Por Marcelo Costa
“Theology”, Sinéad O’Connor (Rob Digital)
Lançado em 2007, “Theology” alcançou a marca de 400 mil cópias vendidas em todo o mundo e só agora chega ao Brasil. O álbum é composto por duas sessões com quase o mesmo repertório. Ignore a segunda com a banda completa (soando datada) em Londres e concentre-se na emocional sessão acústica gravada em Dublin com O’Connor ao violão acompanhada de mais um violão fazendo cama para sua voz encantadora em belos números como “Dark I Am Yet Lovely”, “If You Had a Vineyard” e “Something Beautiful”. Encanto.
Preço: R$ 35 (nacional)
Nota: 7
Leia também:
– “I Do Not Want What I Haven’t Got – Limited Edition”, Sinéad O’Connor, por Marcelo Costa (aqui)
“Live at Montreux 1991/1992”, Tori Amos (ST2)
Tori Amos debutou em Montreux em 91 sem disco lançado nem experiência de palco. Sozinha ao piano, ela procurou tocar como se estivesse em casa com amigos. Meses depois ela foi descoberta, lançou “Little Earthquakes” e chegou ao 14º posto da parada britânica. Em 1992, lá estava ela novamente no festival com covers subversivas de Nirvana (“Smells Like a Teen Spirit”), Led Zeppelin (“Whole Lotta Love/Thank You”) e seus primeiros sucessos. Aqui, os dois shows se fundem num belíssimo retrato da cantora.
Preço: R$ 28 (nacional)
Nota: 8
“A Woman A Man Walked By”, PJ Harvey and John Parish (Universal)
Harvey e Parish retomam o modus-operandi de “Dance Hall at Louse Point”, parceria de 1996: ela escreve as letras e canta; ele escreve as canções e toca. A dupla parece retalhar fases da carreira de PJ: a ótima “Black Hearted Love” poderia figurar em “Stories from the City, Stories from the Sea” (2000). “16, 15, 14” caberia em “Uh Huh Her” (2004). Já “Pig Will Not” é fase “Rid of Me” (1993). “Passionless, Pointless” e a sonhadora “The Soldier” seguem outros caminhos e surpreendem em um grande disco.
Preço: R$ 29 (nacional)
Nota: 8,5
Leia também:
– “White Chalk”, de Polly Jean Harvey, por Marcelo Costa (aqui)
E ai mac, a Pj Harvey parece incapaz de lançar um disco ruim não é mesmo.Já Tori amos era muito melhor no começo de carreira, o Little Earthquakes é um discaço e a Sinéad O’Connor é uma das mais corajosas cantoras de todos os tempos, rasgar a foto do Papa no Saturday Night Live foi demais. Mas o que eu gostaria de saber se vc vai falar de cada disco dos Beatles que acabou de ser reamasterizados e lançados. Um abraço.