Posts from — julho 2014
Três desenhos do Porno Per Bambini
Boo
Only Luv Can Break Your Heart
Get Up, Stand Up
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julho 30, 2014 No Comments
Prata da Casa #9: HAB
Após a tempestade sônica do show da Herod na semana anterior, quem foi ao Sesc Pompeia para acompanhar o nono show do Prata da Casa, novamente de uma banda (quase somente) instrumental, teve uma boa surpresa: saiu o peso da semana anterior, entrou a ginga. Comandada pelo guitarrista (e eventual vocalista ainda responsável pela kalimba) Guilherme Valério, o HAB exibiu ao vivo todas as canções de seu disco de estreia (download gratuito no site da Desmonta) e algumas novidades que ficaram fora do álbum, mostrando uma proximidade muito maior com a música brasileira, em especial, a guitarrada.
O quarteto, que ainda conta com Marco Nalesso na guitarra, Thiago Babalu na bateria e Marcos Gerez no baixo, foi recebido por um ótimo público e abriu o show com quatro faixas inéditas: “Explode”, “New Young”, “Zinca” e “Nalessa”. O riff circular de “Conduz” trouxe a primeira faixa do disco de estreia e assim se seguiram “Suco” (uma das mais aplaudidas da noite), “Em Tempo” e “Cratera”. Após outras duas inéditas (a excelente “Kalimba” e “Ciclo”), o quarteto encaminhou seu ótimo show para o final com as canções que abrem (“Bugio”) e fecham (“Três Lados”) o disco, encerrando uma noitada de música excelente.
julho 29, 2014 No Comments
Europa 2014: Roteiro fechado
Estocolmo, 2013, Marcelo Costa
Falta uma semana para a viagem, e só hoje batemos o martelo do roteiro, afinal, não dá para abraçar o mundo. A entrada do show do Portishead em St. Malo acabou complicando a ida para Delft e a passagem por Haia, então deixamos as duas cidades para uma próxima viagem e antecipamos a chegada em St. Malo, o que nos permitirá não só conhecer melhor a cidade como sair sossegado de lá para Paris no sábado. Ou seja, tudo praticamente ok. Já separei uma lista de Systembolaget em Estocolmo e de Vinmonopolet em Oslo e agora é começar a preparar as malas. O roteiro (agora final) fica assim:
30/07 – São Paulo
31/07 – Estocolmo
01/08 – Estocolmo – Music & Arts Festival (Television, Goldfrapp)
02/08 – Estocolmo – Music & Arts Festival (Beth Orton)
03/08 – Estocolmo – Music & Arts Festival (Neil Young & Crazy Horse)
04/08 – Estocolmo
05/08 – Oslo
06/08 – Oslo – Oya Festival (The National, QOTSA)
07/08 – Oslo – Oya Festival (Bill Calahan, Outkast)
08/08 – Oslo – Oya Festival (Neutral Milk Hotel, Mayhem)
09/08 – Oslo – Oya Festival (Slowdive, Sharon Van Etten)
10/08 – Amsterdã
11/08 – Amsterdã – Neutral Milk Hotel, Paradiso
12/08 – Amsterdã
13/08 – Amsterdã
14/08 – Saint Malo
15/08 – Saint Malo – La Route Du Rock (Portishead, Anna Calvi, Slowdive)
16/08 – Paris
17/08 – Paris
18/08 – Paris / São Paulo
Oslo, 2013, Marcelo Costa
Leia também:
Diário de viagem: Europa 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013
Diário de viagem: Estados Unidos 2011 e 2013
julho 23, 2014 No Comments
Prata da Casa #8: Herod
A oitava noite do Prata da Casa 2014 homenageou o barulho com o quarteto paulistano Herod realizando uma das apresentações mais ensurdecedoras já presenciadas na choperia do Sesc Pompeia. Acompanhados por um terceiro guitarrista, Daniel Ribeiro (da banda irmã Hoping To Collide With), Lucas Lippaus (guitarra), Sacha LF (guitarra), Elson Barbosa (baixo) e Raphael Castro (bateria – também do Hoping To Collide With – na mesma linha de frente dos instrumentos de cordas) subiram ao palco sob a cama de efeitos de “Penumbra”, faixa que abre o disco “Umbra”, de 2013, ambientando os presentes até berros, pancadas nos pratos e riffs sujos preencherem o ambiente por mais de 9 minutos (vale citar o ótimo trabalho de Bernardo Pacheco na mesa de som).
