por Marcelo Costa
“Follow The Lights”, Ryan Adams & The Cardinals (Lost Highway)
Compositor mais prolífico de sua geração, Ryan lança mais álbuns do que o público consegue acompanhar. Nem bem seu novo CD (“Easy Tiger”) chegou às prateleiras e ele já lança outro. “Follow The Lights” é um EP com sete faixas: duas inéditas, quatro regravações ao vivo em estúdio e uma matadora versão de “Down In A Hole”, do Alice in Chains. Canções como “Blue Hotel” e “This Is It” poderiam ser ouvidas por anos, mas logo ele reaparece com outras tão belas pedindo atenção. Não tem como dizer não.
Nota: 8
Preço em média: $25 (Importado)
“Everybody”, The Sea and The Cake (Thrill Jockey)
Pouca coisa mudou no som do The Sea and The Cake entre a estréia de 1994 e este “Everybody”, sétimo disco do grupo, e isto não é demérito algum. Eles continuam emoldurando riffs sonhadores, fiéis ao rock regressivo. John McEntire (também do Tortoise) conduz a bateria de forma charmosa. Archer Prewitt concentrou-se na guitarra e em duelos de riffs calmos com Sam Prekop (de voz suave e doce) que podem hipnotizar o ouvinte num dos discos mais elegantes de 2007. Ouça “Too Strong” e deixe-se levar.
Nota: 8
Preço em média: $50 (Importado)
“The Shepherd’s Dog”, Iron & Wine (Sub Pop)
Samuel Beam é um herói da cena indie americana anos 2000. Sob o codinome de Iron & Wine, conquistou uma legião de fãs com seu alt folk country inspirado em Nick Drake, Neil Young e Elliott Smith. “The Shepherd’s Dog” é seu terceiro álbum, e nasceu inspirado na desilusão da reeleição de Bush. Desta vez, porém, Samuel Beam não está sozinho: integrantes do Calexico e músicos de jazz (Matt Lux e Rob Burger) amplificam a genialidade do compositor num dos discos (e numa das capas mais bonitas) do ano.
Nota: 9
Preço em média: $50 (Importado)
“Follow The Lights”, Ryan Adams & The Cardinals
“Coconut”, The Sea and The Cake
“The Devil Never Sleeps – Live on Letterman”, Iron & Wine
desde q ele pegou carona nos cardinals eu fiquei um pouco pra tras,,, vai lançar disco assim,,,
corre atrás, sufjan stevens! hehe
ryan adams é assim: mesmo onde lhe falta foco, sobra inspiração.
o próprio disco ‘rock n’ roll’ de 2001, q os fãs xiitas acharam fraco, na boa, é um discaço! this is it, so alive, anybody one can take me home,,
e mais do q cantar pra c*** , escrever e compor com uma verdade e sentimento ímpares, o cara ainda pegou a winona ryder,, respect, man! hehe
ops!, corrigindo: “anybody wanna take me home” é o certo,, melhor né,, hehe
Talvez, talvez, o RA e o FB, briguem pelo posto do homem mais prolífico da dácada de 00. É um disco atrás do outro. Não dá nem tempo de absorvê-los. Porém, em algumas vezes o resultado final, é um pouco abaixo da média de suas obras. Enquanto o Ryan já lançou “Heartbreaker”, “Love is hell” e “Cold Roses”, ambos discaços, também arranhou a vitrola com “Rocknroll”, “Gold”, e “Demolition. Mas a média final é bem boa.
Esse disco do The Sea And The Cake é muito bom, o melhor desde o “Biz” de 1995. O Sam Prekop canta muito. 🙂