Posts from — outubro 2012
Curadoria do Planeta Independente
Na segunda e terça desta semana estive em Belo Horizonte para participar ao lado dos amigos Carlos Eduardo Miranda, Rodrigo James e Sergio Martins da curadoria do palco Planeta Independente, do Festival Planeta Brasil, que acontece dia 01 de dezembro. Após dois dias de muitos bons papos escolhemos seis bandas – entre as que se inscreveram – para tocar no festival: Apanhador Só, Bona Fortuna, Câmera, Fábio Góes, Transmissor e Volver. Quero agradecer o convite e a confiança do pessoal da Ultra. Valeu Barral Lima e Rodrigo Brasil.
outubro 10, 2012 No Comments
No júri do Prêmio Bravo 2012
Após integrar o Júri Especial do Prêmio Multishow e a o Júri da Academia do VMB, participei do Júri do Prêmio Bravo nas categorias “Show” e “Melhor Disco” em uma mesa que ainda trouxe o músico Max de Castro e o jornalista José Flávio Júnior. Abaixo, os finalistas escolhidos pelo Júri:
MELHOR DISCO DE 2012
– “Arrocha”, de Curumin
– “Treme”, de Gaby Amarantos
– “Tudo Tanto”, de Tulipa Ruiz
MELHOR SHOW DE 2012
– “Longe de Onde”, de Karina Buhr
– “Recanto”, de Gal Costa
– “Verdade, uma Ilusão”, de Marisa Monte
outubro 10, 2012 No Comments
Três perguntas: Vladimir Urban
Em 1999, Vladimir Urban organizava em Curitiba o primeiro daquele que se transformaria em um dos maiores festivais de psychobilly do mundo, o Psycho Carnival, com um detalhe: realizado no meio da maior festa brasileira, o carnaval. Em 2013, o Psycho Carnival chega a sua 14 ª edição e já anunciou os primeiros nomes (Demeted Are Go, Frantic Flinstones, The Swampys, Luna Vegas, Ovos Presley, Sick Sick Sinners e As Diabata) além de um novo integrante: a Diabólica Pale Ale.
Lançada em primeira mão no Beer Experience 2012, a Diabólica Pale Ale segue o caminho aberto pela elogiada Diabólica IPA 6,66%, que já está conquistando os curitibanos: “Está sendo vendida até em posto de gasolina. Estamos ficando famosos (risos)”, diz Urban, que aproveitou o festival paulistano para lançar sua nova cerveja e também o site http://cervejadiabolica.com.br/. Distribuída em São Paulo pela Beer Maniacs, a Diabólica vem conquistando cada vez mais espaço. É um pecado que merece ser cometido. Abaixo, três perguntas para Urban:
Como surgiu a Diabólica?
A Diabólica foi uma ideia minha e do meu sócio. Eu tenho um festival de psychobilly em Curitiba, o Psycho Carnival, e meu sócio era distribuidor de cerveja especial. A gente sempre ficava se debatendo nessa coisa de conseguir apoio para o festival, e ele sempre tentava me apoiar até que um dia, depois de um festival, ele chegou e disse: “Vamos fazer a nossa a própria cerveja artesanal!”. Dai surgiu a Diabólica. Nós pensamos em qual cerveja seria interessante para o público, que ele se identificasse, a Diabólica surgiu nesse esquema. A gente adora cerveja especial, temos uma coisa com cervejas inglesas, então foi bem legal ter a Diabólica.
Então IPA é o estilo preferido da casa…
IPA é o nosso carro chefe. Desde que a Diabólica surgiu, a primeira que a gente começou a produzir foi a IPA. A gente adora IPA. Ela passou por algumas mudanças de receita e agora está com uma receita bem estabilizada, bem legal. Agora estamos começando o processo de lançamento da Pale Ale, que é lançamento no Beer Experience, nem a garrafa será como está aqui agora. Esse é um momento de apresentar a Pale Ale para o público, para que eles possam beber, possam conversar depois ir ao site e dizer o que achou. De repente uma opinião pode ajudar a aperfeiçoar a nossa Pale Ale. Essa é a ideia.
Como é a sensação dos gringos que chegam para o Psycho Carnival e conhecem a Diabólica?
É muito interessante porque a cena de cervejas especiais na Europa e muito parecida com a cena de cervejas especiais no mundo inteiro. São nichos. Não é uma coisa tão comum. A gente fica falando: “Ah, as cervejas europeias, eles tem um monte de cervejas”, mas geralmente o cara bebe lager lá, principalmente o público jovem. No Psycho Carnival acaba sendo assim também, mas quando os caras chegam aqui e encontram essa variedade de cerveja diferente dentro do festival, eles não acreditam! “Como vocês tem essa cerveja aqui? Como vocês fazem isso?”. Muitas vezes eles não conhecem o estilo (que é um estilo inglês), não tem essa percepção de conhecer uma cerveja especial legal. Tem cara que chega e diz: “Você vai fazer a cerveja da minha banda lá na Europa”. A gente quer fazer, a gente vai fazer, mas a Diabólica ainda está caminhando e a gente pretende atender não só a demanda brasileira como a americana e europeia, dentro das nossas conexões. É uma galera que a gente atende e que gosta do estilo.
