Posts from — setembro 2017

O line-up está acima. No Scream & Yell você pode conferir a minha experiência no ano em que o Pulp fechou o festival. E abaixo mais um Scream & Yell Vídeos 🙂

Mais Dicas Scream & Yell

Vocês sabem que a minha receita é simples
Estrofes à Minor Threat, refrões à Oasis
No fundo, aquilo que os Rancid fizeram no álbum preto do ano 2000
E não faço muito diferente agora, apenas mais devagar
Continuo a querer ir directo ao assunto para dizer
Marcelo Costa e Marcelo Perdido
O meu coração é vosso

Uma tarde na Sensorial Discos
Pouca gente mas muita emoção
Daqui conquistamos a nação
Porque a gratidão é o combustível do amor

E não o esqueço o Rodrigo
Que de Londres foi de propósito ver o meu concerto com o Sami e o Fúria no Musicbox em 2015
E, lá estava ele, agora em S. Paulo

E não esqueço o Bruno Capelas,
que fez aquela entrevista para a Scream & Yell
que ainda hoje se destaca de todas outras
E, lá estava ele, agora aqui em S. Paulo

Lançado em 2010, “Jards Macalé – Um Morcego na Porta Principal”, de Marco Abujamra e João Pimentel, é um documentário imperdível que repassa quatro décadas de carreira de um dos músicos mais geniais deste país, Jards Anet da Silva, ou Jards Macalé. Em um dos momentos deliciosos do filme, Macalé olha para a câmera e ameaça: “Olha que eu posso processar vocês!”. O motivo é a insegurança do músico em como os diretores irão retrata-lo no documentário. “Qual é seu medo?”, um deles pergunta. “O medo de que vocês desconstruam tudo o que construí – minha vida”. Gilberto Gil, Paulinho da Viola, Zé Celso e, claro, o onipresente Nelson Motta são alguns dos nomes que participam deste documentário respeitoso e divertido.

Leia também:
– Show: Jards Macalé e Jorge Mautner em SP (2008)
– Resenha: Macalé crava no peito a verdade absoluta do violão em “Macao”
–

Em um texto de 12 anos atrás no Scream & Yell, Eduardo Palandi cravava: “a Suécia é, por excelência, o país do refrão, numa tradição que tem 30 anos de vida internacional – vem pelo menos desde “Waterloo”, do Abba. Nos anos seguintes, Roxette, Cardigans e Hellacopters encarregaram-se de fazer o mundo cantar junto e de trazer ainda mais divisas para esse rico país. O Kent é uma banda pouco conhecida fora da Escandinávia. “Vapen Och Ammunition” (“Arma e Munição”), de 2002, é seu quinto trabalho, lançado apenas em sueco. Em suas 10 canções a banda faz um tratado pop, uma obra-prima composta de refrões, guitarras, teclados estrategicamente posicionados e backing vocals. Nada original, mas minha mãe já ensinava que o que importa não é “o que” você faz, mas “como” faz. E você precisa ouvir “o que” e “como” o Kent fez esse disco”. Continue lendo o texto aqui. Acima, no vídeo, eu falo do belo box “Kent: 1991/2008”.

Mais Dicas Scream & Yell

Aproveitando a abertura da (imperdível) exposição “Renato Russo” no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, nesta quarta-feira (saiba mais sobre a visita que fiz a exposição aqui), separei um item do grande líder da Legião Urbana que me comove bastante: “O Trovador Solitário”, álbum que o selo Discobertas lançou alguns anos atrás, e que flagra Renato Russo após o fim do Aborto Elétrico e antes de montar a Legião, e mostra que a genialidade do artista já estava ali, destacada, para todo mundo ver 9e ouvir). Assista ao vídeo acima e ouça o disco abaixo (aqui falo detalhadamente sobre o álbum).

Mais Dicas Scream & Yell

A Oi Futuro apresentou na segunda-feira (04/09) o projeto LabSonica, um novo laboratório de experimentação sonora que terá estúdios de gravação, coworking para selos e gravadoras independentes, oficinas de DJ e sound design, ambiente para ensaios e shows intimistas. Bandas, músicos, produtores, artistas plásticos, empreendedores e desenvolvedores tecnológicos da área serão selecionados para o programa por meio de editais públicos. O primeiro edital de residência artística do LabSonica foi aberto no mesmo dia para consulta pública (confira).

Este novo espaço para fomentar a criatividade e a inovação no campo do som e da música terá sede no bairro do Flamengo, no prédio administrativo do instituto Oi Futuro, na Rua Dois de Dezembro, e será ponto de encontro de criadores de diversas áreas com infraestrutura necessária para que bandas, músicos, produtores, pesquisadores da arte sonora, gravadoras independentes, desenvolvedores e outros talentos realizem seus projetos sonoros e viabilizem produções independentes. O estúdio tem projeto assinado pelo produtor musical Rodrigo Vidal e o engenheiro de gravação Carlos Duttweller.

Para marcar o lançamento do LabSonica, o centro cultural Oi Futuro recebeu uma ocupação artística de todo o prédio, com shows, DJs, performances, artistas sonoros, debates sobre o mercado musical no Brasil com representantes da Natura Musical, SIM São Paulo, Red Bul Station, do Governo do Estado do Rio de Janeiro e do músico Lucas Santtana com mediação de Rodrigo Lariu, entre outras atrações, com curadoria coletiva de projetos parceiros (os festivais Multiplicidade, A.Nota, Levada, Novas Frequências e BIG – Brazil’s Independent Games Festival). Houve ainda shows de Alice Caymmi com o grupo Relógios de Dali e do Combo Cordeiro com a cantora Keila.

