por Mac
Ainda não avancei no livro de contos do Roberto Bolaño. Gastei esses dois dias lendo a Folha e… escrevendo. Fiz textinhos rápidos sobre “Intocáveis”, que eu curti, e sobre “Elefante Branco”, que eu até tinha gostado, mas no textinho irá parecer que eu odiei….
Gosto dessa sensação da escrita, de tornar várias coisas reais. Há um universo de ideias flutuando no meu universo gravitacional, mas na hora que coloco no papel (neste papel), ele se torna real. As ideias tomam forma quando a gente coloca pra fora.
Há um cem número de resenhas que escrevi e me surpreendi com o resultado final, por não saber que eu mesmo estava pensando aquilo. Via de regra somos muito rasos, dizemos coisas de sopetão como se fossem verdades completas, mas são apenas espasmos.
Assisti a mais um filme dos Coen. Quero escrever um textinho com três filmes deles aqui, e por isso já encarei o segundo. No primeiro tem a Holly Hunter, que pode não ter envelhecido bem, mas está excelente no papel.
Na noite passada revi “Gosto de Sangue”, o primeirão deles. Que diálogos. Que roteiro. Há muita coisa datada ali, além de trechos previsíveis, mas eles são os melhores cineastas que sabem lidar com sotaques – neste caso, no Texas.
Descobri só agora que “O Piano” é com a Holly Hunter. Vou ter que assistir. Pouca gente presta atenção em sotaques no cinema, mas os Coen fazem um trabalho magnifico. Tarantino também mandou bem em “Bastardos Inglórios”. Sotaques…
Estou meio bêbado de caipirinha (e de uma Coruja e uma Sixpoint que bebi no almoço), do Veloso, a provável melhor caipirinha dessa cidade. Hoje, como quase todas as vezes, bebi cinco (abri com uma de frutas vermelhas e fechei com uma de siriguela (“Tá no tempo”, disse o garçom).
Adoro o Veloso, alguns dos melhores petiscos da cidade com a melhor caipirinha. Comecei a lembrar na mesa dos tempos que eu ia lá, com amigos, seis, sete anos atrás, e aquilo era sossegado. Hoje é preciso esperar… ou dar sorte.
Fiquei viciado numa canção da Juliana Amaral (essa aqui) e quero ver “Som ao Meu Redor” ainda neste domingo. Será? Ao menos, consegui ir ver a exposição Music Video Festival. A parte de parodias é sensacional.
“Gosto de Sangue”. Anote. E na busca para achar o trailer do filme achei ele inteiro e ainda esbarrei em “Persepolis” e “O Sétimo Selo”. Bergman. Amém. Acho que já escrevi demais para quem está bêbado (e precisa voltar as teclas para corrigir as bobagens)…