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Posts from — agosto 2007

Rapidinho…

Hoje tem show do Terminal Guadalupe no CB… e só isso que vou conseguir escrever. Nada de coluna, nada de posts enormes, me aguarda no fim de semana… mas uma coisinha para passar o tempo:

Nesta semana tivemos o Dia dos Solteiros. Bem, como sou um recém-casado me acostumando com a vida a dois, não vou ficar falando das vantagens da solteirice, mas a troca de e-mails das mulheres da redação rendeu um texto bem bacana. Confere aqui.

A gente se vê…

agosto 17, 2007   No Comments

500 Toques, novidades e monografias

Ludov, Lucy and The Popsonics e Bonde do Rolê no site

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Textos novos na capa do Scream & Yell:

Literatura: Fábrica de Animais, de Edward Bunker, por Gustavo Brigatti
Literatura: Viagens no Scriptorium, de Paul Auster, por Caco Rodrigues
A fantástica fábrica de cultura pop de Tony Wilson, por Carlos Freitas
Palpiteiros Apocalípticos e Integrados, Por Marco Antonio Bart

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Abaixo, algo que eu quero fazer faz muito tempo, mas que sempre esquecia: disponibilizar em PDF pra consulta (e leitura) a minha monografia de conclusão de curso. Lembrei disso porque o Jorge Wagner, colaborador do S&Y, me mandou a dele (que traz uma citação de um frase de um texto meu). Conversamos e ele topou disponibilizar a dele também. Ainda não li a dele, mas na última vez que li a minha, só pensei no quanto o texto estava truncadíssimo. Mas tem coisas legais ali. De apêndice, segue o texto rascunho da minha apresentação perante a banca.

“Do Caipira ao Sertanejo: Cultura, Música e Indústria Cultural”
Ana Cecília Del Mônaco, Carlos Eduardo Fernandes e Marcelo Costa

“A Imprensa Musical no Brasil e a revista Rolling Stone”
Jorge Wagner Mello de Andrade

agosto 15, 2007   No Comments

Downloads

Dois discos do meu Top Five 2007 foram disponibilizados para download gratuito no Trama Virtual: “A Marcha dos Invisíveis”, do Terminal Guadalupe  e “A Amarga Sinfonia do Superstar”, da Superguidis. Os dois álbuns fazem parte do projeto “Download Remunerado”, uma iniciativa da Trama Virtual com patrocínio da Kildare: para baixar, basta fazer o cadastro no site. O usuário nada paga por baixar o MP3, mas as bandas são remuneradas pelo número de downloads. “A Marcha dos Invisíveis”, que já foi lançado em Pen Drive, também ganha edição em SMD/SDMV, ou seja: um disco de áudio, outro de vídeo, custando apenas R$ 13, numa distribuição da parceria entre Fósforo Records (GO) e a Cubo Discos (MT).

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Outro grande disco do rock nacional foi colocado para download gratuito, desta vez, no site Senhor F: “Los Porongas”, disco da banda acreana pode ser baixado na integra aqui:

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E já que o assunto é download, enquanto tentava colocar uma ordem na coleção de CDs toda desorganizada no quartinho – enquanto a estante que Lili desenhou não chega da marcenaria – me diverti baixando alguns dos meus álbuns preferidos do rock nacional anos 80 no excelente blog Cogumelomoon, coisas que eu tenho em vinil, mas não escutava faz tempo (por preguiça de ligar o toca-discos em tempo da facilidade do CD e do MP3) como o quarto álbum do Kiko Zambianchi, “A Era das Flores”, que nunca saiu em CD, e traz um lado b muito foda com as suítes gospel “Tente de Novo Amanhã”, “O Medo Não é Motivo – Meu Pais” (minha preferida) e “Dança Pra Mim – O Porteiro”; dois álbuns de Kid Vinil, um com os Heróis do Brasil de André Christovam (com as sensacionais “Sem Whisky & Sem My Baby”, “Conta da Light”, “Trilha da Perdição”, “Se Liga Meu Chapa”, “Independência ou Morte”, “Fútil Rock ‘N’ Roll”, “Assassinato Anônimo” e “Carne de Pescoço”) e outro, com um power trio, e as impagáveis “BR 116?, “João Paulo II”, “Let’s Twist Gay” e “Tio Sam”; também baixei todos os do Eduardo Dusek (”Olhar Brasileiro” de 1981, “Cantando No Banheiro” de 1982, o clássico “Brega Chique” de 1984, e “Dusek Na Sua” de 1986) e vamos combinar que “Nostradamus” é um clássico da música brasileira, vai. Olha só que letra surrealista:

Nostradamus

Naquela manhã
Eu acordei tarde, de bode
com tudo que sei, acendi uma vela
abri a janela, e pasmei

Alguns edifícios explodiam
pessoas corriam
eu disse bom dia
Ignoreeei

Telefonei
Prum toque-tenha qualquer
E não tinha
Ninguem respondeu
Eu disse: Deus, Nostradamus, forças do bem e da maldade, vudoo, calamidade, juizo final
Entao és tu

De repente na minha frente
A esquadria de alumínio caiu
junto com vidro fumê
O que fazer? Tudo ruiu
Começou tudo a carcumer
Gritei, ninguém ouviu, e olha que eu ainda fiz: psiu!

O dia ficou noite
O sol foi pro além
Eu preciso de alguém
vou até a cozinha
encontro Carlota, a cozinheira, morta
Diante do meu pé, Zé
eu falei, eu gritei, eu implorei:
Levaaaanta! Me serve um café
Que o mundo acabou.

Fora tudo acima, minhas dicas são o tributo “Sanguinho Novo… Arnaldo Baptista Revisitado”, os dois álbuns de Fausto Fawcett & Os Robôs Efêmeros, e os primeiros álbuns de Leo Jaime, incluindo o discoteca básica “Sessão da Tarde”. Não desanime se clicar em um álbum e ele estiver indisponível. Logo logo eles colocam de novo…

agosto 13, 2007   No Comments

21h25, Saturday Nigth

Ia começar falando que as coisas estão corridas, que o trabalho está insano, mas bastante instigante (muuuitas novidades, a grande maioria boa), e me desculpar pela ausência culpando a correria. Mas quando eu não estive correndo? Entre os apelidos carinhosos dos quais Lili me chama, um é bem sintomático: 220. Ela diz que sou ligado no 220. Bem, eu tento fazer o máximo de coisas no mínimo de tempo que temos. A vida passa rápido demais, e quando vemos, já era. Eu só tento aproveitar. Então, não vamos culpar a correria. Se ando faltando aqui (apesar de ser um layout novo e tal) é porque estou trabalhando demais, mas também porque estou tentando aproveitar a vida. Não me culpe.

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Ando viciado na Piauí (mas lendo de duas a três reportagens por edição), comprando a Rolling Stone todo mês, mas não lendo nada (Lili lê e me conta), e é só isso em termos de revistas. Neste mês, no entanto, vou comprar a Bravo Especial Cinema. Tem dedo do amigo Jonas Lopes lá (e não são poucos dedos, e sim as duas mãos inteiras), então é garantia de boa leitura e boas dicas. Aliás, Jonas e Juliana são os responsáveis por um dos presentes mais bacanas que ganhei nesse aniversário: “Cruze Esta Linha”, uma coletânea de ensaios e artigos de Salman Rushdie, um dos escritores que admiro pelo dom de fazer rir após um longo trecho discursivo. O André foi responsável por um presente não menos especial: dois DVDr com mais de 11 horas de raridades de Bob Dylan. Começa em 1963, com uma apresentação no programa Folk Songs and More Folk Songs, da WBC TV, e termina em 2002, com a apresentação no Grammy. Presentaços.

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No cinema as coisas até que estão engatinhando. Vi “Saneamento Básico” dia desses (não viu? Vá ver, AGORA) e revi “Ratatouille” no fim de semana passado, com a sobrinha Gabriela. Havia visto em Valparaiso, no Chile, dublado em espanhol, e este foi um dos momentos em que nos desligamos completamente do lugar em que estávamos, do frio fora do cinema, de hostels, aviões e tudo mais. Só voltamos ao Planeta Terra quando o filme acabou, e fomos despertados do transe pelos aplausos do público (os chilenos aplaudem o filme quando gostam). Nem a dublagem em espanhol (e a falta de conhecimento da língua) atrapalhou no entendimento e encanto dessa maravilhosa saga de gerações sobre um rato que deseja ser chef de restaurante em Paris. Além de ser uma criança (com 37 anos, mas uma criança), me senti tocado pela parte do crítico, profissão que finjo exercer de vez em quando. O trecho final do filme é simplesmente clássico.

