Na balada com o Franz Ferdinand

Por Marcelo Costa

Os anos 00 estão chegando ao fim e inevitavelmente as análises começam a fomentar uma discussão do que realmente valeu a pena nesta década estranha. O Coldplay deve terminar o período como o grupo de rock que mais vendeu discos, porém a crítica só foi simpática com Chris Martin em seu quarto álbum. Medalhões caíram (U2) e se reergueram (R.E.M., Oasis) e caíram de novo (U2) e, talvez, só o Radiohead tenha se mantido no Olimpo durante estes dez longos (?) anos. Mas o que aconteceu realmente de novo nestes dez anos?

Hummm, pensando, pensando e pensando: pouca coisa. Strokes (nos EUA) e Libertines (Inglaterra) abriram a década prometendo muito, mas o tempo mostrou que havia mais fumaça que fogo na história. Estas duas bandas (mais um imenso séqüito), aliás, apontaram um rumo até então inesperado para os conjuntos de rock: “viva rápido, morra cedo”. Para que continuar com o grupo se já não há magia e mistério? Melhor curtir a grana, não é mesmo. Quando o traficante (ou o advogado de uma ex-esposa) começar a bater na porta, vai lá e grava um disco novo. O mundo é simples, meus amigos.

Ou seja: pouca gente está preocupada em criar uma carreira. Aquele ideal (meio hippie) de viver de música é algo do passado, afinal vivemos uma época em que cassetes, vinis e até mesmo CDs já são coisa do passado. Poucos se arriscam a continuar “trabalhando” em uma “profissão” que terá suas megaempresas fechando as portas em algum dia de um futuro não tão distante. Além de tudo isso, vamos combinar: o rock na década 00 pintou os olhos de preto, ficou bundão e começou a chorar demais. Nunca mais Elvis chacoalhando os quadris e Johnny Cash cantando em prisões de segurança máxima.

Se você chegou até aqui, mil e seiscentos toques depois, pode estar pensando: “catzo, o que tudo isso tem a ver com o Franz Ferdinand?”. A resposta é: tudo. Em algum momento da segunda metade desta década, Alex Kapranos e amigos lançaram um dos álbuns fenomenais dos anos 00 e, num território tão óbvio quanto o rock and roll, pareciam ser a bola da vez, o grande nome da ceninha chamada canhestramente de “Novo Rock” (que, de novo, só tinha a idade de nascimento dos participantes), a banda que poderia fazer de Glasgow a Seattle da hora e, mamamia, salvar o rock e cof cof cof.

Sinais de mudanças puderam ser vistos ao vivo e a cores no Brasil quando o Franz Ferdinand fez uma apresentação apoteótica no Festival Motomix, em 2006, encerrando uma turnê ininterrupta de três anos, que juntou a divulgação do badaladíssimo primeiro disco com a do inspirado segundo álbum. Escrevi na época: no palco, o Franz mostrou “descompromisso com repertório, cansaço da vida na estrada e empolgação frente aos fãs. O resultado foi um show antológico, que deverá delimitar passado e futuro na vida destes escoceses”.

Não a toa, Kapranos terminou aquele show sem camisa e ainda fez questão de jogar seu par de tênis para o público, como se estivesse querendo se livrar de seu uniforme de roqueiro usado durante mais de 1000 dias na estrada. E foi adiante. Sepultou seu maior hit, “Take Me Out”, ao avisar: “Esta canção a gente vai tocar pela última vez”. O guitarrista/tecladista Nick McCarthy foi mais longe: entregou para um fã na frente do palco seu teclado (!!!). Paul Thomson demoliu sua bateria ao final de “This Fire”, que encerrou o show sem bis, sem o single daquele momento (“Eleanor Put Your Boots On”) e sem um pingo de dúvida que ali acabava uma fase para o grupo.

Visto desta forma, em retrospecto, “Tonight: Franz Ferdinand” nem surpreende tanto. Porém, a memória pop é curta, e o grupo parece ter lido o manual. Ao invés de continuar criando riffs empolgantes para canções matadoras (o que, em muitos casos, seria como continuar fazendo a mesma coisa e, talvez, transformar-se em uma megabanda de dezenas de milhões de discos vendidos), o Franz decidiu dar uma folga para as guitarras deixando-as em segundo plano. Os sintetizadores russos Polyvox foram convocados para comandar a sonoridade deste (fatídico) terceiro álbum. Ah, outra coisa: a banda descobriu o dub jamaicano!

Essas pequenas mudanças estruturais causaram um choque no fã de primeira hora. Em “Ulysses”, o primeiro single e a faixa que abre o disco, a guitarra – marca registrada do quarteto até então – só dá às caras quase que no final do primeiro minuto. Até ali, bateria e contrabaixo fazem a cama para que Kapranos sussure a letra. O sintetizador leva o ouvinte para os seventies e as guitarrinhas entram só para dar uma clima. Tem até falsete no refrão. Quando Alex canta animadamente que “encontrou uma nova forma” e “não precisa de sua simpatia”, parece que ele está assumindo que o grupo está seguindo um novo caminho, ditado por eles mesmos. Foda-se o que os outros estão pensando.

O próprio conceito do disco tem alguma relação com a história da banda até o momento. “Tonight” versa sobre uma noite de farra e diversão que, claro, acaba em ressaca (algo semelhante ao que aconteceu com a banda que escalou as paradas com os dois primeiros discos – a festa – e teve que aprender a lidar com o sucesso na estrada – a ressaca). Na capa, o baixista Bob Hardy está jogado na sarjeta acudido pelos outros dois membros do grupo enquanto Alex Kapranos tenta afastar os paparazzi. Fica parecendo que após fazer seu “Pablo Honey” e seu “The Bends”, o Franz pulou – deliberadamente – direto para o “Kid A”.

O começo de “Turn It On”, a faixa dois, lembra muito o Cure alegre da primeira metade dos anos 80. Na segunda parte, porém, a banda leva o ouvinte para o centro de uma empolgante pista house dance do final dos anos 90. “No You Girls” tem letra sensacional: “Me beije / Lamba seu cigarro e depois me beije / Me beije onde seus olhos não vão me encontrar / Me encontre onde sua mente não vai me beijar / Lamba seus olhos e sua mente e depois me bata / Me bata docemente com seus olhos”. Para fechar a primeira parte deste romance de pista de balada, depois de toda sedução inicial, a frase inevitável: “Eu gostaria de conhecer você”. \o/

“Send Him Away” é outra que bebeu da fonte dos anos 70/80 enquanto “Twilight Omens” tem algo de Beatles (ou Paul McCartney) e também guitarras pesadas. Já nos primeiros segundos de “Bite Hard” até parece que vai começar “Eleanor Put Your Boots On”. Sobre um piano beatle, Alex explica ao seu amor que todas as canções são sobre ela, embora ela não saiba. Baixo e bateria entram potentes transformando a canção em um dos momentos redentores do álbum cuja letra sarreia e despista a solidão: “Eu posso estar sozinho agora / mas estou feliz sozinho – honestamente / Não é “solitário sozinho” – o que é que falamos afinal?”.

“What She Came For”, “Can’t Stop Feeling” e “Dream Again” são as faixas mais jamaicanas da versão simples do álbum (cuja edição especial, dupla, traz um EP excelente chamado “Blood” com oito versões dub de canções do disco) com a cozinha (baixo e bateria) comandando. Em “Live Alone”, quando entra o sintetizador e principalmente o refrão, é impossível não pensar nos anos 80. “Lucid Dreams”, cuja versão do álbum é bem diferente daquela liberada pela banda no My Space, começa pop e estende-se por praticamente oito minutos de repetições, ecos e cortes. Após toda psicodelia das faixas anteriores, “Katherine Kiss Me” fecha o disco desnuda em formato voz/guitarra como querendo silêncio após uma noite intensa na gandaia.

Boa parte da crítica recebeu “Tonight” com ressalvas. Ao contrário dos dois álbuns anteriores, que pegavam o ouvinte na primeira audição, “Tonight” o afasta em um primeiro momento para conquistá-lo aos poucos durante a noite. Apesar de conter vários dos elementos que fizeram do grupo um dos nomes mais festejados da década, o disco foge daquilo que um ouvinte esperava ouvir da banda. É um passo bastante arriscado, que tira – por um momento – o grupo da lista dos adoradores de hype e os coloca na vibe daqueles que acreditam que um disco é muito mais que doze canções “prensadas” em uma chapa metálica e encaixotadas em uma caixinha de acrílico.

