News: Matt and Kim, The Kills, Mynth
O sexto álbum de estúdio da dupla barulhenta Matt and Kim (lembra de uma bela Popload Gig na década passada?) será lançado em maio próximo. O nome do disco é “Almost Everyday”, a capa é essa acima, e abaixo você confere o lyric vídeo do single “Like I Used To Be”.
Quem também está preparando novo álbum é o A Place To Bury Strangers. O disquinho se chama “Pinned” e ganhará as ruas em abril. Para aquecer o lançamento, o trio liberou o single “There’s Only One Of Us”.
O Japanese Breakfast, projeto de Michelle Zauner, lançou um vídeo para a ótima “Boyish”, canção de seu elogiado álbum de 2017, “Soft Sounds From Another Planet”. Ela conta: “A música é sobre insegurança, particularmente o que é amar alguém que não é atraído fisicamente por você”.
Aposta mundial do selo Secretly Canadian, a galesa (que hoje vive na Austrália) Stella Donnelly libera o vídeo para “Mechanical Bull”. canção que abre o EP “Thrush Metal”, que ela lançou ano passado, e que o novo selo irá relançar com direito a faixa bônus. Confira o clipe (que é ótimo!).
“Elevator” é uma canção dos irmãos australianos Giovanna e Mario, que assinam como Mynth, lançam como single e vídeo agora. Ela integra o recém-lançado EP “Echo” (2018), via selo Seayou Records com distribuição mundial da Rough Trade.
De Nisporeni, na República da Moldávia, surge Valeria Stoica com uma série de singles (“Distante”, “Get Back” e “Remember”, todos disponíveis no Spotify) e o clipe de “Get Back”. Confira!
O Kills retorna ao mercado com um 7 polegadas do single “List of Demands (Reparations)”, canção que o poeta e músico Saul Williams lançou em seu segundo álbum, de 2004. “Eu sempre senti inveja da forma como a geração dos anos 60 compartilhou músicas e ideologias. Jimi cantando Dylan. Rotary Connection cantando Otis Redding. The Stones cantando o blues. Eu gostava do Kills antes de escolherem fazer cover de ‘List of Demands (Reparations)’. Se eles podem se sentir naquela música, é porque eles são tão parte dela quanto eu”, comentou Saul. Ouça as duas versões abaixo.
março 9, 2018 No Comments
Dylan com Café, dia 18: Desire
Bob Dylan com café, dia 18: o cara não aquieta o facho! Seis meses após lançar o grandioso “Blood On The Tracks” e no mesmo momento em que as “Basement Tapes” eram liberadas, Bob Dylan entra em estúdio (em julho de 1975) para gravar um novo álbum. Inquieto, Dylan radicaliza o modus operandi e pela primeira vez na carreira abre espaço a um parceiro fixo e Jacques Levy divide com Dylan sete das nove composições de “Desire”. As primeiras sessões com banda (incluindo Eric Clapton) não deixaram Dylan satisfeito, e ele radicaliza gravando tudo novamente com um núcleo de voz, violão, gaita, violino (de Scarlet Rivera) e backings (Emmylou Harris). Bob procurava uma sonoridade cigana para o disco e a tour que seguiria e cujo repertório será baseado neste disco, que, assim como “Planet Waves”, sairá comercialmente na metade da turnê, em janeiro de 1976 – na capa ela já posa com a roupa da “The Rolling Thunder Revue”, que o levaria para a estrada com Joan Baez, Jack Elliott, Bob Neuwirth, Roger McGuinn, T-Bone Burnett, Mick Ronson e Scarlet Rivera. Uma das melhores (senão a melhor!) de todas as turnês de Dylan, a The Rolling Thunder Revue será o tema das Bootleg Series Vol. 5, mas a gente chegará lá daqui uns 30 cafés. É de “Desire” diamantes como “Hurricane”, a mariachi “Romance In Durango” e as duas canções assinadas apenas por Bob: “Sara” e “One More Cup of Coffee”. O biógrafo Brian Hinton pede licença para incluir “Mozambique” com a seguinte justificativa: “Dylan descobre, como Gram Parsons antes dele, que Emmylou Harris é o ingrediente mágico capaz de salpicar qualquer canção com um pouco de pó de ouro”. 💖
março 9, 2018 No Comments