Leia mais:
– Saiba como foram as duas edições do Beer Experience (aqui)
– Diabólica, uma IPA de responsa como manda o figurino (aqui)
– Top Cervejas: Cold 200, por Marcelo Costa (aqui)
outubro 8, 2012 No Comments
Segundo Beer Experience, em São Paulo
Texto por Marcelo Costa (http://twitter.com/screamyell)
Fotos por Liliane Callegari (http://lilianecallegari.com.br)
Após uma boa edição realizada na cara e na coragem em uma área de eventos do Shopping Frei Caneca, em São Paulo, em 2011, o Beer Experience chegou a sua segunda edição em São Paulo com jeitão profissional em um grande galpão no bairro do Jaguaré, que recebeu mais de 40 expositores (contra 25 de 2011) entre importadoras, distribuidoras, cervejarias, lojas e bares e cerca de 5 mil pessoas em dois dias dedicados á cerveja especial na capital paulista.
Se em 2011, os rótulos internacionais foram a grande atração do Beer Experience, em 2012 começa a se desenhar um cenário dedicado de cervejarias brasileiras apresentando grandes lançamentos: a Wäls, de Belo Horizonte, trouxe sua novíssima Wäls 42; a Way, de Curitiba, apresentou a Way Amburana Lager; a Diabólica, também de Curitiba, lançava no evento a Diabólica Pale Ale enquanto a Colorado, de Ribeirão Preto, apresentava a Berthô, entre outras.
Outro destaque entre as brasileiras foi a gaúcha Coruja, que apresentava no Beer Experience, sua nova Fora de Série, a poderosa Doppelbock Coice, feita em parceria com o artista plástico Caé Braga (entre as outras Fora de Série da casa, estão a Baca e também a Labareda, está última feita em parceria com Wander Wildner, encontra-se esgotada e sem previsão de nova remessa: “É por isso que ela se chama Fora de Série”, avisou o expositor. “É uma tiragem limitada”).
A paraense Amazon Beer trouxe sua Witbier de Taperebá enquanto a mineira Backer concentrou-se na linha Três Lobos e na ótima Medieval. De Valinhos, interior de São Paulo, a Britannica trouxe três rótulos (os três encontráveis em torneira no Titus Bar) enquanto a Cervejaria Nacional também trouxe três barris de sua produção artesanal. Dama, Invicta (a queridinha do momento) e Falke também estiveram presentes.
Entre os rótulos importados destaque para a novidade da Tarantino, que trouxe a dinamarquesa Mikkeller para a festa, com destaque para a excelente Mikkeller Drink’in the Sun. Curiosidade: Mikkel Borg, o proprietário, é conhecido como o “Cigano Cervejeiro”, porque ele não tem cervejaria. Ele simplesmente aluga alguma cervejaria de um amigo pelo mundo e produz ali algum de seus mais de 30 rótulos.
A Tarantino foi, também, responsável pelas grandes promoções do evento. A italiana Baladin Open Noir, cuja garrafa de 750 ml custa em média R$ 60, estava saindo por R$ 20 no Beer Experience (a caixa com seis saia por R$ 100). Além dela, uma boa pedida era o pack da Anderson Valley, com seis cervejas (duas Hop Ottin’ IPA, duas Barney Flats Oatmeal Stout e duas Boont Amber Ale) por R$ 30 (na sexta-feira. O preço foi para R$ 50 no sábado).
Uma das boas novidades de 2012, a fruit beer Delirium Red (nova integrante da família belga Delirium Tremens), de cereja, também conquistou corações no evento com seus 8.5% de graduação alcoólica num conjunto bastante elogiado. Do lado brasileiro, a Petroleum, da Wäls, era a queridinha, mas o estande da Colorado, da Diabólica e da Coruja também ficaram cheios durante praticamente todo o evento.
Das que experimentei, a Way Amburana Lager me agradou bastante se tornando uma das preferidas do evento e só perdendo o posto de número 1 para a minha queridinha do momento, a Way Double American Pale Ale, simplesmente irresistível em sua versão torneira. A Colorado Berthô (uma Double Brown Ale com castanha do Pará) também agradou bastante ao lado da Wäls 42, uma farmhouse ale de responsa com amêndoa, limão, abacaxi e café.
Entre os rótulos importados a Baladin distanciou-se com sua conquistadora Open Noir, mas a Mikkeller Drink’in the Sun também merece uma salva de palmas. Além delas ainda provei a ótima Delirium Red e algumas Brooklyn. Senti bastante falta da italiana Del Ducatto e da escocesa Brew Dog, mas sai feliz com um engradado cheio de volta para casa: Baladin, Wäls, Diabólica, Anderson Valley, Delirium e algumas Golden Carolus logo aparecerão por aqui. Acho que é um estoque até o Beer Experience 2013.
Leia também:
– Saiba como foi o primeiro Beer Experience, em São Paulo (aqui)
outubro 7, 2012 No Comments
As 25 músicas fundamentais dos Beatles
outubro 4, 2012 No Comments
Cinco fotos: Cork
Clique na imagem se quiser vê-la maior
Veja mais imagens de cidades no link “cinco fotos” (aqui)
outubro 3, 2012 No Comments
Planeta Independente
Já pensou em tocar no Festival Planeta Brasil, em Belo Horizonte? O Planeta Independente é a sua chance de tornar isso realidade! Leia o edital, fique por dentro das regras e inscreva sua banda! Depois é só torcer : ) Infos aqui
outubro 3, 2012 No Comments