Posts from — dezembro 2012
Dez links e dois vídeos
Baixe: Isobel Campbell gravou “Walk Away”, do Franz (aqui)
Recomendação: 10 discos sul-americanos de 2012 (aqui)
Vídeo -> Kids Interview Bands – The Raveonettes (aqui)
Marcelo Camelo está produzindo novo disco de Wado (aqui)
Decemberists fazem participação especial n’os Simpsons (aqui)
Bruno Capelas e A Revolução dos Livros (aqui)
Visite o MASP de graça até 31/01. Imprima o ingresso (aqui)
Mark Lanegan: “No meu caso, estar vivo é um exito” (aqui)
Qual disco será o último que você vai ouvir antes de morrer? (aqui)
Vive Latino 2013 em março no México: Blur, Morrissey e mais (aqui)
dezembro 10, 2012 No Comments
Um extra de Boardwalk Empire
O box com cinco DVDs da primeira temporada da excelente série da HBO traz uma série de extras. Os dois melhores são “The Atlantic City: The Original Sin City”, que conta a história de Enoch “Nucky” Johnson (seu nome original) e dos principais envolvidos no comércio ilegal de bebidas; e “The Speakeasy Tour” (que você pode assistir acima), um tour comandado pelos atores que interpretam Johnny Torrio, Lucky Luciano e Arnould Rothstein pelos bares que vendiam bebidas ilegais em Chicago e Nova York na época da Lei Seca.
dezembro 8, 2012 No Comments
O Scream & Yell na nova Oi FM
A partir de terça-feira, 11/12, a Oi FM, agora totalmente na web, estreia uma nova programação com programas exclusivos, conteúdo inédito e até a volta de alguns favoritos do rádio num conjunto talentoso, do qual me orgulho de integrar com o Scream & Yell: entre os programas que entram na grade da Oi FM Web a partir de 11/12 está a “Confraria Scream & Yell”, que sou eu acompanhado dos amigos Tiago Agostini, Tiago Trigo e Marco Tomazzoni. A velha corja num descontraído papo de boteco gravado.
A Oi FM Web ainda terá China destrinchando o melhor da cena independente no “Independência”. Yugo antecipando as tendências com o “Supernova”. Renata Simões e o guia de cultura urbana “GPS”. Marcus Preto apresentando o melhor da MPB no “Com a Boca no Mundo”. Rafael Silva trazendo as últimas atualizações da tecnologia no “Plugado”. E Maurício Valladares retornando com toda a desorientação do “Ronca Ronca”. Quem também está no projeto é Rodrigo James, grande amigo do Alto Falante.
Vem coisa boa no “dial” online. Divirta-se. A gente está se divertindo.
A partir de terça, dia 11 de dezembro, no http://oifm.oi.com.br/
dezembro 7, 2012 No Comments
Cinco fotos: Oscar Niemeyer
Clique na imagem se quiser vê-la maior
Catedral Metropolitana de Brasília
Edíficio Niemeyer, Belo Horizonte
Museu de Arte Contemporânea, Niterói
Veja mais imagens de cidades no link “cinco fotos” (aqui)
Leia também:
– Oscar Niemeyer, 100 anos, por Marcelo Costa (aqui)
– Tops dos 14 dias em Minas Gerais, por Marcelo Costa (aqui)
dezembro 6, 2012 No Comments
É o fim da indústria fonográfica? Não
Leia também:
– A Nova Idade Média, por Marcelo Costa (aqui)
dezembro 3, 2012 No Comments
Duas cervejas chilenas: Szot e Quimera
A Szot é uma das mais cultuadas micro cervejarias chilenas. Não é à toa. Do rótulo personal ao modo peculiar em que produz suas cervejas, há muito que admirar a Szot. No site oficial, um texto provoca: “Todas as cervejarias chilenas usam o mesmo malte e compram o lúpulo do mesmo fornecedor. Por que as cervejas são diferentes?”, questiona. “A panela”, responde. No caso da Szot, todas as cervejas da casa são refermentadas na garrafa usando o método champenoise, o que lhe confere um aroma cítrico e uma personalidade fortíssima. Uma aula para todos os micro cervejeiros que fazem cervejas iguais ao do colonialismo Ambev/Inbev.
A Szot Amber Ale, de diabinho fashion no rótulo, remete diretamente ás cervejas belgas refermentadas na garrafa. O aroma cítrico, predominando abacaxi e lima. Já no paladar, este cítrico (intenso tendendo ao azedo) mais o amargo (com boa participação do lúpulo Cascade) e o alcoólico (apenas 5,8% de graduação) causam um estranhamento inicial que provocam o bebedor. Bastante complexa em um conjunto de 90% de malte pilsen e 10% de malte caramelo. Pode assustar aqueles acostumados com as cervejas de balcão tradicionais, mas ela acalma – principalmente se acompanhada de carnes, salame ou embutidos. Bela experiência.