“Collapse”, outra do “Umbra”, surgiu em versão poderosa, conquistando o ótimo público presente. “Crossroads” (2009), de quando a Herod ainda era Herod Layne, trouxe dedilhados e pancadas na bateria que fizeram uma boa ponte de ligação com outra das novas, “Blinder”. O segundo convidado, Jair Naves, subiu ao palco com sua postura transtornada característica para cantar a agonizante “Limbo” em versão redentora. Para encerrar a noite, “Walking The Valley”, do primeiro lançamento do grupo, “In Between Dust Conditions” (2008). Na volta do bis, Elson avisou: “Temos ainda três músicas”; no que Lippaus completou: “Calma, são mais meia hora de show”. Terminando do jeito que começou, a banda apostou na suíte “Antumbra” “Umbra” para deixar os ouvidos dos presentes zunindo após uma noite especialíssima.
As fotos são de Liliane Callegari (mais aqui). Abaixo, dois vídeos (o primeiro, de Marcelo Costa; o segundo de Rodolfo Yuzo).
julho 21, 2014 1 Comment
Bruno Souto indica sites na Billboard
julho 17, 2014 No Comments
Prata da Casa #7: Primos Distantes
A sétima noite do Prata da Casa 2014 voltou para a choperia do Sesc Pompeia, que recebeu o segundo maior público deste ano, lotando a casa para ver a dupla Caio Costa (guitarra, teclado e voz) e Juliano Costa (percussão e voz) acompanhados de Renato Medeiros (baixo), Thales Othón (guitarra) e Victor Chaves (baterista d’O Terno) mostrando as canções do álbum de estreia do Primos Distantes, com disco produzido por Rafael Castro, influencia direta da dupla Costa, seja nas letras irônicas, seja no pop rock praticado pela banda.
Ao vivo, a coisa toda parece uma reunião de amigos de colégio, algo que a postura despojada do grupo no palco, com composições divididas entre Caio e Juliano, que se alternam no microfone, amplifica. O público recebeu bem canções como “Dragão” (primeiro clipe oficial da dupla) e a boa “Aniversário” numa noite que ainda teve “Canastrão”, “Urubu” (dedicada aos “fura zóio”), “Te Ver” e “Feio”, esta última encerrando a apresentação com o produtor Rafael Castro no palco, dividindo os vocais com Juliano e Caio.
julho 8, 2014 No Comments
Uma mulher enfrentando o racismo
Mo Asumang, filha de pai ganense e mãe alemã, está fazendo um fantástico documentário no qual vai de cara limpa a redutos de neonazistas, na Alemanha, e Ku Klux Klan, na América, para perguntar o que eles tem contra os negros e quais seus planos.
julho 8, 2014 No Comments
Quatro respostas: viagens e festivais
Para uma pauta de Flávia Durante publicada na revista Dufry World
A quais festivais de música no exterior você já foi?
Espero que eu não esqueça nenhum: Rock Werchter e Cactus Festival, na Bélgica; T In The Park, na Escócia; Isle of Wight e I’ll Be Your Mirror, na Inglaterra; Primavera Sound e Festival de Benicàssim, na Espanha; Norwegian Wood, na Noruega; Best Kept Secret, na Holanda; Coachella e New Orleans Jazz Festival, nos Estados Unidos; Personal Fest, na Argentina; Primavera Fauna, no Chile. Neste ano devo ver mais três diferentes: Oya Festival, na Noruega; La Route Du Rock, na França; Stockholm Music & Arts, na Suécia.
O que leva você a correr o mundo atrás de festivais?
