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News: Jack White, Added Colour, Dead Original

“Olá, sou como Guy Lafleur: faço tudo da maneira mais difícil. E fumo”, explica o vocalista e guitarrista Dany Laj no e-mail que chega do Canadá citando um dos maiores nomes do hóquei no gelo em seu país. Ele está á frente do Dany Laj and The Looks, combo power pop na ativa desde 2010 que está lançando a chicletuda “Left Right to One” num compacto dividido com a banda Pink Beam. Confere o clipe abaixo, e se curtir (você vai curtir!), dá uma sacada no Bandcamp da banda! Tem muita coisa legal!

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Com uma passagem badalada pelo Trivium entre 2015 e 2017, o baterista Paul Wandtke largou as baquetas e, seguindo o modelo Dave Grohl, assumiu a guitarra e a voz escudado por Rob Lerner na bateria e Dina Simone no baixo praticando grunge noventista (mais pro lado do Alice in Chains) com o Dead Original. Após “Bored Again” surge “Fade to Light”, segundo adianto do álbum que chega ao mercado em julho.

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Do Brooklyn novaiorquino surge o Added Colour, combo metade brasileiro (Kiko Freiberg na guitarra e vocal; Daniel Freiberg na bateria e vocal), metade estadunidense (Tim Haggerty na guitarra) e Danny Dahan (baixo) que sairá em turnê pelo Marrocos em abril/maio (com o grande parceiro Bruno Montalvão acompanhando). Segundo o release, o som dos caras é pra quem curte Royal Blood, Muse e QOTSA. Saca ai embaixo.

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Que tal abrir a música com um solo metaleiro, acrescentar uma sanfona e depois cair numa batidinha reggae? É mais ao menos isso que propõe o australiano Reichelt em seu novo single, “Seduced by the Light Side”. Ele está na estrada há mais de 15 anos e seu novo álbum, que leva o nome do single, já está em tdos as plataformas. Se curtir, vá atrás.

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Lançado no final de março, “Boarding House Reach”, terceiro disco solo de Jack White, dividiu o mar vermelho (ou melhor, azul) de fãs: tem gente que odiou o disco com todas as forças e outros que o amaram com a mesma devoção apaixonado. A confusa “Over and Over and Over” (há 374 canções diferentes dentro dela, e o desafio é encontrar qual é a boa) foi o segundo clipe do disco. Já o primeiro, menos caótico, saiu em janeiro: “Connected By Love”. Confira os dois abaixo (em estúdio e ao vivo no Saturday Night Live.

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abril 17, 2018   No Comments

Dylan com café, dia 45: Philharmonic 64

Bob Dylan com café, dia 45: Aproveitando que Dylan permanecia na estrada com a Never Ending Tour sem dar sinais de entrar em estúdio, a Columbia Records seguia fuçando o baú e encontrando raridades que eram itens de colecionador entre pirateiros desde os anos 60. Após lançar o show mítico de 66 em Manchester e a bela compilação da The Rolling Thunder Revue Tour 75, as Bootleg Series voltam no tempo: em 1964, Dylan ainda era uma estrela em ascensão após um primeiro disco que ninguém ouviu (“Bob Dylan”) e três álbuns seguidos que sacudiram a ala folk e os pensadores (“The Freewheelin’ Bob Dylan“, “The Times They Are a-Changin’” e “Another Side of Bob Dylan“), mas ainda não havia feito o crossover de público, estando encaixotado na ala dos cantores de protesto.

Sabendo do potencial de seu pupilo e já antevendo o que viria meses depois, o empresário Albert Grossman ia dando campo para Bob crescer, e se em 1961 Dylan passava o chapéu em apresentações no Greenwich Village, em 1964 já tocava em locais glamorosos como o Carnegie Hall. Grossman, então, reservou uma data no Phillarmonic Hall (hoje Avery Fisher Hall), casa de Leonard Bernstein e da Filarmônica de Nova York. A Columbia iria registrar o show prevendo lança-lo, mas Bob vivia um momento tão prolifico na carreira que dois meses depois entraria em estúdio para começar sua revolução com “Bringing It All Back Home”, e este show de 31 de outubro de 1964 já estaria datado e seria arquivado (e amplamente pirateado na década seguinte, mas de registros do público, não destas masters originais).

Lançado e março de 2004, “The Bootleg Series 6 – Concert at Philarmonic Hall” traz o Dylan dos primeiros anos, voz, violão e gaita, rindo da fama e provocando a audiência com canções novas. Das 19 músicas apresentadas por Bob neste show, sete ainda não haviam sido lançadas oficialmente, três delas ainda nem gravadas: “Gates of Eden”, “It’s Alright, Ma (I’m Only Bleeding)” arrepiante e “Mr. Tambourine Man” (as três apareceriam em “Bringing It All Back Home”) – das outras quatro, uma canção de Joan Baez (que auxilia seu protegido em quatro números aqui) e outras três que só ganhariam lançamento oficial nas bootleg series já nos anos 90, como “Talkin ‘John Birch Paranoid Blues”, uma talking blues em que Dylan tira sarro de um anticomunista que, de tão paranoico, começa a procurar “reds” em todos os cantos da casa, e não achando nenhum, começa a procurar em si mesmo. Interessante observar como “A Hard Rain’s A-Gonna Fall” mudaria dessa versão acústica em 1964 para a nervosamente eletrificada no ao vivo “Hard Rain”, de 1976. É o último registro antes da tempestade elétrica que viria em 1965. E é um grande show.

Especial Bob Dylan com Café

abril 17, 2018   No Comments