Com “Tonight”, o Franz Ferdinand parece dar sinais que quer uma carreira de longa duração, o que já o separa da multidão que começou a década empunhando instrumentos. Seria como se a banda estivesse dando dois passos para o lado ao invés de sair correndo para frente. Estes dois passinhos – altamente dançantes, diga-se de passagem – podem sinalizar que a banda conhece muito bem o terreno em que está pisando tanto quanto emoldurar um quadro de um pelotão do exército caminhando às escuras em uma estrada repleta de minas terrestres. Não é um disco melhor que os dois anteriores, e nem pior (paradoxalmente, é um dos melhores discos dos últimos 14 meses). É apenas… diferente. E as “diferenças” (políticas e principalmente sociais) prometem ser o grande tema da próxima década. Fique de olho no Franz Ferdinand. Eles ainda vão aprontar muito.

“Tonight”, Franz Ferdinand (Sony & BMG)
Preço em média: R$ 25 (edição simples, nacional)
                          R$ 45 (edição dupla, importada)
                          R$ 220 (edição com seis 7″ em versão dub, CD duplo e DVD)

Nota: 8

Leia também:
– Franz Ferdinand ao vivo no Motomix 2006, por Marcelo Costa (aqui)
– “You Could Have It So Much Better”, do Franz Ferdinand, por Marcelo Costa (aqui)

118 thoughts on “Na balada com o Franz Ferdinand

  1. Olá, Marcelo. Grande crítica! Se v. puder te peço, humildemente, para ler minha resenha deste disco no site zona punk(.com.br). Obrigado!

  2. Falar de música na década que passou, é, obrigatoriamente, falar de Arcade Fire, Animal Collective e Queens of the Stone Age. Gostando ou não.

    Aliás, já repararam em como as bandas novas se inspiram absurdamente no Arcade Fire. Algo não visto desde o The Bends.

    Quanto ao Franz Ferdinand, se fizerem show no circo, ótimo. De resto, meh.

  3. O U2 caiu e caiu de novo? No Line On The Horizon é um grande disco. Para mim, o melhor deles desde Pop. E melhor que qualquer um do Coldplay (o que deve, acho, significar algo). Mas isso é assunto para outro dia, quando você (espero) postar a crítica do cd. Abraço.

  4. Paulo, dei uma lida rápida e esse texto acima é exatamente sobre essa recepção que o disco está tendo.

    Então, Felipe, o Queens fez Songs For The Deaf – para mim um dos três discos fundamentais da década… e só. Contruiu uma carreira, mas nenhum disco fundamental desde então. O Animal Collective divide opiniões no próprio meio alternativo. Já o Arcade Fire lançou dois discos absurdos de sensacionais (e o Funeral estará no meu Top Ten da década no fim do ano), mas o texto acima gira em torno de carreira de longa duração, algo que eles ainda não sinalizaram (nem positivo, nem negativo).

    Fabrizzio, vou tentar escrever sobre No Line On The Horizon, vamos ver se o tempo deixa (hehe). Mas adianto desde já: não consegui levar esse disco à sério. Mesmo. Um disco do U2 é algo que pode mudar o mundo, sempre. Espero que não seja o caso deste, pois mudaria o mundo para pior. E olha, sinceramente: até o X&Y, que é o disco mais ruim do Coldplay, supera este do U2. Tudo bem que estamos falando de discos que lutam na sarjeta para ver qual o melhor, mas nessa dá Coldplay. Deve ser a primeira vez que falo algo positivo do X&Y. Isso diz muito sobre No Line On The Horizon.

    Abração

  5. Pow, esperei ansiosamente por essa crítica, pensei que não escreveria sobre esse CD. Para mim foi o primeiro disco a chamar minha atenção esse ano, nossa, ouvi (e estou ouvindo) muito. Gostei muito dele.
    Lista:
    1º “Tonight: Franz Ferdinand”
    2º “It’s a Blitz!” – YYY
    3º “No Line On The Horizon” – U2

  6. Vc falou muita coisa ali Marcelo no 1º paragrafo sobre essa decada.

    Radiohead se deu muito bem porque não teve brigas internas ou saida de integrantes, eles foram solidos ate o fim dessa decada.
    Ja com o REM que depois que saiu o batera lançou algums discos bem fracos e parecia que iriam pendurar as chuteras ate o novo disco.
    O futuro do Oasis era dado como incerto ate 2004 depois das brigas dos Gallaghers e da saida e entrada de novos integrantes, eles estavam na corda bamba.
    Ate hoje não engoli os Strokes e sua falsa pose de Working Class, foi somente o primeiro album e nada mais.
    Ja no U2 o Bono queria ser o presidente da Africa e se esqueceu de fazer musica boa.
    E o Coldplay tem tudo para se tornar o novo U2, para o bem ou para o mal.

  7. ótimo Texto como Sempre. Se o Victo nunca “engoliu” os Strokes, eu nunca levei a sério o Franz. Mas, vou escutar atentamente esse disco.

  8. Pra falar a verdade concordo contigo Leno, são superestimadas, mas são superlegalzinhas tbm, principalmente o Franz.

    Mas so o tempo dira a que veieram ao mundo essas bandas.

  9. Penso que o Is This It vai ficar como um dos discos fundamentais da década que passou. Do Franz, não vislumbro nada dessa grandiosidade. Embora seja uma banda extremamente divertida.

    Quanto a discussão sobre as bandas, acho que estava me atendo à década 00 e o Radiohead, com 3 discos, sendo dois sensacionais e o Arcade Fire influenciando multidões vão ficar marcados.

    De rock em stricto sensu, não dá pra ignorar a força de um QoftSA, mesmo eu não sendo fã número 1 da banda. O R e o SftD são monstruosos. E acho que o Hold Steady assumiu o posto deixado por eles nos últimos discos.

    O Animal Collective, o tempo dirá, será um dos grandes grupos da década, sim. Aliás, o que é aquele disco solo do Panda Bear? Deveria ser ouvido nas escolas.

    Abs

  10. Concordo – e muito – quanto ao Is This It. Mesmo achando o disco apenas legalzinho, não tem como não reconhecer o valor dele na década. E o Queens é uma puta banda foda. Mas o grande disco deles já está feito. E isso conta muito. Por exemplo, do Wilco, que você citou, o disco fundamental realmente é o Yankee. Mas eles podem, qualquer hora, fazer um outro disco definitivo. Nao sei o Queens tem bala na agulha pra isso.

  11. Na minha opnião, Is This It em “outras” décadas não seria (acredito eu) visto como um disco fundamental, mas ele foi fruto de uma tentativa de “fabricar” algo de relevencia que não passou pelo fundamental, q é a sua arte em si, algo q torna gente como Radiohead, Sigur Rós, Arcade (até) e Wilco como os “senhores” dessa década para mim.

  12. Marcelo, parabéns pela ótima crítica (como sempre ^^)
    Espero ansiosamente pela crítica do No Line On The Horizon (que eu achei bom, apenas). Parece que você não gostou MESMO XD
    De qualquer forma, ótima análise <õ/

  13. Ainda estou para ver o Radiohead cair pelas tabelas como aconteceu com o U2. Claro, nenhuma banda se mantem no auge por toda a eternidade! mas acho q o problema dos Senhores do U2 foi a acomodação musical contraponto a certa “inquietude” social.
    Faltou talvez o equilibrio entre as duas coisas talvez…

  14. Mac, fiz uma “resenha desmetida e apaixonada” para receber “minha” banda do coração, os Radiohead. Lá no meu blog. “Entulho Cósmico”. Se um dia tiveres tempo, gostaria q lesse. Ficaria Honrado. Parabens pelo texto.

  15. Independente do momento em que foi lançado ou do som que eles emulam, pra mim o Is This It vai ficar marcadao como um disco sensacional, redondinho, com 11 ótimas canções.

    Geralmente é o que basta!

    Pena que muitos não consigam ver além das duas primeiras características citadas…

  16. AH o ” velho” ou “batido” argumento do “vc não entendeu por isso vc não gosta”.

    Bom, acredite, existe pessoas que foram além das caracteristicas “obvias” e JUSTAMENTE POR ISSO confessam não achar mais que “as primeiras impressoes obvias mesmo”.

