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Great Divide chega ao Brasil
Quarta cervejaria que a importadora curitibana Suds Insanity traz ao Brasil (após a sueca Nils Oscar, a inglesa Thornbridge e a espanhola Edge Brewing), e primeira norte-americana de seu catálogo, a Great Divide Brewing foi fundada em 1994 em Denver, Colorado, e de lá para cá conquistou prêmios, apareceu em listas de melhores cervejarias do mundo e colocou alguns de seus rótulos na lista dos mais desejados pelos bebedores, alguns deles chegando finalmente ao Brasil agora.
“Começamos a conversar com a Great Divide em 2015”, contou Adriano Wozniaki. “Eles tinham muito receio em importar para o Brasil, pois as cervejas da Great Divide tem uma validade de quatro meses – apenas a Yeti tem uma validade mais longa – para manter o frescor”, explica Adriano. “No ano passado eles passaram a enlatar, e isso aumentou fez com que a validade passasse a seis meses”, completa Ricardo Magno Quadros, outro sócio da Suds. “Com isso vimos a possibilidade de concretizar a parceria”, diz Adriano.
Para adiantar o processo de fiscalização e inspeção dos técnicos do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), que analisam todos os produtos importados que chegam ao país, a Suds Insanity importou em janeiro apenas uma caixa de cada um dos rótulos, o que acelerou a liberação deste container, que chegou na primeira quinzena de maio – apenas a Yeti Imperial Stout Chocolate Cherry, lançada em fevereiro nos EUA, precisou fazer todo o percurso e ainda aguarda liberação do MAPA (que pode sair a qualquer momento).
Com isso, sete rótulos estão disponíveis para o consumidor no momento: Samurai Rice Ale, que se encaixa na categoria das Speciality Grain, devido a adição de arroz. São 5.5% de álcool, bastante frescor e muita presença herbal no paladar. Leve e refrescante. A lata, em São Paulo, está chegando por R$ 32! A Colette é uma Farmhouse Ale produzida com quatro leveduras mais trigo, malte e arroz. O aroma é sensacional, bem belga, e o perfil é menos arisco do que as Saisons belgas, destacando o equilíbrio de doçura, acidez e refrescancia. Lata a R$ 33. Taça de 400 ml no EAP a R$ 30.
A Denver Pale Ale é uma APA que está chegando fresquissima, com cítrico sobressaindo de maneira leve. Está… crocante! A lata dela está chegando em SP a R$ 35 e o pint de 400 ml está por R$ 30 no EAP. Uma das favoritas da mesa, a Great Divide Claymore é uma Scotch Ale de 7.7% que combina caramelo e sensação nítida de café derivado do malte torrado (café gelado, não grão de café verde, como costuma aparecer nas receitas) com álcool. Uma cerveja incrível! A lata está chegando ao preço de R$ 35 e a taça de 300 ml no EAP tá R$ 22. Mergulha.
Agora as duas IPAs do lote, notáveis filhas da revolução cervejeira norte-americana, potentes, amargas e alcoólicas. A Great Divide Titan IPA é uma West Coast IPA tradicional, lúpulo e malte na cara, intimando o bebedor. Uma deliciosa porrada de lúpulo (R$ 35 a lata, R$ 32 o pint de 400 ml no EAP) que abre caminho para a próxima, a Hercules Double IPA. Quando estive em Nova York em 2013, trouxe uma dela na mala. É uma Double IPA da velha escola made in USA, amarga e alcoólica (10%!) ao extremo. Como dizia o site da Great Divide, é uma cerveja indicada “para quem não tem coração fraco”. R$ 54 a lata, R$ 36 o pint de 400 ml.
Fechando o passeio com as lendárias Yeti, que chegam apenas em garrafas de 650 ml. Grande ícone da Great Divide, a Yeti é uma American Imperial Stout lendária. É uma RIS de 9.5%, 75 IBUs e corpo beeem macio, leve no que é possível uma RIS ser – me impressionou. E tudo aquilo que o estilo propõe: notas que remetem a café bem presentes (com um ponto adstringente na garganta), chocolate amargo, presença extra de lupulagem e rubor nas faces! Uou! Uou! A garrafa está chegando a R$ 104 e a taça de 300 ml no EAP tá saindo por R$ 32.
