Natália é paraense, mas passou oito anos em São Paulo dividindo-se entre estudos em Canto Popular, Arquitetura e rodas de choro em bares interpretando Aracy de Almeida, Adoniran e cantoras da Era do Rádio. De volta a Belém, integrou o premiado projeto Terruá Pará e começou a preparar o repertório de seu álbum de estreia, lançado em 2014. Com produção de Guilherme Kastrup e participações de Zeca Baleiro, Rodrigo Campos, Kiko Dinucci e Felipe Cordeiro, o disco “Natália Matos” traz canções inéditas de Dona Onete e Romulo Fróes unindo a estranheza pop de São Paulo com o suingue irresistível do Pará.

A sua proximidade com a música é de infância. Vinda de uma família musical e admiradora de música brasileira, estudou piano na Escola de Música da UFPA e mais tarde canto popular na ULM, em São Paulo, onde também se graduou em Arquitetura e Urbanismo, no Mackenzie. Com uma carreira profissional recente, Natália já se apresentou no Festival Recbeat ao lado de Mestre Vieira; no projeto Música na estrada pelo interior do Pará; no espetáculo Terruá Pará 2013; na gravação do programa Cantoras do Brasil, do Canal Brasil; no Prata da Casa, do Sesc Pompeia, e na Semana Internacional da Música, ambos em São Paulo.

Seu CD de estreia, lançado com apoio da Natura Musical, foi gravado em São Paulo, no estúdio de Guilherme Kastrup, que assina a produção musical do disco, e assume bateria, percussão e mpc. O trabalho foi desenvolvido ao lado de outros grandes músicos da nova cena da música brasileira como Rodrigo Campos, Rodrigo Caçapa, Zé Nigro e contou com a participação de Felipe Cordeiro, Márcio Jardim, Léo Chermont, Thiago França, Ricardo Hertz, Kiko Dinucci e Zeca Baleiro. No repertório, canções próprias, dos paraenses Felipe Cordeiro, Dona Onete, Ronaldo Silva, Iva Rothe, Almirzinho Gabriel, e dos paulistanos Kiko Dinucci e Rômulo Fróes.

Atrás de uma sonoridade nova, Natália buscou traçar caminhos diferentes das atuais produções da cena musical paraense apostando no reforço de uma brasilidade através da combinação de origens distintas. O álbum, homônimo, tem como referência o seu próprio universo: Belém, cidade onde nasceu, com suas peculiaridades musicais e cotidianas, sua morenice, e São Paulo, onde Natália viveu e estudou por oito anos, que traz um traço inquieto e urbano com referências mais universais ao disco. Estes dois lados podem ser percebidos no disco “Natalia Matos”, que você ouve e pode baixar com exclusividade no Scream & Yell.

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Conheça o site oficial de Natália Matos: http://www.nataliamusica.com/

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