por Marcelo Costa
“You say you want a revolution
Well you know
we all want to change the world
You tell me that it’s evolution
Well you know
We all want to change the world
But when you talk about destruction
Don’t you know you can count me out
Don’t you know it’s gonna be alright
Alright, Alright”
E lá vamos nós. A Revolution nº 1 começa citando Beatles, falando de música pop e conversa de boteco, e traz promoções e alguns ps.
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Nomear algo é sempre bem complicado. Um nome encerra (ou deveria encerrar) em si um conceito. O blog Calmantes com Champagne (uma “homenagem” a mistura suicida predileta de Kurt Cobain) e a coluna L’âge D’or (Buñuel fazendo tudo que não se poderia fazer em um filme) se amparam na ideia de escrever coisas de tal modo que as pessoas até acreditem que seja um suicídio, que seja algo mesmo que não se possa fazer, pois desnudar a alma, ser sincero, defender opiniões próprias e ir contra a corrente é quase um suicídio num mundo que abaixa a cabeça e aceita como regra o que está preestabelecido.
O nome Revolution também pretende encerrar em si mesmo um conceito. A ideia de revolução na música pop sempre me interessou, pois é quase impossível dissociar a música (e não só a música, mas a arte em geral) do momento em que ela foi criada. Entender quais os fatores influenciam no que os jovens ouvem (e compõe) hoje, e quais fatores influenciaram para que os pais desses jovens ouvissem a música que eles ouviam em um passado nem tão distante. A música como chave para se entender o mundo que nos cerca. (“A música é a vida em código”, assopra Ana Maria Bahiana). Filosofia de mesa de boteco, manja?
Como uma canção de três minutos pode mudar não só a vida de uma pessoa, como o mundo que nos cerca. Será que John Lennon estaria compondo as canções que compôs se tivesse nascido na década de 80? Será que Jeff Tweedy seria o gênio que é se tivesse nascido em 1940? Será que você, caro leitor, seria a mesma pessoa se tivesse nascido 10 anos antes… ou depois?
Aqui cabe uma citação oportuna:
“Ok, segunda questão – e ai é papo de jornalista, de gente que está tentando entender o que se passa no universo adjacente e não se limita a curtir as coisas (não que só curtir seja limitante, mas compreender é o nosso emprego e a nossa obsessão – ou pelo menos deveria ser)”. André Forastieri na resenha sobre o disco “Nevermind”, do Nirvana (1991)
Revolution será mais ou menos isso: uma tentativa de entender o que se passa no universo adjacente. Neste espaço será defendido que Morrissey é o maior inglês vivo (e Lou Reed o maior americano… será Chico o maior brasileiro vivo?); que mais de 90% das bandinhas novas que surgem aqui e ali têm muito a dizer (mas você precisa ouvi-las e ouvi-las e ouvi-las para perceber isso); que Bob Dylan é Deus (com Primal Scream, BRMC, Supergrass, Walkmen e muita gente se ajoelhando aos seus pés); que Deus é uma mulher (é Bob Dylan quem diz); que o rock nacional mainstream morreu, obrigado (e renasceu no cenário independente, mas ninguém ainda descobriu isso); que Flaming Lips, Radiohead, Wilco, Asian Dub Foundation e Mercury Rev levam a música pop para o futuro; que o futuro é o próximo segundo; e que a vida (como diria Woody Allen) é cheia de solidão, miséria, sofrimento e tristeza, mas passa rápido demais. Vamos combinar: não vá desperdiçá-la choramingando, ok.
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Revolution também é uma homenagem – atravessada – aos Beatles, claro, a banda que mudou o rumo da música pop. Antes deles, a música pop era algo descartável, consumível, como se consome um doce ou uma goma de mascar. Depois deles, a música se transformou em algo próximo da arte. No começo da história da música pop, o orçamento da foto de uma capa de disco não ultrapassava 50 libras (R$ 185). Só a capa do álbum “Sgt. Peppers Lonely Heart’s Club Band” custou 2867 libras (mais de R$ 10 mil). Eles passaram da posição de bons moços de terninhos e franjinhas para homens cabeludos, com roupas coloridas e consumidores de drogas. De um extremo ao outro, os Beatles fizeram tudo que era possível fazer.
