Prot(o), do Prot(o) (Monstro Discos)
Preço – Em média, R$ 18
Carlos Pinduca já tem alguns anos de janela, tendo participado de uma das estréias mais bacanas do rock nacional nos anos 90, o homônimo primeiro disco da Maskavo Roots, com hits como “Tempestade” e “Besta Mole”. A Prot(o) surgiu em Brasília em 1999, como um trabalho solo de Pinduca, que lançou duas demos, formou uma banda, assinou com a respeitada Monstro Discos (Goiânia) e lançou o álbum de estréia em 2003.
Assim como o primeiro disco, este segundo traz apenas o nome da banda na capa, mas está alguns passos à frente da estréia, principalmente pela produção cuidadosa assinada a quatro mãos por Rafael Farret e Zepedro Gollo. “Prot(o)” (de subtítulo “Fora de Órbita”), o segundo disco, mistura dezenas de influências na busca pelo sonhado som próprio. O resultado é um inteligente álbum de rock que merece ser ouvido com muita atenção. A voz de Carlos Pinduca se destaca, mas o balé de riffs de guitarra, tecladões psicodélicos e letras surreais também chamam a atenção.
“Ovos estrelados caem do céu, são cadentes / Eu vi peixes-espadas num duelo pela vida / E me feri com disparos de trem-bala” desenha a letra da deliciosa faixa de abertura, “Fora de Esquadro”. Enquanto “Retrovisor” é pop de guitarras de ótimo refrão (“Você sabe que o atalho pro futuro está bem aqui / E hesitar é como dirigir só atento ao retrovisor”), “Suando Bem, Suando Quente” e “Os Sultões Também Morrem de Solidão” passeiam pelo universo da psicodelia. “Legião Urbana” tem sabor sixtie, “Trapaças Sensacionais” é roqueira, e “A Rainha das Garotas Más” (uma das canções mais bacanas do indie rock nacional do final dos anos 90) paga tributo aos conterrâneos da Divine. Com um bom segundo disco, a Prot(o) é mais uma prova de que a inteligência do rock nacional está no cenário independente.
Download:
Fora de Controle
A Rainha das Garotas Más
gostei do disco, é pop bem feito, mas me soa um pouco datado… algo do meio dos anos 90, talvez por causa da participação de ex-integrantes de Maskavo Roots e Bois de Gerião na produção do CD… mas ainda assim tá acima da média do q tem sido feito por aí…
Nevermind foi, é e sempre será atual, é sem dúvida um marco na história do rock. Kurt Cobain foi um gênio da arte e da música que nunca será igualado, de ídolo virou mito. Sua matéria foi muito bacana e dá o devido valor a essa maravilhosa banda que foi e sempre será o Nirvana.
Saudade do Prot[o]. Bem que podiam fazer um show para relembrar os bons tempos!