    É um bom disco (talvez até indiscutivel) mas..mas…

    Opniões.

  17. Eu disse que tem gente que se atém a razões preconceituosas para não ouvir certas obras. E é verdade.

    Tem gente que interpreta demais…

  18. Queens, Strokes, Franz, White Stripes, Arctic Monkeys, Arcade Fire, Super Furry Animals, YYY, Killers, Kings Of Leon… Que década chocha, hein, rapaziada… Não que estas bandas não sejam interessantes, nem que não tenham lançado bons dicos… Mas, porra!, cadê a obra-prima da década? Ou será que, aos 29, já sou um ranheta saudosista? É bem possível, mas não importa. O que importa para mim é o que sai de minhas caixas de som.

    Parêntese. Gosto muito do Queens, mas recomendo a audição urgente (para quem não conhece) de Welcome To The Sky Valley, do Kyuss, banda anterior do Josh Home. Este é um dos discos mais fodas dos anos 90, miseravelmente ignorado. Reduz a cinzas Rated R e Songs For The Deaf, dois ótimos discos – para a década, até excepcionais. Fecha parêntese.

    Não vou me estender muito. Sugiro à ScreamYell fazer com o internauta uma votação dos melhores da década. Pelo sim, pelo não, minha lista, óbvia, sem nerdices indie e ordem de preferência, está abaixo. Se rolar a votação, prometo me esforçar e colocar mais 2, para pelo menos fechar em 10 álbuns.

    Reveal – R.E.M.
    Elephant – WS
    Hail To The Thief – Radiohead
    Franz Ferdinand – FF
    Yankee Hotel Foxtrot – Wilco
    La Revancha Del Tango – Gotan Project
    Songs For The Deaf – QOTSA
    No Line On The Horizon – U2 *

    * Este cd merece repetidas audições, pois, repito, trata-se de um grande disco do U2. Vai mudar o mundo? Claro que não. Mas que disco fez isso desde Ok Computer? Bono mostrou serviço. The Edge voltou a sentir tesão pela guitarra. Uma das maiores bandas de todos os tempos está afiadíssima novamente. Pedir mais nesta década que termina agonizante talvez seja pedir muito.

    P.S. Mac, a comparação de NLOTH com X&Y envaideceria muito o Coldplay, sem dúvida. Tomara que no próximo disco eles deem uma boa chupadinha (mais?) no U2. Mas que não seja tão descarada quanto em Satriani, um verdadeiro e profissional boquete.

  19. Listas! Tão desnecessárias quanto Divertidas!

    4 do Radiohead
    Kid A/ Amnesiac/ Hail To The Thief/ In Rainbows

    1 Wilco
    Yankee Hotel Foxtrot

    Microbunny
    Dead Stars

    Bjork
    Vespertine

    Sigur Rós
    Takk…

    Arcade Fire
    Neon Bible

    Flaming Lips
    Yoshimi Battles the Pink Robots

    Primal Scream
    Exterminator

  20. O texto é muito bem escrito. Só não consigo ver essa grande mudança no som da banda (ouvi e gostei de cara, mas não achei nada demais…), ou qualquer guinada mais radical como aquela feita pelo Radiohead. Tanto que esse disco não choca. A gente só pára e pense “heh, mais um que aderiu aos sintetizadores” e aí vê que YYY fez o mesmo, também. Não é guinada radical. As canções parecem um apanhado de singles, ainda. O que é bom, aliás. Mas o conceito do álbum – Tonight – a coisa dançante toda… sei lá, me parece uma besteira enorme. Diferente de discões, como YHF, OK Computer, enfim… O problema é colocar o Franz Ferdinand dentre os grandes. Não merece. O disco é bom, aliás, tudo que eles lançaram foi bacana. Mas comum, não tão merecedor de destaque…

  21. Esse “aderiu” as sintetizadores soou um tanto preconceituoso. E o Mac não colocou entre os grendes, ele apenas deixou em “alerta” que diferente de muiiiiiiiiiitas bandas hj em dia, ele tem algum futuro e podem sim vim a ser grades.

  22. Não são meus favoritos, mas penso que os mais importantes da década:

    01. Arcade Fire – Funeral (04)
    02. Radiohead – Kid A (00)
    03. Strokes – Is This It (01)
    04. Animal Collective – Merriweather Post Pavillion (09)
    05. Queens of the Stone Age – Songs for the Deaf (02)
    06. Wilco – Yankee Hotel Foxtrot (02)
    07. Modest Mouse – The Moon and Antarctica (00)
    08. Panda Bear – Person Pitch (07)
    09. Hold Steady – Boys and Girls in America (06)
    10. TV on The Radio – Return to the Cookie Mountain (06)

    Poderiam entrar o Yoshimi, o Boxer, o Relationship of Command, o Ga Ga Ga Ga Ga, o In Rainbows…

    Fôssemos falar de favoritos, colocaria o Golden River, do Frog Eyes, o Blackberry Belle, do Twilight Singers e o Black Sheep Boy, do Okkervil River na mistura.

  23. A rapaziada se manifestou. 2009 nem acabou e a pressa em fechar tal década lúgubre já se faz urgente,redondânticamente falando. Como diria John Lennon, the drem is over. Parece – e sinto o mesmo – que a década já acabou. Nada que venha a surgir será relevante. Como saudosista, acrescento dois discos à minha meloncólica lista: Accelerate, R.E.M. – U2: All That You Can´t Leave Behind. Que Deus nos proteja.

  24. Relendo os posts, acredito que o Fred entende o tamanho da crise. É tudo muito igual, muito sem sal, muito sem açúcar e nada temperado o suficiente. Só peço que, por favor, não votem em Rufus Wainwright. Não desejem isso uma, nem duas vezes. Seria fúnebre demais.

  25. Leno
    Março 7th, 2009 at 6:37 pm

    “Esse “aderiu” as sintetizadores soou um tanto preconceituoso. E o Mac não colocou entre os grendes, ele apenas deixou em “alerta” que diferente de muiiiiiiiiiitas bandas hj em dia, ele tem algum futuro e podem sim vim a ser grades.”

    Caro “Leno”, pergunta:

    Por que a frase “… E o Mac não colocou entre os grendes, ele apenas deixou em “alerta” que diferente de muiiiiiiiiiitas bandas hj em dia, ele tem algum futuro e podem sim vim a ser grades.”

    ???

    Não aguento mais tantas aspas. Vem cá: você é viado e quer dar para o Mac ou será que o Mac é Norman Bates?

    Ou será que estou ficando louco?

    Por favor, me respondam.

  26. E não venha (m) dizer que estou louco por que votei no U2 para melhores da década. Seria simplório e constrangedor demais. E você (eu o acompanho) não é uma coisa quiçá outra.

    Mesmo por que quem é melhor crítico e jurado que o tempo?

    Caro (s) Mac (s): Amigos? Mesmo que nunca apresentados? Continuo paranóico?

    🙂

    fabrizzio

  27. “Não aguento mais tantas aspas. Vem cá: você é viado e quer dar para o Mac ou será que o Mac é Norman Bates?”

    fabrizzio que dá pra vc não percebeu filho?????
    adoro gente burra e pretenciosa, isso me atrai…saca??

  28. Fabrizzio, amigos… mas, All That You Can´t Leave Behind deve estar na posição 93 ou 94 da década em uma primeira contagem. Na recontagem ele não entra nem entre os 100. O que não quer dizer que você esteja paranóico ou o catzo. Apenas que, segundo as suas referências, você acha o U2 no geral (e esse disco em particular) fodas. Respeito essa opinião, como qualquer outra. Só não concordo.

    Ps. E eu gosto um poquito desse disco.

    Ps. 2 – Não defendendo o Leno, mas defendendo: a vibe do texto é exatamente essa que ele entendeu. O Franz lançou dois discos sensacionais, mas ainda não está entre os grandes, só que ao contrário de muitas outras bandas, parece que eles não querem estar entre os grandes (e o trauma do sucesso de massa explica bem essa opção).

  29. (mudando de pau pra cacete) kkk

    acho que essa déceda tem pelo menos (pelo menos) como disco de referencia indiscutivel os:

    Radiohead – Kid A
    Strokes – Is This It
    Wilco – Yankee Hotel Foxtrot
    Arcade Fire – funeral

    cara, eu adoro Queens of the Stone Age, mas tipo, figurar numa lista assim acho (opnião) é preocupante numa década.