Fora isso, tem os DVDs. Andei fazendo uma rapa nas Lojas Americanas. Comprei “Amores Brutos”, “O Grande Lebowski”, “E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?”, “Je Vous Salue, Marie” e “Z”. Acabei de assistir a este último, e fiquei absurdamente embasbacado com a sensacional visão do cineasta grego Contantin Costa-Gavras sobre o universo político. “Z” é considerado a obra-prima do cinema político, e foi o primeiro filme a romper a barreira da língua e ganhar, em 1969, uma indicação ao Oscar de Melhor Filme. Ficou com o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro, e recebeu o prêmio do júri e o prêmio de Melhor Ator em Cannes. O filme denuncia a violência da ditadura na Grécia, instalada na década de 1960, e a forma como traduz política, manipulação da mídia, e o poder da força sobre a inteligência é de corar céticos. Foi proibido no Brasil durante a nossa ditadura militar. E é tão fresco, tão forte, tão impressionantemente atual. E custou apenas R$ 9,90 nas Lojas Americanas, pouco mais do que uma locação para um filme que deve ser visto várias vezes.

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E música… bem, neste momento ouço “Make Another World”, do Idlewild, que acabou de ganhar edição nacional. Bom, mas ainda não sei se é mais do que isso. Tenho ouvido bastante Ash (”Twilight Of The Innocents”) e Josh Rouse (”Country Mouse City House”), um pouco de Kula Shaker (”Strange Folk”) e acho que a ficha caiu em relação ao último álbum do Pato Fu, “Daqui Pro Futuro”, mas ainda não sei dizer se gostei. Tem também Lucy and The Popsonics (”A Fábula Ou a Farsa de Dois Eletropandas”), que adorei a primeira metade do álbum (o que dizer de “Garota Rock Inglês” e os singelos versos “Garota rock inglês não maltrate dessa vez / o meu coração que só fala português…/ Eu não leio Byron nem escuto Coldplay”), mas não achei tão boa a metade final. E também Orquestra Imperial (”Carnaval Só Ano Que Vem”) e Fino Coletivo (”Fino Coletivo”), mas desses dois eu não quero falar, porque ainda ouvi pouco o primeiro e já ouvi demais o segundo (eles iam pintar em primeiro lugar no meu Top 5 de 2007 na segunda-feira, mas quero ouvir melhor e ver se não é só uma chapação imediata ou se o disco sobrevive três semanas de extensa audição). E por fim, não gostei da música nova do Foo Fighters…

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Bem, Lili chegou… e é hora de preparar o jantar (nada especial hoje, mas se você algum dia topar com o livro “Guia Para a Sobrevivência do Homem na Cozinha”, de Alessandra Porro, leve pra casa, duas cópias se for possível. Uma pra você e outro pra me emprestar caso alguém leve o meu – que eu ganhei da Helena, já te agradeci, He? – e não devolva. Está frio na Selva de Pedra. Eu tinha mais coisas pra contar, mas… esqueci. Deixo vocês com Mr. Wander Wildner e o trailer da fotonovela O Infiel. Divirta-se.

http://www.crepusculo.com.br/

agosto 11, 2007   No Comments

Festa, plugins e Disco da Semana

A balada de festa de aniversário no CB foi bastante especial. Foi, disparada, a minha festa de aniversário com maior quorum de amigos, presença da “firma” em peso, mais alguns amigos que eu não via fazia tempo (Drex, Marcela, Felipão, valeu por terem ido) e alguns leitores do Scream & Yell, para a minha feliz surpresa. A discotecagem foi aquelas coisas de sempre. Não foi tão boa porque estou acostumado a dar uma amaciada no set list em alguns momentos (e ando, cada vez mais, com vontade de inserir um ou outro sambinha no meio), e o CB de sábado é rock pesado. Mesmo assim, valeu, e muito. O set list foi esse abaixo (se não esqueci uma música ou outra)…

