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Disco do dia: “Nixon”, Lambchop

Disco do dia: Numa garimpagem de CDs em promoção na Sensorial Discos (eles estão com uma promoção bacana e vários itens legais: todos os CDs simples por R$ 10 e os duplos por R$ 20) ao lado do comparsa Rafael Cortes, ele encontrou a edição nacional de “Nixon”, do Lambchop, mas não conhecia, e após eu elogiar muito, decidiu levar. Ele então se apaixonou tanto por esse disco e pela banda que dia sim, dia não, manda um whats: “Que disco foda!”  No embalo da paixão dele retirei da estante a minha edição comemorativa de 10 anos para ouvir, flutuar, e me apaixonar novamente, e colo aqui a resenha de 2011 que escrevi no Scream & Yell (marcando o relançamento dos dois discos mais famosos da banda), porque se você ainda não ouviu esse pequeno tesouro chamado “Nixon”, vale muito a pena ir atrás:

“Quando ‘Nixon’ chegou às lojas em 2000 e apareceu no topo de diversas listas de melhores do ano, o Lambchop já tinha 14 anos de carreira e quatro álbuns nas costas. Comandado pelo desajeitado Kurt Wagner, o supergrupo (14 integrantes) tornou o começo do século mais lírico com ‘Nixon’ e também ‘Is a Woman’ (2002), dois discos que retornam às lojas em imperdíveis versões de luxo. ‘Nixon’ traz um DVD com um show inteirinho no Royal Albert Hall, em Londres, em 2000. A qualidade visual é questionável, mas feche os olhos e deixe a alma levitar ao som de “My Blue Wave”, “The Distance From Her To There” e das covers de Curtis Mayfield (“Give Me Your Love”) e Al Green (“Love and Hapiness”) e dançar com “Up With People”. A reedição do belíssimo “Is a Woman” (o álbum que mostrou que o Lambchop era muito mais que altcountry) traz um CD extra com 16 faixas que destaca, entre boas faixas esquecidas, as covers de “Backstreet Girl”, dos Stones, e uma versão sensacional de “This Corrosion”, do Sisters of Mercy”.

Ps. No Scream & Yell há uma entrevista de 2002 do Leonardo Vinhas com eles! Leia aqui!

 

julho 24, 2018   No Comments

Dylan com café, 72: Scrapbook 56/66

Bob Dylan com café, dia 72: Na esteira do lançamento do essencial documentário “No Direction Home” (2005), de Martin Scorsese, e de sua trilha sonora caprichada (“The Bootleg Series 7”), surgiu como complemento oficial este livro, “The Bob Dylan Scrapbook: 1956-1966” (2005), escrito por Robert Santelli, então diretor da Experience Music Project de Seattle (hoje Museum of Pop Culture) e curador da exposição Bob Dylan’s American Journey. Como observa a crítica do jornal londrino Independent na época do lançamento do livro, “o texto do especialista em Dylan não oferece nenhuma nova percepção surpreendente, mas isso não importa porque o ponto aqui é mostrar como o talento e a carreira de Dylan se desenvolveram”.

Para acompanhar esse desenvolvimento, o leitor tem a mão dezenas de xerox de documentos, letras escritas a mão pelo homem e reproduções de itens interessantes do período além de um CD com 45 minutos de áudio divididos em 14 faixas, 10 delas de falas extraídas do filme de Scorsese e outras quatro entrevistas de Dylan colhidas de rádios entre 1961 e 1966. Um texto do New York Times rememora: “Em 4 de novembro de 1961, após trabalhar em clubes do Greenwich Village, Bob Dylan fez sua estreia em Nova York no Carnegie Chapter Hall. Dos 225 lugares, 55 estavam ocupados. Menos de dois anos depois, ele era a estrela reinante do movimento das canções de protesto. Mais dois anos, e uma geração discutia se era certo que ele fosse elétrico – não que ele prestasse atenção”.

Este “The Bob Dylan Scrapbook: 1956-1966” traz a reprodução do folheto que apresentava este primeiro show de Dylan, além de cópias das letras manuscritas de “Talkin’ New York”, “Blowin’ In The Wind”, “Gates of Eden”, “It Ain’t me Babe” (escrita num papel do May Fair Hotel, em Londres) e “Chimes of Freedom” (escrita num papel do The Waldorf Astoria, em Toronto), entre outras, e reproduções dos cartazes (Folk City, “Don’t Look Back”, Newport Folk Festival), do convite de Dylan para a Marcha de Washington (quando Martin Luther King fez o discurso “I have a dream”), de releases (“Rebel with a cause”, dizia um texto da Columbia Records) e diversas outras curiosidades imperdíveis para fãs do homem.


Especial Bob Dylan com Café

julho 24, 2018   No Comments