    Acho que a música eletrônica nessa década foi bem mais relevante que o rock. Há muita coisa boa (genial) rolando no Downbet. O Rock ainda esta de ressaca (penso eu) e se apoia, olha a ironia, em bandas que não estao nem aí para esse rotulo, como Radiohead, Wilco e Sigur Rós, disparados os grupos mais fundamentais dessa década pra mim. o “Resto” (vai lá
    Fabrizzio. kkkkk) foi no máximo muito bom. Penso assim.E não, não sou Indie qualquer coisa mas penso música como arte e não como produto de prateleira.

  30. Será que o Radiohead permanecerá no topo mais 10 anos…cara reinado absoluto perante a mediocridade pos-moderna..,ou nao…

  31. Galera,
    Provocações e polêmicas à parte, também respeito todas as opiniões. Você acha o segundo disco do Franz sensacional. Eu acho legal, pior que o primeiro e um pouquinho melhor que este último, que, afinal de contas, era o assunto deste post. Ok, vamos lá. Opinião: disco “bacana” (termo sempre usado quando a coisa não é tão legal assim), nota 6,5 ou 7. Palpite: cd destinado ao breve ostracismo. Como a própria banda, se não parar de tentar ser cool e produzir urgentemente outra Take Me Out. Infelizmente, não vejo pique na banda para tanto. Wilco, sim, uma grande banda. YHF é realmente um excelente disco (como Being There), mas ainda falta a eles o disco matador, aquele que será lembrado daqui a 10, 20 anos. Demonstram serem capazes disso. No mais, concordo: o Franz não está entre os grandes. Mas quais são as grandes bandas da década? Wilco? Strokes? Arcade Fire? Animal Collective? TV On The Radio? Se forem estas, tem que ter um lugarzinho, sim, para o Franz. Triste. Quase tão triste quanto os pretensos insultos à minha burra e “pretenCiosa” persona. Depois o burro sou eu. Deve ser coisa dos tempos “pós-modernos”…

  32. Meu filho, vc partiu para o ataque de forma um tanto burra e pretenciosa mesmo na minha opinão. Aqui meu caro, as pessoas emitem suas opniões dentro da opnião do Assunto principal que é o Texto sobre o Franz, SE vc está certo ou não, não te da a moral pra chamar/ insinuar qualquer ironia sobre preferencias sexuais. Saca? seja humilde, vc exagerou por isso te considero burro e pretencioso, mas é so minha mera opnião. Exemplo, sobre a questão que vc dissertou aí sobre o Fraz eu concordo contigo mas se não concordasse iria talvez retrucar mas JAMAIS insinuar qualquer ofensa.

  33. Só fechando o papo: você disse que ATYCLB talvez nem figure entre os 100 da sua lista. Tudo bem. Mas… Cacete!!! Você consegue achar 100 melhores nesta década? Mais que meu respeito, agora você ganhou minha admiração.

  34. Para o “Leno”:

    Bicho (a), se o assunto do post é Franz e “aqui” as pessoas só falam sobre o que foi escrito, por que você nos brindou com sua lista? Eu não estou nem aí se “aqui” as pessoas só falam assim ou assado, se “aqui” só se fala sobre isso ou aquilo. Curto o ScreamYell, acompanho há bastante tempo, aprecio os textos aqui postados e é só. Você fala como se tivesse algum controle sobre o site ou sobre o que as pessoas devem escrever. Patético. Mas se o caso for mesmo o caso, por favor, me avise. Farei questão de não entrar mais aqui.

  35. Dispenso a tola ironia e para mim não faz diferença se vai comentar ou não alguma coisa aqui.
    Tudo vai continuar da mesma maneira, talvez burramente e pretenciosamente a menos.

  36. Acho que você não entende nada de ironia. Se entendesse, ou se pelo menos lesse com alguma atenção, já teria começado a escrever pretensiosamente com s, não com c. Sem pretensão nenhuma de ensinar o abc a ninguém. É que, como você, também tenho verdadeira ojeriza à burrice.

  37. acho q o radiohead naum cai nunca pq eles são muito confiantes e seguros \o/
    quando malharam o pau no Amnesiac por exemplo, vê se eles se abalaram. Que nada, seguiram em frente, lançando o excelente Hail To The Thief =D
    Desde Pop, o U2 percebeu que pode errar tbm, e toda akela imagem de “maior banda do mundo” não salvaria mais nenhum disco razoável.

    Aproveitando a discução X&Y e No Line: acho q No Line É o X&Y do U2 XD Eu gostei de algumas musicas, mas olhando bem, o U2 quis se levar a sério de mais e não deu certo… o negocio deles é fzr rocks divertidos (Elevation, Beautiful Day, Vertigo, etc., etc.).
    Éééé, parece que o pupilo (Coldplay, com Viva La Vida) superou o mestre (U2, com No Line) ^^””

  38. Não dá para saber do que o Radiohead é capaz. Esse é o encanto da banda. Vão da irrelevância (Pablo Honey) ao sublime (The Bends, Ok Computer) ao indecifrável (Kid A) ao chato (Amnesiac) ao primoroso (Hail To The Thief) ao insípido (In Rainbows). Sempre com a personalidade de uma grande banda. Que caiu, não há dúvida. Espero que a queda tenha sido mais um susto que qualquer outra coisa.

  39. não consegues perceber teu orgulho e preconceito fabrizzio. Não fique ofendido com a propria burrice, ela certamente não é funcional (obrigado pela correção) e sim crônica. até mais garotinho.

  40. E capaz de se manter coma a banda mais relevante dos tempos atuais nesses ultimos 10 anos. Que nunca caiu (ate agora) não há dúvida. E cair ou não cair não importa, são seres humanos, são artistas isso q importa.

  41. Caro Leno,
    Arrogância, pretensão e cinismo são bons e eu gosto. Sem conflito, não há evolução. Encerro este pequeno bate-boca virtual com um pedido: paz?

  42. Strokes não é insignificante. É pouco relevante, apenas isso. Qualquer punhado de b-sides do U2 (ou do R.E.M. ou do Radiohead, para citar as verdadeiras bandas ainda em atividade) é mais consistente que a carreira inteira deles. Sinal dos tempos.

  43. Caro Mac,

    Parece que você pensa como eu. Um lúcido reconhece o outro. Só deixo claro minha (prezada ou desprezada) opinião. A ordem de importância é essa:

    1 – U2
    2 – REM
    3 – Radiohead

    Das bandas em atividade, que fique muitíssimo claro.

    De todos os tempos, mui resumidamente:

    1 – Led Zeppelin
    2 – The Beatles
    3 – U2
    4 – Rolling Stones
    5 – Pink Floyd

    Antes que isso aqui vire um blablablá interminável, reforço e finalizo: fecho com estas.

    Abrs.

  44. Felipe,
    Pena que, no meu caso, não seja o talento para escrever.

    Seja como for, para mim não é difícil reconhecer o óbvio. Qualquer comparação disco a disco, música a música, b-side a b-side, enfim, banda a banda, entre U2, R.E.M. e Radiohead só vai evidenciar o que o fanatismo (em qualquer nível, sempre prejudicial) tenta ocultar: R.E.M. (aprendi a gostar de rock por causa desta banda) e Radiohead (talvez a maior evolução, talvez a maior prova de que a Teoria de Darwin também se aplica à música) são bandas – sim, isso vai doer em muita gente – inferiores ao U2. Uma coisa é amar uma banda (amo Bad Company, por exemplo, mas nem por isso afirmo que eles estejam no Olimpo dos roqueiros). Outra coisa, bem diferente, é brigar com o fone de ouvido. E, principalmente, com a história do rock.

  45. Bem, para mim a história do rock diz que o U2 fez um disco sensacional, Acthung Baby, já há quase 20 anos. Zooropa é bonzão, Pop tem seus momentos e depois é só descendo a ladeira. Nesse ponto, Radiohead tem uma carreira impecável e o R.E.M. tem mais discos nota 10 que nem que o Bono vivesse 200 anos iria conseguir igualar. Em 1991 não havia concorrentes para o U2 (o Radiohead não existia e o R.E.M. estava saindo do circuito indie para se tornar a banda que é hoje em dia). Atualmente o U2 chega – sim, isso vai doer em muita gente – a ser absurdamente irrelevante.