Prestas a ser liberada para os pontos de venda, a Great Divide Yeti Chocolate Cherry é sublime. Os itens adicionados, o cacau e a cereja, amaciam a adstringência da torra da versão normal tornando essa cerveja impecável e absolutamente perfeita. Novidade até nos EUA, a Yeti Chocolate Cherry está chegando ao Brasil em garrafas de 650 ml (R$ 122 em média em São Paulo) e também em chopp – o preço na capital paulista da taça de 300 ml deverá estar em torno dos R$ 35.
Confira abaixo as datas de lançamentos da Great Divide em todo o Brasil:
24/05 – EAP (São Paulo)
25/05 – Beer4U (São Paulo)
25/05 – Loja do Cervejeiro (Cascavel)
28/05 – Let’s Beer (São Paulo)
01/06 – Empório Confrades (Goiânia)
02/06 – Uber Ale (Curitiba)
06/06 – Albanos (Belo Horizonte)
06/06 – Mestre Cervejeiro (Foz do Iguaçu)
06/06 – Yeasteria (Rio de Janeiro)
06/06 – Bier Vila (Blumenau)
08/06 – Mercado da Cerveja (Curitiba)
08/06 – Mestre Cervejeiro (Balneário Camboriú)
13/06 – Mestre Cervejeiro (Shopping Vila Velha)
14/06 – Mestre Cervejeiro (Vila Velha)
18/06 – Beer Market (Jundiaí)
19/06 – Beer House (Itajaí)
21/06 – Mestre Cervejeiro (São Luís)
28/06 – Yellow Dog (Curitiba)
maio 25, 2019 No Comments
Startup Brewing apresenta a UX Brew
Promovendo-se como a primeira startup cervejeira do país, que funciona não somente como fábrica, mas também como provedora de tecnologia e aceleradora para marcas cervejeiras ciganas, a Startup Brewing lançou sua segunda marca de cervejas: após o sucesso da linha Unicorn (que conta com quatro rótulos, Premium Lager, Witbier, IPA e American Pale Ale, todos em latas de 473 ml custando menos de R$ 20), a Startup Brewing lança a série UX, com cervejas mais experimentais, complexas e inovadoras.
“Decidimos começar a fazer cerveja em 2016”, contou André Franken, um dos dois sócios principais que vivenciam o dia a dia da cervejaria – “Ele foca mais a produção da fábrica e eu nas receitas”, completou André Kunrath, o mestre cervejeiro da casa. “Em 2017 decidimos fazer algumas receitas ciganas na Süd Brau, em Bento Gonçalves, para experimentar o mercado, e dado ao sucesso dessa produção resolvemos construir uma fábrica – que foi inaugurada em junho de 2018”, continuou Franklen.
A fábrica inclui áreas para produção, envase e armazenagem e tem capacidade de produção para 120 mil litros / mês – atualmente produz 66 mil litros / mês. “É uma fábrica feita para crescer”, observou André Franken, que explicou a diferença entre as duas linhas de cervejas da Startup: “A Unicorn é uma linha mais democrática, com uma proposta de drinkability e custo benefício. Já a UX Brew é uma linha mais Premium, de cervejas mais elaboradas, que pensam na experiência do usuário”.
Para apresentar os três primeiros rótulos da marca UX, os sócios da Startup Brewing reuniram a imprensa no Empório Alto de Pinheiros, revelando planos futuros da empresa, que inclui a utilização de uma cave subterrânea climatizada construída com capacidade para até 120 barricas de 220 litros cada (25 mil livros!) na fábrica da marca, em Itupeva, interior de São Paulo. A linha UX será uma das marcas que mais utilizará essa cave, revelaram os sócios.
Primeira da UX Brew a ser apresentada, a 17 The Brightest Star é uma Saison com lúpulos Sorachi, Nelson Sauvin e Hallertau Blanc (mais dry hopping do segundo). Tem adição de suco de maçã numa tentativa de aproximar com vinho branco. São 8.5% de álcool e 20 IBUs. E a maçã não amacia o conjunto, como eu esperava, mas sim ressalta uma leve rusticidade do estilo, que combina perfeitamente com o dry hopping de Hallertau Blanc. Está deliciosa (e uma parte do lote segue envelhecendo na cave) e o preço está ótimo: R$ 27 a lata de 473 ml.
