Era uma festa temática. Anos 90. Pra reunir a antiga turma. Já eram saudosistas, quem diria. Pensou em não ir. Há uns dez anos perdera o contato com a maior parte do pessoal.
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Ela ainda não se vestira totalmente. Foi até a janela. O morro começava a acender suas pequenas e distantes luzes. Ele sentou à borda da cama. Ela sentou ao lado dele. Em silêncio. Ela esticou os braços, alcançando o celular que vibrava.
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Uma vida inteira cabia em algumas poucas bolsas e mochilas. Eu acho que havia lido isso em algum lugar. Pensei na frase enquanto amontoava o que sobrava de uma vida em comum
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Eu não acreditei quando me vi no telão. A mão se estendeu para mim. Alex, meu namorado me olhou como se dissesse ‘não vai’. É claro que eu iria. É claro que eu fui. Bono me pegou pela mão.
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Foi no show do Ozzy Osbourne no Rock in Rio. O primeiro. O melhor. De repente fui meio empurrado para o lado. Olhei e ela estava no cangote de um cara sem camisa…
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Verificou se o nó estava bem apertado. Foi até o pequeno armário e escolheu o que seria mais adequado para aquele momento. Escolheu um chicote de tamanho mediano….
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Faltava só uma semana pro concurso, quando os gambé, tudo gorilão, entraram arregaçando. Foi pipoco pra tudo que é lado. Meu irmão, meu mano, ficou lá no valão, demorou pra gente catá ele…
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“Conhece esse disco?” Ela não entendeu bem o motivo da pergunta. Claro que ela conhecia o disco feito por Robert Plant e Jimmy Page, recriando o repertório do Led Zeppelin.
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“Até que enfim é sexta-feira!”. Era assim que ela geralmente terminava as chamadas de vídeo que fazia com as amigas. Duas, basicamente. Laura, 73 anos e Leonor, 71. Como ela se chamava Léa, formavam o trio de letras L.
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Acendeu um cigarro e deu um gole generoso no uísque. Esse era um dos motivos por preferir fazer o programa na madrugada. Apenas ele e um operador de som mais cúmplice que outra coisa, dividiam a sala naquela hora
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