Visitando o Brewdog Bar São Paulo
Todas as fotos: Instagram ScreamYell
Na terça-feira, 21/01, a Brewdog Bar São Paulo abriu as portas em uma festa para convidados, e contrariando o conselho de amigos, que diziam existir filas para entrar no bar nos dias seguintes, decidi ir conhecer a nova casa cervejeira paulistana no começo da tarde de sábado, 25/01, por volta das 17h. Primeiro ponto positivo: nada de filas. Rapidamente peguei meu cartão e fui para o balcão conferir a oferta de cervejas da casa. E gostei do que vi.
A rigor, a casa tem 15 torneiras disponíveis e no quadro negro eram ofertadas 8 cervejas da Brewdog e 3 convidadas. Entre as oito da Brewdog estão Dead Pony Club (American Pale Ale, 3,8%), Fake Lager (Pilsner, 4,7%) 5 a.m. Saint (American Amber Ale, 5%), Punk IPA (India Pale Ale, 5,6%), Electric India (Saison, 7,2%), Hoppy Christmas (India Pale Ale, 7,2%), Jack Hammer (India Pale Ale, 7,4%) e Hardcore IPA (Double India Pale, 9,2%).
Entre as convidadas estavam (neste sábado) a WayDog, uma Session Pale Ale de 3,8% feita exclusivamente pela cervejaria curitibana Way para o Brewdog Bar São Paulo (e fixa no cardápio da casa), a Double Viena da Morada e a nova Wäls, Niobium, uma Double IPA com 9% de teor alcoólico, que esgotou antes mesmo das 19h, sendo substituída por outra brasileira. Isso sem contar a oferta de garrafas, que além de rótulos da casa ainda destaca uma boa variedade de Mikellers.
Quanto aos preços, eles vão de R$ 16 (Dead Pony Club e Fake Lager) até R$ 22 (Hardcore IPA) o meio pint (268 ml), o que mantém as cervejas da casa no padrão das ofertadas em garrafa no país. Complicado comparar os preços praticados na Europa (veja a tabela de preços da Brewdog Pub Camden, em Londres), onde um bar da Brewdog vende um pint de Dead Pony Club por R$ 17 e o meio pint de Hardcore IPA por R$ 15, mas, como saída, há a boa oferta do pint da WayDog, que sai por R$ 17.
Ou seja, houve a preocupação da casa paulistana em ter uma cerveja com preço igual ao rótulo mais em conta das filiais europeias. Já em garrafa existem preços para todos os gostos e bolsos (veja algumas aqui). Antes de entrar no bar eu já havia bebido 22 Brewdogs diferentes, mas das oito em torneira ali, três ainda eram inéditas para mim! Hora de resolver a contenda.
Quando sai do bar, às 21h, tinha bebido seis cervejas (e dividido mais uma com uma amiga): comecei pelo pint da WayDog, e fiquei felizmente surpreso pela bela Session Pale Ale dos curitibanos. Passei então por outra nacional, a excelente Double Viena da Morada (apostando na economia: R$ 12 o meio pint) e encarei na sequencia a primeira das Brewdog no dia: Electric India, uma belíssima Saison que recebe casca de laranja fresca, mel de urze, grãos de pimenta preta esmagados e lúpulos Amarillo e Nelson Sauvin. A melhor da noite.
Ainda encarei a novíssima Wäls Niobium, levemente amanteigada, mas sem contudo prejudicar o bom conjunto, e a boa Brewdog Fake Lager além de duas garrafas de Mikeller: uma sensacional Monks Brew (Quadrupel de 10%) e uma Milk Stout (uma Sweet Stout de 6%) – cada uma delas, R$ 24. Saldo final da noite, incluindo os 10% (e sem comida): R$ 107, 50. Ou seja, não é para ir todo dia – no meu caso, nem toda semana: uma vez por quinzena, e olhe lá. A experiência, no entanto, foi bastante válida.
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