  46. Certo, o U2 é “absurdamente irrelevante”. Irrelevante para quem? A influência musical se estende ainda hoje. Coldplay e cópias de Coldplay não me deixam mentir. E a influência no mercado fonográfico, não que isso signifique algo para mim, é evidente – que discos e shows de rock são mais vendidos e aguardados? Os números também não me deixam mentir. Aliás, você mesmo disse mais acima: “Um disco do U2 é algo que pode mudar o mundo, sempre.” Juro que não entendo seu conceito de relevância/irrelevância.

    Dizer que o Radiohead tem carreira impecável é discutível pacas. Agora, dizer que “o R.E.M. tem mais discos nota 10 que…” (desculpe, não consigo terminar essa frase) só mostra que seu grau de fanatismo é preocupante. Por mim, tudo bem. Só não acho isso muito saudável para quem escreve sobre música e, principalmente, para quem lê. Nada pessoal. Gosto é gosto. Opinião é opinião. Fatos são fatos.

  47. Fabrizzio, não edite a frase que é feio. Eu digo que “atualmente” o U2 é uma banda irrelevante. Atualmente quer dizer, se não está explícito, que hoje em dia a banda não significa nada pois só lança discos de merda. A influência vem da fase áurea que, inclusive, está citada no comentário anterior. O U2 só existiu na década 00 para fãs, que não tem o mínimo senso crítco e compram qualquer porcaria em que estiver o nome da banda.

    Quanto a comparação com Radiohead e REM, bem, é óbvio que são bandas melhores. Só fã não enxerga isso. A banda que eu mais gosto, por exemplo, é o Echo and The Bunnymen. E eles não lançam um disco nota 10 desde 1984 (apesar de terem lançado um punhado de discos depois de “Ocean Rain”). Não é só pq sou fã da banda que tudo que eles fazem é sensacional. Não funciona assim. O U2, com esses discos mediocres que tem lançado, é irrelevante.

    E repito: um disco do U2 é algo que pode mudar o mundo, sempre. Eles tem esse status e essa atenção. Só que pra mudar o mundo é preciso lançar algo relevante, não esses discos feitos entre bocejos. Nada pessoal. Gosto é gosto. Opinião é opinião. Fatos são fatos.

  48. Gosto muito do U2, mas já gostei mais. Ainda não ouvi esse disco novo e confesso que boiei em algumas mvusicas do ultimo show deles aqui no Brasil. Mas eles são históricos!

  49. Vem cá Mac, vc tem tanta repulsa assim pelo u2 ou só está detonando a banda porque está “tretando” com o Fabrizzio?

    U2 irrelevante? Só lança discos de merda há mais de 20 anos? Duvido que você pense isso mesmo. Você não está ouvindo a voz da razão! Duvido que você nunca cantarolou Walk On ou requebrou ao som de Discoteque, ou até mesmo abriu sua janela num dia ensolarado e suspirou pensando em Beautiful Day…

    E isso não é só coisa de fã! E ei, você não está falando de qualquer bandinha…

    E digo mais: No Line pode não mudar o mundo… ou ser a oitava maravilha do mundo… (e isso até mesmo os fanáticos admitem), mas é um puta disco! (e isso qualquer pessoa sensata percebe).

  50. Lauria, eu também gosto do U2, tenho todos os discos, dezenas e singles e vários bootlegs. Eles tem muitas coisas fodas, isso é inquestionável. Mas uma coisa é gostar, a outra é entender esse objeto de (pop) arte inserido em uma engrenagem cultural que é um espelho do mundo que vivemos. Eles são “históricos”, mas Sex Pistols, Velvet Underground e Beatles – mesmo sem lançarem discos a bilhões de anos – também são. A diferença é que o U2 continua lançando, e os discos não mantém o mesmo nível. Porém, se até os Stones tiveram sua fase de baixa criatividade no começo dos anos 80, pq o U2 não pode ter, né mesmo? O problema é ser condescedente demais com essa baixa criatividade.

    Michelle, é estranho para mim você responder de um computador com o mesmo IP do Fabrizzio e cometer o mesmo erro que ele. Estranho, mas possível. Bem, eu nunca disse que o U2 só lança discos de merda há mais de 20 anos. Onde você leu isso? Será que foi no mesmo lugar em que escrevi que “Zooropa é bonzão, Pop tem seus momentos”? Não deve ter sido, né. E tratar o U2 de maneira diferente de qualquer outra banda é a mesma coisa que tratar pessoas de forma diferente por causa do nível social. Só pq eles são ricos e grandes não merecem ser presos? Desculpa, dear (ou caro), o U2 tem seus dias de bandinha. Todo mundo tem. Por fim, segundo cientistas, a sensatez nunca foi encontrada em amostras de sangue coletadas de fãs. Sorry.

  51. É, primeiro porque influenciar Coldplay e afins não é grande mérito. Segundo que eu vejo muito mais influência do Radiohead na banda do Chris Martin do que do U2, o que, dentro do seu parâmetro de relevância, depõe contra o seu argumento.
    Agora, dá pra ouvir a tal Lovers in Japan e não remeter imediatamente ao Arcade Fire? Sinal dos tempos…

    E outra: venda de discos nunca deveria ser muito relevante para atestar a qualidade musical de qualquer artista. Caso contrário estaríamos todos aqui ouvindo Mariah, certo?

    O U2 é mesmo irrelevante hoje em dia, mesmo porque eles buscam novas influências em artistas que começaram há poucos anos. E pra falar a verdade, mesmo antigamente não dá pra defender muito a banda. Música de vó, já diziam alguns.

  52. Caso você pense que sou o Fabrizzio, você está enganado. Postei no computador dele porque ele me mostrou os comentários polêmicos. E eu, como ele, acompanho seus comentários há meses. Sempre os achei bons, apensar de nem sempre concordar. E sim! Sim! Sim! E mais uma vez sim! Você disse que o último grande disco do U2 foi Achtung Baby, que Zooropa é bonzão, Pop razoável. Então fazendo as contas… vai um… tira um…, faz mais de 12 anos que o u2 só lança merda. Cara, merda é uma palavra muito forte! Você pode dizer razoável, mediano (apensar de eu não concordar)… Merda não.

    Com relação ao outro comentário, Felipe diz que vê mais Radiohead que U2 no Coldplay… Acho que de tanto se bitolar em Radiohead a galera ta ficando muito paranoid. Ou surda, sei lá…

  53. Nossa, a coisa esquentou aqui. Adora essese “debates” sempre mantendo o bom senso e nunca ofendendo ninguém.

    Isso é sintomatico em Fã. Dizer que sua banda do coração é irrelevante é como enfiar uma faca no peito. Eu sou fã (doente) do Radiohead, mas sei q chegará um dia que as coisas vão caminhar até esse ponto (espero q eles terminem antes). Mas é um processo natural da vida de uma banda.

    Tb adoro U2. Mas num universo onde há bandas como Radiohead, REM, Sigur Ros, Flaming Lips, Wilco…um novo disco do U2 é o Ronaldo entrando no segundo tempo do classico, fazendo seu golzinho, deixando sua marca, mas.. todos sabem… ele não é mais o mesmo…

  54. Oi Michelle, risos, você está colocando palavras onde não está escrito. Primeiro: 12 anos não 20. Já começa por ai. Segundo: eu não disse que All That é uma merda. Inclusive há um faixa a faixa meu publicado aqui no Scream (e na revista Rock Press) sobre o disco.

    http://www.screamyell.com.br/secoes/u2.htm

    O que eu estou afirmando é que No Line é, tá bom, tá bom, mediano, fraco, razoável. (risos). E eu nem desci o cacete no “How to Dismantle an Atomic Bomb”. \o/ O que digo com isso tudo é que o U2 não fez nenhum disco digno sensacional nessa década. Nenhum dos três discos que eles lançaram entra num Top 10, quiça um Top 50.

  55. Todo mundo sabe que Achtung Baby foi o último clássico do U2. Este, aliás, um dos últimos clássicos que merecem tal alcunha. Não acho Zooropa tão “bonzão” assim e Pop só melhora com os anos. O mesmo eu digo de ATYCLB e HTDAAB (ouça Love And Peace Or Else para maiores detalhes), discos que, a léguas de serem geniais, não deixaram a peteca cair. Como R.E.M. e Radiohead deixaram. Discos mais bocejantes que Around The Sun (dentro da discografia dessas três bandas), só mesmo Amnesiac e In Rainbows. Arcade Fire nem isso chega a ser. É simplesmente ruim. Mas, como dizia Chico Anysio, jovem é outro papo. Fico com as avós.

