Top 5 – Conexão Vivo Salvador
Foto: Tiago Lima / Conexão Vivo
Jarmerson Lima (Coquetel Molotov)
01) Black Sonora convida Di Melo
02) Senta a Pua! convida Elza Soares
03) Celso Moretti convida Edson Gomes
04) A Cor do Som
05) Gaby Amarantos
Marcelo Costa (Scream & Yell)
01) A Cor do Som
02) Flávio Renegado convida Lenine
03) Senta a Pua! convida Elza Soares
04) Gaby Amarantos
05) Porcas Borboletas convida Paulo Miklos
Murilo Basso (Rolling Stone)
01) A Cor do Som
02) Senta a Pua! convida Elza Soares
03) Gaby Amarantos
04) Porcas Borboletas convida Paulo Miklos
05) Flávio Renegado convida Lenine
Ramiro Ribeiro (Gazeta de Alagoas)
Gaby Amarantos
A Cor do Som
Senta a Pua! convida Elza Soares
Celso Moretti convida Edson Gomes
Flávio Renegado convida Lenine
Rodrigo Ortega (Billboard)
01) Gaby Amarantos
02) Senta a Pua! convida Elza Soares
03) Flávio Renegado convida Lenine
04) Família de Rua na Estrada – Duelo de MCs
05) A Cor do Som
Foto: Marcelo Santana / Conexão Vivo
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agosto 15, 2011 No Comments
Conexão Vivo Salvador – Dia 4
Domingo, último dia da maratona de encontros do Conexão Vivo em Salvador. O sol, que parecia tímido nos dias anteriores, mostrou as caras e surgiu lindo. A lua não ficou atrás: uma bola amarela nascendo do oceano. Nos dois palcos montados na Pituba, um show de diversidade musical que começou percussivo, mostrou novas sonoridades do samba, virou reggae e terminou hip-hop – com um aceno de MPB.
Os baianos do Grupo Percussivo Mundo Novo abriram os trabalhos para um bom público mostrando a sonoridade de seus instrumentos de percussão feitos de material reciclado – por eles mesmos. O auge do show foi o convite ao mestre Wilson das Neves, que desfilou elegância em “O Samba e Meu Dom”. Na sequencia, Peu Meurray trouxe ao palco seu parceiro Magary (mais percussões e pneus) em um show que mostrou personalidade.
Manuela Rodrigues, que havia se apresentado na sexta com o trio vocal Três na Folia, mostrou que além de tradição também gosta de provocar cantando bons novos sambas de seu primeiro disco solo e convidando Romulo Fróes ao palco para cantar com ela “Para Fazer Sucesso”, “O Filho de Deus” e “Outra Qualquer Por Aí”, esta última uma parceria inédita de Romulo com Clima que dá título ao disco de Manuela. Bom momento da noite e gancho para reflexões posteriores. Aguarde.
O samba rock do mineiro Gustavo Maguá agitou a galera (ainda mais com a presença de Marco Matolli, do Clube do Balanço), mas o grande nome da noite no quesito público foi Edson Gomes, que cantou o reggae com Celso Moretti e com todo o público presente, dos seguranças ao pessoal dos carrinhos de lanches, que fizeram coro em “Camelô”, “Samarina”, “Malandrinha” e “Lili”. Para fechar, “A Carne”, de Marcelo Yuka, em versão de arrepiar.
Flávio Renegado tinha uma missão difícil pela frente: agitar a galera após a festa de Edson Gomes. E ele não decepcionou. Mostrando domínio de palco e boas rimas, o rapper mineiro foi conquistando aos poucos a plateia enquanto alternava canções de seu primeiro álbum (o bom “Do Oiapoque a Nova York”) com faixas novíssimas que estarão em seu vindouro segundo disco, “Minha Tribo é o Mundo”.
Das novas, surpreenderam as ótimas faixa título e “Suave” – que tem tudo para virar hit de salão. “Não Vou Ficar”, de Tim Maia, e a ótima “Sei Quem Tá Comigo” (do refrão grudento: “E na hora do perigo, quando a casa cai / Us guerreiro fica, us comédia sai”) foram os grandes momentos da noite, que terminou com Lenine dividindo o palco com o rapper (e cantando hits como “Hoje Eu Quero Sair Só” e “Jack Soul Brasileiro”). Preste atenção nesse nome: Flávio Renegado.