A paixão pela música: o bacana de um grande festival é que você tem a oportunidade de ver diversas atrações diferentes de uma vez. Isso é sensacional e é algo que estamos experimentando apenas agora, com o Lollapalooza. Minhas viagens são sempre pautadas por shows: tento ir de uma cidade para a outra (principalmente na Europa) sempre encaixando o show de um artista que quero ver. Nos Estados Unidos, por exemplo, quando fui ao Coachella em 2011, que acontece na Califórnia, saindo dali voei para Chicago a fim de ver dois shows do Arcade Fire com o National, e dali para Columbus, Ohio, ver o Decemberists. O roteiro mais maluco que fiz foi o de 2012, em que vi Zombies, Elvis Costello, Big Star e o festival I’ll Be Your Mirror em Londres, fui para Barcelona conferir o sensacional Primavera Sound, e dali passei por Paris (Guns n’ Roses… porque um amigo queria ver, risos), Luxemburgo (Lou Reed), Cork (Tom Petty), voltei para Barcelona para ver Stone Roses, fui para Trieste, na Itália, conferir Bruce Springsteen e terminei em Amsterdã, onde o Afghan Whigs iria se apresentar. É cansativo, mas acabo indo a lugares sensacionais atrás de shows, provavelmente cidades que eu não iria normalmente.
Qual história mais interessante ou engraçada você já viveu em uma dessas viagens?
São muitas. Desde confundir um trem na Bélgica (“Leuven e Louvain, same name”, me disse o cobrador do trem na Bélgica para explicar que duas cidades belgas tem o mesmo nome, um em flamengo, outro em francês, mas eu estava indo para a errada. Eu deveria ir para a cidade com nome em francês, mas acabei quase na divisa com a Holanda do outro lado do país – não precisa muito, afinal o país é pequeno, mas o casal de amigos que estava me esperando para o Rock Werchter achou estranho de não chegarmos no horário combinado). O interessante é observar costumes locais. A comida creole do New Orleans Jazz Festival deverá ser, eternamente, uma das melhores comidas que já experimentei em festival. No Coachella não se pode consumir bebida alcóolica no meio do festival, apenas em áreas cercadas; por sua vez em Bruges, no Cactus Festival, havia umas 10 cervejas diferentes ofertadas ao público. Minha mulher comprou hambúrguer de carne de avestruz no Isle of Whigt, e percebi no primeiro momento que a carne era mais densa, estranha, mas depois ela me mostrou um cartaz na barraquinha em que comprou fazendo comparativos sobre carne saudável. Na Holanda, era mais barato comer dentro do festival do que fora (algo inimaginável no Brasil), e eram pratos mesmo, comida para sustentar a pessoa para oito, dez horas de shows. Em Benicàssim, para fazer amizade com os barmans, pedíamos em espanhol: “Una caña, por favor”, e eles puxavam papo, agradeciam por pedirmos em espanhol e reclamavam dos hooligans britânicos que causavam no evento. Uma das histórias que mais gosto de lembrar em festival aconteceu exatamente no Benicàssim, e descrevi assim no meu blog (sempre faço diários):
A primeira coisa que fiz ao entrar no FIB foi ir direto comer um taco numa barraquinha de comida mexicana. Facada: 10 euros, mas valeu, estava bem bom. E estou eu lá, no meio do prato, quando cola uma menina ao lado: “Você fala inglês ou espanhol?”. E eu: “Não falo bem nem um nem outro, mas diga”. Ela: “Cara, estou com muita fome, você pode me dar um pouco da sua comida?”. O nome dela era Roxanne, era francesa e depois de duas garfadas – cujo sabor deu para perceber em seus olhos – se despediu: “Como se diz bon appetite em português?”
Já tinha acontecido algo assim no primeiro dia, antes mesmo de eu pegar a pulseira do festival. Do lado de fora, uma barraca vendia copos de cerveja de 1 litro por 6 euros. Com o sol a pino, decidi encarar. Uma inglesa colou em mim no balcão e desembestou a falar. E eu: “Calma, calma, devagar”. E ela: “Você é alemão? Fala inglês?”. E eu: “Mais ou menos”. E ela: “Legal, você me entende. Me empresta 2 euros para eu comprar um kebab?”. O atendente, espanhol, comentou: “Você devia ter dito que não sabia falar inglês”. (risos) (continue lendo)
Qual dica você dá para “marinheiros de primeira viagem”?