  56. Citar Around The Sun foi um tanto injusto. Para termos de comparação. se desde 91 o U2 não compoe um disco relevante, REM e Radiohead fizeram discos sensacionais a década de 90 inteira. E atravessaram o milenio compondo pérolas, com discos medianos como Around The Sun realmente ou discos de vanguarda que são bocejantes para quem espera o obvio ( Amnesiac).

    A diferença é (na minha humilde opnião). U2 faz seus discos, vende seus milhões, mas REM e Radiohead são oq definem (pra bem ou pra mal, goste ou nao goste) essas ultimas duas décadas no rock. Tem os discos mais discutidos, mais revisados, oq provocam mais comoção crítica, discos que de alguma forma, são odiados ou adorados mas nunca passam desperbidos, como mais um disco, como são os discos do U2 hj em dia.

    enfim.
    adoro muito U2.

  57. “Jovem é outro papo. Fico com as avós” é uma frase tremendamente limitante. Eu prefiro ficar com os melhores, sejam jovens, avós ou leões. O que importa – ao menos é o que deveria importar – é a qualidade. Não a grife.

  58. Sabe, Mac, no início eu estava achando tudo isso muito divertido. Até eu perceber que você não é nada coerente. E na boa, não vou entrar no mérito do copiar/colar. Ou você acha uma coisa ou não.

    Mas beleza…Você vai ficar com seus blablablás daí e eu vou ficar com os meus aqui. A verdade verdadeira é que eu não quero provar nada pra ninguém. Cada um tem sua opinião. E que fiquem todos com ela.

    Pra mim chega!

    Abraços!

  59. Pra ser bem sincero, U2 de hoje, rivaliza mais (isso forçando) com gente (espetacular) como os Sigur Rós e Wilco, até o Arcade Fire. U2 vive da sombra do sensacional Achtung Baby. Seus discos tem o peso de ser um disco do U2 mas não um disco que defina nossa geração. Como são os grandes do REM, RADIOHEAD, SIGUR RÓS E WILCO.

    enfim
    deixando bem claro, (ja que tem gente aqui q prefere a ironia e agressividade arrogante doq o dialogo lucido e o respeito). Gosto do U2. Tenho todos os dicos, sou jovem ( no fisico e na mente), conheço bem gente como Beatles e Pink Floyd (medalhoes) e gente tão genial quanto (Krimson ou Bowie) so pra costar. Portanto, afetação a parte. são apenas opniões e não tentativas de estabelecer uma verdade, mesmo que cega e sim consciente dos fatos.

  60. Parece que as pessoas hoje em dia perderam o (time) da discussão madura ou a prática de argumentar, não sabendo se colocar numa angulo imparcial. “blablablás” é pq ele não disse oq vc esperava ler michelle ou pq ele não concorda contigo???????

    ( não, não quero iniciar uma treta contigo, não mesmo)

    Mas é interessante perceber que as pessoas não conseguem ficar com suas proprias opniões sem julgar a dos outros erradas. É fácil, vc expoe as tuas eu as minhas, discordamos profundamente mas entendemos um o outro e mesmo se não enterdermos, pelo menos, respeitamos o angulo de visão contrário ao nosso como um fato natural da vida e tomaremos umas cachaças juntos e blz. e não um “blablabla” que soa como uma tola intolerância.

    E repetindo, antes que me acusam de homosexualismo de novo (isso foi tao idiota) não estou defendo o Mac, estou defendendo minha visão das coisas que por sinal as vezes se confunde com as dele e vice e versa.

  61. Michelle, a falta de coerência (e de quem) está exposta toda aqui para quem quiser ver, mas não precisa ficar chateada. O bom de discussões em internet é que elas ficam registradas, não são como mesa de bar, né mesmo. E dá tempo daqueles que foram incoerentes, quem sabe, um dia voltar aqui e perceberem seu erro. Quem sabe…

  62. Leno, sua opinião de fato é bem humilde mesmo. Eu não vou discutir anos 90, porque acabaríamos indo aos 80, 70 e por aí vai. Grosso modo (não se anime, hein), você diz que R.E.M e Radiohead ajudaram a definir ou definiram esta última década. Deduz-se que, na sua opinião, Kid A, Amnesiac, In Rainbows, Reveal, Around The Sun e Accelerate também ajudaram a definir esses últimos dez anos. Fazia tempo que não via tanta humildade junta.

    Mac, meus anticorpos contra provocações limitantes (ou limitadas) são bem crescidinhos. Leões ou veados, fique com quem for de seu agrado. Mas uma coisa que você falou é verdade: o que importa é a qualidade. Só não sei qual é a grande novidade nisso.

  63. Ok, ok, ok… rs. Vocês conseguiram! Mas depois a titia brinca, agora a titia está ocupada. Me aguardem… Bjs.

  64. Fabrizzio, na boa mesmo, sem provocação, mas acho que a Michelle está lendo os seus comentários achando que são meus, pois essa frase sua é incoerente com o que você estava defendendo. A partir do momento que você diz que prefere isso (as avós) ao invés de aquilo (os jovens), você está criando uma categoria de valor que é contrária ao valor “qualidade”, afinal se um jovem tiver qualidade, como fica a sua preferência pelas avós?

    E quando digo “jovens, avós ou leões” não estou te provocando. Só estou mostrando que, para mim, não importa de vem, importa o que é bom.

  65. fabrizzio, tens um grande problema em separar a opnião alhei de uma verdade universal.
    Esse foi um dos grandes erros nas discussões lá com o Amnesiac, vcs acharam que eu estava defendendo o disco meramente por eu ser fã e não gostar de quem não gosta. Erro grave. Goste ou não goste é preciso expor, eu ataquei ali justamente essa tentativa de impor como verdade universal algo (“ah o Amnesiac é um lixo’) quando isso é uma questão de gosto.
    Nesse sentido meu caro, não se ofenda, falta a vc a humildade e sobra certo ar de arrogancia. Erro grave. Acabas caindo no clichê que permeia algumas pessoas inteligantes como vc que se tornam burras na hora de expor suas ideias pq partem do principio que elas são as grandes máximas da discussão. Vc é uma cara bancana que eu sei e relaxe. Curta seu U2 como fã que és e deixem as grandes bandas ainda no auge fazer seu papal. Arte.

  66. O problema do U2 é que eles fizeram discos tão bons quanto Acthung Baby e Joshua Tree que seus proximos albums tem que, pelo menos, manter o mesmo nivel de qualidade, seu ultimo bom disco foi realmente Zooropa, o ATYCLB e HTDAAB tem como melhor definição o “Daddy Rocky”, aquele tipo rock que não ofende e não agride ninguem, o tipo que agrada seu tiozão, são albums bem medianos com muito esforço, ainda nem escutei o novo deles e por causa dos ultimos nem tenho a minima vontade.

    O REM fez discos belissimos ate os 90, nessa decada seus 3 albums são fracos, Reveal soa muito forçado e fica mais fraco com o tempo, ATS é medonhamente horrivel, Acelerate é o melhor dos tres, mas fica muito atras de um Document pra não citar Automatic For The People pra não humilhar de vez, mas o REM esta num estagio da carreira em que eles podem fazer o que quiserem, ate se pintarem a cara de azul eles serão perdoados(rs).

    Radiohead foi mais esperto e conseguiu manter uma boa media de qualidade, o unico disco fraco deles nessa decada é o Amnisiac, os outros tres são belissimos(ate o In Rainbows que me fez dormir 2X), talvez o problema do Radiohead seja que eles dependem, desde The Bends, muito dos tiques eletronicos “plunct plact zum”, é dificil imaginar algum de seus albums sem isso, por isso que PH envelheceu tão mal, eles fizeram coisas muito melhores depois, a pergunta que fica é ate quando eles vão fazer isso sem soarem como imitação?
    Pra mim Radiohead é o que sofre menos pressão das 4 bandas que estou citando, pois eles não precisam lançar hits diferente de REM, Oasis e principalmente U2.