“Queremos atrair artistas, produtores e pesquisadores para ocuparem nosso novo espaço, onde terão condições privilegiadas para desenvolverem ideias originais, trocarem entre si e reverberarem seus projetos para a cidade”, explicou Roberto Guimarães. O LabSonica atuará também na curadoria da programação cultural do Oito, espaço de inovação e empreendedorismo que a Oi lançou recentemente no Rio. Entre as iniciativas já confirmadas para o espaço por meio do LabSonica estão atrações dos festivais RC4 e Novas Frequências. Assista abaixo ao bate papo com Fabiana Batistella (SIM –Semana Internacional de Música), Fernanda Paiva (Natura Musical), Leo Feijó (SEC), Lucas Santtana (cantor e compositor), Martin Giraldo (RedBull Station) com mediação de Rodrigo Lariú, jornalista e fundador do selo Midsummer Madness.

Em 2014, o Scream & Yell lançou um tributo ao álbum “Alucinação”, um dos discos clássicos da carreira de Belchior, e tanto os produtores do tributo (Jorge Wagner que idealizou e Manoel Magalhães que masterizou) quanto os músicos que participaram sempre ficavam se perguntando se Belchior, em autoexílio, teria ouvido o disco. Na semana passada chegou as livrarias “Belchior – Apenas um Rapaz Latino-Americano”, de Jotabê Medeiros, e ali na página 176 da biografia, Jotabê conta que em um encontro com Zeca Baleiro, Belchior falou, entre outras coisas, sobre o tributo que essa gente nova tinha dedicado a ele. Em uma conversa no Facebook, Jotabê falou um pouco mais: “Amigos, ele falou a respeito em uma conversa com o Zeca Baleiro. Disse que tinha ouvido e gostado. Se entusiasmava com os tributos e com a redescoberta de sua obra pelas novas gerações”. Como comentou o músico e amigo Dary Jr, que abre o álbum tributo com uma versão a lá Teenage Fanclub da canção que dá título ao livro de Jotabê: “Todos nós, que derramamos lágrimas sinceras naquele domingo fatídico, tínhamos a esperança de que ele soubesse, com as nossas versões, o quanto era amado e admirado. Ele soube. Como definiu o doce Manoel Magalhães: “Que glória, amigos”. Ouça aí. Obrigado, Belchior”. É isso. Se você ainda não ouviu / baixou “Ainda Somos os Mesmos”, aproveite aqui. 

Exibido no Festival In-Edit Brasil 2015, “Jaco” (2014), documentário de Paul Marchand e Stephen Kijak produzido por Robert Trujillo (Metallica), conta a história de Jaco Pastorius, um dos maiores baixistas de todos os tempos. “Jaco” relembra sua forte personalidade e repassa sua obra com comentários de Flea, Sting, Bootsy Collins, Geddy Lee, Carlos Santana e seus parceiros de Weather Report, entre outros, que falam com admiração e espanto sobre esse furacão das quatro cordas. Indicado por André Travassos (Moons) após eu recomendar a leitura da coluna genial de Arthur Dapieve lembrando os 30 anos de morte de Jaco Pastorius. Assista ao filme abaixo e leia a coluna de Dapieve aqui.

TOP 10
01) Gorillaz em São Paulo: 30 de março 2018, por Mac (aqui)
02) 20 discos que completam 20 anos, por Mac (aqui)
03) Download: “As Lembranças São Escolhas”, (aqui)
04) Download: “Dois Lados”, tributo ao Skank (aqui)
05) Entrevista: Marcão,  por Marcos Paulino (aqui)
06) Entrevista (2013): Apanhador Só, por Bruno Capelas (aqui)
07) “Sinais do Sim”, d’Os Paralamas, por Leo Vinhas (aqui)
08) Entrevista: Leo Razuk (Goiânia Noise), por Mac (aqui)
09) Saiba como foi o Coala Festival 2017, por Mac (aqui)
10) Assista: Scream & Yell Vídeos – Agosto (aqui)

DOWNLOAD
01) Download: “Filme”, de Cris Braun e Dinho Zampier -> 28º link (aqui)
02) Download: Tributo a Belchior -> 48º link (aqui)
03) Download: Tributo a Milton Nascimento -> 58º link (aqui)

VIA GOOGLE
01) Três filmes: O sexo no cinema brasileiro (aqui)
02) Stoner brasileiro: Que barulho é esse? (aqui)
03) Top 100 – Cenas de nudez no cinema (aqui)

O EDITOR RECOMENDA
01) Entrevista: Pão de Hambúrguer, por Leo Vinhas (aqui)
02) Entrevista: Mickey Junkies, por Marcelo Costa (aqui)
03) Entrevista: Pavilhão 9, por Gil Luiz Mendes (aqui)

Primeiro disco de inéditas em oito anos e 13 álbum de estúdio da carreira dos Paralamas do Sucesso, “Sinais de Sim” me conquistou logo de cara pela escolha de um cover cuja versão original tem rodado bastante aqui em casa nos últimos três anos. Com essa boa primeira impressão, fui de peito aberto ouvir o novo álbum do trio. Confira o vídeo!