por Marcelo Costa
“Skylab VII”, Rogério Skylab (Independente)
O mestre da escrotice está de volta. Perto de Rogério Skylab, Marilyn Manson até parece Júnior Lima. Em sua sétima profecia, Skylab crava novas gemas no cancioneiro psicótico nacional como a sensacional faixa de abertura “Qual Foi o Lucro Obtido?” (que deveria virar gíria de galera), o hino gay “Dá um Beijo na Boca Dele”, a incestuosa “A Irmã da Minha Mulher”, a ótima “O Primeiro Tapa É Meu” e a politicamente incorreta “Hei, Moço, Já Matou Uma Velhinha Hoje?”. Um disco com requintes de crássico.
Nota: 8,5
Preço em média: $25 (no site oficial incluindo frete)
Site: http://www.rogerioskylab.com.br/
“Lindo Triste Mundo”, Gardenais (Independente)
Uma das gratas surpresas do rock samba brasileiro 2006/2007 surge de Belo Horizonte. “Lindo Triste Mundo”, segundo disco dos Gardenais, bate em um liquidificador Noel Rosa, Cartola, Los Hermanos, Graforréia Xilarmônica e rock inglês. O resultado desta colisão de samba (canção) com rock assoviável é de fazer o salão dançar com cerveja na mão na wanderwildiana “Toma Essa Canção”, no sambinha de refrão acelerado “Palavra Tímida” e no hit indie “Ele Não Pensa Em Mais Nada”. Para sambar e sorrir.
“Onde Estão As Suas Coletâneas”, Vários (Itinerante Records)
Revitalizando o lema “Faça Você Mesmo”, o pessoal do Rock Rocket (com colaboração de membros do Zefirina Bomba, Bidê ou Balde e Devotos de Nossa Sra Aparecida) coloca nas lojas a Itinerante Magazine, uma revista que traz um CD com faixas inéditas de seis bandas paulistanas. Entre os destaques, boas faixas de Fuzzfaces e Laboratório SP além de duas músicas do novo álbum do Biônica, “O Futuro É Mad Max”: a já conhecida de shows “Faria Lima” e a ótima “Pra Se Amar no Cantinho”. Atitude louvável.
Nota: 6
Preço: $15
sou fã de assumption, meu quase-vizinho de bairro atual! pena que ele não tenha me convidado pra gravar umas guitarras realmente “alucicrazies” nesse disco dele. amei a capa! depois daquela capa em que ele é o sofisma de uma “linda mulher”, essa é a melhor. hihihih
mas ainda acho que o ju ainda vai lançar um baita disco pra calar a boca de geral. é só a galera ir alimentando a pilha dele…
Esse disco do Gadernais é legalzinho mesmo…”Ela Não Pensa EM Mais Nada” ta na minha listinha de musicas do ano ha algum tempo ja…
Abs. 🙂
meu, nota 6 pra esse disco “onde estão suas coletâneas?”, tu acordou com o pé esquerdo no dia que ouviu isso hein? Essa coletânea tá massa. Senti até o cheiro daquela “enquanto isso…”, se é que tu sabe do que tou falando.
Ops, registro falso. Não dá pra falar do hendrix por nenhuma outra pessoa que não Angel, que colocou o pé na estrada e foi embora com um amigo do Robet Altman, porsinal ele também foi embora. Não se pode falar do Hendrix após a morte recente do Mith Mithell, o baterista, amigo, cabide do cara, salvador das heroinas e cocainas, compositor, arranjador, e o cara que segurava toda as pontas. Melhor voc~cês irem a Sao Francisco e falarem com alguém que esteja vivo. Achar alguma coisa escrita ou gravada por Mith Mithel, ou tirar essas informações furadas. hendrix foi muito mais do que até o pessoal que fez fama e morreu. Tocava ao acordar , vivia como se fosse amanhã, falava com qualquer pessoa e levava um papo inteiro legal. Era um cara do tipo que ainda não surgiu na cena mundial. Sóosso dizer porque ainda era um garotão e vi o cara tocar em uma garagem pela primeira vez. Eu vi. Eu falei com o cara, eu Conversei com o Mithel , eu ajudei o Hendrix a vomitar uma porção de coisas ingeridas, segurando a onda junto com o R9obert Altman. E, claro, vi o som dele. Todos os sons. Desde quando estava limpo, quando fazia experi~encia e os caras não queriam porque era muito arrojado para o momento. É muito difícil falar do Hendrix . Anunciem apenas o DVD e mais nada, porque , sem maldade, vocês não sabem…