Por Marcelo Costa
“Humbug”, Arctic Monkeys (EMI)
Josh Homme produz e quer coisa mais QOTSA que a paradinha ali pelos 2m30 de “Crying Lightning”? Mesmo assim, ele não faz mágica. “Humbug” está longe de ser um graaaande disco, mas a busca da banda por novos horizontes (apesar das três faixas assinadas por James Ford, entre elas a ótima “My Propeller”, uma canção do segundo disco vestida de terceiro) enfrentando o desafio de amadurecer diante do público é um mérito em um mundo comodista. Não salva o álbum, mas cria uma boa expectativa pelo próximo.
Preço: R$ 29 (nacional)
Nota: 6,5
Leia também:
– Arctic Monkeys ao vivo no Tim Festival SP, por Marcelo Costa (aqui)
“Horehound”, The Dead Weather (Sony)
Em mais um projeto paralelo, agora com Alison Mosshart (The Kills), Dean Fertita (QOTSA) e Jack Lawrence (Raconteurs), o faz tudo Jack White (desta vez na bateria) continua exaltando seu amor pelo barulho, e consegue soar diferente do White Sripes (mais cru) e do Raconteurs (mais setentão), embora nada aqui soe sensacional. É só um punhado de boas canções (entre elas, “Rocking Horse” e “New Pony”) que devem crescer ao vivo em um pub enfumaçado. Pena que eles raramente vão tocar num lugar assim…
Preço: R$ 24,90 (nacional)
Nota: 7
– Raconteurs e The Kills ao vivo no FIB 2008, por Marcelo Costa (aqui)
“Touchdown”, Brakes (FatCat)
O compositor Eamon Hamilton era uma celebridade indie na primeira metade desta década em Brighton, na Inglaterra, quando British Sea Power e Electric Soft Parade contavam com seus serviços (além de outras duas ou três bandas). Em 2005 ele montou o Brakes – cujo ótimo debute “Give Blood” foi lançado no Brasil pela Trama – e este terceiro álbum mantém afiada a veia pop punk folk indie irlandesa da banda que irá conquistar fãs do Idlewild e de canções que parecem trens desgovernados. Para ouvir e viciar.
Preço: R$ 45 (importado)
Nota: 7,5
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