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Festival Magnéticos na PlayTV

junho 8, 2017   No Comments

Duas perguntas: Festival Magnéticos 90

Respostas para Carol Vidal, do Sesc Pompeia

Existe um revival dos anos 90 atualmente? Se sim, de onde você acha que este sentimento vem?
Todo mundo gosta de curtir uma saudade, e revivals são sempre uma oportunidade para nos conectarmos com um eu nosso que pode ter mudado radicalmente. Ou não. Isso sem contar a oportunidade de dar a novas gerações uma pequena ideia de como as coisas soavam. No caso do Magnéticos 90, porém, eu não diria que revival é a principal força motriz do festival, mas sim a preocupação com uma história que foi contada em fitas cassetes, e que está desaparecendo. Há muita música independente que nos anos 90 foi registrada apenas em fitas demo, e nos interessa lançar luz sobre esse material, mostra-lo, recupera-lo. Tanto eu quanto o Rafael Cortes, da Assustado Discos, e o Gabriel Thomaz, que lançou o livro “Magnéticos 90”, gostamos de pensar que esse é apenas o primeiro Magnéticos 90, e que outros virão com exposições, debates, ciclo de cinema e, principalmente, um lançamento em vinil com canções gravadas em demo na época. Estamos trabalhando para isso, e essa grande parceria com o SESC Pompeia é o primeiro passo.

De que forma surgiu a escolha das bandas para esse festival?

A gente tinha um leque imenso de artistas que gostaríamos de ter no Magnéticos 90, o que facilitou bastante a escolha das bandas. A ideia inicial foi focar em algumas das principais demo tapes do período, e nesse quesito se destacaram a “Pato Fu Demo”, do Pato Fu, a primeira demo dos Autoramas (que marcou a passagem do Gabriel do Little Quail para a sua nova banda), e as clássicas fitinhas da Graforréia Xilarmônica (“Com Amor Muito Carinho” é um best of!), da Maskavo Roots (que rendeu praticamente todo o disco de estreia deles) e da Gangrena Gasosa. Nesse cenário surgiu a oportunidade de ter a Comunidade Nin-Jitsu, que lançou um CD demo, algo que amplia a discussão de como a música circulava na época e como as bandas tentavam se conectar com fãs, rádios e gravadoras. Nos interessa discutir isso até para entender o momento musical que a gente vive. Nos fechamos nesse grupo excelente de artistas, mas já sonhamos alguns nomes para futuras edições. Tem tanta gente boa que gravou fita demo! Los Hermanos, Planet Hemp, Video Hits, Kleiderman, Raimundos… A lista é imperdível.

Festival Magnéticos 90
Realização Sesc Pompeia

Concepção: Gabriel Thomaz (Autoramas) e Rafael Cortes (Assustado Discos)
Curadoria: Marcelo Costa (Scream & Yell) e Rafael Cortes
Produção Executiva: Pamela Leme (Agência Alavanca)
Produção: Marcelo Costa
Direção Técnica: Iuri Freiberger

Festival Magnéticos – de 18 a 21/05 no Sesc Pompeia

maio 17, 2017   No Comments

Festival Magnéticos 90 no Sesc Pompeia

Entre a geração anos 80 do rock nacional e a turma que surgiu nos anos 90 existe uma lacuna, exatamente na virada da década, em que as gravadoras deixaram de apostar no rock. Paralelamente, as bandas de rock não deixaram de existir. Longe dos holofotes da grande mídia, um enorme contingente de jovens em todos os cantos do país – munidos de baixo, guitarra e bateria – seguiam fazendo música e registrando suas canções em fitas cassete, conhecidas popularmente como “Fitas Demo” (diminutivo para “Fita de Demonstração”), que tanto servia para apresentar um grupo para um chefão de grande gravadora quanto para um fã levar aquelas músicas que tinha conhecido num show para ouvir em casa, já que era mínima a chance de ouvir aquelas canções no rádio. Internet, MP3 e redes P2P seriam ferramentas do novo século. Para a molecada dos anos 90, o lance era magnético.

À frente do Little Quail and Mad Birds e depois dos Autoramas, Gabriel Thomaz colecionava fitas-demo nos anos 90 e escreveu o livro “Magnéticos 90” (ilustrado por Daniel Jucá), lançado pela Edições Ideal, buscando registrar no papel a história daquelas fitas-demo, pois muitas não tiveram registros oficiais, só nas fitas cassete, e corriam o risco de se perderem no tempo, apagando um importante e interessante momento da música brasileira. Com essa preocupação, Gabriel se juntou a Marcelo Costa, do site Scream & Yell, a Rafael Cortes, do selo Assustado Discos, a Agência Alavanca e ao SESC Pompeia para realizar o Festival Magnéticos 90, com uma série de shows que buscam rebobinar a memória das fitas demos dos anos 90 e coloca-las para tocar novamente. A ideia não é só reviver e valorizar este período, mas mostrar que, mesmo longe da grande mídia, existe gente batalhando pela música. Foi assim nos anos 90. É assim hoje.