Todos as fotos por Marcelo Santana / Divulgação Conexão Vivo
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Conexão Vivo Salvador – Dia 3
Apesar da previsão apostar em chuva, o terceiro dia do Conexão Vivo em Salvador teve céu nublado, um pouco de vento e apenas o barulho das ondas beijando a praia, menos chuva. E o melhor público dos três dias do festival, que baixou na Pituba para conferir o dia mais eclético do projeto, que partiu do folclórico, passou pelo rap, abraçou o pop e terminou em clima de anos 70, com uma apresentação antológica d’A Cor do Som.
O grupo Sertanília, jogando em casa, mostrou sua sonoridade folclórica, que ganhou ainda mais força com a participação de dois ex-percussionistas do Cordel do Fogo Encantado. O palco ao lado, na sequencia, foi dominado pela Familia de Rua na Estrada, grupo mineiro que estreia fora de seu Estado divulgando a cultura hip hop. Na Pituba, o grupo exibiu interessantes duelos de MCs, que contagiaram a plateia.
O folclore voltou a ordem do dia com a presença de Alisson Menezes e a Catrupia, grupo baiano que contou com a participação do pernambucano Paulo Monarco ve do também baiano Maviel Melo. Porém o que sacudiu e fez a festa da audiencia foram a presença da Véa Chica e do Boi-Burrinha, este último um indivíduo mascarado, fantasiado de burrinho, dançando em um círculo formado pelo próprio público (ou, como diz o título da último canção, “Brincar de Roda”).
Na sequencia, a mineira Erika Machado sofreu com problemas no som – e com sua própria timidez, que até funciona em disco (o bom “Bem Me Quer Mal Me Quer”, produzido por John Ulhoa, do Pato Fu), mas que ao vivo a distancia ainda mais do público. Tanto que a convidada Rebeca da Matta ganhou o público com apenas uma canção, “Garotas Boas Vão Pro Céu, Garotas Más Vão Pra Qualquer Lugar” – escudada por Luizão, ex-Penélope, atual Dois em Um. Ainda assim, canções fofas de Érika como “Dependente”, “Tanto Faz”, “As Coisas” e “Felicidade” merecem atenção.
Os mineiros do Senta a Pua! trouxeram mais tradição para o Conexão Vivo pagando tributo ao choro e ao samba. O show seguia fino, bonito, mas começou a virar histórico quando Elza Soares pisou no palco. Recém-operada da coluna (em junho), Elza cantou sentada em um sofá, e arrepiou interpretando Lupicínio (“Se Acaso Você Chegasse”), Noite Ilustrada (a história de “O Neguinho e a Senhorita”) e Roberto Martins e Mario Rossi (“Beija-Me”). Show findo, e o público querendo mais, Elza não economizou: cantou a capella “Espumas ao Vento” num dos momentos líricos do festival.
O samba continuou ditando a noitada com o projeto (também) mineiro Samba de Compositor, que recebeu Mariene de Castro, mas o Conexão Vivo ainda reservava outro grande momento para o show de encerramento da noite de sábado: o reencontro da formação original d’A Cor do Som, quinteto formado em 1977 pelo grande baixista Dadi com Mú Carvalho (teclados), Gustavo (bateria), Ary Dias (percussão) e mestre Armandinho, na guitarra baiana (que convocou Pepeu Gomes para um antológico duelo instrumental).
Em pouco mais de uma hora e meia, a Pituba deixou 2011 para se transportar para os anos 70 com timbres progressivos e duelos de solos de guitarra de cortar o céu nublado. O repertório privilegiou o terceiro disco do grupo, “Frutificar”, de 1979, pescando do álbum cinco músicas para o show das dez tocadas (da faixa título instrumental às versões empolgantes de “Beleza Pura”, de Caetano, e “Abri a Porta”, de Gil com Dominguinhos). Para fechar, o hino bicho grilo (parceria de Gerônimo com Lula Queiroga) “Dentro da Minha Cabeça”, gravado no sétimo disco do grupo, “As Quatro Fases do Amor” (1983), clima hippie totalmente em sintonia com a noitada.
Fotos: 1 por Tiago Lima; 2, 6 e 7 por Marcelo Santana; 03, 04 e 05 por Marcelo Costa
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