E eles fizeram tudo primeiro. Os Beatles foram a primeira banda a ter um álbum dentro da parada de singles britânica (“With The Beatles”, 7º lugar em 1963); foram os primeiros artistas a terem mais de um milhão de discos encomendados antes do lançamento oficial do single (“I Want To Hold Your Hand”, 1963); foram os primeiros artistas a “tomarem” de si mesmos o número 1 do chart britânico (“I Want To Hold Your Hand” e “She Loves You”); foram os primeiros a ocuparem os cinco primeiros lugares no chart norte-americano com “Twist And Shout”, “Can’t Buy Me Love”, “She Loves You”, “I Want To Hold Your Hand” e “Please Please Me” (março de 1964); foram o primeiro grupo de rock a tocar em um estádio (Shea Stadium, Nova Iorque, 15/08/1965) inaugurando a era dos mega-shows; foram a primeira banda a ter um selo próprio (Apple); e também cravaram nas paradas o primeiro single com mais de 7 minutos de duração (“Hey Jude”, 1968). A lista de “primeiros” dos Beatles é enorme e triplicaria este parágrafo. O que importa, aqui, é dizer mais uma vez o que todo mundo disse, mas alguns poucos insistem em contrariar: os Beatles são a maior expressão musical artística do século XX. Ponto.
Tudo que aconteceu após a separação de Paul, John, George e Ringo encontra reforço na tese acima. Os Beatles fizeram tudo antes, e melhor. Em uma época em que a própria industria fonográfica começava a engatinhar, o quarteto de Liverpool elevou o nível das gravações, ampliando canais, uso de efeitos diversos e a mistura étnica de sons. Elevou o nível das exigências para apresentações ao vivo. Transformou o que era uma bobagem -canções pops de três minutos – em algo artístico, discutido e analisado por desconhecidos e catedráticos. Tudo isso – e mais, muito mais – batido no liquidificador pop beatle rendeu uma discografia de 13 discos oficiais, mais dois álbuns que reuniam os singles da banda (“Past Masters Volume One” e “Two”), um CD duplo de gravações raras na BBC e três CDs triplos com raridades das sessões de gravações ao longo dos anos em que a banda permaneceu junta, e que rendeu a série “Anthology”. Isso tudo sem contar a infindável coleção de álbuns piratas que flagram desde a banda em estúdio tanto como apresentações em rádios e shows. Um acervo musical riquíssimo que, mesmo após 35 anos do fim da banda, consegue impressionar e conquistar fãs por sua qualidade e variedade.
Então, nada mais normal que começar a primeira Revolution falando de Beatles. Então, qual é o seu disco preferido dos Beatles? Eu sempre gostei mais do “Revolver” (1966), mas após fazer uma grande pesquisa (que resultou em um textão de mais de 150 mil toques), ouvir todos os discos detalhadamente, o “Álbum Branco” (1968) deu um salto à frente, tomando para si o posto de preferido (e a canção “It Won’t Be Long”, do álbum “With The Beatles”, início da carreira do quarteto, virou hit aqui em casa em pleno 2006). No entanto, acho que o disco deles que mais ouvi na vida foi “The Beatles Ballads”…
Você pode até não gostar dos Beatles (tem gente que não gosta), mas não pode negar a importância da banda. Se os Beatles não tivessem existido, o mundo (como um todo, não só o mundo pop) seria bem diferente, bem mais chato, e provavelmente eu não estaria escrevendo tudo isso. Agradeça a Paul, John, George e Ringo por estarmos aqui, monologando. :o)
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Escreva para maccosta@hotmail.com respondendo qual disco dos Beatles é o seu preferido e escolha um dos itens que estão sendo sorteados nesta semana (e boa sorte):
– Um exemplar da revista Rock Life n.º 7 (com Syd Barret e David Gilmour na capa, e reportagens sobre Wander Wildner, Mudhoney, Thom Yorke, Secret Machines, Rammstein, Patti Smith e Primal Scream, entre outras coisas).
– Uma versão especial e comemorativa da marca de 1000 cópias vendidas do CD “Vc Vai Perder O Chão”, da banda curitibana Terminal Guadalupe, com a arte no formato “capa de vinil”.
– Um CD “Return To The Sea”, da banda canadense Islands (cortesia loja Velvet CDs). Segundo o Pitchfork, “a banda está armada de uma linda coleção de canções pop que bebem em fontes tão diferentes quanto indie-rock, calipso, country, hip-hop e o som da Elephant 6”. O Islands vêm sendo bastante comparado ao Arcade Fire.