    Com o Oasis por exemplo eles sofrem do pior problema, seus melhores albums foram lançados no começo da carreira, e eles viraram patamar para seus futuros lançamentos. Nesse começo de milênio aconteceu muita coisa com a banda, saidas de integrantes, perda da fama, brigas internas, quase o fim da banda, para a critica o Oasis tem que lançar um album com a pegada de DM e com os sucessos de WTSMG. Concerteza seus dois ultimos albums foram excelentes, eles sairam daquela epoca negra que falei, mas eles não tiveram o mesmo sucesso desde então, talvez pela falta de mais um hit nivel Wonderwall, mas assim como Radiohead, REM e U2 eles ja são uma banda consolidada com milhares de fãs e varios discos vendidos, pareçe que a missão ja foi cumprida para essas quatro bandas, isso ja não acontece com o Coldplay, pois eles ainda tem muito o que provar.

  67. VictoB. vc curte eletronica Downbets? tipo, Trip hop? Downtempo? IDM? essas variãções eletronicas modernas?

  68. Mac, você não entendeu ou entendeu mal. Eu não criei categoria de nada. Minha relação “avós / jovem é outro papo” foi só uma resposta ao Felipe, que chama o U2 de banda de avós. E como ele (Felipe) parece admirar Arcade Fire (banda jovem), disse que, neste caso, fico com as avós (U2). Talvez você esteja vendo alguma incoerência de minha parte porque não está lendo com atenção os demais posts. Jamais afirmei que bom é o que é velho, muito menos que tudo que é novo é ruim. Acho que minha simplória listinha de melhores da década, bem lá em cima, deixa isto bem explícito. Acho inclusive que não discordamos muito do que seja bom. Do que é melhor, sim, há divergências. E o lado fã sempre pesa muito nesta hora, mesmo para um jornalista. Só isso explica você dizer que “o R.E.M. tem mais discos nota 10 que nem que o Bono vivesse 200 anos iria conseguir igualar.” Meu lado fã, razoavelmente crítico, diz o contrário. O R.E.M. precisa pedalar muito mais se quiser dividir com o U2 o posto de melhor e mais importante banda dos últimos 30 anos. Já o Radiohead não tem e dificilmente terá a metade da representatividade dessas bandas. Para um grupo que escolheu seu nome só para ficar perto do R.E.M. nas prateleiras da vida, está bom demais.

  69. VictorB, concordo contigo em muitas coisas, não muito em outras. Vejamos.

    O rock do U2, exceção feita à fase pós punk (Boy, October, War), sempre foi de tiozão. E foi justamente isso que transformou a banda num ícone do rock, goste-se ou não. ATYCLB e HTDAAB são duas faces da mesma moeda. Como Kid A e Amnesiac são para o Radiohead. Embora, claro, as propostas sejam inversas (U2 queria o rock de novo; o Radiohead, distância deste). Uma banda apostou numa música impenetrável, ousada, mais criativa, porém chata e pretensiosa na maior parte do tempo. Outra apostou no retorno à sua marca registrada: rocks mais diretos, emocionais, sem muitas firulas e, de fato, menos inspirados que os de antigamente. Nenhuma das bandas chegou a soar mal. Há nesses 4 discos canções memoráveis. Cada um sabe o que agrada mais seus ouvidos. NLOTH é outra coisa. Não é retorno. É o U2 fazendo muito bem o que faz de melhor: rock clássico. Recomendo a todos duas ou três atentas audições. Vale a pena, mesmo que seja para comprovar aquilo que já pensa.

    Sobre o R.E.M., o maior problema foi mesmo ATS. O caldo entornou feio ali. Accelerate é muito bom, mas é mais um alento que uma reafirmação. Já Reveal é o último grande disco do R.E.M.: redondo, melódico ao extremo e repleto de grandes momentos. Discorde à vontade, mas é um dos melhores discos da década.

    Quanto ao Oasis, assino embaixo.

  70. ó, quem escreveu isso aí em cima não fui eu não… foi o fabrizzio. apenas saiu com meu nome. não tenho nada a ver com isso…

  71. É sofrivel ver um fã do U2 na sua ardua tentativa de manter sua banda ( sim, uma das bandas mais importantes do rock) como uma banda de significante em tempos atuais. Não falo nem de Radiohead e REM que so encontra (na minha opnião) um peso igual com gente como Beatles, Pink, Velvet e Bowie, mas falo de gente que esta criando sim grandes discos como os Sigur Rós e o Wilco, pra ser bem taxativo, querer comparar o U2 com gente com um Sigur Rós (so pra ficar nesse) é vergonhoso, é lamentavel e preocupante. é comparar o Ronaldo Fenomeno com um Kaká. Ronaldo tem mais historia mas Kaká é a historia Hj e oq faz o futebol ser (para quem gosta) encantador. enfim. São opniões radicalmente diferentes. Fico por aqui.

    Dia 22 verei uma das ultimas lendas da música. Bjsnaomeliga pra quem não vai

  72. Fabrizzio, eu sou fã de U2, ate AB eles são irretocaveis, mas depois a maionese desandou um pouco, mas em ATYCLB e HTDAAB é a prova de que o Bono precisa parar de tentar ser presidente da Africa e se focar na musica, acho que isso atrapalhou muito esses albums, parecia que ele não estava concentrado com a banda, ainda vou ouvir o novo, tomará que não me decepcione.

    Ae Leno citar Sigur Rós e Wilco é moleza, dureza seria se eles tivessem que carregar o peso do mundo nas costas como U2 e REM carregam, a vida no underground é mais facil, lança um album ruim esta Ok, lança um excelente abre muitas portas, dificil mesmo e tentar se manter no mainstream com todos os olhos do mundo ao seu redor pronto para te comerem vivo com as criticas quando lançam um novo album.

    Portanto é injusto essa sua comparação, “U2 tem muito mais fãs que Wilco”. Sentiu a injustiça da frase?

  73. Leno, tem uma música do Sigur Ros (não lembro qual) que é a introdução de Where The Streets Have No Name chupadinha da silva.
    É o que de mais memorável consigo lembrar dessa banda. Seu castigo pela absurda comparação: ouvir Amnesiac 5 vezes seguidas em volume máximo. Mas com o fone, porque ninguém tem que sofrer pelos seus pecados.

  74. Pra falar a verdade, não sou tão fã assim nem de Radiohead nem de Arcade Fire.

    O que pega é:

    – Kid A, Amnesiac, In Rainbows não ajudaram a definir os últimos 10 anos??? O pior cego…

    – O Arcade Fire fez com o Funeral o que o REM fez com o Automatic for the People, o Radiohead fez com o Ok Computer e o U2, vá lá, fez há muito, muito, tempo atrás… Ou não?

    ps: sobre o amnesiac, like spinning plates, i might be wrong e life in a glasshouse sozinhas já são mais relevantes que muitos 3 últimos discos de várias bandas por aí.

  75. Ah, e o Kid A é música impenetrável pra muito tiozão aí. Pra mim é tudo muito bonito.

    Impenetrável pra mim é axé.

  76. Felipe, concordo com você. De fato Kid A, Amnesiac e In Rainbows ajudaram a definir a década. Uma década chocha, por definição. Entendo seu paralelo em relação a Funeral. Só acho que você deveria parar de procurar pêlo em ovo. Porque, falando em ovo, Arcade Fire só é relevante em círculos baba-ovo que tem por aí. Banda de deslumbradinhos, ávidos por um ídolo. O tempo dirá melhor sobre essa banda. Sobre o Amnesiac, especificamente, desculpe de novo. Salvam-se Pyramid Song (que era melhor quando se chamava Egyptian Song), Knives Out e, vá lá, I Might Be Wrong. Só. Assim como em Kid A destacam-se apenas National Anthem, How To Disappear… e Idioteque. O resto é empulhação. Ou “tudo muito bonito”, dependendo do ponto de vista. O pior surdo…

  77. É minha opnião, não vejo espaço de significancia na musica atual do U2 com os Sigur Rós, Arcade Fire, o proprio Flaming Lips, Wilco, Mercure Rev, isso sem falar na música eletrônica de vanguard, portanto, não vejo espaço esses ultimos discos do U2 (sim, eu ouvi muito eles).

    o Sr.fabrizzio é esperto. Como bom fã. Sabe que os disco medianos de sua banda nesses ultimos anos não rivalizam em comoção crítica e clássica com os discos liderados pela melhor banda dessa planeta, O radiohead. A solução? tentar reduzir os discos das outras bandas ao nível mediocre dos ultimos discos do U2. Putz!! perfeito!!!, cria-se o mito “se minha banda não faz grandes discos a dos outros tb não, portanto, ta tudo na mesma e minha banda ainda é a grande banda que foi um dia”

    Uma boa tentativa, quase me convenceu a voltar a ouvir U2 achando que ainda estou em 1991.