“Fizemos essa receita inicialmente numa panelinha de 10 litros no fogão de um apartamento”, relembra André Kunrath. “E ali ela já tinha ficado legal. Só fomos incrementando, corrigindo”. A 17 The Brightest Star não é centrifugada nem filtrada, seguindo a regra tradicional do estilo. “E está bem enquadrada no estilo Saison, mas entrega um pouco mais”, acredita Kunrath, “devido a adição do suco de maçã e do dry hopping. Tentamos trazer as notas de um vinho branco delicado”, revela.
A próxima é UX Brew Sparks, uma Brut IPA com suco de abacaxi, colab com o pessoal da Lamplighter Brew, de Cambridge, MA, nos EUA. “Tentamos colocar o abacaxi para dar uma polida nela e trazer aroma, mas ela continua delicada”, dizem os cervejeiros. São 8.5% de álcool, bem macios. Ela é bem seca (como manda o estilo), com um aroma incrível de abacaxi, que marca o paladar. O lúpulo estrela aqui é o Azzaca e o preço em média da garrafa de 750 ml é R$ 67. Em chopp, no EAP, está R$ 23 o copo de 400 ml.
“A Sparks é a nossa tentativa de fazer um espumante de cerveja”, comentou Kunrath. “Há adição de suco de abacaxi nela e a ideia é fazer uma linha com sucos diferentes”, explicou. Em fevereiro deste ano, eles fizeram uma versão da Sparks com pêssego com o pessoal da Lamplighter Brew, nos EUA. “Mas foi outra receita, porque eles acham a nossa muito ‘pegada’ devido ao álcool, e preferiram fazer uma mais leve. O pêssego dá uma explosão forte no aroma e no sabor, e pretendemos fazer aqui também”.
A UX Brew Words of Denderah é uma Double New England IPA colab da Startup Brewing com a Cervejaria Dogma. Na receita, um blend de lúpulos Citra, Victoria Secret e Simcoe. São 9% de álcool e, em média, 50 IBUs. O aroma está incrível, o paladar, bastante saboroso e o amargor, como uma boa NE, na medida, sem exageros. O nome é inspirado num templo egípcio sagrado com mais de 13 mil anos – o Denderah, onde foram encontrados hieróglifos de aviões, helicópteros e lâmpadas elétricas. O preço da lata de 473 ml, em média, sairá por R$ 40.
“Ela é uma Double NEIPA porque tem mais álcool e é mais encorpada do que uma NEIPA normal”, observou Kunrath. “Tentamos atingir uma turbidez e um aroma bem cítricos. O Simcoe traz um pouquinho de resinoso, mas ele tem muito aroma. Já o Citra potencializa as frutas que os outros lúpulos têm. Fizemos duplo dry-hopping. Queríamos uma cerveja tropical, equilibrada, com um pouco mais de amargor, um pouco mais de corpo, mas com um drinkability legal”, finalizou o cervejeiro.
maio 19, 2019 No Comments
Edge Brewing chega ao Brasil
Cervejaria fundada por dois americanos em 2013 no tradicional bairro de Barceloneta, da cidade catalã, a Edge Brewing acaba de aportar no Brasil com 11 rótulos via importação da curitibana Suds Insanity. A Edge foi eleita pelo Rate Beer como a melhor nova cervejaria do mundo em 2014, melhor cervejaria da Espanha, e teve o rótulo Hoptimista (American IPA), na lista das 50 melhores do mundo no estilo.
Na apresentação da cervejaria para a imprensa no final de abril no Empório Alto de Pinheiros, em São Paulo, a sensação é de que a Edge Brewing é uma cervejaria que aposta no drinkabilty produzindo receitas refrescantes e perfeitas para climas tropicais (como o da própria Barcelona quanto o de grande parte do Brasil) destacando-se Sours, Berliners e até uma Belgian Triple com cerejas.
As Sours abriram a degustação: a Gose Margarita é uma colab com a Põhjala, da Estônia, cuja receita recebe limão Kaffir, coentro e sal marinho da Catalunha. Uma delicinha refrescante de 4% de álcool, com presença sutil de limão e um salgadinho saboroso. Já a Apassionada é uma Berliner com hibisco e maracujá, ambos bem presentes. É uma keetle sour tremendamente aromática, com 4% de álcool e apenas 3 IBUs!
Um dos destaques da importação, a Piña Colada é outra keetle sour, mas começa a caprichar no álcool (6.6%) e remete ao drink com sugestão de coco e abacaxi saltando para fora da taça. Baita experiência! Saindo do território das Sours para uma American Pale Ale, a Panacea, que é bem aromática!