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Ps1: Vou precisar desenferrujar nessa coisa de escrever coluna… essa primeira saiu truncada… mas prometo melhorar… ou tentar melhorar. Mas vamos combinar o seguinte: toda quinta-feira entra uma coluna nova aqui, textão, tal. Na segunda entra uma resenhazinha curtinha de algum CD qualquer. Fechado?
Ps2: Um dos prováveis discos do ano já está circulando na Web: “Another Fine Day”, do Golden Smog. Ahn? Quem? Bem, o Golden Smog é um combo que junta o Sr. Wilco, Jeff Tweedy, com Gary Louris, Marc Perlman, Kraig Jarret Johnson, Dan Murphy, Jody Stephens e Linda Pitmon. A banda disponibilizou quatro músicas desse disco em seu My Space. Ouve lá e me diz.
Ps3: Finalmente ganha edição nacional o debute do Raconteurs, “projeto paralelo” de Jack White e Brendan Benson. Na boa, o White Stripes vai ficar no banco de reservas. Já que falei em lançamentos, no mesmo pacote Rough Trade que a Trama lançou no Brasil e que traz o Islands estão os ótimos The Brakes e Jenny Lewis. Procure.
Ps4: O Tim Festival confirmou os nomes de Patti Smith, Devendra Banhart, Yeah Yeah Yeahs e Clap Your Hands Say Yeah para o festival. Já o Motomix incluiu o Radio 4 na programação que já contava com Franz Ferdinand e Art Brut. Aliás, você viu que o Radio 4 entra no palco às 5 da manhã? E ai, você está guardando dinheiro para tantos shows? Vai ter pique? Prepare-se!
Ps5: O Terminal Guadalupe é umas melhores bandas da cena mais efervescente em atividade no País: a de Curitiba. No site oficial do TG é possível baixar gratuitamente os quatro álbuns oficiais do quarteto (incluindo um EP lançado apenas virtualmente e a versão da banda para “Que Saudade de Você”, de Odair José, gravada especialmente para o tributo “Vou Tirar Você Desse Lugar”). Minhas dicas: ouça “O Bêbado de Ulisses”, “Burocracia Romântica”, “Esquimó Por Acidente” e “Por Trás do Fator Gallagher”.
Ps6: Por mais que fale de Beatles, essa coluna foi escrita ao som de Velvet Underground (o terceiro álbum, na versão do box “Peel Slowly and See” com vários bônus) e Devendra Banhart (“Rejoicing In The Hands”)
Ps7: Pra fechar: os Beatles surgiram em minha vida ainda criança. Deve ter sido ali por 1970 e pouco. Lembro de encontrar na extensa coleção de discos de meu pai (com 95% focado na MPB da época) o vinil “A Collection of Beatles Oldies”, uma coletânea lançada no Brasil em 1967, e que chamava a atenção pela sua capa colorida. Lembro da capa, mas não lembro se cheguei a ouvir esse disco. Nessa época eu estava mesmo interessado em bolinha de gude e jogar futebol no campinho com os outros meninos. Depois me lembro da comoção que foi a recepção da morte de John Lennon. Naquela época, a família Costa saia de Taubaté (interior de São Paulo) para passar o mês de dezembro com os avós, na capital. E foi na casa da minha avó, ali na sala, que vi minha mãe chorar pelo assassinato de Lennon. Meu primeiro disco dos Beatles, uma coletânea de 20 músicas chamada “The Beatles Ballads”, é o disco número 2 da minha discoteca de vinis (o primeiro é o disco “As Aventuras da Blitz”, de 1982) e foi uma das bases dos meus primeiros anos de música pop. Músicas preferidas deste disco de vinil que acompanhou toda minha adolescência: “Do You Want To Know A Secret”, “Nowhere Man”, “All My Loving” e “She’s Leaving Home”.
Eu gosto do Revolver, e pode ser qqr prêmio, hehehehhehehe!!!
E qto a sua coluna não tá truncada não, tá belezinha, excelente!
A entrevista segue até o fim do fim-de-semana, abraços!
cara , eu nao sei te responder essa pergunta juro…. eles sao tao impactantes na minha vida, tao presentes ( a ponto de eu pretender fazer a minha monografia a respeito dos moços) e me fizeram gastar tanto =P que eu estaria sendo injusto com qualquer um dos discos…. Na boa amo qualquer coisa que esses fdps fizeram na vida…. Bela coluna, meu . Te acompanhava no S&Y e vou passar aqui sempre
abço
Quero ler a resenha do “Another Fine Day”, do Golden Smog. A formação é %!@$&@# hein!?