Já a Szot Rubia al Vapor leva o experimento a outros níveis, sendo inspirada no estilo Steam, da Califórnia, em que a cerveja é feita em uma temperatura mais alta do que o padrão de uma lager, mas menos do que uma ale. Novamente, a fórmula aposta em 90% de malte pilsen e 10% de caramelo com o conjunto sendo fechado pelo lúpulo Northern. No copo, o conteúdo turvo valoriza a acidez, que no aroma se transforma em cítrico, e no paladar remete e queijo roquefort. É uma cerveja ao mesmo tempo arisca e leve (assim como a Amber Ale da casa), que provoca o paladar enquanto refresca. Boa presença de lúpulo em um belíssimo conjunto.
A Casa Cervecera Quinta Normal é tão nova que ainda existem poucas informações acessíveis sobre ela. Sabe-se que a pequena fábrica nasceu em Santiago, provavelmente em 2010, e que apenas alguns bares especializados da cidade trazem em sua carta os quatro rótulos da Quimera, primeiro lançamento artesanal da casa (nas versões Amber Ale, Pale Ale, Stout e Imperial Stout). Por alguma razão feliz e interessante, dois rótulos da Quimera estão (estavam) disponíveis em uma das lojas do aeroporto de Santiago (já dentro da área de embarque). Anote: sua volta pode ser ainda melhor.
A ótima Quimera Pale Ale traz o mesmo rótulo azul da Quimera Sparkling Ale (fica a dúvida se o nome foi mudado), e nenhum deles entrega o líquido quase IPA (que também traz alguns traços de bitter ale) de dentro da garrafa. O aroma valoriza categoricamente os três lúpulos usados pela casa (Magnum, Cascade e Perle), que pulam a frente do malte de caramelo sem deixar notas deste último. O paladar é riquíssimo. A força dos lúpulos em contraste com o melaço se divide em algo de cítrico, avelã, madeira, charuto e, por fim, caramelo. O final, terroso, deixa um rastro de lúpulo pelo caminho. Excelente. E são só 5% de álcool!
Por sua vez, a Quimera Amber Ale (o rótulo verde da casa) remete bastante às Pale Ale tradicionais. Os dois maltes escolhidos pelos chilenos (Cristal e Caramelo) dão um tom frutado ao aroma enquanto o único lúpulo do conjunto (o imponente Cascade) perfuma o conjunto de forma intensa. No paladar (menos brilhante que a versão Pale Ale), o frutado volta a se destacar embora o lúpulo marque presença, o que resulta em um começo adocicado e num final amargo e aromático. É um conjunto bastante suave, bem mais simples e menos vistoso que a versão Pale Ale, mas ainda assim interessante.
Só encontrei a Quimera no aeroporto de Santiago (por cerca de 2 mil pesos chilenos – cerca de R$ 9), já a Szot (que ganhou várias medalhas mundo afora) pode ser encontrada pelo mesmo preço (as duas em garrafas de 330 ml) na tradicional rede de supermercados chilena Líder (ao menos tem várias lojas em Santiago). Porém, nem todas as Szot. São oito rótulos e, pra variar (além da tradicional – e obrigatória – a visita a Concha Y Toro), talvez seja uma boa oportunidade para se conhecer a fábrica da Szot, que fica a 30 quilômetros do centro de Santiago, e recebe visitantes para tours quase todos os sábados (eles pedem para acompanha-los no Facebook ou avisar por telefone – número aqui).
Szot Amber Ale
– Produto: American Amber Ale
– Nacionalidade: Chile
– Graduação alcoólica: 5,8%
– Nota: 3,81/5
Szot Rubia al Vapor
– Produto: Amber Lager
– Nacionalidade: Chile
– Graduação alcoólica: 4,7%
– Nota: 3,86/5
Quimera Pale Ale
– Produto: Pale Ale
– Nacionalidade: Chile
– Graduação alcoólica: 5%
– Nota: 3,86/5
Quimera Amber Ale
– Produto: Amber Ale
– Nacionalidade: Chile
– Graduação alcoólica: 5,7%
– Nota: 3,03/5
Leia também:
– Ranking Pessoal -> Top 200 Cervejas, por Marcelo Costa (aqui)
dezembro 2, 2012 No Comments