A próxima foi a Voila!, uma Dry Hopping Blonde (lupulos Crystal e Nugget) bastante refrescante. Para surpresa dos importadores, uma das cervejas mais festejadas da sequencia foi a Triple Virgin Cherries, uma Belgian Tripel com adição de cerejas que é vermelha e sensacional! Os 7.7% de álcool não aparecem, as cerejas brilham e o resultado é uma baaaaaita cerveja!
A Ziggy homenageia Bowie (apesar do cover do Raul no rótulo) e é uma Session IPA agradável com Simcoe, Nugget e Cascade! O carro chefe é a premiada Hoptimista, uma West Coast IPA Single Hop (Cascade) deliciosa! Ainda vieram a Padrino, única Porter (bem tradicional) do cardápio dos espanhóis, e a High Orbit, uma baita Barley Wine colab com a russa Brew Division!
O balanço da sequencia foi bastante positivo, com destaque para as Sours, para a belíssima Belgian Tripel e para a ótima West Coast IPA. Quer três dicas para mergulhar no âmago dessa cervejaria espanhola? Ok, vá de Piña Colada, Triple Virgin Cherries e Hoptimista: as duas primeiras surpreendem pela proposta enquanto a terceira honra um grande estilo.
abril 25, 2019 No Comments
Um resumo do meu 2018 cervejeiro
janeiro 4, 2019 No Comments
Sour e NE da Adnams chegam ao Brasil
A importação mais recente de cervejas da britânica Adnams feita pela Get Trade, empresa por trás da distribuidora Get – Cervejas Especiais, acaba de trazer para ao país quatro novidades, sendo que duas são de estilos que a Adnams ainda não tinha trabalhado, uma terceira é colaborativa e a quarta é o lote anual de uma clássica Barley Wine.
A primeira que chama a atenção é a novidade da linha Jack Brand (antecipada em entrevista ao Scream & Yell), que nasceu de conversas da cervejaria britânica com os importadores sul-americanos: Cucumelon Sour, a primeira Sour (uma Kettle Sour, na verdade) desta badalada cervejaria britânica. A receita traz adição de extrato de pepino e uso do lúpulo alemão Huell Melon. Ou seja, pepino e melão e um sour bem levezinha e saborosa. R$ 23 a lata de 330 ml em média.
Seguindo com novos estilos, a cervejaria Adnams também mergulhou na onda das novas IPAs norte-americnas em outro lançamento da linha Jack Brand, a Adnams Jack Brand New England IPA, que exibe a pegada tradicional do estilo puxando para o floral (devido ao lúpulo Mandarina Bavaria), cor turva e aquele sabor e frescor caprichado das NEs. Uma boa surpresa! Esta chegando por R$ 26 em média (a lata de 330 ml).
No território das colabs, após produzir receitas com a Yeastie Boys e a Cigar City Brewing, agora a Adnams se junta à norte-americana Harpoon, parceria que rendeu a Arabella Special Bitter, que combina maltes da região “anglo saxônica” com um blend de lúpulos ingleses herbais e um dry hopping do popular lúpulo (made in USA Cascade) para dar um caráter frutado especial ao estilo. Delicinha! Chega em lata de 330 ml por R$ 23 em média.
Fechando o quarteto de novidades, eis a edição 2017 da mais antiga Barley Wine ainda brassada no Reino Unido, e que todo ano ganha um tratamento especial: na versão 2017, a Tally Ho passou por maturação feita em barrica autêntica de “Cask” de madeira porosa por 10 meses antes do envase, após isso acrescentado um processo de “bottled conditioned” para possuir maior carbonatação. E continua uma delícia! O preço em média dela é R$ 33 a garrafa de 330 ml.
setembro 17, 2018 No Comments
As cervejas de inverno da Shipyard Brewing
Após o retorno ao Brasil em abril (com receitas renovadas) das cervejas da Shipyard Brewing, de Portland, no estado norte-americano do Maine, agora a cervejaria aporta no país com suas cervejas de inverno, algumas delas já conhecidas, que se juntam a um trio bem interessante para harmonizações neste período de frio: Shipyard Vanilla Porter (com favas de baunilha adicionadas na fervura), Shipyard Chocolate Stout (uma Sweet Stout com soro lácteo) e Shipyard Coffee Porter (parceria com a Adventurous Joe Coffee).