INGRESSOS À VENDA E MAIS INFORMAÇÕES

18/05 – 21h30: Maskavo Roots e Autoramas
O Autoramas surgiu no Rio em 1998 das cinzas do Little Quail and Mad Birds, banda que Gabriel Thomaz havia formado no final da década de 80 em Brasília. Gabriel havia gravado uma fita demo do Little Quail com três músicas em que tocava todos os instrumentos, e as usou no primeiro registro magnético dos Autoramas, lançado em K7 com três canções. Hoje o Autoramas está prestes a completar 20 anos de carreira com 7 discos e turnês elogiadas ao redor do mundo. Já a Maskavo Roots conseguiu seu contrato com o selo Banguela, dos Titãs e Carlos Eduardo Miranda, em 1994 através de uma fita demo. Também de Brasília, a Maskavo Roots lançou seu álbum de estreia em 1995, e o disco conquistou tantos fãs no cenário independente que foi reeditado em vinil em 2015 pelo selo Assustado Discos. Neste show, a Maskavo Roots se reencontra especialmente para o festival Magnéticos 90.

Autoramas: Gabriel Thomaz (voz e guitarra), Érika Martins (guitarra, moog, pandeirola e vocais), Fabio Lima (bateria) e Jairo Fajersztajn (baixo)

Maskavo Roots: Marcelo Vourakis (vocal), Joana Duah (vocal e percussão), Quim (teclados e backing vocal), Prata (guitarra), Pinduca (guitarra), Marrara (baixo) e Txotxa (bateria)


19/05 – 21h30: Comunidade Nin-Jitsu e Gangrena Gasosa
Surgida em Porto Alegre em 1995, a Comunidade Nin-Jitsu inovou e gravou um CD demo com suas canções divertidas para abrir espaço no meio musical nos anos 90. Com uma sonoridade que mistura rock, reggae, funk carioca e rap, o grupo cravou de cara um sucesso nacional, “Detetive”, que na época ganhou até prêmio de Demo-Clip na MTv Brasil. Hoje, a Comunidade Nin-Jitsu exibe uma discografia com 8 discos e segue na estrada fazendo todo mundo dançar. Já a Gangrena Gasosa, do Rio de Janeiro, é a primeira e única banda de Saravá Metal do Brasil, uma mistura de metal com hardcore e pontos de umbanda. O grupo surgiu em 1990 e lançou três fitas demo (no caso deles, vale o duplo sentido) magnéticas até lançar o hoje clássico disco “Welcome to Terreiro” (1993) e, depois, o não menos antológico “Smells Like a Tenda Spírita” (2000). Ao vivo são responsáveis por um dos shows mais divertidos e barulhentos do país.

Comunidade Nin-Jitsu: Mano Changes (voz), Nando Endres (baixo e vocais), Fredi “Chernobyl” (guitarra, vocais e programações) e Gibão Bertolucci (bateria)

Gangrena Gasosa: Zé Pelintra e Omulu (voz), Exu Caveira (guitarra), Exu Mirim (bateria), Pombagira Maria Mulambo (percussão), Exu Tranca Rua das Almas (baixo)

20/05 – 21h30: Graforreia Xilarmônica
Responsáveis por duas fitas magnéticas clássicas do período – “Com Amor, Muito Carinho” (1988) e “The Best of Graforréia Xilarmônica” (1994) –, a Graforréia assinou contrato com o selo Banguela Records que, em 1995, lançou o disco de estreia do grupo, “Coisa de Louco II”, que traz alguns clássicos do cancioneiro gaúcho como “Amigo Punk” (regravada por Wander Wildner) e “Nunca Diga” (regravada pelo Pato Fu – os mineiros também gravaram “Eu”, do segundo disco da Graforréia, que se tornou um grande sucesso radiofônico). Sem se apresentar em São Paulo desde 2013, quando foi uma das atrações do Lollapalooza Brasil, a Graforréia retorna à capital paulista com o mesmo trio que registrou as primeiras fitas demo da banda: Frank Jorge, Alexandre Birck e Carlo Pianta.

