O terceiro ap que morei em São Paulo
Se a memória não estiver me traindo (o que é sempre possível), esse foi o terceiro prédio que morei em São Paulo, e acho que foi em 2001 (”Meu peito é de sar de fruta fervendo no copo d’água”, ecoa Tom Zé). Fica na esquina da Rua Rocha com a Itapeva, um quilômetro de ladeira até a Paulista (valeu Google Maps). Era uma república, algo complicado prum niilista solitário, e ainda que a experiência não tenha acabado tão bem, tenho boas lembranças desse apartamento – nenhuma delas ligada aos ensaios dominicais da Vai Vai na quadra debaixo (parecia que a bateria da escola de samba estava dentro do meu quarto) nem ao barulho da construção do prédio que começou a ser erguido em frente à minha janela (e que me acordava todo dia às 8h, pontualmente, com o barulho bastante alto – melhor que despertador). Dos bons momentos, houveram grandes batalhas de War e muitos papos legais na sala. A ladeira para a Paulista era um desafio, mas o bairro como um todo era bem… bairro mesmo, o que era bem legal.
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