De novidades nesse container que aporta no Brasil apresentadas por Riccelli Adriel, gerente comercial da Get – Cervejas Especiais, estão a Shipyard Prelude Winter Warmer (R$ 30 a garrafa de 355 ml), uma English Strong Bitter que retorna com novo rótulo e também nova receita (mais alcoólica: 6.7%), mas mantendo a levedura inglesa Top Fermentation (boa parte da nova linha da Shipyard já utiliza a levedura London III) e exibindo um perfil Bitter acentuado com bastante fruta passa e um agradável perfil de tosta que vai se abrindo conforme a cerveja aquece. Ótima (aliás, se você encontrar a incrível versão BA, agarre!).
Debutando no Brasil, a Shipyard Ringwood Old Thumper (R$ 26 a garrafa de 355 ml) é uma Bitter tradicionalíssima inglesa que agora surge nessa versão Portland. Caramelo e mel delicioso no aroma, herbal suave no paladar e secura no final. Uma belíssima Bitter de entrada que traz como base a receita original criada por um dos mestres cervejeiros mais consagrados da Inglaterra, Peter Austin, o homem que deu o ponta pé inicial na revolução cervejeira inglesa e norte-americana – só nos EUA foram 74 novas cervejarias construídas usando seu sistema de fabricação de cerveja. Lenda.
Já a Shipyard Nightwind é uma Winter Ale (R$ 30 a garrafa de 355 ml) com perfil de torra leve, que valoriza sugestões de ameixa e chocolate amargo. Fechando a série de novidades com um comeback: Shipyard Barrel Aged Gladiator Bestiarius, uma Imperial Porter que passa 10 meses em barrica que antes maturaram o bourbon Jim Beam. Essa está voltando ao Brasil na mesma versão 2016, ou seja, com mais dois anos de guarda em garrafa (vieram 160 garrafas apenas ao custo, no EAP, de R$ 176 a garrafa de 750 ml).
julho 21, 2018 No Comments
Escolas cervejeiras, IBU e mais
Programa número 84 da série Scream & Yell Vídeos, e o segundo com foco em cerveja, este programase tornou em um dos vídeos mais longos gravados pela Casa Inflamável para o Scream & Yell (calma, são só quase 28 minutos), e não foi a toa: a ideia aqui era dar um breve histórico de algumas escolas cervejeiras clássicas em exemplos que podem ajudar você a entender para onde essa revolução cervejeira artesanal está indo. No meio do caminho conto algumas histórias minhas com a Duvel, falo de IBU e outras coisas. Assista!
junho 22, 2018 No Comments
Três novas cervejas da Adnams no Brasil
De Southwold, Suffolk, mais três novidades da inglesa Adnams, duas delas colaborativas, chegaram ao Brasil nesta semana via importação da Get Trade, braço da Get – Cervejas Especiais, dando continuidade a série de lançamentos da cervejaria inglesa no Brasil – só neste ano já baixaram por aqui cinco cervejas da linha Jack Brand (Flat White Porter, Crystal Rye IPA, Ease Up IPA, Mosaic Pale Ale e Clementine Pale Ale) mais a Wild Hop Amber Beer e a Blackshore Stout. Desta vez estão chegando a Two Bays Oak Pale Ale (colab com a Cigar City), a White Lies (colab com a Yeastie Boys) e a Satsuma Witbier.
Para apresentar o trio de novidades, a Get Trade reuniu a imprensa cervejeira no Empório Alto de Pinheiros, em São Paulo, numa segunda-feira (14/05) de tempo ameno na tarde, e friozinho noturno. Para abrir a degustação foi escolhida uma cerveja da Adnams que a Get já vem trazendo há alguns anos, mas que agora retorna ao país em latão de 500 ml e preço especial para o consumidor final, entre R$ 15 e R$ 17. Uma bela Bitter inglesa (tem texto sobre ela no Scream & Yell).
No território das novidades, a primeira foi a Adnams Jack Beand Satsuma, uma Witbier com suco da tangerina oriental Satsuma, cravo e noz moscada (na fervura) mais os lúpulos Huel Mellon e Mandarina Bavaria. Uma boa Witbier que está mais para Blue Moon do que para Hoegaarden. Bem interessante. R$ 21 a garrafa de 330 ml. Na sequencia, Two Bays, colab Adnams com a mítica Cigar City Brewing, de Tampa, nos EUA. Trata-se de uma English Pale Ale com lupulagem caprichada (Citra, Cashmere, Lemondrop, Enigma e Calipso) e acréscimo de chips de carvalho, que traz, de maneira sutil, baunilha e coco. São 1000 garrafas para o Brasil! Preço de R$ 30 a garrafa de 330 ml.
