Download: Scream & Yell 02 (Janeiro 1999)
A segunda edição do fanzine Scream & Yell foi burilada no segundo semestre de 1998, enquanto eu preparava meu projeto de conclusão de curso na Faculdade de Comunicação da Universidade de Taubaté. Eu trabalhava como auxiliar de biblioteca na Faculdade de Direito, e a primeira edição do fanzine havia caído nas mãos de um aluno do Direito, o Alexandre, que estava me pilhando para lançar o número 2, até que cedi e rapidamente fechamos as pautas: na capa, Chris Isaak (devemos ter sido a única publicação no mundo que colocou ele na capa – e me orgulho disso). Há “poesia” (um trecho do meu livro favorito de Aldous Huxley, que eu declamei no final da Semana da Comunicação de 1997 numa versão drum-bass sarava metal), Nick Hornby, textos sobre grandes discos (“Carnaval na Obra”, do Mundo Livre S/A e um apanhado da carreira do Belle and Sebastian, que ainda não existia na grande mídia nacional), a estreia da seção “Três” (que eu manteria no site e utilizo até hoje com três discos, três filmes, três livros e por ai vai) com bootlegs de U2, Oasis e Radiohead, a estreia da seção Matérias Antológicas (a gente pagando tributo aos jornalistas que nos fizeram ter vontade de escrever, estrelando nesta edição André Forastieri) e umas curtinhas que deixam perceber que a gente tinha vontade de soar como uma mini-revista, ou algo próximo disso. O Scream & Yell número 2 foi lançado em fevereiro de 1999 (com declarações de amor às musas do seriado Dawson’s Creek no expediente) e, se não estiver enganado pela passagem do tempo, acho que foram impressos cerca de 250 cópias, sendo que 100 dessas cópias voaram para nomes escolhidos a dedo (a grande maioria de jornalistas que a gente amava e queríamos, de alguma forma, retribuir com nossos fanzines, mas também músicos e VJs da MTv) e os outros 150 foram distribuídos uma pequena parte na cidade e outra, maior, atendendo aos pedidos que começaram a surgir via correio. Com reimpressões e tudo mais nesses anos todos acredito que deva ter chego a 400 exemplares, talvez um pouco mais. Assim como no número 1, não estranhe: a base original é toda colorida, editada em PageMaker, mas o fanzine era PB mesmo. No arquivo que você irá baixar há duas versões do fanzine: uma em PDF para ser lida em desktop, celular e tablet, com o formato das páginas sequencial; e outra em JPG formatada para impressão (ou seja, com as páginas combinadas para serem montadas no formato revista. É simples: você imprime a 1_1 na frente e a 1_2 no verso do A4; a 2_1 na frente e a 2_2 no verso A4; e assim por diante. Depois junta tudo na sequencia (1, 2, 3, 4) e dobra, grampeia no meio e você tem um fanzine). Atenção: nesse fanzine começo uma série de brincadeiras bestas com a numeração das páginas, por isso ele começa na página 12 (capa) e acaba na 1 (contra-capa). Divirta-se.
0 comentário
Faça um comentário