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Posts from — dezembro 2012

Podcast Confraria Scream & Yell #2

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Eis o Programa #2 da Confraria Scream & Yell na Oi FM, que foi ao ar no dia 19/12. Equipe completa neste programa: Marcelo Costa, Marco Tomazzoni, Tiago Agostini e Tiago Trigo. Você pode ouvir o programa clicando no player abaixo.

Set list do Confraria Scream & Yell #2:

Barão Vermelho – Sorte E Azar
Herbert Vianna – Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim
Ultraje a Rigor – Me Lambe
Leonard Cohen – Darkness
Bruce Springsteen – Death To My Hometown
Neil Young – Twisted Road
Paul Weller – By The Waters
Patti Smith – Just Kids
Bob Dylan – Duquesne Whistle
Pink Floyd – Wish You Were Here (with Stéphane Grappelli)

Leia também:
– Oi FM estreia nova programação online. Conheça os programas (aqui)

dezembro 20, 2012   No Comments

Na Oi FM e no Collectors Room

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Ontem foi ao ar minha coluna de estreia no site da Oi FM. Leia “Entre Shakespeare, Buñuel e Paulinho da Viola” aqui. E também marco presença nos melhores do ano do Collectors Room, do grande Ricardo Seelig. Confira minha listinha aqui

dezembro 20, 2012   No Comments

Em casa: Pélico, Bárbara e Romulo


“Vamo Tentá”, Pélico


“I Wonder”, Bárbara Eugenia


“Um Amor de Morrer”, Romulo Fróes

Conheça mais do projeto In Casa: http://www.projetoincasa.com.br/

dezembro 19, 2012   No Comments

Cinco fotos: Trieste

Clique na imagem se quiser vê-la maior

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Blue

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Redor

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Rain

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Bike

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Infinito

Veja mais imagens de cidades no link “cinco fotos” (aqui)

Leia também:
– Itália: Trieste e o Castelo di Duíno, por Marcelo Costa (aqui)

dezembro 19, 2012   No Comments

Melhores de 2012 da Superinteressante

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Já faz algum tempo que o site da revista Super Interessante realiza um dos especiais de Melhores do Ano mais caprichados da internet. No ano passado fiquei responsável por uma lista com 10 coisas a se esperar no quesito Música para 2012 (veja aqui) e neste ano pediram para que eu escrevesse um Top 10 das Melhores Músicas de 2012 (roubei um pouquinho e coloquei 11). Para conferir o Especial deste ano basta clicar na imagem ou aqui.

dezembro 17, 2012   No Comments

Mais três cervejas da Anderson Valley

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Uma das mais brilhantes micro cervejarias norte-americanas, a Anderson Valley forma com a Brooklyn Brewery, de Nova York, e a Founders, do Michigan, o trio de representantes que vem colocando os Estados Unidos no mapa da boa cerveja. Claro que existem muitas outras boas cervejarias na terra de Obama, mas estas três são as preferidas deste espaço, sendo que a Anderson Valley soa a mais personal (e maluca) das três: sua fábrica fica em um vale perto de São Francisco; suas cervejas orgânicas não possuem conservantes artificiais e também não passam por processo de pasteurização; o transporte local dos barris é feito ou por meio de cavalos, ou por carro elétrico. E, quer saber, as cervejas são excelentes.

A Anderson Valley nasceu em 1987 e quando completou 20 anos decidiu lançar esta Imperial IPA, uma sacolejada em forma de cerveja movida a mais de 20 pequenas adições de lúpulo Pacific Northwest em fases distintas do processo. O resultado é uma cerveja perfumadíssima com notas cítricas e florais que remetem a caramelo, rapadura e maracujá. No paladar, além do que é antecipado pelo aroma (sem a mesma intensidade), o conjunto valoriza o álcool (8,7%), bastante evidente. Desta forma, álcool e lúpulo juntos constroem uma cerveja forte, amarga e de bastante personalidade cuja potência pode assustar desavisados. O malte está presente com doses de dulçor, ótimo contraste que valoriza ainda mais o amargor.

A Poleeko Gold Pale Ale parece uma busca da Anderson Valley pela simplicidade cervejeira. Aqui temos uma bela American Pale Ale com o lúpulo Pacific Northwest sendo responsável por boa parte da percepção de aroma e paladar (que quase a aproxima de uma IPA). No aroma, bastante cítrico e herbal que remetem a feno, lima, baunilha e maracujá. O paladar é menos complexo, mas interessante. O lúpulo mostra sua cara nos primeiros goles, mas o malte de caramelo equilibra o conjunto com um dulçor que remete a melaço em contraste com o cítrico. O final é um risco levemente amargo na garganta. Conforme a temperatura sobe, os sabores se desprendem e a Poleeko fica ainda melhor.

