Um tributo brasileiro ao Bikini Kill
“Considerada pioneira do movimento Riot Grrrl, a banda norte americana Bikini Kill comemora em 2018 os 25 anos do lançamento de ‘Pussy Whipped’, seu disco de estreia. Notório por letras com conteúdo feminista radical e performances incendiárias, o grupo acaba de ganhar uma coletânea brasileira que revisita o álbum. “Insubmissas – 25 anos de Pussy Whipped” tem assinatura do selo paulistano Hérnia de Discos e está disponível em todas as plataformas digitais. Você pode ouvi-lo ainda e baixa-lo no Bandcamp do selo.
01) “Blood One”, Diablo Angel
02) “Alien She” – Lâmina
03) “Magnet” – Belicosa
04) “Speed Heart” – Bertha Lutz
05) “Lil’ Red” – Framboesas Radioativas
06) “Tell Me So” – Miêta
07) “Sugar” – In Venus
08 ) “Star Bellied Boy” – 3D
09) “Hamster Baby” (Ratoncito Bebito)– Bloody Mary Una Chica Gang
10) “Rebel Girl” – Charlotte Matou um Cara
11) “Star Fish” – Trash no Star
12) “For Tammy Rae” – Readymades
fevereiro 20, 2018 No Comments
News: Iron & Wine, Maff, Valkyries
Formado em 2012 em Santiago, no Chile, o quarteto shoegazer Maff liberou hoje o áudio de “Hawaii”, a terceira faixa apresentada de seu novo EP, “Melan?in?a”, Você pode ouvi-la no Bandcamp dos chilenos. O vídeo abaixo é do single “Act 2”, que abre o EP.
De Hobart, na Tâsmania, o quarteto indie Valkyries apresenta o primeiro vídeo de seu EP de estreia, “Valkyries”, lançado em outubro de 2017. Não sei você, mas o vídeo de “Serf” e o clima indie melódico da canção (quase que um faixa perdida do álbum “Bossanova”, do Pixies) me fez ter vontade de ir ouvir o EP inteiro…
De Hamilton, na Nova Zelândia, e na ativa desde 2009, o quinteto datemonthyear apresenta seu novo single, “March”, uma sedutora faixa rock and roll cuja letra “reflete a transição do sofrimento para a esperança quando você perde alguém de repente”.
De Brighton, na Inglaterra, o Come The Spring adianta o primeiro single de seu novo EP, “Echoes”, que será lançado dia 09 de março pela Engineer Records. A canção é a ótima “For What Its Worth”.
“Bitter Truth” é o novo single do Iron & Wine, canção presente no álbum “Beast Epic”, presente em diversas listas de melhores do ano passado (no Scream & Yell, inclusive). Doçura e nostalgia marcam o vídeo, e seria bem legal se Samuel Beam retornasse ao Brasil. O show de 2015 foi lindaço.
fevereiro 20, 2018 No Comments
Dylan com Café, dia 1: Bob Dylan
Bob Dylan com café, dia 1: Robert Allen Zimmerman nasceu em Duluth, Minnesota, em 24 de maio de 1941, e foi criado na vizinha Hibbing, uma cidade de 16 mil habitantes a beira da maior mina de ferro a céu aberto do mundo. Ele montou várias bandas no período escolar, mas sua história realmente começa quando ele parte para Nova York em 1960 desejando visitar o ídolo Woody Guthrie, seriamente doente, e tentar a sorte como músico. Em 1961, Bob Dylan já era figurinha carimbada nos botecos de Greenwich Village, o que o levou a participar da gravação do terceiro álbum da cantora folk Carolyn Hester tocando harmônica. No estúdio, Bob Dylan chamou a atenção do lendário caçador de talentos John Hammond, que havia descoberto Billie Holliday e Count Basie (entre outros), que decidiu contrata-lo para lançar um disco pela poderosa Columbia Records. Dylan tinha apenas 20 anos.
Álbum de estreia oficial lançado em março de 1962, “Bob Dylan” foi gravado em três sessões ao custo se 402 dólares e, segundo Bob, define parte de seu estilo inicial: “Eu toco canções folk com uma atitude rock ‘n’ roll. Foi isso que me fez diferente, me permitiu abrir caminho e ser ouvido”. Sobre o repertório do disco, ele resume: “São algumas canções que escrevi, algumas que descobri e algumas que roubei”. Antes mesmo do disco sair, Bob já manifestava sua insatisfação com o resultado do disco, que acabou, por fim, fracassando em vendas, mas tem seu valor. Muitos dos fãs só concebem ouvir esse disco na versão mono, e é deste álbum canções como “Talkin’ New York” (em que Dylan copia Guthrie), “In My Time of Dyin’” (uma das canções roubadas por Dylan no álbum também seria roubada pelo Led Zeppelin em “Physical Graffiti” na década seguinte) e, claro, “Song To Woody”, seu tributo ao mestre.
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