe o quanto sou fã de Elvis Costello, e ele é figura central na retomada da carreira de Paul McCartney nos anos 80, quando trabalharam juntos no álbum “Flowers In The Dirt”, que retornou ao mercado em 2017 numa versão recheada de bônus tracks imperdíveis. Esse é o tema do Scream & Yell Discos 16!

julho 12, 2017   No Comments

Livro de Lee Ranaldo ganhará edição nacional

Publicado originalmente em 1998, “jrnls80s – Poems, Lyrics, Letters, Observations, Wordplay and Postcards from the Early Days of Sonic Youth”, de Lee Ranaldo, irá ganhar edição nacional nos próximos meses. O livro compila relatos de Lee Ranaldo sobre os primeiros anos de estrada do Sonic Youth, poesia, rascunhos de letras e doideiras. Segundo Marcelo Viegas, que está cuidando da parte editorial do livro (e lançou recentemente seu próprio livro, “Então? Coletânea de entrevistas de Música, Skate e Arte”), “jrnls80s é tão experimental quanto um disco do Sonic Youth: tem momentos ‘normais’ e coisas bem dissonantes”. O lançamento está em fase final de tradução devendo chegar nas livrarias entre setembro e outubro por uma nova editora, a Terreno Estranho.

Leia também:
– Lee Ranaldo desfila Fenders detonadas em show no Largo da Batata (aqui)
– Intimismo valoriza “Sonic Youth: Sleeping Nights Awake” (aqui)
– “Girl in a Band”, de Kim Gordon, uma intensa confissão de fracasso (aqui)
– “1991 – The Year Punk Broke”: difícil não se apaixonar por Kim (aqui)
– Thurston Moore em SP: “Vocês estão sentindo o gosto do inferno? (aqui)
– Faixa a Faixa: “Murray Street”, do Sonic Youth (aqui)
– Claro Que é Rock 2005: Sonic Youth cansa em um show sonolento (aqui)
– “Between The Times And The Tides”, um belo disco de Lee Ranaldo (aqui)
– “Demolished Thoughts”, Thurston Moore soa interessado em sossego (aqui)

julho 11, 2017   No Comments

Cervejas da Pöhjala chegam ao Brasil

A Estônia é um pequeno país no Mar Báltico que faz divisa com Letônia e Russia, e do outro lado do mar observa Finlândia e Suécia. Com uma população total de um milhão e 300 mil pessoas e a capital Tallinn tomando para si pouco mais de um 1/3 dessa população, a Estônia entrou no mapa cervejeiro em 2013, quando um mestre cervejeiro que trabalhava na Brewdog aceitou a proposta de se mudar para Tallinn e ajudar a criar uma nova cervejaria. Nascia a Pöhjala, sob o comando do mestre cervejeiro Chris Pilkington, que em menos de quatros anos se tornou uma das cultuadas jovens cervejarias europeias.

A Pöhjala desembarcou no Brasil pela primeira vez agora em julho, via Beer Concept, e já chega com nada menos do que 18 rótulos. A convite da importadora, o Scream & Yell participou de uma degustação que apresentou seis Pöhjalas e também quatro novidades da norte-americana Against The Grain, no segundo container da cervejaria que aporta no Brasil. Das Pöhjalas, o que se pode perceber na degustação é que a cervejaria está criando um ótimo cardápio básico, com estilos necessários e importantes e cervejas bem caprichadas, mas que eles já iniciaram um processo experimental que pode render coisas bem boas no futuro.

Para abrir a degustação,a Pöhjala Prenzlauer Berg (R$ 40), uma Raspberry Berliner, foi ideal. Sabe tortinha de morango? Então, lembra. Uma cerveja leve e refrescante. Na sequencia, entramos na especialidade da casa: cervejas escuras. A primeira foi a (pornográfica) Pöhjala Must Kuld (R$ 34), uma Porter produzida com lactose, equilibrada e agradável, seguida de sua versão caprichada, a Pöhjala Must Kuld Colombia (R$ 46), uma Coffee Porter que recebe adição de café Caturra, da Finca La Chorrera, na Colombia. Produzida durante a noite mais longa da Estônia, a Pime ÖÖ (R$ 86) é uma potente Russian Imperial Stout de 13.6% de álcool.

Os destaques da Pöhjala nesta degustação foram a Kolm Null Null Kolm Imperial Porter Barrel Aged Red Moscatel (R$ 86), uma cerveja colaborativa entre a Põhjala e a cervejaria britânica Brew By Numbers, que é envelhecida em barris de Moscatel Roxo, e apresenta delicada doçura e 11.1% de graduação alcoólica. A estrela da noite foi a Põhjala Öö XO (R$ 86), uma Baltic Porter que passa por envelhecimento em velhos barris que antes abrigaram conhaque. Com 11.5% de álcool (belamente inseridos), a Põhjala Öö XO impressionou a mesa, e saiu com o título de preferida dos jornalistas presentes.

Da norte-americana Against The Grain experimentamos a pornográfica (e excelente) Babyschläger Adambier (olha esse rótulo!), colaborativa com Freigeist, cervejaria alemã da nova escola germânica (que eu adoro!), a Rico Sauvin (uma Double IPA de rótulo hipster que agradou bastante a mesa), a incrível Jackyale (uma Double Brown Ale maturada em barris de Bourbon) e a deliciosa Brettie Paige (desde então minha favorita da Against The Grain: uma Saison com Brettanomyces que integra a All Funked Up Wild Series da casa) – só a Rico Sauvin dessa lista veio em latão, as outras três vieram em garrafas de 750 ml.

julho 10, 2017   No Comments