Já a English Pale Ale da Anderson Valley, a Boont Extra Special Beer, é tão inglesa quanto o estado do Texas, o McDonalds e Woody Allen. Num primeiro momento parece uma Poleeko Gold Pale Ale mais turbinada (a Poleeko tem uma medalha de ouro em torneios; essa Boont Extra Special Beer tem quatro). O aroma traz notas florais e de caramelo e é um pouco mais maltado embora o que interessa aqui seja realmente o lúpulo, e ele não decepciona os fãs. O álcool se desprende com facilidade conforme a temperatura da cerveja sobe. O amargor surge forte no paladar, principalmente nos primeiros toques na língua, mas logo se aconchega, e permite admirar o malte de caramelo. Excelente final.

Eis três ótimas cervejas de Boonville. A Anderson Valley produz 10 rótulos, e praticamente todos estão sendo trazidos ao Brasil pela distribuidora Tarantino. As latinhas de 355 ml costumam sair entre R$ 9 e R$ 11 enquanto as garrafas de 330 ml variam entre R$ 13 e R$ 15. Vale ainda ir atrás das sensacionais Boont Amber Ale (apaixonante, minha preferida da casa), Hop Ottin’ India Pale Ale e da Barney Flats Oatmeal Stout. Há, ainda, duas versões em garrafas de 600 ml: Brother’s David Double e Brother’s David Triple, ambas na faixa dos R$ 29 – e a possibilidade de conhecer a cervejaria em Boonville. Eis um ótimo programa de viagem…

Imperial IPA
– Produto: Imperial Double IPA
– Nacionalidade: Estados Unidos
– Graduação alcoólica: 8,7%
– Nota: 4,28/5

Poleeko Gold Pale Ale
– Produto: American Pale Ale
– Nacionalidade: Estados Unidos
– Graduação alcoólica: 5,5%
– Nota: 3,21/5

Boont Extra Special Beer
– Produto: English Pale Ale
– Nacionalidade: Estados Unidos
– Graduação alcoólica: 6,8%
– Nota: 3,44/5

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Leia mais:
– Top Cervejas: Cold 200, por Marcelo Costa (aqui)
– Conheça outras três cervejas da Anderson Valley: Boont Amber Ale, Hop Ottin’ India Pale Ale e Barney Flats Oatmeal Stout (aqui)

dezembro 17, 2012   No Comments

Sobre Santa Irini na Revista Curinga 3

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Tem textinho meu na revista Curinga, feita pelos estudantes de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto. Falo sobre minha paixão pela ilha de Santa Irini ali na página 28. É só clicar na imagem…

dezembro 14, 2012   No Comments

Podcast Confraria Scream & Yell #1

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Estreia é sempre estreia. Na quarta, 12/12, o Scream & Yell estreiou na grade da Oi FM, e o programa já está disponivel para adição. Para ouvir é só clicar no play abaixo.

Set list do Confraria Scream & Yell:

Jair Naves – Maria Lúcia, Santa Cecília e Eu
Los Bife – Rádio Cabeça
Bide ou Balde – Lucinha
El Cuarteto de Nos – Cuando Sea Grande
Titus Andronicus – Still Life With Hot Deuce On Silver Platter
The Rollint Stones – Doom and Gloom
Molho Negro – Aparelhagem de Apartamento
Medialunas – Memorabilia
Caetano Veloso – A Bossa Nova é Foda
Afghan Whigs – Lovecrimes

Leia também:
– Oi FM estreia nova programação online. Conheça os programas (aqui)

dezembro 13, 2012   No Comments

Founders, uma grande pequena cervejaria

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A Founders Brewery nasceu em 1997 em Michigan, nos Estados Unidos, quando dois entusiastas do homebrewing decidiram criar suas próprias cervejas assim que deixaram a faculdade. De lá cá, nestes 15 anos, a Founders acumula dezenas de medalhas variadas em premiações de cerveja, e é apontada por muitos como uma das três melhores cervejarias dos Estados Unidos (arriscaria outras duas: Brooklyn e Anderson Valley – quem é a primeira das três? Difícil) com uma produção que já soma mais de 30 rótulos.

Dos mais de 30 rótulos que a Founders Brewery produz – as estrelas premiadas são as sazonais Kentucky Breakfast Stout e Canadian Breakfast Stout – apenas cinco são produzidas o ano inteiro: Centennial IPA (American IPA), Dirty Bastard (Scotch Ale), Dry Hopped Pale Ale (Pale Ale), Porter (Porter) e Red’s Rye PA (Rye beer), sendo que as quatro primeiras estão chegando ao Brasil agora via Tarantino. O pessoal de Michigan leva a sério a ideia de releitura mais encorpada e personal das melhores cervejas europeias.

