Por Adriano Mello Costa
A trilogia “X-Men” foi um sucesso absoluto no cinema. Conquistou o público, conseguiu não causar muita ira nos fãs, sendo responsável para com os quadrinhos e recebeu criticas bastante positivas mundo afora. Depois do sucesso, a Marvel começa nesse ano o projeto de filmes solo dos personagens mutantes com “X-Men Origins – Wolverine”. E o filme é um passo atrás em tudo que a trilogia representou.
Nada melhor do que começar a série com o mutante canadense, que desde que surgiu nos anos 70 em uma história do Hulk, virou o preferido de milhares de fãs de quadrinhos. Até porque como o seu passado sempre foi bagunçado mesmo, pequenos deslizes poderiam ser perdoados. No entanto, o que acontece é que essa bagunça é aumentada no filme e se torna uma grande salada de nomes e fatos.
A direção do longa, foi passada para Gavin Hood (do bom “Infância Roubada”) que parece não estar acostumado com produções desse porte e para piorar não conta com a ajuda do roteiro falho e sem inspiração de David Benioff (do ridículo “Tróia”). Os quadrinhos são pouco respeitados, com fases se misturando, outras se criando meio sem sentido e principalmente o sanguinário carcaju aparecendo dócil para o que se está acostumado.
No começo do trabalho, enquanto se toma por base a minissérie “Origins” lançada em 2001, as coisas até que correm razoavelmente bem, com a apresentação de Logan e seu “irmão” Victor Creed (Liev Schreiber,), mais conhecido como Dentes-de-Sabre. Entretanto, quando estes encontram o Coronel William Stryker (Danny Houston), as coisas começam a desandar e formam em uma bola de neve que vai ganhando força a cada minuto.
Se não fosse pela atuação de Hugh Jackman, que mais uma vez está impecável no papel do Wolverine e pelas cenas de ação, assim como o ritmo imprimido em determinados momentos, tudo seria extremamente em vão. O balaio que se forma com aparições de nomes como Raposa Prateada, Wade Wilson, Ciclope, Gambit e Blob, serve só para agradar os fãs mais xiitas e nada além disso.
“X-Men Origins – Wolverine” serve bem como sessão da tarde ou como um filme de ação para passar o tempo na falta de melhores opções, agora para o personagem, a franquia e a Marvel, não significa nada mais que um grande e tremendo retrocesso.
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Adriano Mello Costa assina o blog Coisa Pop
ora, aconteça o que acontecer, não deve ser pior do que motoqueiro fantasma. ainda assim, vou reservar um tempo para ver esta naba enquanto está no cinema.
Da trilogia achei o segundo disparado o melhor e mais “sobrio” e o ultimo uma piada como cinema…não esperava muito desse filme mesmo mas vou vê-lo.
Gilvas, nao passa nem perto de ser pior do que o Motoqueiro Fantasma. Pelo menos isso.