Aproveitar os percalços que surgem pelo caminho porque tudo é aprendizado. E, sobretudo, respeitar a tradição local. Uma vez em Istambul peguei o barco que segue pelo Bósforo alternando paradas, de um lado no Oriente, do outro no Ocidente. O ponto final era numa cidadezinha quase na entrada do Mar Morto. Vi um restaurante simples assando peixe fresco numa grelha e decidi sentar para comer. Pedi uma cerveja, e fui informado que eles não tinham. Enquanto minha mulher esperava na mesa, fui a uma vendinha e comprei duas latas de cerveja e voltei para a mesa. Quando ia abrir a primeira, o rapaz do restaurante voltou e me informou: “Nós não temos cerveja porque nossa religião não nos permite consumir nem vende-la, e por isso pedimos que nossos clientes não consumam aqui”. Na hora fiquei contrariado, mas guardei a cerveja na mochila e percebi que eu estava na terra dele, na casa dele, e deveria respeitar suas tradições. Mark Twain tem uma frase que adoro, e que resume isso: “Viajar é fatal para o preconceito, a intolerância e as ideias limitadas. Não se pode ter uma visão ampla, abrangente e generosa dos homens vegetando num cantinho do mundo a vida inteira”. Acredito nisso.
julho 4, 2014 No Comments
Prata da Casa: Julho de 2014
Eis o terceiro mês do Prata da Casa 2014 sob minha curadoria, e o primeiro em que busquei imprimir uma pauta temática para discutir uma ideia (no início das conversas com o Sesc lá em abril havia a possibilidade da programação mensal trazer consigo um debate sobre o tema fechado, que acabou sendo deixado de lado, mas quero manter a ideia de temas), que no caso de julho foca na cena paulistana olhando para artistas que trabalham sempre em conjunto com outros artistas.
A ideia inicial era bem mais ampla, caótica e visual do que a que foi formatada oficialmente para o calendário do mês. O ponto de partida buscava mostrar, na prática, como vários artistas trabalham em conjunto na cidade, colaborando com outros artistas em discos, shows, gravações e composições. Para isso sugeri oito nomes incentivando que as quatro datas tivessem dois shows por noite, com um artista participando ativamente do show do outro – como fazem nos discos.
Após apresentado o formato da ideia – nunca realizado no projeto, até onde pesquisei – e feitas as minhas considerações, digamos que a seleção de artistas sugeridos passou com emendas pela Câmara, mas foi vetada no Senado, retornando para este relator com o pedido de focar em apenas um artista. Tentei então resumir o plano inicial e, assim, cheguei ao quarteto final, que ainda respira essa ideia de amizade musical com outros artistas.
O duo PRIMOS DISTANTES abre a programação de Junho no dia 01/07. Apesar de carregarem o mesmo sobrenome, Caio Costa e Juliano Costa não são primos, muito menos distantes. Desde 2001, quando tinham 11 anos, tocam juntos, mas a banda só foi se formar de verdade em 2013, com o lançamento do primeiro álbum, que leva o nome do projeto e conta com produção de Rafael Castro e desenhos de Andrício de Souza (e pode ser ouvido aqui). O som é um pop rock suave com letras espertas, que no estúdio ganhou corpo apenas com a dupla se dividindo entre os instrumentos (e incluindo Rafael Castro na bagunça – ele, inclusive, canta uma das faixas do álbum, “Feio”). Ao vivo, os Costa se recriam como quinteto e prometem fazer um show bastante divertido.