A Founders Dry Hopped Pale Ale, como diria o grande mestre cervejeiro Garrett Oliver, entrega boa parte de seu charme no rótulo: se tem dry hopping, pode ter certeza que o lúpulo será valorizado no conjunto. Não é diferente aqui: o aroma valoriza o lúpulo cascade que dispersa notas florais sobre uma camada de malte de caramelo. O paladar é amargo na medida certa, sem esconder algumas notas adocicadas num conjunto simples e bastante funcional. O final é seco e amargo com um leve adocicado marcando presença. Sem invenções, uma boa cerveja.

A Founders Centennial IPA carrega em seu nome o lúpulo que é sua marca registrada. Assim como na versão Pale Ale, aqui também o processo dry hopping faz um belíssimo trabalho. O aroma, perfumadíssimo, transpira lúpulo floral e se divide em notas encantadoras de pitanga, manga, caramelo, resina e canela. O paladar sofisticado é bastante lupulado, resinoso e cítrico com sugestões de frutas vermelhas, casca de laranja, mel e abacaxi. Bastante intensa, e de amargor forte, eis uma IPA que se diferencia brilhantemente das demais. Palmas.

A Founders Porter (Dark, Rich, and Sexy) só perde na cor escura para a Petroleum, da Wäls. Aguarde muito chocolate quando retirar a tampa. O malte tostado confere ao aroma as notas de café tradicionais e, nesta cerveja principalmente, chocolate. E também fumaça. Já o paladar é inicialmente adocicado (chocolate e mel), depois o tostado traz notas claras de café em um conjunto que finaliza com um amargor que se perpetua. Apesar da intensidade, a Founders Porter une suavidade e encerra de maneira seca. Quase um café gelado com chocolate. Ótima.

Fechando de maneira fenomenal, a Founders Dirty Bastard é uma releitura do pessoal de Michigan para a tradicional Scotch Ale europeia. Aqui, Strong Scoth Ale. São sete tipos de malte que conferem ao aroma notas de caramelo, uva passa, frutas vermelhas e madeira. No paladar, o malte trabalha que é uma beleza distribuindo notas de açúcar mascavo, caramelo, melaço e chocolate em um conjunto charmoso e aveludado cuja doçura esconde os 8,5% de álcool presentes. Por isso a recomendação direta: “não é para moleques”.

Inicialmente, dois rótulos da Founders foram para o mercado no Brasil de cara (Centennial IPA e Dry Hopped Pale Ale, ainda os mais fáceis de serem encontrados), e os outros dois (Porter e Dirty Bastard) eram exclusivos do clube de assinatura Have a Nice Beer. Agora, as quatro Founders já podem ser encontradas em bons empórios. Os preços variam entre R$ 13 e R$ 16 (a garrafinha gorduchinha de 355 ml), e aqueles que declaravam amor para a Brooklyn vão ter que repensar essa paixão (ou, no mínimo, dividir o coração): a Founders é apaixonante.

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Founders Dry Hopped Pale Ale
– Produto: American Pale Ale
– Nacionalidade: Estados Unidos
– Graduação alcoólica: 5,8%
– Nota: 3,16/5

Founders Centennial IPA
– Produto: India Pale Ale
– Nacionalidade: Estados Unidos
– Graduação alcoólica: 7,2%
– Nota: 3,88/5

Founders Porter
– Produto: Porter
– Nacionalidade: Estados Unidos
– Graduação alcoólica: 6,5%
– Nota: 3,91/5

Founders Dirty Bastard
– Produto: Strong Scotch Ale
– Nacionalidade: Estados Unidos
– Graduação alcoólica: 8,5%
– Nota: 4,28/5

Leia também:
– Ranking Pessoal -> Top 200 Cervejas, por Marcelo Costa (aqui)

dezembro 11, 2012   1 Comment

Marianne: Drogas, Sexo e Mick

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“A percepção pública de um casal saturado em drogas era ainda mais ilusória do que sua vida sexual supostamente desenfreada (depois de cerca de seis meses a paixão inicial entre ela e Mick esfriou, transformando-se em amizade). Embora Mick certamente tenha experimentado a maioria dos itens disponiveis no mercado de drogas, moderação era o seu lema, como em tudo o mais, exceto na vaidade; apesar de estar rodeado por usuários de drogas pesadas o tempo todo, ele nunca se excedeu ou perdeu um pingo de seu precioso autocontrole. Até mesmo do LSD desistiu em desespero depois de perceber que não havia quaisquer demônios interiores que pudessem perturbá-lo. Marianne, em comparação, viciava-se de maneira natural e tinha uma postura despreocupadamente aventurareira. De haxixe e ácido, ela logo evoluiu para a cocaína, que encontrou pela primeira vez em uma festa com Robert Fraser: seis linhas brancas puras para seis pessoas diferentes cheirarem através de uma nota de 100 dólares enrolada. Desconhecendo o protocolo, Marianne cheirou as seis carreiras, uma após a outra”.

Trecho de “Mick Jagger”, biografia escrita por Philip Norman (infos aqui)

dezembro 11, 2012   No Comments