  78. Eu nao consigo gostar de Sigur Ros, mas Arcade Fire é muito, mas muito bom! E já que voces estao falando em decada, acho que Arcade Fire foi o que mais ouvi. Disparado.

  79. Isso que o pessoal não está sabendo dividir. Gosto pessoal com a lucidez imparcial.
    Tipo, tb não sou muito fã de Arcade Fire mas reconheço que nesse década eles a ajudaram a definir. Não acho Strokes uma grande banda mas até eles tem relevancia nessa década.
    tipo, oq eu não gosto não necessariamente é ruim ou irrelevante, é apenas oq eu não gosto.
    Bjork por exemplo, so encontra igual valor no Radiohead pra mim. Dois genios modernos mas sei q Bjork nessa década fez discos que só fãs curtem, tenho essa lucidez.
    E além do mais, o pessol so ouve a melodia.Discutir conteudo é outra coisa e nisso gente como Wilco, Sigur, Flaming e Radiohead dao um banho no U2.

  80. Dois posts mais relevantes até agora pelo Leno.

    O que o fabrizzio, em uma tentativa cega, tenta fazer, é defender a banda de que é fã incondicional (acho que ele chegou a dizer que o U2 era a terceira banda mais importante da história…) e para tal, descarta tudo de relevante atualmente.

    Eu tenho um primo que jura que Jack Johnson é a coisa mais legal do mundo. E não são necessários 100 posts pra provar que ele está errado. Espero que a analogia seja simples de entender. Porque por aqui, tá difícil…

  81. Cada fã defende a banda preferida que tem, isso é natural, musica é um gosto muito pessoal, é por isso que criticos de musica são os piores tipos de criticos que existem, eles vão mais pelo lado pessoal. Essas discuções nem adiantam.

    Uma coisa que me espanta é os fãs de Radiohead falando mal do U2, ja que o Radiohead deve muito a Bono e cia.

  82. Isso, meu caro VictorB, é o coração falando mais alto. Um dia a razão há de chegar para todos. Falo isso porque apesar de reconhecer o óbvio, nem tenho o U2 como minha banda favorita.

    Mudando de assunto, você quer apostar quanto que muito em breve (talvez já no próximo disco) o Radiohead vai lançar um cd repleto de guitarras? Como o R.E.M. fez com Accelerate e como o U2 fez com ATYCLB. Vai ser a “volta às raízes do Radiohead”. E quer apostar mais quanto como o pessoalzinho vai babar, independentemente da qualidade? Só espero que, caso isso aconteça, o Radiohead se inspire de novo no U2 e faça uma ou duas High And Dry, Fake Plastic Trees, Planet Telex, The Bends ou Street Spirit, só para citar as que são claramente inspiradas – bem inspiradas, devo acrescentar – no U2.

  83. Meu filho, a diferença é, eu como fã vou gostar (indiscutivel não?) mas so o tempo dirá qual a relevancia do disco para a música pop geral e não apenas para o meu gosto pessoal. Ok?

    até.

  84. E victor B, se realmente vc lesse as opniões contrárias e não afoitamente partisse para o ataque de forma preconceituosa, vc veria que falar mal é uma coisa e ser coerente é outro. Em varios posts disse que adorava o U2, que tenho TODOS os discos do grupo e que é indiscutivelmente é uma das grandes da historia.

    Pra fechar,

    so não acho que a música que a banda faz hoje seja tão relevante como gente que está na ativa mesmo, lançando seus discos (pode não vender milhoes e nem ter a mídia ao seu pés) mas produz discos de arte que o U2 um dis produziu, e não, não falo apenas dos geniais Radiohead, falo de gente que (acho eu) se eles não existissem (radiohead) seriam o senhores dessa década absolutos (Sigur Rós,Wilco,Arcade etc). É piração (desculpe) achar que um disco como ATYCLB tem realmente alguma relevancia perante um Kid A por exemplo ou um Yankee Foxtrot Hotel ou um The Soft Bulletin ou um Funeral ou um Ok Computer! ou um Ágætis Byrjun ou um Vespertine ou um In Rainbows??????? meu deus, e não falo so de qualidade mais de relevancia cultural…até mais!

  85. Às vezes me pergunto se as pessoas realmente gostam tanto do que falam ou se só repetem como papagaios as papagaiadas que leem por aí. Mas já que falaram em Bjork, termino recomendando, para quem não conhece, Life´s Too Good, do Sugarcubes. Um disco imortal. Relevância cultural é isso. Aquilo que fica, mesmo quase 20 anos depois. Dessa safra, anos 00, só vejo em Elephant tal longevidade.

  86. Ah, tava demorando pra chegar o clássico “você só gosta porque os críticos falam bem… aqueles críticos que não sabem de nada!”

    ps: eu acho o The Bends extremamente meia boca perto do que a banda realizou depois… Mas ficou coerente, ao menos.

  87. Mac, relendo seu texto aqui postado, vejo uma desinformação grave. Você diz que ““Turn It On”, a faixa dois, lembra muito o Cure alegre da primeira metade dos anos 80”. Essa foi justamente a frase mais sombria do The Cure, culminando com The Top (1984), um dos discos mais depressivos que já ouvi. Nada pessoal mesmo. Apenas achei estranho.

  88. Fabrizzio, busca a data de The Walk, Lets Go To Bed e The Lovecats. Ou melhor: ouve essas músicas e depois confere a data. The Top é dessa fase tambem, e ele está muuuuuuito longe de ser um disco depressivo. Confirma as datas e principalmente os sons desse disco e destes singles (Pornography e Faith sim, esses são depressivos, mas meia década são cinco anos e não apenas dois discos), pois o The Cure não foi só sombrio na primeira metade dos anos 80. The Top é psicoledia, mas se você ouviu o disco e achou depressivo, bem, precisa rever alguns conceitos. Nada pessoal. É que eu ouvi todos os discos (inclusive peguei eles aqui na estante pra conferir. Não precisei olhar no google). 🙂

  89. Solução 2.

    Depois da fracassada tentativa de argumentar a relevancia ( hoje) do U2, desconstruindo as outras bandas agora o Sr. Fabrizzio parte para desconstruir o Mac. Hum…mas doq uma “boa” solução soa na verdade como um esgotamento dos argumentos e um vazio de especulações preconceituosas, envolvendo lutas de classes, academicismos, história. Tudo pra que? pra nada! não mudará as opniões que por ventura são contrárias ao U2 e nem vão fazer as pessoas deixarem de ler os textos do Sr. Mac. entao tudo pelo Ego ferido? (EMOcionante)

    Seria muito mais fácil ter sua opnião, argumentar a favor dela, se concordam ou não e daí?,
    vc argumentou e não subestimou ninguém. Alguém que por ventura possui na sua propria visão a verdade (seja ela qual for) não está necessariamente acima das coisas. Falta a humildade e a lucidez para ter a humildade de novo.

    Enfim
    Não estou defendendo ninguém. Estou refletindo sobre uma postura lamentavel na minha opnião.

  90. E eu que só vim ver se os ingressos do Radiohead estavam esgotados…
    e me deparo com um fogo cruzado destes…

    Pra quem for…
    até dia 22, “cença”

  91. Não tive paciência pra ler todos os posts e tal,então o que digo só se refere ao tópico U2 X Radiohead X R.E.M . Na minha opinião,os três primeiros álbuns do U2 são ótimos (Boy,October e War),realmente clássicos . Também gosto de Achtung Baby,mas para mim o resto é mediano . Porém é óbvio que são grandes criadores de música pop . Radiohead é bem interessante e inovador,contudo não consegue se livrar do rótulo de música para indies losers,pelo que tenho visto . R.E.M é uma das melhores bandas da atualidade,podem até escorregar em alguns discos,mas os melhores são simplesmente perfeitos .
    Tudo na minha opinião,como já disse,e não me importo se alguém discordar . Tenho só 13 anos,mas acho que brigar e argumentar ofensivamente sobre música não é muito inteligente . Música é feita pra diversão,pra curtir,não pra discussões enfadonhas .

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