Já o dia 15/07, a Choperia do Sesc Pompeia se transformará numa usina de barulho com a apresentação da HEROD, que aposta no post-rock como veiculo de mensagem. O quarteto Herod vem batalhando no circuito independente desde 2006 e lançando álbuns virtuais pelo selo independente Sinewave. Um destes discos caiu nas mãos de Robert Smith, do The Cure, que escalou a Herod para abrir os shows da banda no Rio de Janeiro e em São Paulo. O convite e a posterior apresentação diante de 30 mil pessoas na Arena Anhembi não amaciaram o desejo pelo caos do quarteto, que lançou “Umbra” (disponível para download gratuito aqui), um álbum poderoso que conta com convidados como Jair Naves, Cadu Tenório e Filipe Albuquerque acrescentando vozes e ideias na sonoridade do grupo. Promessa de ser uma noite bastante intensa. Esteja preparado.
Dia 22/07 será a vez do HAB, também na linha do post-rock, estilo que incorpora características de uma imensa variedade musical, incluindo electro, jazz, ambient, rock progressivo, experimental e outros, o quarteto HAB agrega música africana e regional brasileira, como a guitarrada paraense. Gravado durante o ano de 2013 e lançado em maio de 2014, “HAB”, o álbum de estreia (download gratuito aqui) do quarteto formado por Guilherme Valério (guitarra), Marco Nalesso (guitarra), Marcos Gerez (baixo) e Thiago Babalu, que assume ao vivo os grooves de bateria gravados por Maurício Takara no álbum, mostra uma sonoridade repleta de timbres e texturas interessantes, resultado da variedade do trabalho dos músicos, que integram bandas como Hurtmold, Guizado e Siba.
Fechando a programação do Prata da Casa em junho, JULIANO GAUCHE sobe ao palco da Choperia no dia 29/07. O mineiro (de nascimento, capixaba de coração) é da turma que carrega o nome de Sérgio Sampaio como referencia, e da qual fazem parte também Tatá Aeroplano e Gustavo Galo. Tatá, inclusive, divide a produção do primeiro álbum solo de Juliano (após três discos com a banda Solana) com o guitarrista Junior Boca, e empresta “Sérgio Sampaio Volta”, de sua banda Cérebro Eletrônico, que ganha uma versão delicada e envolvente. Nas nove ótimas canções de seu disco de estreia (disponível para download gratuito aqui), Juliano Gauche flerta com Reginaldo Rossi, inspira-se em Jeff Buckley, pisca o olho para Paul McCartney e assume influências indiretas de Legião Urbana, Marina Lima e Pink Floyd em seu som. O resultado? Boa música brasileira.
Nos vemos no Sesc Pompeia!
julho 1, 2014 No Comments
Europa 2014: um mês para a viagem
A ideia inicial do roteiro não era ver tantos shows, mas eles estão atravessando o caminho, e como dizer não? Após o festival Stockholm Music & Arts confirmar Neil Young & Crazy Horse exatamente nos dias em que estaremos na cidade, agora foi a vez de Neutral Milk Hotel fechar um show no Paradiso, em Amsterdã, no período em que estaremos por lá. Bora. O roteiro de shows está assim, por enquanto…
30/07 – São Paulo
31/07 – Estocolmo
01/08 – Estocolmo – Music & Arts Festival (Television, Goldfrapp)
02/08 – Estocolmo – Music & Arts Festival (Beth Orton)
03/08 – Estocolmo – Music & Arts Festival (Neil Young & Crazy Horse)
04/08 – Estocolmo
05/08 – Oslo
06/08 – Oslo – Oya Festival (The National, QOTSA)
07/08 – Oslo – Oya Festival (Bill Calahan, Outkast)
08/08 – Oslo – Oya Festival (Neutral Milk Hotel, Mayhem)
09/08 – Oslo – Oya Festival (Slowdive, Sharon Van Etten)
10/08 – Amsterdã
11/08 – Amsterdã – Neutral Milk Hotel, Paradiso
12/08 – Amsterdã
13/08 – Amsterdã
14/08 – Delft / Haia
15/08 – Saint Malo – La Route Du Rock (Portishead, Anna Calvi, Slowdive)
16/08 – Saint Malo
17/08 – Paris
18/08 – Paris / São Paulo
julho 1, 2014 No Comments