E %!@$&@# Tô vendo que o TIM vai me tirar uma grana fodida!
Vou mandar o mail pra tentar faturar um dos prêmios, mas preciso pensar haha eita pergunta difícil!
Boa sorte!
Boa notícia pras quintas-feiras, Marcelo, ainda mais iniciando com Beatles.
Não poderia ser melhor esse começo… Ainda mais que o The Beatles Ballads foi o primeiro vinil que eu comprei com minha própria grana!! Acho que a cerveja ficou pra semana, né? Beijo.
realmente é difícil de escolher, mas acho q o White Album é uma obra-prima! a diversidade de estilos, a quantidade de músicas e até as mais “estranhas” como Revolution 9, Wild honey pie e Why don´t we do it in the road…além de Yer Blues que é o máximo!
Q coincidência: ouvindo aqui no trampo o Please Please Me (o q tenho feito diariamente nas duas últimas semanas), vejo esse texto bem bacana sobre uma das minhas três bandas preferidas (as outras: Floyd e Led)! Farei parte dos visitantes assíduos deste blog, e vou tentar escolher um álbum dos caras. Espero conseguir isso nas próximas décadas…rs
Pô, só pode dizer assim, qual o álbum que eu menos gosto. Este é “Yellow Submarine” porque tem seis músicas instrumentais…acho que foi perda de tempo…BEATLES É TDB!!!!!
mandei o email falando sobre o disco favorito.
quanto ao Golden Smog, baixei ontem, mas ainda não tive tempo de ouvir na íntegra, mas só pela primeira faixa… não tenho dúvida que deve ser mesmo um grande disco!
abs
também vou votar no albm branco. :o)
Adorei a coluna, ainda mais porque o “capítulo 1” tem como trilha Beatles e parece falar com sinceridade e simplicidade, sobre seu mais novo projeto.
Ahhh, e antes que eu esqueça de participar da votação,. “Sgt. Peppers”, de 1967 é meu álbum predileto dos Beatles… ok, sei que o Álbum Branco é tudo de bom, acho que ele nem deveria entrar na votação, mas Sgt. Peppers é imensamente inovador, é ousado e sempre me arranca sorrisos!
Boa sorte, Marcelo! beijos
Marcelo, primeiramente parábens !!! Está muito legal assim com otudo que você faz!!! Bom, falar dos Beatles pra mi mé %!@$&@# pois adoro tudo deles e escolher um album é meio… Eu poderia falar muito do Please Please Me, que melhor do que muita coisa nova por ae, ou dos obvios Stg. Peppers ou The Beatles, vulgo álbum Branco…. Mas eu realemtne adoro o ABBEY ROAD, musicas, capa, tudo é muito legal, foi um GRAN FINALE !!! Forte Abraço
Valeu pela citação gentil ao meu nome, cumpadi. E, hey, você conseguiu publicar um post com mais PSs do que eu! 🙂 Um abraço, parabéns e boa sorte nessa nova empreitada!
amei, amei, amei!!!
… como sempre…. rsrs
amei, querido! parabéns pela coluna, o texto está uma delícia!!!
vou me abster do disco preferido, ok? mas deixo um beijão!
Daí Marcelo. Parabéns e sucesso na nova empreitada. Eu fico com o Rubber Soul, mesmo que o Album Branco tenha sido o que mais me marcou pessoalmente. e você já ouviu o Álbum Branco “acústico” que tá rolando na net? abração!
Congratulations…..
Grande começo: Beatles!
Sou eu sou louco ou mais alguem fica dividindo o som entre as caixas de som para ouvir os instrumentos nos diferentes canais individualmente? =D
Abraço e parabéns!
rubber soul!
Mandei mensagem sobre o meu disco preferido, mas aqui vai novamente:
– disco preferido: Rubber Soul
– disco mais ouvido: A Hard Day’s Night
– primeiro disco da banda que parou na minha vitrola: Oldies but Goldies
Abraço.
Enquanto não configurar o outlook, fico com preguiça de mandar emails. haha Então vai aqui mesmo meu voto para melhor, mais importante e mais ouvido disco do fab four, na minha opinião: ‘A Hard Days Night.’
menção honrosa: Revolver.
