“21”, Mystery Jets (679 Recordings)
Após uma boa estréia (“Making Jens”, 2006), o grupo britânico muda a formação e o som. Se o debute chocava barulho com rock psicodélico, mistura motivada pelo baixista Henry (pai do vocalista Blaine Harrison), “21” marca a saída do velhote e a maioridade da banda. Agora, o Mystery Jets soa oitentista, adolescente e dançante como tantos outros grupos sem personalidade na ilha. “Young Love” e “Velled in Grey” são pop songs para cantar, cantar e esquecer. Pode ser um mérito, mas eles prometiam mais.
Preço em média: R$ 50
Nota: 6
“Diamond Hoo Ha”, Supergrass (EMI)
O sexto álbum do Supergrass lembra mais aquele grupo de dez anos atrás (Hollywood Rock) do que a banda que tocou aqui em 2006. O country e o folk deram espaço para um pop punk sinuoso que lembra White Stripes (a faixa título), Queens of The Stone Age (“Bad Blood”) e, sempre, T.Rex (“Ghost Of A Friend” é deliciosa). Gravado no mítico estúdio Hansa (onde Bowie gravou “Heroes” e Iggy Pop, “Lust For Life”), “Diamond” mantém a banda nos trilhos enquanto o britpop (Blur, Oasis, Suede) fica pelo caminho.
Preço em média: R$ 30
Nota: 7
“Mountain Battle”, The Breeders (4AD)
No quarto álbum do Breeders em 20 anos, Kim Deal volta a hipnotizar com aquela linha de baixo que virou arte no Pixies (Frank Black odeia, mas é impossível imaginar a banda sem ela) e, em menor grau, com este projeto paralelo ao lado da irmã Kelly. Dividido entre vários produtores (Steve Albini na lista), “Mountain” junta barulho (“Overglazed”), climas (“Night Of Joy”), pop (“Its This Love”/”Bang On”) e espanhol (“Regalame Esta Noche”) e, apesar da curta duração, chega a cansar. Se fosse um EP…
Preço em média: R$ 50
Nota: 6,5
O disco novo do Supergrass é realmente muito bom. Não sai do meu ouvido.
E “Ghost of a friend” tb é uma das minhas preferidas.
Cara,estou bem curioso pra ouvir esse novo do Mystery Jets,pq gostei muito do primeiro.Agora 50 reais num cd é loucura,não acha?
Agora o Supergrass é 10 mesmo…Sempre lançando coisas muito boas…Tomara que voltem ao Brasil e passem aqui no Rio.
“Kim Deal volta a hipnotizar com aquela linha de baixo que virou arte no Pixies”? Será que ouvimos o mesmo álbum?? Não há nem uma sombra pálida das linhas de baixo que um dia Kim Deal criou para as canções dos Pixies.
podes crer, o baixo da kim sempre foi imprescindível na “banda que ensinou o nirvana a compor gemas pop”,,, ao contrário, o breeders nunca fez um disco que chegasse aos pés de qualquer um dos pixies [ainda assim, last splash e pod são discaços]. Na boa, tá na hora do “fofo” frank black voltar a ser black francis. Imagina essa “sell out world tour” bombando: Pixies voltando à vera, Jesus também, Replacements,,, só falta o Husker Du!!! Ei!, Bob Mould, tá de bobeira, rapá?,, hehe
Só eu não consegui nem terminar esse álbum do Breeders? Decepção absoluta! Chega a irritar em alguns momentos…