500 Toques por Marcelo Costa
“Quiet Nights Deluxe”, Diana Krall (Universal)
Na capa, a senhora Elvis Costello aparece de cabelo desgrenhado em pose sensual que casa a perfeição com seu álbum mais brasileiro. São três músicas de Tom Jobim (a faixa título, “Este Seu Olhar”, cantada em português de gringo, e “The Boy From Ipanema”, aquela) e uma de Marcos Valle (“So Nice”) entre as dez faixas deste álbum de velha bossa nova. O DVD traz sete registros ao vivo em Madrid, mais um número de arrepiar: “Makin’ Whoopee” com ela ao piano acompanhada de Costello e Elton John. Perfeito.
Preço em média: R$ 17 só CD / R$ 35 (CD+DVD nacional)
Nota: 7
“At The Apollo”, Arctic Monkeys (Domino)
Lançado antes nos cinemas (inclusive no Brasil), “At The Apollo” flagra o quarteto britânico em um registro de dezembro de 2007 – frio, distante e com os instrumentos encobrindo o vocal. O barulho impera. O DVD abre com uma versão arrasadora de “Brianstorm” e traz Richard Hawley nos extras cantando “Bad Woman”. Uma edição especial traz ainda um CD com um show de junho de 2006 no Texas, EUA, que peca por ter apenas canções do álbum de estréia. Zero no quesito carisma. Mesmo assim, um bom passatempo.
Preço em média: R$ 45 (DVD Nacional) / R$ 60 (CD+DVD Importado)
Nota: 7
Leia também:
– “Humbug”, Arctic Monkeys, por Marcelo Costa (aqui)
“From Elvis In Memphis”, Elvis Presley (RCA/Sony Music)
Após sair do exército, em 1960, Elvis dedicou-se ao cinema (filmes e trilhas) e a religião (dois discos), e deixou o rock de lado. A volta só foi acontecer no começo de 1969, quando ele entrou no American Studios, em Memphis, e gravou como um louco 36 músicas em cinco semanas (todas remasterizadas aqui) que renderam dois discos e um punhado de singles como “In The Ghetto” e “Suspicious Minds” além de “Hey Jude”, dos Beatles, lançada só em 1972 no álbum “Elvis Now”. Clássico. E a edição nacional é linda.
Preço em média: R$ 30 (CD Duplo Nacional)
Nota: 9
Leia também:
– Os dez discos mais influentes de todos os tempos, por Marcelo Costa (aqui)
Esse do Elvis já entrou na lista de aquisições. 🙂
fala mac,
eu tenho este “disco” de uma edição anterior, de 1987, chamado “the memphis record”, com uma capa legal, com manchetes de jornal passando o ano de 1969 a limpo… bom, depois da 500 toques tirei ele da prateleira, coitado, todo empoirada que estava, e fui dar uma nova conferida! é, simplesmente um disco do car####! agora, tem uma coisa… esta edição nova é um assombro: metade do que eu ouvi agora não tava lá antes!! é incrível a diferença na qualidade do som… e olha que eu nem sou muito de prestar atenção em “diferenças”, mas neste caso há um abismo… fico pensando em quanta coisa de qualidade ruim deve ter nas minhas estantes…
abraço do sul!!
Wonderful insight