roteiro, apresentação e edição por Sarah Quines
O único álbum duplo de inéditas dos Rolling Stones (o trio “Voodoo Lounge” de 1994, “Bridges to Babylon” de 1997 e “A Bigger Bang” de 2005 foi lançado posteriormente em vinis duplos, mas saíram originalmente em mídia – CD – simples), “Exile on Main Street” foi lançado no dia 12 de maio de 1972 e dominou as paradas britânicas duas vezes – num intervalo de 38 anos.
O disco veio na sequência dos três melhores trabalhos dos Stones: “Beggars Banquet” (1968), “Let It Bleed” (1969) e “Sticky Fingers” (1971), e marca o fim de um período da banda de resgate das raízes norte-americanas do rock.
Na época em que foi lançado, “Exile” foi chamado pela crítica de denso e impenetrável. E o próprio Mick Jagger ficou incomodado com o som cru que resultou da mixagem. Em 2010, o disco foi remasterizado numa nova edição, que trouxe ainda versões alternativas de canções já conhecidas e o documentário “Stones in Exile“.
Considerado o álbum de Keith Richards, que buscou reduzir o som dos Stones ao básico, “Exile on Main Street” já nasceu clássico. É um trabalho envolto pelas histórias das gravações feitas numa mansão no sul da França, onde a banda se exilou para escapar dos altos impostos do governo britânico.
Neste vídeo, o Garimpo Sonoro fala sobre algumas dessas histórias e comenta sobre as dezoito faixas do disco definitivo dos Rolling Stones. Assista:
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– Sarah Quines (@sarahquines) é jornalista e criadora do canal Garimpo Sonoro