Graforréia Xilarmônica: Frank Jorge (vocal, baixo), Carlo Pianta (guitarra, vocal), Alexandre Birck (bateria)

21/05 – 0h30: Pato Fu
Uma das principais bandas do rock nacional surgida nos anos 90, o Pato Fu também gravou uma fita magnética, a “Pato Fu Demo” (1992), registrada no quarto de ensaio da casa dos pais do guitarrista John Ulhoa. Essa fita demo foi enviada para gravadoras e redações de jornais e revistas, sempre acompanhada de um bom queijo mineiro, uma estratégia divertida para chamar a atenção do destinatário. A “Pato Fu Demo” abriu muitas portas para o grupo que estreou de maneira independente com o disco “Rotomusic de Liquificapum” (1993) pelo selo mineiro Cogumelo Records e, depois, foi contratado pela gravadora BMG, que lançou “Gol de Quem?” (1995). Hoje o Pato Fu soma 12 álbuns (dois deles ao vivo) e 5 DVDs lançados numa carreira recheada de hits como “Antes que Seja Tarde”, “Depois”, “Made in Japan”, “Perdendo Dentes” e “Eu” (da Graforréia Xilarmônica), entre muitos outros sucessos.

Pato Fu: Fernanda Takai (voz, violão e guitarra rítmica), John Ulhoa (guitarra solo, violão, programação, vocal de apoio, voz e cavaquinho), Ricardo Koctus (baixo, vocal de apoio e pandeir, Glauco Nastacia (bateria e percussão) e Lulu Camargo (teclado, piano e acordeão)

21/05 – 18h: Autoramas e Pato Fu
O Autoramas surgiu no Rio em 1998 das cinzas do Little Quail and Mad Birds, banda que Gabriel Thomaz havia formado no final da década de 80 em Brasília. Gabriel havia gravado uma fita demo do Little Quail com três músicas em que tocava todos os instrumentos, e as usou no primeiro registro magnético dos Autoramas, lançado em K7 com três canções. Hoje o Autoramas está prestes a completar 20 anos de carreira com 7 discos e turnês elogiadas ao redor do mundo. Uma das principais bandas do rock nacional surgida nos anos 90, o Pato Fu também estreou com uma fita magnética, a “Pato Fu Demo” (1992), registrada no quarto de ensaio da casa dos pais do guitarrista John Ulhoa. Essa fita demo foi enviada para gravadoras e redações de jornais e revistas, sempre acompanhada de um bom queijo mineiro. A “Pato Fu Demo” abriu muitas portas para o grupo que, hoje, soma 12 álbuns e 5 DVDs lançados numa carreira recheada de sucessos.

Autoramas: Gabriel Thomaz (voz e guitarra), Érika Martins (guitarra, moog, pandeirola e vocais), Fabio Lima (bateria) e Jairo Fajersztajn (baixo)

Pato Fu: Fernanda Takai (voz, violão e guitarra rítmica), John Ulhoa (guitarra solo, violão, programação, vocal de apoio, voz e cavaquinho), Ricardo Koctus (baixo, vocal de apoio e pandeir, Glauco Nastacia (bateria e percussão) e Lulu Camargo (teclado, piano e acordeão)

maio 8, 2017   No Comments

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junho 2, 2017   No Comments

Papo Magnético no próximo domingo

No próximo domingo (05/06), no Sesc Santo Amaro, irei conversar com Gabriel Thomaz (Autoramas) e o cartunista Daniel Jucá sobre o livro “Magnéticos 90“, lançado pela editora Ideal, e a geração de fita k7 dos anos 90 do rock nacional. Papo bom (e gratuito). É só colar no Papo Magnético!

O Sesc Santo Amaro fica na rua Amador Bueno, 505, no bairro de Santo Amaro, e o acesso é super fácil: é possível chegar a unidade tanto de ônibus quanto via CPTM (o prédio do Sesc Santo Amaro fica ao lado do terminal de ônibus Santo Amaro e da estação Largo Treze).

De ônibus, a linha 6200 (Terminal Santo Amaro) é bastante rápida saindo do Terminal Bandeira e descendo a 9 de julho via Marginal fazendo o percurso em pouco mais de meia hora; outra, a 669A, sai do Terminal Princesa Isabel, sobe a Consolação e atravessa a Paulista descendo, depois, a Brigadeiro, e o percurso demora quase uma hora.

Via CPTM é simples: linha Amarela até a Estação de Pinheiros e de lá trem da CPTM destino Grajaú. Descer na Estação Santo Amaro e baldear para a linha Lilás do metrô em direção a Estação Adolfo Pinheiro – é só uma estação, Largo Treze). Segundo o site do Metrô São Paulo, o tempo estimado é de 32 minutos.

Ps. No sábado, o mesmo Sesc Santo Amaro recebe o show do Little Quail and The Mad Birds (aqui)

SERVIÇO
– Papo Magético: Rock Brasileiro dos Anos 90
– com Gabriel Thomaz e Daniel Jucá
– mediação de Marcelo Costa (Scream & Yell)
– Domingo, 05/06, de 15h30 às 17h
– Local: Espaço de Tecnologias e Artes (2° andar)
– Sesc Santo Amaro

maio 31, 2016   No Comments