🙂
Apesar do meu favorito ser o Álbum Branco, tenho plena certeza e convicção de que o Sgt Peppers é o mais bem acabado…
Mas com o tempo, vai saber c não vou pensar diferente…
Abçs, esse primeiro post ficou mto legal
Salve, Mac!
Bela estréia!
Tenho um tio que me deixava mais próximo dos Beatles, e ele tinha este vinil “The Beatles Ballads” e também um outro marrom, que deveria ser o “Love Songs”, se não me engano… duplo, lindo lindo…
“Muitas bandas mudaram o rumo da música, mas apenas uma mudou o mundo.”
Você sabe quem disse esta frase?
boa, marcelo!
vida longa a revollution!
abs,
Muito bom o blog, Marcelo.
Só acho que vc poderia mudar a cor do texto. Não sei porque, mas ficou meio sujo, ruim de ler.
Só uma sugetão. Abraço.
Revolver!
Abbey Road
Substituição: sai LOU REED
entra JOHN FOGERTY…(CCR)
ouça o timbre de voz especial e a
guitarra com toque unico.
parabéns
abraços
BEATLES 4 EVER!!!
Sempre fico na dúvida sobre qual disco posso chamar de preferido, porque não existe este ou aquele que eu menos prefira… O “Beatles Ballads” foi o que me abriu as portas para o mundo beatlemaníaco. Ouvi e ouvi sem parar… Mas acho que o disco que mais me marcou foi o “Rubber Soul”, com aquela guitarra estéreo linda do George, o início dos experimentalismos…
Abraços e sucesso!! 🙂
Adorei a explicação do nome e a pergunta final antes da citação oportuna.
O meu disco favorito deles é o Rubber Soul – o Sgt Peppers é chato , o Revolver tem muita música do Macca , o White é experimental demais e o Magical Mistery Tour não passa de uma coletânea bombada… 😀
Abração!
Meu predileto é o White Album.
Muito bacana a coluna cara, parabéns pelo novo espaço conseguido.
abraço
Revolver!
White Album, com certeza !
Muito boa a coluna, mais um espaço para as “coisas de MAC”…parabens meu caro…
Quanto aos Beatles, “Revolver” encabeça minha lista pessoal…
Abraços, :))
Rubber Soul !
abbey road, mas é difícil, difícil…
Revolver, por tudo que representou pra música pop. Por Taxman, Here, There & Everywhere, For No One. Está um passo a frente de Sgt. Peppers, The Beatles (White Album) e Abbey Road.
inicio essa minha nova forma de ver o mundo pela net e que surpresa meus filhos também quando eram moleques me pegaram chorando muito pela morte do John Lennon, hoje concordam também com o valor inestimável dessa banda única
Meu primeiro disco, aos 10 anos de idade, tenho um orgulho danado de dizer que foi A HARD DAYS NIGHT, horrivelmente traduzido na capa por Reis do IE IE IE. Adoro, e adoro todos os outros.
Mas os favoritos são Ruber Soul, Revolver.
Bom comentário. Mas é fácil falar nos Beatles. Dificil é ter tempo suficiente p´ra comentar o que os Beatles significaram e ainda significam de fato para o mundo. Eles e as suas músicas se infiltraram inocentemente em todos os movimentos que representam a raça humana. Ainda são ícones. Sempre serão! Existem duas épocas: a ante-Beatles e a pós-Beatles. Eles foram “o divisor de águas”. A sua única falha foi misturar a página com outros músicos. Os Beatles tem que ter a sua página única. Eles são ímpares!
está tudo muito bom, parabéns. meu voto vai pro Sgt. Pepper’s. um abraço, zémauro
Acabei de descobrir o blog através da loja Velvet CD…muito bom!! Parabéns!! Qto aos 4 fabs, 2 discos: Revolver Rubber Soul. Nowhere Man é a minha (chamada) autobiografia não autorizada…
muito difícil…hoje posso citar uma, amanhã outra…poderia ser REVOLUTION (inclusive era nome de programa de BEATLES na rádio FLUMINENSE no Rio apresentado por Milena CIRIBELLI), ou quem sabe TOMORROW NEVER KNOWS.
O meu voto vai para o Sgt Pepers, pois simplesmente pra mim é o mais piradão, não preciso de nada mais pra viajar…. bem alto