Dylan com Café, dia 1: Bob Dylan
Bob Dylan com café, dia 1: Robert Allen Zimmerman nasceu em Duluth, Minnesota, em 24 de maio de 1941, e foi criado na vizinha Hibbing, uma cidade de 16 mil habitantes a beira da maior mina de ferro a céu aberto do mundo. Ele montou várias bandas no período escolar, mas sua história realmente começa quando ele parte para Nova York em 1960 desejando visitar o ídolo Woody Guthrie, seriamente doente, e tentar a sorte como músico. Em 1961, Bob Dylan já era figurinha carimbada nos botecos de Greenwich Village, o que o levou a participar da gravação do terceiro álbum da cantora folk Carolyn Hester tocando harmônica. No estúdio, Bob Dylan chamou a atenção do lendário caçador de talentos John Hammond, que havia descoberto Billie Holliday e Count Basie (entre outros), que decidiu contrata-lo para lançar um disco pela poderosa Columbia Records. Dylan tinha apenas 20 anos.
Álbum de estreia oficial lançado em março de 1962, “Bob Dylan” foi gravado em três sessões ao custo se 402 dólares e, segundo Bob, define parte de seu estilo inicial: “Eu toco canções folk com uma atitude rock ‘n’ roll. Foi isso que me fez diferente, me permitiu abrir caminho e ser ouvido”. Sobre o repertório do disco, ele resume: “São algumas canções que escrevi, algumas que descobri e algumas que roubei”. Antes mesmo do disco sair, Bob já manifestava sua insatisfação com o resultado do disco, que acabou, por fim, fracassando em vendas, mas tem seu valor. Muitos dos fãs só concebem ouvir esse disco na versão mono, e é deste álbum canções como “Talkin’ New York” (em que Dylan copia Guthrie), “In My Time of Dyin’” (uma das canções roubadas por Dylan no álbum também seria roubada pelo Led Zeppelin em “Physical Graffiti” na década seguinte) e, claro, “Song To Woody”, seu tributo ao mestre.
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