Cinco respostas em dezembro de 2010
Marcelo, estou te enviando algumas perguntas para uma entrevista para o blog Rock Pará.
Grando abraço
Sidney
Como surgiu o blog Scream Yell?
O Scream é derivado de um fanzine, em papel, que circulou de 1996 a 2000. O site surgiu em novembro de 2000 seguindo a mesma vibe do fanzine.
Quais foram os melhores momentos de todos esses anos?
Nossa, foram muitos. O começo foi especial, pois eram poucos sites independentes especializados em cultura pop, e era tudo novo e tal. Mas, indiscutivelmente, 2010 foi o melhor dos dez anos do site. Rolou parceria com a MTV, dividi uma mesa de debate com o editor de cultura do Guardian para discutir jornalismo, fizemos 20 edições de um podcast na Rádio Levis, quatro festas na Casa Dissenso. Muita coisa.
Para você, já é possível viver com o blog? E como conseguiste?
Já é possível sim para algumas pessoas, mas eu ainda não consigo. O que banca a minha vida é o trabalho de edição na capa do portal iG. Ou seja, eu trabalho oito horas lá e mais um tanto em casa para manter o Scream atualizado. Mas se eu fosse um pouco mais persistente talvez já tivesse ganhando dinheiro com o Scream. O lance é que ou você é jornalista ou publicitário. As duas coisas ao mesmo tempo ocupa um espaço danado na vida de gente.
O que você da atual cena independente nacional?
É uma das melhores e mais variadas de todos os tempos. Há muita coisa ali que merecia estar em rádios e TVs.
O que conheces do Rock Paraense
Pouca coisa. Fizemos uma entrevista com a Suzana Flag, que lançou um disco belíssimo este ano. O Vladimir Cunha e o Adriano Costa sempre adiantam coisas legais, sem contar que o Vlad fez o documentário “Brega S.A.”, que serviu para apresentar muita coisa do Estado ao País (e ao mundo). Mas há muito ainda a conhecer.
Quais são os teus próximos projetos?
Continuar tocando o Scream da melhor maneira possível, e tudo que vem derivando dele (festas, shows, podcast). Já é um trabalho enorme.
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