Fechando o trio, outra colaborativa: White Lies, feita em parceria com os cervejeiros da Yeastie Boys, da Nova Zelândia, uma White Stout de corpo leve e aroma intenso de… chocolate branco e pão doce no paladar. Curiosa. Essa está chegando por R$ 26 a garrafa de 330 ml. Encerrando o passeio, a tradicional combinação de Adnams Broadside, uma English Strong Ale caprichada (leia sobre ela no Scream & Yell) que sempre nos lançamentos da Adnams no EAP surge acompanhada de uma incrível Lamb Broadside Pie, uma torta de carne moída de cordeiro cozida na cerveja Broadside. Uma delícia que deveria figurar no cardápio oficial da casa.
maio 18, 2018 No Comments
Leffe, onde tudo começou (para mim)
Na aventura de gravar a série Scream & Yell Vídeos com a ajuda do amigo Tiago Trigo, da produtora Casa Inflamável (façam projetos com ele!), muitas pessoas próximas me cobravam sobre falar de algo que se tornou rotina nas minhas redes sociais: cerveja. E… ok, vocês venceram (risos). Para começar a falar do tema, no Scream & Yell Vídeos de número 80, decidi voltar 10 anos no tempo e relembrar a cerveja que foi o turning point para mim, a marca que me fez olhar para todas as outras cervejas de uma maneira diferente. Havia um contexto especial: era o meu primeiro dia da minha primeira vez na Europa, e eu me apaixonei pela belga Leffe. Abaixo eu conto um pouco dessa história.
maio 16, 2018 No Comments
Caravan lança série limitada NE IPA
Em fevereiro, o cervejeiro Jaimes Neto conversou com o Scream & Yell sobre a repaginada na Cervejaria Caravan, que chegava com quatro rótulos (conheça eles aqui) e nova arte além de preparava um linha especial ligada à música, que foi apresentada em abril à imprensa no Empório Alto dos Pinheiros, em São Paulo. Como se fosse um selo musical, a Caravan anunciou a Caravan Records, que lançará álbuns em forma de cerveja seguido de um “single” com lado A e lado B.
O primeiro estilo trabalhado pelo selo Caravan Records é o New England IPA batizado de HYPE. São três novíssimos rótulos para abrir o lançamento da Caravan Records: Nude Hype (NE IPA), que entra na linha anual da cervejaria e suas duas variações em parceria com o Franck’s Ultra Coffee, de Curitiba: a Coffee Hype – Side A (com café envelhecido em barril de Bourbon) e a Latte Hype – Side B (com lactose e café envelhecido em barril de Bourbon).
A Caravan Records Nude Hype é uma New England IPA clássica com os lúpulos Citra, Mosaic, Loral e Ekuanot mais cevada, aveia em flocos, trigo e espelta além de um blend das leveduras London III e Vermont e duplo dry-hopping. Essa receita (ótima) é a base também para as duas cervejas que vem na sequencia. Essa base é deliciosamente cítrica, tropical, e com alto drinkability para os seus 7.5% de álcool. No EAP está custando R$ 29 (lata 355 ml).
Tendo como base a Caravan Records Nude Hype, a Caravan Coffee Hype NE IPA é o lado A, uma versão limitada com café da Francks Ultra Coffee, de Curitiba. São apenas 1000 litros (a cervejaria guardou alguns barris para o Mondial de La Biere São Paulo, que irá acontecer de 17 a 20 de maio de 2018) e está incrível: café suave no começo, diluído de maneira deliciosa no perfil NE na sequencia. O café ainda traz um amadeirado no retrogosto. Fiquei fã. A lata de 355 ml está R$ 30.
O lado B do single: se a Coffee Hype utiliza a base da Nude, a terceira, Latte Hype NE IPA, utiliza como base as duas anteriores com acréscimo de… lactose. Café com leite NE, saca? 🙂 A ideia nessa serie é experimentar: desse trio limitado (apenas a Nude permanecerá no catálogo) foram brassados 3 mil litros: mil litros rendem a Nude; dai eles acrescentam café, tiram mil litros e sai a Coffee. Aos mil litros (NE com café) que sobram e eles adicionam… lactose. Minha favorita das três. Essa está R$ 31 a lata de 355 ml (e também terá barril no Mondial).
abril 24, 2018 No Comments