Ramones – Do You Remember Rock ‘n’ Roll Radio
Backbeat – Please Mr. Postman
Nancy Sinatra – Day Tripper
White Stripes – Conquest
PJ Harvey – Down By The Water
Bloc Party – Hunting For Witches (single version)
BRMC – Berlin
Arctic Monkeys – Teddy Picker
The Clash – London Calling
Dirty Pretty Things – Bang Bang You’re Dead
The Libertines – Can’t Stand Me Now
The Killers – Mr Brightside (Live)
Kaiser Chiefs – Na Na Na Na Naa (Polysics Remix)
Franz Ferdinand – Thissssss Fire
The Strokes – Juicebox
The Hives – Hate To Say I Told I So
Art Brut – My Little Brother
Afghan Whigs – Miles Iz Ded
We Are The Scientists – Be My Baby
Smashing Pumpkins – Bullet With Butterfly Wings
Violent Femmes – Blister in the Sun
Grant Lee Buffalo – The Shining Hour
The Futureads – Let’s Dance
Pixies – Debaser
Lily Allen – Smile (Version Mark Ronson)

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Estou mexendo nos plugins do blog, mas ainda vai demorar um pouquinho pra acertar tudo. Já inseri o RSS, mas não consegui fazer ele funcionar por aqui. Tem mais umas duas coisas dessa mesma forma. Quero ver se no fim de semana que vem passo um bom tempo dedicado a resolver estes pequenos problemas…

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Este, acima, é o disco da semana

agosto 6, 2007   No Comments

Bate papo rápido com Gastão Moreira

Não tenho a mínima idéia da data desta foto, mas deve ser 2000 ou 2001. É no Musikaos, e lembro que logo no começo do programa eu havia entregue um exemplar do Scream & Yell (on paper) para o apresentador, que elogiou a capa com Johnny Cash. No meio do Musikaos, surgiu alguma pergunta sobre o Bixo da Seda, banda gaúcha do final da década de 70, e eu subi ao palco para responder (sob protestos brincalhões de “o Marcelo não vale, o Marcelo não vale”, lançados por Wander Wildner, que estava tocando neste dia). A foto original é bem melhor, mas tentei escanear, e a qualidade não ficou lá grande coisa. Vou tentar tirar uma foto da original, e troco depois aqui, ok.

O fato é que lembrei automaticamente desta ocasião (apesar de ter visto o Gastão várias vezes depois deste dia) quando o Danilo me escreveu dizendo que o Gastão tinha escrito um Mojo Book, sobre o “The Ghost of Cain”, discaço do New Model Army, que inclusive baixa em São Paulo na semana que vem. Li o livro numa tacada só, e cada vez que leio um Mojo novo, acho que o meu poderia ter sido muuuuito melhor (hehe). O do Gastão é muito bom. A história é interessante, e os detalhes que ele fotografa em seu texto rápido funcionam perfeitamente com a narrativa (e com o clima do disco). O livro estará para download na Mojo Books no domingo. Para agora, um bate rápido com Gastão.

agosto 3, 2007   No Comments

Blog novo, vida nova

Bem, como quase tudo que começo, o Calmantes com Champagne 2.0 não encontra-se em sua versão final. Mas acredito que se eu ficar enrolando, enrolando, enrolando, ele nunca vai sair. O próprio Scream & Yell nasceu assim: se fôssemos buscar pelo lay-out perfeito, ele nunca teria entrado no ar. Porém, lá se vão sete anos (e o lay-out continua tosco – risos). Este Calmantes com Champagne 2.0, no entanto, tem as funções básicas que muita gente cobrava da versão 1.0: espaço para comentários e busca por palavras e assuntos. Ainda vou preencher o botão “sites e blogs” com a lista de tudo que costumo ler, e inserir alguns plugins bacaninhas, mas já posso trocar de casa e assumir este espaço como meu. :) Seja bem-vindo: puxa o tapete, senta no chão, e vamos ouvir o disco novo do Superguidis, que está bem bom. Aguarda que o café já vem. Aqui tem sempre pão quentinho; servimos bem para servir sempre.

Ps. Obrigado ao Danilo (Speculum) e ao Carlos Freitas (Impop) pela assessoria; hehe

agosto 2, 2007   No Comments

Homens Trabalhando

agosto 1, 2007   No Comments